PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB repudiam em nota atitude da oposição de "transformar em verdade o amontado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação", em referência à reportagem de Veja; texto da revista aponta Lula como chefe do chamado "mensalão"; presidentes do PSDB, DEM e PPS, Sérgio Guerra, Agripino Maia e Roberto Freire (acima), anunciaram que, após as eleições, irão apresentar ao MP pedido de investigação criminal contra ex-presidente
247 - Um conjunto de partidos emitiu uma carta aberta em apoio ao ex-presidente Lula, citando a “fantasiosa” matéria veiculada pela revista Veja. No documento, PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB declaram apoio à liderança petista e criticam ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que pedem a abertura de investigações. Em parte do texto, as legendas afirmam que “as forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova”.
Reunidos na tarde desta quarta-feira, os presidentes dos três partidos - Sérgio Guerra, do PSDB, Agripino Maia, do DEM, e Roberto Freire, do PPS – anunciaram que, após as eleições, irão apresentar ao Ministério Público um pedido de investigação criminal contra o ex-presidente Lula. Confira a nota na íntegra:
“À SOCIEDADE BRASILEIRA
Os partidos políticos PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentam comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada por Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.
As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova. O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.
Assim foi em 54, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio. Assim foi em 64, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.
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