Informações recentes divulgadas pela imprensa mostram que Ministério Público possui uma lista com nome de 91 policiais suspeitos de participação em grupos milicianos. Todos respondem por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde atuava a juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros dia 11 de agosto.
Entre os militares investigados estão um tenente-coronel e um major. Mas a lista sofrerá redução e poderá conter 60 nomes porque tem policiais que já morreram, foram excluídos da corporação ou respondem a processos tão antigos que não podem ser mais
julgados, concluiu o MP.
julgados, concluiu o MP.
De acordo com informações da agência O Dia até agora, foi pedido o afastamento de 35 PMs do 7º BPM (São Gonçalo) que constam da relação. Eles serão transferidos para a Diretoria Geral de Pessoal (DGP), espécie de 'geladeira', e deverão ter porte de arma revogado e carteira policial suspensa por tempo indeterminado.
Na última sexta-feira, o novo comandante do 7º BPM, coronel Djalma Beltrami, tomou posse no lugar do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, que ficou 11 meses à frente do batalhão e assumirá o 22º BPM (Maré). O oficial, que assume num momento em que PMs do batalhão são os principais suspeitos do assassinato da juíza, prometeu que não fará caça às bruxas, mas disse que não vai compactuar com PMs em desvio de conduta: "se forjarem autos de resistência (crime pelo qual responde a maioria dos PMs julgados por Patrícia), responderão à Justiça."
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