A taxa de desemprego deve sofrer pressão de alta no segundo semestre deste ano, segundo o economista Octavio de Barros, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco.
“Já é possível notar o início de uma desaceleração mais clara da geração de emprego no País com as informações de junho e julho”, disse.
Na média dos três últimos meses, a geração de empregos foi de 148 mil vagas em julho.
Segundo Octavio de Barros, em agosto, o saldo deve cair para “algo próximo de 100 mil, indicando uma pressão altista na taxa de desemprego neste segundo semestre”.
Na avaliação sobre a crise econômica, o diretor do Bradesco diz que a China deve ter um papel diferente do observado em 2008.
“Esta mudança de postura resulta inicialmente da avaliação das condições e dos riscos correntes. Além disso, os graus de liberdade para uma reação ultra expansionista da China neste momento são muito menores quando comparados com três anos atrás.”
O economista manteve as projeções de desaceleração gradual da economia chinesa no segundo semestre, fechando o ano com expansão entre 8,5% e 9%.
“Ainda assim, não devemos descartar o viés de baixa – mesmo que pequeno – para essas taxas de crescimento, na hipótese de um agravamento da crise em relação à nossa avaliação atual, a saber, uma expansão próxima a 8,5% em 2011 e 8% em 2012.”
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