O número pode ser maior, pois ainda há locais inacessíveis devido aos alagamentos. A maioria das famílias está alojada em uma escola no bairro de Camburi, um dos mais atingidos da região sul do município.
A chuva provocou o alagamento de ruas de diversos bairros. Em alguns pontos a água atingiu dois metros de altura. O Rio Camburi transbordou, já que as águas não tiveram vazão devido à maré cheia. A maioria das casas atingidas foi construída irregularmente e às margens do rio. Algumas foram erguidas a um metro do solo.
O empregado doméstico Cristiano Frota da Silva, 30, cedeu seu barco para ajudar as vítimas da Rua Lobo Guará. Durante toda a segunda-feira ele transportou diversos moradores. Até as 21h30, ele continuava no local prestando solidariedade sozinho, quando agentes da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros chegaram.
De acordo com a Defesa Civil, choveu 191,1mm em apenas 24 horas. O índice normal é de 15mm por dia. “Solicitamos à Defesa Civil do Estado o envio de 300 colchões, além de cobertores, pois nosso estoque de reserva não conseguiu atender à demanda”, disse o chefe do órgão em São Sebastião, Émerson Alonso.
No bairro Vila Tropicanga, em Boiçucanga, localizado a sete quilômetros de Camburi, duas casas ameaçam desabar sobre outras duas construções, devido ao desmoronamento de um barranco onde foram construídas, segundo a Defesa Civil. As famílias foram removidas e encaminhadas a casas de parentes. O local está interditado.
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