GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Cunha sofre derrota e Conselho de Ética abre processo de cassação

Eduardo Cunha: O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha ao chegar para encontro com o presidente do STF ministro Ricardo Lewandowsk

Após quase cinco meses do protocolo da representação do PSOL e da Rede, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados finalmente aprovou o parecer prévio pela continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O relatório do deputado Marcos Rogério foi aprovado por 11 votos a 10 contra.
O voto de desempate veio do presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA). “Não posso de forma alguma votar de forma diferente. Minha intenção é investigar”, justificou.
A sessão foi retomada as 23h17 minutos, após Cunha segurar a sessão do plenário principal até o final da noite. Mesmo tendo concluído a votação de uma Medida Provisória, o peemedebista manteve o plenário praticamente vazio, com apenas 10 parlamentares, se revezando em discurso no tribuna. Ele chegou a prorrogar a sessão por mais uma hora sob a alegação de que havia inscritos para discursar. O objetivo era fazer com que os trabalhos no colegiado não fossem retomados até as 23h59, como prevê o regimento, e ganhar algumas horas para reverter o placar.
O presidente do conselho manteve a sessão da noite de terça para quarta-feira para concluir a votação do parecer do relator Marcos Rogério (PDT-RO). À tarde, a sessão foi suspensa devido ao início da ordem do dia no plenário. Pelo regimento, o início das votações no plenário principal impede a deliberação nas comissões.
O parecer só pode ser votado nesta noite porque os deputados retiraram os três pedidos de adiamento da votação, mas a sessão foi marcada por gritos e discussões para que os trabalhos fossem concluídos. Os aliados de Cunha passaram as últimas semanas manobrando para impedir as votações no colegiado.
Esse é o segundo parecer submetido à votação. O primeiro aprovado acabou sendo anulado após recurso concedido pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). A partir da notificação, Cunha terá 10 dias úteis para apresentar a defesa. A fase de instrução deve durar até 45 dias úteis e a apresentação do relatório final mais 10 dias úteis. “Acho que acaba no primeiro semestre, mas nesta Casa tudo pode acontecer”, comentou o presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA).
Para aprovar o parecer, o relator teve de aceitar mudanças em seu parecer prévio. À pedido do deputado Paulo Azi (DEM-BA), que poderia mudar sua posição e votar à favor de Cunha, Rogério aceitou retirar o trecho de relatório que citava a possibilidade de perda de mandato por recebimento de vantagens indevidas e manteve apenas o trecho que mencionava a omissão de informações relevantes aos parlamentares.
O relator disse que a mudança não enfraquece a ação, uma vez que o trecho retirado poderá voltar ao relatório final se forem anexadas novas provas contra o peemedebista no decorrer do processo. Assim, a parte retirada poderá voltar ao texto no momento de julgar a cassação do mandato. “Não vejo prejuízo ao processo. Havendo circunstâncias novas, mudanças podem haver também”, disse Rogério.
O grupo contrário a Cunha acreditava ter pelo menos 11 votos dos 21 votantes para aprovar a admissibilidade do processo. Temendo uma derrota, os aliados de Cunha fizeram uma nova manobra, substituindo um parlamentar titular que faltou à sessão, cujo suplente poderia votar contra o peemedebista. Coube ao líder do PR, Maurício Quintella Lessa (AL), substituir Vinícius Gurgel (PR-AP). Segundo Quintella, o deputado alegou doença e pediu para que ele fosse substituído para fazer valer seu voto em favor de Cunha.
O colegiado vem sofrendo trocas constantes de seus titulares. Mais cedo foi anunciada a entrada do deputado Silas Câmara (PSD-AM) como suplente. Já o PTB mudou a deputada Jozi Araújo (AP) da titularidade para suplência e transferiu o deputado Sérgio Moraes (RS) de suplente para titular no bloco.

Novo ministro da Justiça diz que não haverá mudança no comando da Polícia Federal

A mudança no comando do Ministério da Justiça não deve refletir na Polícia Federal e não há previsão de saída do atual diretor-geral do órgão, Leandro Daiello, afirmou nesta terça-feira Wellington César Lima e Silva, indicado para assumir a pasta em substituição a José Eduardo Cardozo.
Wellington Cesar Lima e Silva, indicado para assumir o Ministério da Justiça, deixa sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília
“A Polícia Federal naturalmente, nessa conjuntura, é um tema sensível. Já tive uma reunião ontem com o diretor-geral e tive a melhor das impressões. Portanto, não há no horizonte nenhuma mudança prevista nesse setor”, afirmou o futuro ministro depois de encontro com Cardozo.
De acordo com uma fonte palaciana, a manutenção de Daiello no cargo já foi discutida na segunda-feira por Lima e Silva e a presidente Dilma Rousseff.
A permanência do diretor-geral seria uma maneira de sinalizar que, apesar da saída de Cardozo por razões políticas, não haverá interferência na atuação da PF.
Já Cardozo afirmou que não se sente injustiçado com sua saída do ministério e mudança para a Advocacia-Geral da União (AGU), mesmo tendo decidido pedir demissão pela pressão de companheiros de partido – inclusive do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele repetiu o que já havia dito à Reuters em novembro do ano passado, que há sempre uma “fadiga de material” no cargo de ministro da Justiça.
“As situações de desgaste são óbvias. Você recebe críticas de aliados, de adversários e é necessário que entre gente nova, competente, que tenha compromisso com o interesse público como vai acontecer agora”, afirmou.
"Eu tenho certeza que cumpri meu papel. Teremos um grande ministro da Justiça, com sólida formação jurídica. Não me sinto injustiçado. Já há algum tempo avaliava que era necessário sair do ministério e foi da melhor forma”.
A posse dos dois ministros está prevista, em princípio, para a quinta-feira.

'Não seja marionete', sugere delegado da PF a novo ministro da Justiça

Delegado Edson Garutti.
A troca do ministro da Justiça em meio à Operação Lava Jato preocupa os delegados da Polícia Federal. Nesta segunda-feira, 29, José Eduardo Cardozo deixou a Pasta e foi para a Advocacia Geral da União (AGU) - substituindo Luis Inácio Adams. Para o lugar de Cardozo chega Wellington César, ex-procurador-geral de Justiça da Bahia.
A principal entidade da categoria divulgou nota nesta segunda-feira, na qual alega ter recebido com 'extrema preocupação' a notícia de que José Eduardo Cardozo pediu para deixar o Ministério da Justiça devido às pressões que vinha sofrendo do PT pelo avanço das investigações da PF envolvendo imóveis utilizados pelo ex-presidente Lula. Segundo Edson Garutti, os delegados querem que o ministro da Justiça 'seja quem for' assuma o compromisso de fortalecer a autonomia da Polícia Federal.
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o novo titular do ministério da Justiça, Wellington César, em 2012.
"Não chegue na pasta sendo uma marionete, colocada ali para controlar as investigações da Polícia Federal. O ministro, quem quer que seja, tem de chegar, sabendo seu papel, que é fortalecer as instituições", sugere Garutti.
Wellington César foi indicado ao cargo pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner - citado na Operação Lava Jato. na quarta-feira, 24, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar menção a Jaques Wagner, feita em delação premiada colhida no âmbito da Operação Lava Jato. Apesar de serem informações prestadas no curso das investigações sobre corrupção na Petrobrás, os apontamentos do delator são referentes à esfera eleitoral e por isso não foram analisadas pelo relator da Lava Jato no Tribunal, ministro Teori Zavascki.
“Há um murmurinho ainda de que ele (Wellington César) seria indicação de Jaques Wagner. Eu não sei se foi ou não foi. Jaques Wagner é um dos investigados da Lava Jato. Não teria legitimidade nenhuma. "Como um citado da principal investigação vai indicar o ministro da Justiça? Não sei se isso é verdade ou não. Estou falando o que eu ouvi na imprensa. Se for verdade, estamos muito mal", afirma o diretor regional da Associação dos Delegados da PF em São Paulo, delegado Edson Garutti.
O delegado pediu o apoio da população. "Já percebemos que fortalecimento de uma instituição policial não é algo muito prazeroso para os políticos. Os políticos só fortalecem a polícia quando isso é uma exigência da população. A gente chama a população para que fique atenta, preste atenção nos movimentos que estão acontecendo, que cobre dos seus governantes a questão da justiça, que a polícia tenha condições de fazer seu trabalho.
A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA COM O DELEGADO EDSON GARUTTI
ESTADÃO: O que tanto preocupa a PF com a saída de Cardozo?
EDSON GARUTTI: Nos preocupa dois pontos. Não é só a saída dele, é a saída dele e a entrada de outro. Porque o burburinho, o boato que corre é que o José Eduardo Cardozo teria sofrido pressões por parte de uma ala do PT por ter permitido, de uma certa forma, que a Lava Jato acontecesse, de não controlar a PF. Esses são os boatos, até passados pela mídia, de que o José Eduardo Cardozo sofreria pressões de uma ala do PT nesse sentido. Nos preocupa a saída do José Eduardo se for por esse motivo. E depois a entrada de outro ministro também por esse motivo. Nos preocupa mais é o motivo. O motivo é controlar a Polícia Federal? É tirar o pouco de autonomia que conseguimos conquistar? Justamente em um momento em que a gente vem batendo muito nessa tecla de autonomia orçamentária, financeira, administrativa, de atribuições. Justamente nesse momento surge um boato de que o MJ está sofrendo pressões porque não teria conseguido controlar a PF, ele sai e entra uma outra pessoa. Nos preocupa, sim.
ESTADÃO: Por que os delegados acreditam que a mudança poderá aumentar a pressão sobre a PF?
EDSON GARUTTI: Isso nos preocupa, essa tentativa de nos controlar. Justamente no momento em que está sendo feita a maior investigação policial do País, são os inquéritos policiais que no seu conjunto se denominam de Lava Jato. É delicado. Qual é a pressão realmente que está por trás disso? Não sei. No final do ano passado, nós da Associação dos delegados de Polícia Federal descemos algumas críticas por conta dos cortes orçamentários. O destinatário das nossas críticas, em parte, foi o José Eduardo Cardozo. O corte orçamentário não é atribuição dele, é do governo com o Congresso. Mas a gente sentiu, naquele momento, que o ministro da Justiça deveria ter uma postura mais firme da defesa do orçamento da Polícia Federal. O ministro reagiu prontamente e disse que nenhum orçamento seria cortado da Polícia Federal e que se fosse preciso, ele remanejava verbas do próprio ministério para que fosse mantido íntegro o orçamento para essas investigações que são prioridade. Ele não teve aquela proatividade inicial que a gente queria de defesa da instituição, mas quando nós cobramos, ele se mostrou firme. Era um ministro que atendia nesses pontos. Por vezes, ele não tinha essa proatividade, mas quando cobrado, ele chegou a defender as atribuições da Polícia Federal em alguns embates com a Procuradoria-Geral da República. A polícia é subordinada ao ministro em termos administrativos. O que se espera de um superior hierárquico administrativo é que defenda pelo menos as atribuições do órgão. E ele fez isso. É esse ministro que estão tirando para colocar uma pessoa que a gente não sabe qual é o histórico dela, o que ela defende, se ela está vindo para fortalecer a instituição do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, do Departamento de Recuperação de Ativos. A gente não sabe se essa pessoa que vai entrar está vindo para defender essas instituições.
ESTADÃO: O novo ministro é o procurador Wellington Cesar. O sr conhece?
EDSON GARUTTI: Eu não conheço pessoalmente e não conhecia o nome. Vamos ter de analisar o currículo, o que já fez. Há um murmurinho ainda de que ele seria indicação de Jaques Wagner (ministro-chefe da Casa Civil). Eu não sei se foi ou não foi. Jaques Wagner é um dos investigados da Lava Jato. Não teria legitimidade nenhuma. Como um investigado da principal investigação vai indicar o ministro da Justiça? Não sei se isso é verdade ou não. Estou falando o que eu ouvi na imprensa. Se for verdade, estamos muito mal.
ESTADÃO: O sr acha que o procurador Wellington Cesar poderá tentar mudar a linha de atuação da PF?
EDSON GARUTTI: Não conheço a pessoa, não sei.
ESTADÃO: O fato de ele ser do Ministério Público, preocupa?
EDSON GARUTTI: Ministro da Justiça é uma indicação da Presidência da República. A presidente vai colocar o ministro que ela quiser, que achar conveniente para ela, indicação política. Não é técnica, de forma alguma. A indicação de alguém oriundo dos quadros do Ministério Público é um complicador, sim. Não deixa de ser. O Ministério Público tem algumas posições institucionais que vão contra algumas atribuições da Polícia Judiciária, não só da PF, previstas em lei. Se Wellington César trouxer consigo essa visão de alguma ala do Ministério Público, de diminuir as atribuições legais da polícia, isso nos preocupa bastante. Não é pelo fato de ele ser do Ministério Público que ele vai chegar com essa visão. Ele pode ser de uma ala que tenha um entendimento diferente, que a polícia tem, sim, de atuar de forma autônoma, fortalecida, ser modernizada. O que os delegados querem é que seja quem for que ocupe essa pasta da Justiça que assuma publicamente, se possível, o compromisso de fortalecer a autonomia da Polícia Federal. Não chegue na pasta sendo uma marionete, colocada ali para controlar as investigações da Polícia Federal. O ministro, quem quer que seja, tem de chegar, sabendo seu papel, que é fortalecer as instituições. A gente gostaria muito que esse novo ministro assumisse publicamente o compromisso de fortalecer a instituição e que ele não veio para controlar as investigações da PF.
ESTADÃO: Em nota, a Associação dos Delegados pede ‘apoio do povo brasileiro’. O que os delegados querem
EDSON GARUTTI: O fortalecimento da investigação policial, do inquérito policial, da instituição Polícia Federal, da autonomia e manutenção das atribuições legais que a polícia detém. A gente chama a população, porque já percebemos que fortalecimento de uma instituição policial não é algo muito prazeroso para os políticos. Os políticos só fortalecem a polícia quando isso é uma exigência da população. A gente chama a população para que fique atenta, preste atenção nos movimentos que estão acontecendo, que cobre dos seus governantes a questão da justiça, que a polícia tenha condições de fazer seu trabalho.
ESTADÃO: O José Eduardo Cardozo foi um bom ministro?
EDSON GARUTTI: Foi, não dá para dizer que ele foi um mau ministro. Atendeu algumas demandas da Polícia Federal. No ponto da autonomia financeira-orçamentária deixou a desejar. Mas não por ele, foi uma opção do governo. A partir do segundo mandato do governo Lula os recursos de investimento da PF foram decaindo. A gente viu que os ministros que se seguiram, depois do Marcio Thomas Bastos, o Tarso Genro e o José Eduardo Cardozo não tiveram essa proatividade de ir buscar, batalhar junto ao governo por mais recursos. Nesse ponto, eles ligaram o piloto automático. O governo foi diminuindo os recursos de investimentos da polícia e ficou por isso mesmo. A estrutura que nós temos hoje em muito decorre dos investimentos que foram feitos de 2007 para trás. A polícia que a gente vai ter daqui a 5, 7 anos vai ser decorrente dos investimentos que estão sendo feitos hoje.

Pedalinhos de sítio em Atibaia têm nomes de netos de Lula

<p>local é alvo da Lava Jato por envolvimento em desvios na Petrobras.</p>

Dois pedalinhos encontrados no lago do famoso sítio de Atibaia trazem os nomes de dois netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os brinquedos em forma de cisne branco têm capas pretas com os nomes de Pedro e Arthur, e aparecem em uma imagem aérea exibida na edição desta segunda-feira do “Jornal Nacional”, da TV Globo.
Pedro é filho de Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, e tem hoje cinco anos. Arthur tem quatro anos e é filho de Sandro Luís. Ambos nasceram na Maternidade do Hospital São Luiz, em São Paulo.
O local é alvo da Lava Jato por envolvimento em desvios na Petrobras. A construtora Odebrecht teria realizado obras de reforma no local, usado pelo ex-presidente e seus parentes. Lula admitiu que frequenta o sítio mas alega, porém, que o local pertence a “amigos da família”.
O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e preso pela operação, teria pagado parte da reforma do sítio, segundo documentos apreendidos pela PF. Desde 2012, Lula e a família viajaram 111 vezes ao local. Logo após deixar a Presidência, Lula enviou seus pertences e de seus familiares ao sítio. Entre os itens transportados, havia 200 caixas - 37 delas com bebidas.

Zavascki rejeita pedido de Cunha e análise de denúncia é confirmada para 4ª

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para adiar a análise pelo plenário da corte de denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o parlamentar, confirmando a sessão sobre o caso na quarta-feira.
Cunha foi denunciado pela PGR acusado de receber 5 milhões de dólares de propina do esquema de corrupção na Petrobras. Caso o plenário do Supremo julgue a denúncia procedente, o presidente da Câmara passará a ser réu em ação penal no STF.

Não adianta fazer cara feia que a sua casa esta caindo
Cunha deixa a casa dele em Brasília

Oposição questiona legalidade da nomeação de titular da Justiça

Após questionamentos jurídicos da oposição, a presidente Dilma Rousseff autorizou ontem a confirmação da posse do novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva para as 10h de amanhã. Um dos motivos do embate é a resolução 5 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que proibia integrantes do Ministério Público assumir cargo no governo federal. A posse chegou a ser suspensa e o Planalto e o próprio Ministério da Justiça buscou argumentação legal para sustentar o ato. O problema se agravou quando a oposição decidiu agir para suspender a nomeação.

A conclusão foi a de que a resolução 5, de 2006, havia sido suspensa e que uma nova resolução, de número 72, de 2011, permitia que o integrante do MP poderia assumir cargos, desde que as funções sejam compatíveis com o exercício do Ministério Público. Dilma, então, mandou confirmar a posse.

Uma outra medida ocorrida ontem reforçou a tese do Planalto. O Conselho Superior do Ministério Público da Bahia, por seis votos a um, autorizou o procurador Wellington César a assumir cargo de “alta relevância”. Com essa nova decisão, específica, o Planalto entendeu que a polêmica foi encerrada.

A oposição, por sua vez, alega que o artigo 128 da Constituição proíbe um membro do Ministério Público exercer qualquer função pública. Ou seja, para assumir o cargo de novo ministro Wellington César teria que abrir mão de sua carreira no Ministério Público da Bahia.

O deputado Mendonça Filho (DEM-PE), disse que, ao escolher o novo ministro da Justiça, a presidente comete “ato ilegal”. Ele informou que apresentaria uma ação pública à Justiça Federal de Brasília contra a presidente, solicitando liminar que impeça a nomeação de Wellington César Lima e Silva como ministro.

Mãe de Ezra confessa que matou o filho sozinha e com golpe de faca

A mãe do menino Ezra que foi encontrado morto dentro de um freezer em um apartamento no centro de São Paulo,  prestou depoimento à polícia e confessou que estava sozinha em casa quando matou o filho com golpes de faca, em setembro de 2015. Lee Ann Fink e o marido Mzee Shabani estão detidos na carceragem da Polícia Federal desde a última sexta-feira (26), quando chegaram da Tanzânia.
Em depoimento, o padrasto da criança afirmou que havia saído de casa no momento do crime para levar as duas filhas à escola e quando voltou já encontrou o garoto morto. A prisão preventiva do casal foi decretada em setembro de 2015, quando eles ainda estavam fora do Brasil. O casal será transferido para presídios diferentes na manhã desta quarta-feira (3).
<p>A prisão preventiva do casal foi decretada em setembro de 2015, quando eles ainda estavam fora do Brasil.</p>
O crime e a fuga do casal
Em 3 de setembro câmeras do Aeroporto de Guarulhos registraram o casal deixando o país com as 2 filhas, no dia seguinte, Ezra Liam Joshua Finck de 7 anos, foi encontrado morto no freezer da casa onde morava com os pais Lee Ann Finck uma sul-africana de 29 anos e o tanzaniano Mzee Shabani de 27. Os dois foram localizados em Bagamoyo, região costeira da Tanzânia, após a Interpol inserir o nome do casal na “difusão vermelha”, lista de foragidos internacionais.
O corpo do garoto foi enterrado em 29 de setembro depois de passar 25 dias no Instituto Médico Legal, a falta de parentes próximos da vítima que poderiam liberar o cadáver fez com que o Unicef enviasse um pedido a embaixada da África do Sul na tentativa de localizar familiares. Sem sucesso, o vice-cônsul sul-africano Thabo Sedibana liberou o enterro, e a Secretaria de Segurança Pública se prontificou a enterrar o garoto já que não haviam parentes para se responsabilizar pelo corpo.
Nascido na África, Ezra foi enterrado com apenas um coroa de flores que foi dada pelo IML, no dia 5 de outubro, foi realizada uma missa com a presença da Arquidiocese de São Paulo, da Pastoral da Menor e representantes do consulado da África do Sul que se manifestaram através da cônsul geral Mmaikeletsi Dube:  "é importante salientar que não é assim que o povo sul africano trata suas crianças".
A prisão do casal Lee Ann Finck e Mzee Shabani  foi decretada em 15 de setembro, e conforme apurou o Blog do Guilherme Araújo segundo uma testemunha, o padrasto  e Mzee Shabani confessou, por telefone, que a mãe do menino, Lee Ann Finck, “se excedeu e matou a criança e que ela estaria dentro de um freezer. Disse, por fim, antes de desligar o telefone, que fugiram para a África”.
O freezer em que Ezra foi encontrado, havia sido transportado da loja de doces dos pais até o apartamento no dia 28 de setembro, momento esse gravado pelas câmeras de vigilância do prédio. Cabe ainda ressaltar que a família já possuía um histórico de problemas, tendo o Conselho Tutelar atendido Ezra em julho de 2014 após denúncias de espancamento.
No mesmo ano o convívio familiar foi suspenso por uma liminar, porém a criança foi devolvida a família a pedido do mesmo, mas com acompanhamento do Centro de Referência de Assistência Social por seis meses. 

CONHEÇA DE FATO QUEM É O SENHOR LULA - "A Bem da Verdade": site de Lula tem ações contra jornalistas e respostas à imprensa



O ex-presidente Lula lançou um site com processos contra jornalistas e respostas direcionadas à imprensa. A plataforma trará todos os tipos de ações cíveis e criminais movidas por Lula contra profissionais da imprensa ou personalidades que tenham ofendido a honra do ex-presidente.
O site também mostrará as respostas jurídicas de Lula às diversas investigações e operações que estão sendo realizadas contra ele.
"A Bem da Verdade" foi o nome escolhido para o site, que terá ainda todas as notas enviadas à imprensa por ele. Ainda de acordo com Mônica Bergamo, de outubro de 2015 até o presente mês, foram 33 textos discordando de matérias publicadas pela imprensa.

VERDADE OU MENTIRAS? Enesno assim centenas de 'Garimpeiros' tentam encontrar tesouro de Eike para Iemanjá em Ipanema



O Blog do Guilherme Araújo revelou de que Eike Batista teria lançado ao mar R$ 700 mil em moedas de ouro no dia 2 de fevereiro, como forma de oferenda a Iemanjá, atiçou a cobiça de muitas pessoas. Na época muitas pessoas criticaram este noticia, e na manhã desta quarta-feira (2), garimpeiros do mar vasculhavam as areias de Ipanema, em busca de encontrar um tesouro.
Segundo o jornalista e blogueiro Guilherme Araújo, o ex-bilionário fez a oferenda para que a rainha das águas lhe concedesse a graça de voltar aos grandes tempos. "Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda", sonha André Batista da Silva, de 41 anos.
"Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei", pondera Oswaldo de Oliveira, de 52 anos.

Já que no Brasil ele consegue ficar livre na França a situação é outra e justiça francesa condena Maluf a três anos de prisão por lavagem de dinheiro

Deputado teria enviado para o exterior dinheiro fruto de corrupção pno período em que era prefeito de São Paulo; justiça do país europeu determinou ainda o confisco de 1,8 milhão de euros dele e de sua família.

Tá vendo, esta se cumprindo o que eu venho falando que já que o Brasil não consegue punir e prender estes senhores dono do dinheiro público e justiça francesa esta fazendo o seu papel. A Justiça francesa condenou o deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP), a três anos de prisão por lavagem de dinheiro de 1996 a 2005. A sentença do ano passado determinou ainda o confisco de 1.844.623,33 euros em contas do deputado, de sua mulher Sylvia Lutfalla Maluf e seu filho Flávio Maluf. Além disso, os três deverão pagar multas que somam 500 mil euros.
A esposa e o filho do deputado também foram condenados por lavagem.
Segundo a Justiça francesa, os três condenados agiram em associação para ocultar a origem e a natureza dos recursos que seriam fruto de corrupção e desvio de dinheiro no Brasil na época em que Maluf era prefeito de São Paulo. O parlamentar e seus familiares segundo a justiça francesa, são acusados de enviar o dinheiro dos crimes para empresas offshore e contas em bancos no exterior.
Maluf é suspeito de irregularidades por conta de um depósito feito de US$ 1,7 milhão em uma agência do Crédit Agricole, da França. Em 2003, ele chegou a ser convocado pela Justiça em Paris para prestar esclarecimentos por conta do dinheiro.
A suspeita é de que o dinheiro poderia ter sido fruto de desvios em obras viárias de São Paulo quando Maluf foi prefeito, nos anos 90. Na sentença, a justiça do país europeu aponta que os recursos mantidos pelo parlamentar e seus familiares no exterior são decorrentes de crimes de corrupção e peculato (desvio de dinheiro) no Brasil, mas não detalha quais seriam estes crimes.
A acusação contra os três teve o apoio de provas compartilhadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, a partir das investigações contra Maluf no Brasil. A Procuradoria-Geral da República foi informada no mês passado sobre a condenação, está acompanhando o caso, que ainda cabe recurso, e já solicitou às autoridades francesas a transferência do processo para o Brasil.
Mesmo condenado no exterior, Maluf não pode ser extraditado. Segundo o secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República, Vladimir Aras, “a condenação em Paris ainda está sujeita a recurso na Corte de Apelação de Paris.” Porém, segundo Aras, “em caso de condenação definitiva no exterior, o Parquet francês não poderá pedir ao Brasil a homologação da sentença criminal condenatória para execução da pena em nossa jurisdição, uma vez que, diferentemente de outros países, o artigo 9º do CP, reformado em 1984, não admite essa medida.”
STF. No Supremo Tribunal Federal (STF), o Maluf já é alvo de duas ações da Procuradoria-Geral da República nas quais é acusado dos crimes de quadrilha, corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As ações estão em segredo de justiça
Tentamos contato por telefone com Maluf, mas ele desligou ao ser informado que se tratava de um Blog do Guilherme Araújo. A defesa do parlamentar e de seus familiares já recorreu da decisão na justiça francesa.

Estudantes surpreendem vereadores e lotam o plenário da Câmara de Caragu...

terça-feira, 1 de março de 2016

Estudantes surpreendem vereadores e lotam o plenário da Câmara Municipal de Caraguatatuba em 01/03/2016





Polícia já tem pistas sobre paradeiro do neto de Chico Anysio; caso passa a ser investigado como sigiloso

<p>Márcia Brito não esconde de ninguém o desespero para saber notícias do filho, Rian Brito, desaparecido desde a última terça-feira (23). A cantora, inclusive, tem seguido pistas sobre o rapaz e conseguiu uma informação que pode ser útil na busca. </p><p>"Eu indo agora atrás de uma pista num banco no Jardim Botânico, onde foi feito um saque na conta dele, mas só sei isso. Só quero ele de volta", disse ao jornal "Extra". </p><p>E acrescentou: "Não posso falar muito porque o mais importante agora é achar o meu filho. Não tenho ideia do que pode ter acontecido com ele, nem quero pensar no pior". </p><p>Filho de Chico Anysio e pai do jovem, Nizo Neto alertou aos amigos sobre o desaparecimento do herdeiro nesta sexta-feira (26), pelo Facebook. Em seu relato, o artista detalhou que Rian deixou a casa da mãe no Rio para ir a uma auto-escola em São Conrado. </p><p>"Ele deixou o celular em casa, e a mãe dele ligou para a escola para saber notícias dele, e lá disseram que ele nem havia ido a aula. A mãe dele, então, procurou a polícia. Estamos todos muito tristes, o Rian é um garoto tímido e muito querido", contou à publicação.</p>

Márcia Brito, mãe de Rian Brito, afirmou que os agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) já têm pistas sobre o desaparecimento do neto de Chico Anysio e estão tratando o caso como sigiloso.
“Eu não posso falar tudo porque a polícia pediu sigilo, mas posto nas redes sociais a cada minuto o que a gente está vivendo. Ontem à noite que surgiram essas primeiras novidades, mas a única coisa que eu posso dizer é que são informações que me tranquilizaram. Isso me deu uma certa alegria, uma esperança e um conforto”, declarou a atriz em entrevista ao jornal “Extra”.
Receosa, a esposa de Nizo Neto desconversou ao ser questionada sobre a hipótese de o sumiço do rapaz ter relação com bandidos: “Os investigadores pediram para eu não falar”.
Desesperada para encontrar o filho, Márcia chegou a pensar em procura-lo por conta própria.
“Eu ia procurá-lo sozinha. Comprei até um megafone para poder sair à luta, gritando o nome dele por aí.”
Em nota divulgada no último sábado (27), a delegada de Elen Souto informou que a polícia faz diligências para tentar encontrar Rian. Ainda de acordo com a policial, já foi instaurado inquérito para apurar o desaparecimento.

Mulher que comprou tapete se diz culpada por agressões a comerciante



No domingo retrasado (21), o programa "Fantástico", da TV Globo, mostrou o caso de um comerciante de São Paulo agredido e ameaçado com uma arma por um agente da Corregedoria de Polícia após se recusar a devolver o dinheiro a uma cliente que, cerca de 20 dias antes, havia comprado um tapete e exigia ter o valor pago de volta (R$ 5 mil), sob o argumento de que havia se arrependido da compra.
As imagens do ocorrido chocaram o Brasil e ganharam enorme repercussão. Na matéria exibida no dia 21, a estudante Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, disse que não conhecia o policial José Camilo Leonel. Em nova reportagem, ontem (28), Iolanda revela que conheceu o agente no dia dos fatos, pouco antes da ida à loja do comerciante Navid Saysan. Eles se encontraram em um restaurante, ocasião em que Leonel teria sugerido que ela mais uma vez tentasse reaver o dinheiro e um recebido de devolução. "Se ele não fizer isso, eu estarei de sobreaviso", teria dito o policial, de acordo com Iolanda.
No Boletim de Ocorrência feito no dia das agressões, o agente declarou que não conhecia a estudante e que pensava estar havendo um assalto na loja.
TORTURA: Ouvida pelo "Fantástico", a promotora Luciana Frugiuele revelou que a conduta de Iolanda também está sendo investigada. "O único intuito dessa ação planejada é que eles foram lá para intimidar o comerciante e obrigá-lo a fazer algo que ele não tinha que fazer. Ele extrapolou os limites do crime de abuso de autoridade e torturou o comerciante." O agente foi afastado de suas funções na Corregedoria e pode pegar dez anos de prisão.
Também ao "Fantástico", Iolanda disse que se sentiu culpada pelo ocorrido. "No meu coração, eu senti que não precisava fazer tudo aquilo, tanto que eu não aprovo a atitude do policial. Eu pensei em intervir, mas por ele estar armado e alterado, eu senti muito medo."

Rede Globo decide afastar Alexandre Nero por um ano da TV

Alexandre Nero - Globo / João Cotta

A Rede Globo decidiu dar férias de um ano para Alexandre Nero.
De acordo com as Notícias, o ator, que está no ar na novela 'A Regra do Jogo', deverá ficar sem nenhum trabalho no vídeo até março de 2017 quando começará a gravar uma novela escrita por Lícia Manzo, autora de Sete Vidas (2015), com direção de José Luiz Villamarim (Amores Roubados, O Rebu).
A decisão da emissora foi pensando nos quase dois anos que Nero está trabalhando praticamente sem férias. Durante esse tempo, ele emendou 'Além do Horizonte' (2013) com 'Império' (2014). Logo em seguida, mesmo tendo ficado marcado com o personagem do comendador José Alfredo, Nero foi escalado para fazer 'A Regra do Jogo'.
Ainda segundo o site, a emissora costuma dar longas férias para atores que fizeram personagens marcantes para descansar a imagem deles. Isso aconteceu com Adriana Esteves, que ficou quase três anos sem fazer novela após a Carminha de 'Avenida Brasil' (2012). Já Mateus Solano, marcado pelo Félix de 'Amor à Vida' (2013), só voltará a teledramaturgia em abril, na nova novela das onze da Globo, 'Liberdade, Liberdade'.
Enquanto não começava a gravar 'A Regra do Jogo', Nero tirou 20 dias de folga do trabalho e viajou para Paris junto com sua namorada. No entanto, as curtas férias não foram suficientes para ele descansar.