GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cirurgia robótica é a opção mais segura para procedimentos ginecológicos

Muitas doenças ginecológicas precisam ser tratadas por cirurgia. No entanto, antigamente toda mulher com sangramento anormal tinha a cirurgia de retirada do útero (histerectomia) como única opção de tratamento. Hoje existem muitas alternativas antes de chegar a essa opção.
Quando falamos de doenças benignas, como miomas, adenomiose e pólipos endometriais, existem tratamentos hormonais e cirurgias que preservam o útero. Mas quando a histerectomia é inevitável ou mesmo outras cirurgias ginecológicas importantes, como para endometriose profunda, em que a fertilidade pode estar em jogo, temos à disposição uma tecnologia avançada com inúmeras vantagens: a cirurgia assistida por robô. Hoje escreverei um pouco sobre essa tecnologia que vem para revolucionar os atos cirúrgicos.
O robô cirúrgico é um dispositivo computadorizado controlado por médico cirurgião experiente que pode ser programado para auxiliar o posicionamento e manipulação de instrumentos cirúrgicos. O equipamento é formado por um console que funciona como uma base de controle, na qual o cirurgião principal fica sentado manipulando os braços do robô remotamente. O robô propriamente dito é dotado de braços para segurar os equipamentos que serão utilizados na cirurgia.
A equipe é formada por pelo menos dois médicos cirurgiões: um ficará no console e outro em campo cirúrgico, auxiliando no que for preciso e disponível para qualquer emergência. Além disso, fazem parte da equipe o médico anestesista, instrumentador e enfermeiros especializados em robótica. Na maioria dos casos, o procedimento também conta com a participação de mais dois ou três cirurgiões.
A primeira vez em que a cirurgia robótica foi utilizada foi em 1985 em neurocirurgia, em seguida em urologia e ortopedia. Hoje as principais áreas que utilizam são ginecologia, urologia e cirurgia geral.
A cirurgia robótica é normalmente indicada para procedimentos antes realizados apenas por videolaparoscopia. Em ginecologia, a principal indicação é a histerectomia e cirurgia para endometriose profunda. Desde a década de 1980, os robôs cirúrgicos foram desenvolvidos para vencer as limitações da laparoscopia, como a visualização 2D, a articulação incompleta de instrumentos e as limitações da posição dos cirurgiões. O objetivo da cirurgia laparoscópica assistida por robô é ajudar os cirurgiões a melhorar a assistência, tornando o procedimento mais preciso, com menor perda de sangue, melhor recuperação e alta mais precoce.
Cirurgia laparoscópica assistida por robô tem todas as vantagens da cirurgia minimamente invasiva por videolaparoscopia, incluindo dor pós-operatória menor, incisões mínimas, menor tempo de internação, menor tempo de recuperação e retorno mais rápido ao trabalho, acrescentando ainda mais precisão e maior conforto para o cirurgião, aumentando também a segurança da paciente.
Dentre as vantagens podemos citar ainda a possibilidade de cirurgia à distância. A tecnologia permite que o cirurgião principal esteja em outra sala, em outro hospital ou até mesmo em outro país. É claro que sempre haverá uma equipe médica completa na presença da paciente, mas é possível ampliar as possibilidade de tratamento aproveitando a experiência profissionais que vive em outro lugar, por exemplo.
As maiores vantagens do robô sobre a laparoscopia convencional são:
- Melhor visualização do campo operatório pelo cirurgião principal: tridimensional (3D) versus bidimensional (2D);Melhorias mecânicas: os instrumentos robóticos têm sete graus de liberdade, semelhantes ao braço e mão humanos, enquanto instrumentos rígidos convencionais de laparoscopia têm apenas quatro graus de liberdade. Embora já existam instrumentais laparoscópicos flexíveis mais recentes, que se movem em sete graus, os movimentos com estes instrumentais não são intuitivos como os movimentos realizados com o robô e seu uso pode requerer um treinamento mais avançado;Estabilização de instrumentos dentro do campo cirúrgico: na laparoscopia convencional, pequenos movimentos por parte do cirurgião são amplificados (incluindo erros ou tremor da mão). Já na cirurgia assistida por robô os tremores são minimizados;Melhor ergonomia para o cirurgião, que trabalha sentado confortavelmente em um console. Cerca de 8 a 12% dos cirurgiões relatam dor e dormência nos braços, pulsos ou ombros após a realização de cirurgia gastrointestinal laparoscópica convencional.
Entre as desvantagens da cirurgia robótica podemos citar:
- Treinamento cirúrgico adicional;Aumento de custos e tempo de sala de operação;Limitações de instrumentação: ainda não há toda a variedade de instrumentais laparoscópicos para cirurgia robótica. Por isso nem todos os procedimentos que podem ser realizados por laparoscopia podem ser feitos por robótica;Risco de falha mecânica, mas que também pode acontecer em laparoscopia convencional. Existem vários controles mecânicos e equilíbrios disponíveis em sistemas robóticos, de modo que o risco de falha mecânica se torna menor do que em laparoscopia convencional.
Portanto, é importante que se saiba que essa tecnologia já existe e está disponível em alguns centros em nosso país. A principal barreira para termos mais robôs operando é o custo tanto do equipamento quanto da formação da equipe médica e de enfermagem na técnica.
Devo ressaltar que a cirurgia robótica traz muitos ganhos para assistência das pacientes com câncer de endométrio e em cirurgias de retirada do útero por doenças benignas como miomas e adenomiose. O ganho também é enorme para endometriose, em que é preciso muito cuidado para preservação de tecidos para evitar dor pélvica e infertilidade. A precisão adquirida com o robô pode e já está nos ajudando a trazer melhores resultados a mulheres com endometriose. Ainda são necessários mais estudos para avaliar esses resultados, porém estamos otimistas.
Referências
Ergonomic problems associated with laparoscopic surgery. AUBerguer R, Forkey DL, Smith WD - SoSurg Endosc. 1999;13(5):466.
A consensus document on robotic surgery. AUHerron DM, Marohn M, SAGES-MIRA Robotic Surgery Consensus Group - SOSurg Endosc. 2008;22(2):313.

Número de fumantes no país cai 30,7% em nove anos

Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014 indicam que 10,8% dos brasileiros mantém o hábito de fumar. O índice é maior entre os homens 12,8% contra 9% entre as mulheres. Os números, divulgados hoje (28) pelo Ministério da Saúde, representam uma queda de 30,7% no total de fumantes no país nos últimos nove anos.
Ainda de acordo com o estudo, o consumo de cigarros no Brasil é maior na faixa etária entre 45 e 54 anos (13,2%) e menor entre jovens com idade entre 18 e 24 anos (7,8%).
Os homens fumam mais nas cidades de Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres, em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luiz (9,3%) entre os homens e em São Luiz (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%) entre as mulheres.
A pesquisa mostra também que 21,2% dos brasileiros se declaram ex-fumantes, sendo 25,6% dos homens e 17,5% das mulheres.
Dados inéditos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram ainda que o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4% em 2008 para 3,7% em 2013.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como expressiva a redução de 30% no número de fumantes nos últimos nove anos. "Há 20 anos, mais de um terço da população adulta no Brasil fazia uso do tabaco. Tivemos uma expressiva resposta do Brasil", disse. "Não se trata de coibir a liberdade, mas de ter uma política pública", completou.
A pasta alerta que o tabagismo é responsável por 200 mil mortes todos os anos no Brasil 25% delas por angina e infarto do miocárdio, 45% por infarto agudo do miocárdio (abaixo de 65 anos) e 85% das mortes por bronquite e enfisema pulmonar.
O hábito também responde por 90% dos casos de câncer de pulmão no país, sendo que, entre o restante, um terço é fumantes passivos. Esse tipo de tumor é considerado o mais letal e umas das principais causas de morte no Brasil.
A estimativa do governo é que 27.330 novos casos de câncer de pulmão sejam registrados no país este ano.

Hora de nascer muda conforme o tipo de parto

Hora de nascer muda conforme o tipo de parto

O crescente número de cesarianas e de induções tem vindo a alterar de forma significativamente a altura do dia em que os bebés nascem. Os partos que iniciam de forma espontânea levam habitualmente a um desfecho às primeiras horas da madrugada, quando os níveis de luz e de perturbação atingem níveis mínimos. Porém, os partos cirúrgicos e programados acontecem habitualmente no momento mais conveniente para as equipas médicas, ou seja, desde as horas da manhã até meio da tarde.
Estas conclusões fazem parte de um estudo levado a cabo pelo departamento de estatísticas do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDCP), instituição do governo federal norte-americano que tem, entre outras, a missão de contabilizar os dados de saúde pública do país. Os especialistas avaliaram os partos ocorridos em 2013, para determinarem as horas mais “populares” em que os bebés nascem. Em meio hospitalar, o pico acontece nas horas diurnas e durante a semana. Aos fins-de-semana, com menos parto eletivos, o ritmo aproxima-se da natureza, com os nascimentos a acontecerem em intervalos regulares e a aumentarem de número conforme a noite se aproxima.
Durante o trabalho, os investigadores descobriram outro facto interessante: em 90 por cento dos partos ocorridos fora dos hospitais, os bebés saem depois da uma e até às seis da manhã. “Em geral, estes partos ocorrem com menos intervenções médicas e, por isso, apresentam um padrão de desfecho mais natural”, referem os autores do trabalho, T.J. Mathew e Sally Curtin, membros do CDCP.

12% das mulheres podem ser alérgicas ao sêmen do parceiro


Estima-se que cerca de 12% das mulheres no mundo possam ser alérgicas ao sêmen do parceiro. Segundo o médico Michael Carroll, especialista em ciência reprodutiva na Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, mas os valores não foram ainda cientificamente comprovados.
Segundo o Daily Mail, esta reação alérgica das mulheres pode ser fatal para a vida sexual do casal, embora muitas das mulheres afetadas tenham tendência a não colocar um ponto final na sexualidade, deixando a própria saúde em risco.
Para o médico britânico, esta é uma doença ainda pouco valorizada, em parte, devido à falta de conhecimento, semelhança a outras condições sexuais e também devido vergonha de algumas mulheres em assumir a dor e as reações alérgicas ao sêmen do companheiro.
Embora esta alergia careça, ainda, de estudos, os médicos acreditam que as mulheres entre os 20 e os 30 anos sejam as mais afetadas por esta condição. A reação alérgica ocorre logo uma hora depois do ato sexual e, para alguns médicos especialistas, pode estar associada à endometriose, doença caracterizada pela presença do endométrio fora da cavidade uterina, isto é, noutros órgãos da pelve. Além da dor, esta alergia pode provocar falta de ar.
Lubrificantes, em especial os que contêm methylisothiazolinone, podem estimular o aparecimento ou agravamento desta alergia. Para já, escreve o Daily Mail, a alergia tem sido controlada com a ingestão de anti-histamínicos antes do ato sexual e com métodos de inseminação artificial, de maneira a tornar o organismo da mulher resistente e tolerante ao sêmen que provoca a reação. 

Começar a beber cedo pode prejudicar o desenvolvimento cerebral, diz estudo

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Um estudo realizado pela publicação médica American Journal of Psychiatry alega que adolescentes que consomem álcool em excesso podem ter seus cérebros permanentemente afetados. A pesquisa mostra que o desenvolvimento cerebral de jovens que bebem com frequência pode ser danificado.
Lindsay Squeglia, professora assistente do Center for Drug and Alcohol Programs na universidade de South Carolina, explica que os adolescentes que participaram no estudo não eram alcoólatras. “Eles bebiam o que jovens dessa idade consideram ‘normal’.”
O estudo foi realizado com 134 estudantes do Ensino Médio que era usuários de álcool, mas que não tinham nenhum tipo de deficiência mental ou cujas mães bebiam quando estavam grávidas. Os pacientes tinham entre 12 e 24 anos e foram estudados por oito anos, fazendo uma ressonância magnética a cada ano. Deles, 75 se tornaram grandes consumidores de álcool e 59 não bebiam ou apenas socialmente.
Durante a adolescência, o corpo normalmente poda a massa cinzenta do cérebro, que contem os neurônios e as células que os ajudam e faz com que a massa branca cresça. Ela contém fibras e conecta um nervo ao outro. Jovens que consomem álcool forma menos massa branca e destrói mais massa cinzenta. Os efeitos em meninos e meninas são parecidos e o uso de outras drogas, como maconha, é bem menos prejudicial.
As reduções acontecem no lado e na frente do cérebro, áreas diretamente ligadas ao aprendizado, ao desenvolvimento emocional e ao autocontrole. “Eles estão destruindo, ou ao menos diminuindo, áreas do cérebro que eles precisam para se controlar, mas ainda não sabemos se é para toda vida”, conta Robert Freedman, editor do American Journal of Psychiatry.
Ainda não é possível afirmar com toda certeza de que beber está causando mudanças no cérebro mas pode-se dizer que mudanças no cérebro influenciam pessoas a consumirem álcool. Entretanto, o resultado pode ajudar a explicar porque quem começa a beber na adolescência tem muito mais chance de tornar-se alcoólatra quando adulto.
Para cada ano que o adolescente demora a começar a beber, as chances de ele ser viciado em bebida diminuem 14%.

Cafeína melhora o desempenho sexual de homens, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade do Texas, dos Estados Unidos, concluiu que homens que ingerem a quantidade de cafeína referente a duas ou três xícaras de café por dia tem menos chances de terem problemas de ereção. 
O estudo concluiu que homens que consomem entre 85 e 179 miligramas de cafeína por dia tem 42% menos chances de desenvolver problemas de ereção. Enquanto aqueles que bebem de 171 a 303 miligramas de cafeína por dia tem 39% menos chances de ter o problema quando comparado a homens que bebiam de 0 a 7 miligramas de cafeína por dia. 
Este resultado também foi observado em homens com obesidade e hipertensão. Contudo, pacientes com diabetes não apresentaram melhora no desempenho sexual após a ingestão de cafeína. Os pesquisadores acreditam que isto ocorre porque diabetes é um dos grandes fatores de risco para impotência sexual. 
De acordo com a pesquisa, a cafeína desperta uma série de ações farmacológicas que aumentam o fluxo de sangue para o pênis, relaxando as artérias e músculos. A pesquisa contou com a participação de 3724 homens com menos de 20 anos. 

Ex-atriz anoréxica agradece apoio e doações


A história de Rachael Farrokh, natural do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, ficou conhecida há algumas semanas. Pesando cerca de 18 kg, a mulher pediu ajuda aos hospitais para conseguir vencer a anorexia nervosa, condição de que sofre há mais de dez anos. Em um vídeo emocionante, a ex-atriz agora agora agradece todo o apoio que recebeu.
“Sou eu, a Rachel. Quero agradecer a todos, tudo o que estão fazendo por nós. Tem sido fantástico. Agora, tenho uma oportunidade para viver. O que vocês fizeram é maravilhoso. É por causa de vocês que vou conseguir voltar ao médico”, diz, referindo-se as doações em dinheiro que foram enviadas.Ela será tratada em casa até conseguir recuperar as forças. Esta é uma recuperação longa, que pode ir de três a cinco anos, segundo informações do jornal Daily Mail. A equipe de médicos foi escolhida a dedo e é composta de uma enfermeira, um médico, um terapeuta e outros especialistas.
Por conta da anorexia, Rachel não conseguiu manter o trabalho e não se consegue se movimentar sem a ajuda do marido, que também teve que abandonar o emprego para cuidar dela em tempo integral, já que os hospitais a consideraram “muito magra” e a sua situação muito “perigosa” para assumirem responsabilidades.

Entrega do Prêmio Mulher Destaque & Personalidade realizado pelo Blog do Guilherme Araújo.