GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 20 de abril de 2014

Virgílio, de “Em Família”, pode passar por nova cirurgia plástica

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)


Dono de uma das cicatrizes mais polêmicas da TV, já que ela mudou de lugar diversas vezes durante a novela “Em Família” - trama das 21h da Globo -, Virgílio (Humberto Martins) pode passar por uma nova operação para correção do rosto.
O autor Manoel Carlos já encomendou uma pesquisa sobre o assunto e pode escrever a sequência em breve. “Se for possível, faremos o personagem passar por uma nova cirurgia de remoção”, afirmou o novelista à coluna do jornalista Flávio Ricco.
E detalhou: “O problema das cirurgias é que elas produzem um queloide [tipo de cicatriz ‘imperfeita’], que é de difícil erradicação. Muitas vezes o queloide fica mais visível do que uma cicatriz sem tratamento cirúrgico”.
Para quem não se lembra, o personagem já passou por duas intervenções na trama, ambas pagas por Itamar (Nelson Bakersville), pai de Laerte (Gabriel Braga Nunes) - responsável pelo machucado no rosto do marido de Helena (Júlia Lemmertz).

Manoel Carlos decide controlar trilha sonora escolhida por Jayme Monjardim para “Em Família”

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)

“Em Família” - exibida na faixa das 21h daGlobo - tem enfrentado uma séria crise de audiência eJayme Monjardim, o diretor da trama, já sofre a pressão feita pelo canal carioca. Agora, entretanto, até Manoel Carlos teria passado a interferir em seu trabalho.
O autor tem acompanhado a produção dos episódios e teria começado a controlar a trilha sonora escolhida para as cenas. Tudo supostamente com o intuito de evitar que Tânia Mara, esposa de Jayme, domine com sua música, “Só Vejo Você”.
Aliás, a escolha da canção como tema para Clara (Giovanna Antonelli), personagem de destaque na novela, chamou atenção de muitos, de acordo com o jornal “O Dia”. Há quem aposte que a cantora só ganhou o espaço por conta do marido.
Em tempo: Com um dos menores índices de audiência no horário nobre da Globo, o folhetim tem passado por diversas alterações, incluindo em seu conteúdo.
Os resultados negativos têm sido tão alarmantes, que até mesmo revistas especializadas em novelas estariam sofrendo com quedas nas vendas.

Produção de “Geração Brasil” vive clima tenso antes da estreia

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)

 “Geração Brasil” - próxima trama das 19h da Globo - ainda não estreou, mas sua produção já vive um clima de tensão por conta do uso de um dos cenários.
Tudo porque o local, onde algumas das cenas serão gravadas no Projac, também tem sido utilizado como sala para parte da equipe.
Por esse motivo, pessoas envolvidas com o projeto estariam preocupadas com o  acesso de tanta gente no local, por conta do risco de furto dos textos e outros objetos do cenário, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”.
Escrita por Filipe Miguez e Izabel de Oliviera, o folhetim deve estrear em maio, com o intuito de alavancar a audiência do horário.

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil”

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)

Um dos cantores de maior sucesso no Brasil, Thiaguinho voltará a mostrar seu lado ator, agora em uma participação especial na novela “Geração Brasil”, da Globo.
Convidado pelo canal carioca, o artista deve aparecer já no primeiro episódio da próxima trama das 19h. “Estou ansioso. É uma coisa que nunca fiz, então cria uma expectativa maior”, admitiu ao site oficial do folhetim.
E explicou: “É sempre uma surpresa muito grande, porque não é meu ofício, mas tudo que envolve arte eu gosto de encarar como desafio. É bacana e me dá ânimo também”.
Apesar de não se tratar de sua primeira experiência em novelas, essa será sua estreia interpretando um personagem - o rapaz dará vida a um apresentador de reality show.
Contudo, Thiaguinho não está sozinho. Ele vai poder contar com a ajuda da noiva, a atriz Fernanda Souza, com quem teve a experiência de contracenar em “Malhação”.
Na época, a beldade já havia dado algumas dicas, que devem ser aproveitadas pelo pagodeiro agora. “A gente passou o texto para eu tentar decorar, que não é uma coisa fácil para mim”, revelou.

Polêmica, Rachel Sheherazade teria temido ser demitida do SBT

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)

Após ser vetada de fazer comentários pessoais durante o 'SBT Brasil', Rachel Sheherazade teria revelado a colegas de emissora que acreditava que seria demitida da empresa de Silvio Santos durante reunião com a direção.
A jornalista, inclusive, teria dito nos bastidores que a 'censura' a que foi submetida 'saiu barato', de acordo com o 'Notícias da TV'.
O canal da Anhanguera emitiu um comunicado oficial, na tarde da última segunda-feira (15), informando que Rachel e seu colega de bancada, Joseval Peixoto, deixariam de fazer comentários durante o noticiário para preservá-los 'em razão do atual cenário criado recentemente'.
Contudo, segundo a publicação, a decisão teria sido tomada por pressão do governo federal.
Marcelo Parada, diretor de Jornalismo do SBT, esteve em Brasília há duas semanas em reunião com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann. Na ocasião, o político teria se mostrado desconfortável com as declarações da apresentadora. Vale destacar que Traumann controla as verbas do governo, que investe cerca de R$ 150 milhões em publicidade anualmente na emissora.
Após o veto, Rachel Sheherazade afirmou que continuará fazendo comentários, mas na internet. A âncora do jornalístico também assegurou que não se considera vítima de censura. 'Posso usar as redes sociais para continuar fazendo o que eu fazia no horário nobre: colocar o dedo na ferida. Quando e se a emissora quiser minhas opiniões, volto a falar.'
O SBT, por sua vez, não quis se pronunciar acerca da suposta pressão do governo federal. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República também não respondeu a respeito do assunto.
Apesar da abolição dos comentários,  Rachel não sofrerá nenhum impacto em termos financeiros. A jornalista continuará recebendo R$ 90 mil - um dos salários mais altos da casa - para apresentar a atração, conforme noticiou a revista 'Veja'. 

Compadre Washington comenta sucesso de 'bordão chiclete' e detona Scheila Carvalho

Thiaguinho é escalado para papel especial em “Geração Brasil” - 1 (© Divulgação TV Globo)

Nas últimas semanas, Compadre Washington voltou a ficar em evidência por conta de seus famosos bordões, como o “​sabe de nada, inocente”​, “ordinária”​ e “danada”, exibidos na propaganda de um site de compras na TV.
A repercussão do trabalho foi tanta, que o vocalista do É o Tchan tem apostado nessa notoriedade para retomar o sucesso do grupo de axé. 'Espero que esse boom possa fazer a gente voltar aos programas de​ televisão', afirmou ao jornal 'Extra'.
Sem papas na língua, Compadre também falou de sua vida pessoal e não pensou duas vezes ao confirmar o relacionamento com Scheila Carvalho, ex-dançarina do grupo.
​'Peguei mesmo. Peguei a Scheila Carvalho por quatro anos. E agora, ela fica dizendo que fui uma coisa ruim na vida dela. Se fosse bom, então, ela ficava dez', provocou o artista, que é pai de dez crianças com seis mulheres diferentes.
Sobre o fato de a morena ter se unido a Sheila Mello para fazer apresentações pelo Brasil, revivendo os tempos em que se apresentava com o grupo, o cantor detonou: 'Elas falaram que não haveria clima [voltar para o É o Tchan] porque agora são mães de família. Mas agora estão dançando por aí. O dinheiro deve estar faltando'. 

Em depoimento, mulher admite que ajudou madrasta a matar Bernardo por R$ 20 mil

A assistente social Edelvânia Wirganovicz ajudou a matar o menino Bernardo Boldrini, 11 anos, por R$ 20 mil. A informação foi obtida pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, tendo em mãos o depoimento da mulher dado à polícia, em 14 de abril.
"Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino", disse Edelvania. Ela está presa, assim como o pai da criança, o médico Leandro Boldrini, 38, e sua atual mulher, Graciele Ugulini.
Aos policiais, Edelvania relatou que todo o plano para matar e esconder o corpo de Bernardo é de Graciele, e que Leandro não saberia. "Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado", teria ouvido da madrasta do menino.
Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, onde mora, com a justificativa de visitar uma "benzedeira". Conforme o depoimento, Edelvania e Graciele, cujo apelido é Kelly, "mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Que Kelly aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi apagando".
Nenhuma das duas conferiu se Bernardo ainda tinha pulsação ao ser enterrado. Ele foi despido e colocado na cova, feita dias antes por Edelvania. Graciele jogou soda - para que o corpo fosse consumido mais rápido - e tapou Bernardo com pedras e terra.
Segundo Edelvania, Graciele lhe confidenciou que já pensava em matar o menino há um tempo. Teria, inclusive, tentado asfixiá-lo. Essa tentativa foi narrada por Bernardo a uma babá, que avisou a avó materna do garoto. Através de seu advogado, a aposentada Jussara Uglione comunicou a rede de proteção à criança de Três Passos - Conselho Tutelar e MP -, mas aparentemente a resposta tardou a ser dada.
Edelvania disse que recebeu R$ 6 mil, usado para pagar uma parcela do apartamento adquirido por R$ 96 mil. O acerto total seria R$ 20 mil. Entretanto, Graciele teria se disposto a pagar o total que faltava para quitar o apartamento.

Polícia Militar desiste de greve na Bahia e STF decide se solta líder Decisão foi tomada para não prejudicar defesa de vereador preso pela Polícia Federal; Joaquim Barbosa deve decidir habeas corpus

Os policiais militares da Bahia desistiram de retomar a greve após a prisão do líder da paralisação, o vereador Marco Prisco (PSDB), de Salvador. O objetivo é não prejudicar a defesa de Prisco, que entrou neste sábado, 19, em Brasília com um pedido de habeas corpus para libertá-lo.
O recuo foi decidido depois de uma reunião de lideranças de seis associações e do deputado estadual e capitão da PM Tadeu Fernandes (PSB), que assumiu o comando do movimento após prisão de Prisco. Fernandes se reuniu com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça e pré-candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, Eliana Calmon, que os orientou juridicamente e mostrou que uma nova greve prejudicaria Prisco.
À tarde, o pedido da defesa foi examinado pelo desembargador José Amílcar Machado, que estava de plantão no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Ele decidiu remeter o caso ao Supremo Tribunal Federal. É o ministro Joaquim Barbosa, que deve analisar o pedido de liminar para soltar o vereador.
Prisco teve a prisão decretada no dia 15 pela Justiça Federal a pedido da Procuradoria da República. Detido na sexta-feira pela Polícia Federal, ele foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília. Para a procuradoria - que o denunciara em 2013 por causa da greve da PM de 2012 -, ao fomentar a nova paralisação, o vereador "apostou no terror" e voltou a promover desordens, cometendo os mesmos delitos. Assim, a prisão era necessária para garantir a ordem pública.
Atração. Salvador viveu neste sábado um dia com patrulhamento da Polícia Militar, da Força Nacional de Segurança e do Exército. Integrantes das tropas federais rondaram pontos turísticos da cidade, como o Pelourinho e a Avenida Oceânica, perto do Farol da Barra. Turistas chegaram a tiros fotos com soldados do Exército.
Na sexta à noite, a prisão de Prisco havia feito com que cerca de 200 PMs se reunissem em frente ao prédio da Câmara. Eles queriam reiniciar a greve, mas foram desaconselhados pelos líderes da Associação dos Policiais Militares, Bombeiros e seu Familiares (Aspra), da qual Prisco é presidente. "O clima não está mais para greve. A população já foi suficientemente prejudicada, nós firmamos um acordo com o governo e estamos dialogando", disse o vice-presidente da Aspa, Fábio Brito.
Em Feira de Santana, os PMs se aquartelaram na sexta. Com isso, o transporte público foi suspenso. Neste sábado, tropas do Exército foram deslocadas para a cidade. À tarde, os policiais decidiram voltar ao trabalho, após uma assembleia com a presença do coronel Aldemário Xavier, do Comando Regional Leste.

Polícia Militar desiste de greve na Bahia e STF decide se solta líder Decisão foi tomada para não prejudicar defesa de vereador preso pela Polícia Federal; Joaquim Barbosa deve decidir habeas corpus

Os policiais militares da Bahia desistiram de retomar a greve após a prisão do líder da paralisação, o vereador Marco Prisco (PSDB), de Salvador. O objetivo é não prejudicar a defesa de Prisco, que entrou neste sábado, 19, em Brasília com um pedido de habeas corpus para libertá-lo.
O recuo foi decidido depois de uma reunião de lideranças de seis associações e do deputado estadual e capitão da PM Tadeu Fernandes (PSB), que assumiu o comando do movimento após prisão de Prisco. Fernandes se reuniu com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça e pré-candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, Eliana Calmon, que os orientou juridicamente e mostrou que uma nova greve prejudicaria Prisco.
À tarde, o pedido da defesa foi examinado pelo desembargador José Amílcar Machado, que estava de plantão no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Ele decidiu remeter o caso ao Supremo Tribunal Federal. É o ministro Joaquim Barbosa, que deve analisar o pedido de liminar para soltar o vereador.
Prisco teve a prisão decretada no dia 15 pela Justiça Federal a pedido da Procuradoria da República. Detido na sexta-feira pela Polícia Federal, ele foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília. Para a procuradoria - que o denunciara em 2013 por causa da greve da PM de 2012 -, ao fomentar a nova paralisação, o vereador "apostou no terror" e voltou a promover desordens, cometendo os mesmos delitos. Assim, a prisão era necessária para garantir a ordem pública.
Atração. Salvador viveu neste sábado um dia com patrulhamento da Polícia Militar, da Força Nacional de Segurança e do Exército. Integrantes das tropas federais rondaram pontos turísticos da cidade, como o Pelourinho e a Avenida Oceânica, perto do Farol da Barra. Turistas chegaram a tiros fotos com soldados do Exército.
Na sexta à noite, a prisão de Prisco havia feito com que cerca de 200 PMs se reunissem em frente ao prédio da Câmara. Eles queriam reiniciar a greve, mas foram desaconselhados pelos líderes da Associação dos Policiais Militares, Bombeiros e seu Familiares (Aspra), da qual Prisco é presidente. "O clima não está mais para greve. A população já foi suficientemente prejudicada, nós firmamos um acordo com o governo e estamos dialogando", disse o vice-presidente da Aspa, Fábio Brito.
Em Feira de Santana, os PMs se aquartelaram na sexta. Com isso, o transporte público foi suspenso. Neste sábado, tropas do Exército foram deslocadas para a cidade. À tarde, os policiais decidiram voltar ao trabalho, após uma assembleia com a presença do coronel Aldemário Xavier, do Comando Regional Leste.

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Na Copa do Mundo não faltará água, diz secretário de SP

O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Edson Giriboni, garantiu nesta quarta-feira, 26, o abastecimento de água na Grande São Paulo durante os meses de junho e julho, período em que a capital paulista deve sediar jogos da Copa do Mundo. "Na Copa temos a garantia de que não faltará água", afirmou durante entrevista coletiva para anúncio da cobrança da água captada na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.
Giriboni, no entanto, considerou que o cenário futuro é muito preocupante. "Temos cenários que ninguém pode garantir como será nos próximos meses", disse. Mas questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre a possibilidade de um racionamento de água na capital paulista, o secretário garantiu que "o governo (de São Paulo) não trabalha com qualquer hipótese de racionamento".

Bacias hidrográficas de SP não têm plano de emergência contra falta d'água Antes da crise do Cantareira, Plano Diretor da Macrometrópole, que abriga 78% da população paulista, apontou para ausência de planejamento em caso seca ou cheia

Mesmo com a previsão de possíveis cenários de escassez, nenhuma das principais bacias hidrográficas paulistas tem plano de contingência para eventos críticos como o vivido hoje pelo Sistema Cantareira. A constatação é do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Macrometrópole, concluído em outubro do ano passado pelo governo estadual. Segundo o documento, a necessidade de planejamento prévio para situações de emergência - secas ou cheias - está prevista na lei federal da Política Nacional de Saneamento, de 2007.
O estudo traçou um diagnóstico da oferta de água na região formada por 180 cidades ao redor da capital, apresentou propostas para suprir o aumento da demanda até 2035 e avaliou os planos das oito bacias que compreendem as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Sorocaba e litoral norte, onde reside 74% da população do Estado. Entre elas, estão a do Alto Tietê, e a dos Rios Piracicaba, Capivari, Jundiaí (PCJ), que dividem a água do Cantareira.
"Em função do crescimento das demandas, todos os planos preveem o agravamento das condições da oferta hídrica e alertam para a possibilidade de ocorrência de situações de escassez de água. No entanto, não estabelecem medidas específicas para serem administradas na ocorrência de eventos críticos", afirma o documento. "As únicas ações constantes nos planos referem-se a medidas preventivas, como o uso racional da água, gestão de demanda e o reúso", diz o estudo.
Os planos de bacias são feitos pelos comitês formados por gestores públicos da área de recursos hídricos e das cidades da região, além de entidades da sociedade civil. De acordo com o especialista em Hidrologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Antônio Carlos Zuffo, a ausência de um repertório com ações de emergência previamente definido e integrado entre os municípios e as concessionárias de saneamento dá margem para que decisões políticas se sobreponham às medidas técnicas.
"Ao contrário de outros países, especialmente do Hemisfério Norte, onde a própria população se prepara para os cenários críticos, aqui no Brasil nos acostumamos a acreditar que esses eventos nunca vão acontecer. Hoje, estamos enfrentando uma grave crise de abastecimento de água e de energia e não temos planos capazes de gerenciar esses riscos. No caso do Cantareira, a população tinha de estar envolvida há muito mais tempo, e o racionamento deveria ter sido adotado há pelo menos três meses. Mas ao contrário. Nós continuamos a retirar mais água do que se pode", afirmou Zuffo.
Segundo o Plano Diretor, a Bacia do PCJ, que compreende a região de Campinas, até tem um programa de Prevenção e Defesa Contra Eventos Hidrológicos Extremos, mas "nenhuma das ações propostas corresponde ao detalhamento especificamente voltado a um plano de contingência".
No caso do Alto Tietê, onde fica a Grande São Paulo, o plano aponta o problema da escassez hídrica, mas não indica medidas de emergência em caso de colapso. Os gestores das Bacias do PCJ, Alto Tietê e Paraíba do Sul foram procurados, mas não foram localizados para comentar a ausência de planos de contingência.
Urgência. No mês passado, o comitê anticrise que monitora o Cantareira recomendou à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) que apoiem as cidades abastecidas pelo manancial na Bacia do PCJ na elaboração de um plano de contingência.
O mesmo pedido foi feito à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que deve informar o volume de água que vai captar até o fim do ano. Desde janeiro, a empresa já adotou o remanejamento de água de outros sistemas, lançou bônus para quem reduzir o consumo e diminuiu a pressão da água nas madrugadas. No próximo mês, deve começar a captar água do chamado "volume morto" do Cantareira e cobrar multa por aumento do consumo.

Conselho adia debate sobre crise do Cantareira para o fim de maio Apesar de o problema ter começado em janeiro, a primeira reunião do ano foi realizada no dia 15 deste mês

Cobrado por um grupo de integrantes a discutir com urgência os planos de contingência para a crise do Sistema Cantareira, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos adiou para a segunda quinzena de maio o debate sobre a situação crítica do principal manancial paulista. Embora o grave cenário de escassez tenha vindo à tona em janeiro, o conselho se reuniu pela primeira vez no ano somente no dia 15 de abril, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
"Face o momento que atravessamos, é importante o conselho se posicionar e pedir, a curto prazo, uma apresentação pelo governo do Estado das medidas previstas para enfrentar essa crise e do plano de contingência que englobe as Bacias Alto Tietê e do PCJ", disse o geólogo e consultor em Recursos Hídricos João Jerônimo Monticelli.
"Acreditávamos que o conselho, por meio das câmaras técnicas, estivesse acompanhando a situação mesmo antes da crise, por causa da renovação da outorga do Sistema Cantareira. Esse problema é muito amplo, extrapola as bacias, e os comitês não conseguiram fazer seus planos. Estamos aqui em crise porque não demos atenção aos nossos mananciais. É importante que o conselho lidere esse debate", afirmou Malu Ribeiro, da ONG SOS Mata Atlântica.
Em carta assinada por representantes de mais de dez entidades, o grupo de conselheiros pediu que o governo estadual encaminhe, no prazo de 15 dias, esclarecimentos detalhados sobre a situação do Cantareira e as diretrizes do plano de contingência. "Além da discussão a longo prazo, temos uma demanda imediata, do enfrentamento da crise que estamos passando agora", disse o conselheiro Alceu Guérios Bittencourt, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária de São Paulo (ABES-SP).
Apesar da pressão, o coordenador de Recursos Hídricos do Estado e secretário executivo do conselho, Walter Tesch, disse que só haveria espaço na agenda para o mês de julho, quando ocorre a Copa do Mundo. Após novos protestos, o debate sobre o Cantareira foi marcado para a segunda quinzena de maio, no dia 20 ou 27. Na primeira reunião, o conselho aprovou a partilha do Fundo Estadual de Recursos Hídricos entre os 22 comitês das bacias hidrográficas paulistas.

Eduardo Campos afirma ser contra a legalização do aborto Pré-candidato do PSB à Presidência está em Aparecida, onde participou pela primeira vez da missa de Páscoa no Santuário Nacional da cidade

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência, afirmou na manhã deste domingo, 20, que é contra o aborto e que a legislação brasileira é adequada para o assunto e não deve ser alterada. Campos participou das celebrações da missa de Páscoa no Santuário de Aparecida.
"Como cidadão acho que minha posição e a de todos. Não conheço ninguém que seja a favor do aborto", afirmou o ex-governador, ao ser perguntando sobre o assunto.
Visivelmente constrangido por ter que falar sobre o tema ao lado do cardeal dom Raymundo Damaceno, Campos tentou desconversar. "A legislação brasileira já é adequada. Ela já prevê as circunstâncias e os casos e eu não vejo razão para que se altere exatamente a legislação que o Brasil já tem", disse Campos.
O pré-candidato do PSB participou pela primeira vez da missa de Páscoa no Santuário Nacional de Aparecida. Na área reservada para autoridades no altar, Campos rezou e cumprimentou o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo Alexandre Padilha, também presente, no final da missa.
Campos acompanhou toda cerimônia ao lado da mulher Renata e do filho recém-nascido Miguel.
Depois da missa, Campos e o restante da família foram até a casa do arcebispo de Aparecida para um café.
Questionado por jornalistas sobre eleições, Campos disse que não trataria do assunto por ser domingo de Páscoa. "Hoje é dia de Páscoa. Vamos ter o ano todo para conversar sobre isso."

Brasileiro preso apanhou para ser 'exemplo'

O antropólogo Tomás Tarquínio e o advogado Vitório Sorotink são dois dos brasileiros que aparecem na lista da embaixada do País no Chile. Presos no Estádio Nacional, foram agredidos e interrogados pelos militares chilenos alguns dias depois do golpe que instaurou uma ditadura militar no Chile.
Ex-militantes estudantis, os dois foram parar em Santiago logo depois do Ato Institucional número 5, que endureceu ainda mais a ditadura brasileira.
"Até o golpe de 1973, o Chile era um local de refúgio", conta Sorotink. Depois do golpe, no entanto, boa parte dos brasileiros foi parar no Estádio Nacional e no Estádio Chile, transformados em prisão temporária.
Tarquínio foi preso em 13 de setembro, dois dias depois do golpe. Apanhou durante alguns dias para servir de "exemplo", por ser estrangeiro, antes de ser levado ao Estádio Nacional. "Eram tantos presos que eles não sabiam mais onde colocar. Por isso levaram para o estádio. Bastava ser estrangeiro para ser levado", conta.
No estádio, eles tiveram contato com os militares brasileiros enviados ao Chile para ajudar nas torturas. Mais tarde, alguns prisioneiros, sem interesse imediato para os chilenos, foram despachados para campos de exilados das Nações Unidas. De lá, a maioria conseguiu sair para um outro exílio. Tarquínio foi para a França; Sorotink, para a Suíça. / L. P.