GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 20 de abril de 2014

Em depoimento, mulher admite que ajudou madrasta a matar Bernardo por R$ 20 mil

A assistente social Edelvânia Wirganovicz ajudou a matar o menino Bernardo Boldrini, 11 anos, por R$ 20 mil. A informação foi obtida pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, tendo em mãos o depoimento da mulher dado à polícia, em 14 de abril.
"Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino", disse Edelvania. Ela está presa, assim como o pai da criança, o médico Leandro Boldrini, 38, e sua atual mulher, Graciele Ugulini.
Aos policiais, Edelvania relatou que todo o plano para matar e esconder o corpo de Bernardo é de Graciele, e que Leandro não saberia. "Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado", teria ouvido da madrasta do menino.
Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, onde mora, com a justificativa de visitar uma "benzedeira". Conforme o depoimento, Edelvania e Graciele, cujo apelido é Kelly, "mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Que Kelly aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi apagando".
Nenhuma das duas conferiu se Bernardo ainda tinha pulsação ao ser enterrado. Ele foi despido e colocado na cova, feita dias antes por Edelvania. Graciele jogou soda - para que o corpo fosse consumido mais rápido - e tapou Bernardo com pedras e terra.
Segundo Edelvania, Graciele lhe confidenciou que já pensava em matar o menino há um tempo. Teria, inclusive, tentado asfixiá-lo. Essa tentativa foi narrada por Bernardo a uma babá, que avisou a avó materna do garoto. Através de seu advogado, a aposentada Jussara Uglione comunicou a rede de proteção à criança de Três Passos - Conselho Tutelar e MP -, mas aparentemente a resposta tardou a ser dada.
Edelvania disse que recebeu R$ 6 mil, usado para pagar uma parcela do apartamento adquirido por R$ 96 mil. O acerto total seria R$ 20 mil. Entretanto, Graciele teria se disposto a pagar o total que faltava para quitar o apartamento.

Polícia Militar desiste de greve na Bahia e STF decide se solta líder Decisão foi tomada para não prejudicar defesa de vereador preso pela Polícia Federal; Joaquim Barbosa deve decidir habeas corpus

Os policiais militares da Bahia desistiram de retomar a greve após a prisão do líder da paralisação, o vereador Marco Prisco (PSDB), de Salvador. O objetivo é não prejudicar a defesa de Prisco, que entrou neste sábado, 19, em Brasília com um pedido de habeas corpus para libertá-lo.
O recuo foi decidido depois de uma reunião de lideranças de seis associações e do deputado estadual e capitão da PM Tadeu Fernandes (PSB), que assumiu o comando do movimento após prisão de Prisco. Fernandes se reuniu com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça e pré-candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, Eliana Calmon, que os orientou juridicamente e mostrou que uma nova greve prejudicaria Prisco.
À tarde, o pedido da defesa foi examinado pelo desembargador José Amílcar Machado, que estava de plantão no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Ele decidiu remeter o caso ao Supremo Tribunal Federal. É o ministro Joaquim Barbosa, que deve analisar o pedido de liminar para soltar o vereador.
Prisco teve a prisão decretada no dia 15 pela Justiça Federal a pedido da Procuradoria da República. Detido na sexta-feira pela Polícia Federal, ele foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília. Para a procuradoria - que o denunciara em 2013 por causa da greve da PM de 2012 -, ao fomentar a nova paralisação, o vereador "apostou no terror" e voltou a promover desordens, cometendo os mesmos delitos. Assim, a prisão era necessária para garantir a ordem pública.
Atração. Salvador viveu neste sábado um dia com patrulhamento da Polícia Militar, da Força Nacional de Segurança e do Exército. Integrantes das tropas federais rondaram pontos turísticos da cidade, como o Pelourinho e a Avenida Oceânica, perto do Farol da Barra. Turistas chegaram a tiros fotos com soldados do Exército.
Na sexta à noite, a prisão de Prisco havia feito com que cerca de 200 PMs se reunissem em frente ao prédio da Câmara. Eles queriam reiniciar a greve, mas foram desaconselhados pelos líderes da Associação dos Policiais Militares, Bombeiros e seu Familiares (Aspra), da qual Prisco é presidente. "O clima não está mais para greve. A população já foi suficientemente prejudicada, nós firmamos um acordo com o governo e estamos dialogando", disse o vice-presidente da Aspa, Fábio Brito.
Em Feira de Santana, os PMs se aquartelaram na sexta. Com isso, o transporte público foi suspenso. Neste sábado, tropas do Exército foram deslocadas para a cidade. À tarde, os policiais decidiram voltar ao trabalho, após uma assembleia com a presença do coronel Aldemário Xavier, do Comando Regional Leste.

Polícia Militar desiste de greve na Bahia e STF decide se solta líder Decisão foi tomada para não prejudicar defesa de vereador preso pela Polícia Federal; Joaquim Barbosa deve decidir habeas corpus

Os policiais militares da Bahia desistiram de retomar a greve após a prisão do líder da paralisação, o vereador Marco Prisco (PSDB), de Salvador. O objetivo é não prejudicar a defesa de Prisco, que entrou neste sábado, 19, em Brasília com um pedido de habeas corpus para libertá-lo.
O recuo foi decidido depois de uma reunião de lideranças de seis associações e do deputado estadual e capitão da PM Tadeu Fernandes (PSB), que assumiu o comando do movimento após prisão de Prisco. Fernandes se reuniu com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça e pré-candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, Eliana Calmon, que os orientou juridicamente e mostrou que uma nova greve prejudicaria Prisco.
À tarde, o pedido da defesa foi examinado pelo desembargador José Amílcar Machado, que estava de plantão no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. Ele decidiu remeter o caso ao Supremo Tribunal Federal. É o ministro Joaquim Barbosa, que deve analisar o pedido de liminar para soltar o vereador.
Prisco teve a prisão decretada no dia 15 pela Justiça Federal a pedido da Procuradoria da República. Detido na sexta-feira pela Polícia Federal, ele foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília. Para a procuradoria - que o denunciara em 2013 por causa da greve da PM de 2012 -, ao fomentar a nova paralisação, o vereador "apostou no terror" e voltou a promover desordens, cometendo os mesmos delitos. Assim, a prisão era necessária para garantir a ordem pública.
Atração. Salvador viveu neste sábado um dia com patrulhamento da Polícia Militar, da Força Nacional de Segurança e do Exército. Integrantes das tropas federais rondaram pontos turísticos da cidade, como o Pelourinho e a Avenida Oceânica, perto do Farol da Barra. Turistas chegaram a tiros fotos com soldados do Exército.
Na sexta à noite, a prisão de Prisco havia feito com que cerca de 200 PMs se reunissem em frente ao prédio da Câmara. Eles queriam reiniciar a greve, mas foram desaconselhados pelos líderes da Associação dos Policiais Militares, Bombeiros e seu Familiares (Aspra), da qual Prisco é presidente. "O clima não está mais para greve. A população já foi suficientemente prejudicada, nós firmamos um acordo com o governo e estamos dialogando", disse o vice-presidente da Aspa, Fábio Brito.
Em Feira de Santana, os PMs se aquartelaram na sexta. Com isso, o transporte público foi suspenso. Neste sábado, tropas do Exército foram deslocadas para a cidade. À tarde, os policiais decidiram voltar ao trabalho, após uma assembleia com a presença do coronel Aldemário Xavier, do Comando Regional Leste.

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Na Copa do Mundo não faltará água, diz secretário de SP

O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Edson Giriboni, garantiu nesta quarta-feira, 26, o abastecimento de água na Grande São Paulo durante os meses de junho e julho, período em que a capital paulista deve sediar jogos da Copa do Mundo. "Na Copa temos a garantia de que não faltará água", afirmou durante entrevista coletiva para anúncio da cobrança da água captada na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.
Giriboni, no entanto, considerou que o cenário futuro é muito preocupante. "Temos cenários que ninguém pode garantir como será nos próximos meses", disse. Mas questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre a possibilidade de um racionamento de água na capital paulista, o secretário garantiu que "o governo (de São Paulo) não trabalha com qualquer hipótese de racionamento".

Bacias hidrográficas de SP não têm plano de emergência contra falta d'água Antes da crise do Cantareira, Plano Diretor da Macrometrópole, que abriga 78% da população paulista, apontou para ausência de planejamento em caso seca ou cheia

Mesmo com a previsão de possíveis cenários de escassez, nenhuma das principais bacias hidrográficas paulistas tem plano de contingência para eventos críticos como o vivido hoje pelo Sistema Cantareira. A constatação é do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Macrometrópole, concluído em outubro do ano passado pelo governo estadual. Segundo o documento, a necessidade de planejamento prévio para situações de emergência - secas ou cheias - está prevista na lei federal da Política Nacional de Saneamento, de 2007.
O estudo traçou um diagnóstico da oferta de água na região formada por 180 cidades ao redor da capital, apresentou propostas para suprir o aumento da demanda até 2035 e avaliou os planos das oito bacias que compreendem as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Sorocaba e litoral norte, onde reside 74% da população do Estado. Entre elas, estão a do Alto Tietê, e a dos Rios Piracicaba, Capivari, Jundiaí (PCJ), que dividem a água do Cantareira.
"Em função do crescimento das demandas, todos os planos preveem o agravamento das condições da oferta hídrica e alertam para a possibilidade de ocorrência de situações de escassez de água. No entanto, não estabelecem medidas específicas para serem administradas na ocorrência de eventos críticos", afirma o documento. "As únicas ações constantes nos planos referem-se a medidas preventivas, como o uso racional da água, gestão de demanda e o reúso", diz o estudo.
Os planos de bacias são feitos pelos comitês formados por gestores públicos da área de recursos hídricos e das cidades da região, além de entidades da sociedade civil. De acordo com o especialista em Hidrologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Antônio Carlos Zuffo, a ausência de um repertório com ações de emergência previamente definido e integrado entre os municípios e as concessionárias de saneamento dá margem para que decisões políticas se sobreponham às medidas técnicas.
"Ao contrário de outros países, especialmente do Hemisfério Norte, onde a própria população se prepara para os cenários críticos, aqui no Brasil nos acostumamos a acreditar que esses eventos nunca vão acontecer. Hoje, estamos enfrentando uma grave crise de abastecimento de água e de energia e não temos planos capazes de gerenciar esses riscos. No caso do Cantareira, a população tinha de estar envolvida há muito mais tempo, e o racionamento deveria ter sido adotado há pelo menos três meses. Mas ao contrário. Nós continuamos a retirar mais água do que se pode", afirmou Zuffo.
Segundo o Plano Diretor, a Bacia do PCJ, que compreende a região de Campinas, até tem um programa de Prevenção e Defesa Contra Eventos Hidrológicos Extremos, mas "nenhuma das ações propostas corresponde ao detalhamento especificamente voltado a um plano de contingência".
No caso do Alto Tietê, onde fica a Grande São Paulo, o plano aponta o problema da escassez hídrica, mas não indica medidas de emergência em caso de colapso. Os gestores das Bacias do PCJ, Alto Tietê e Paraíba do Sul foram procurados, mas não foram localizados para comentar a ausência de planos de contingência.
Urgência. No mês passado, o comitê anticrise que monitora o Cantareira recomendou à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) que apoiem as cidades abastecidas pelo manancial na Bacia do PCJ na elaboração de um plano de contingência.
O mesmo pedido foi feito à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que deve informar o volume de água que vai captar até o fim do ano. Desde janeiro, a empresa já adotou o remanejamento de água de outros sistemas, lançou bônus para quem reduzir o consumo e diminuiu a pressão da água nas madrugadas. No próximo mês, deve começar a captar água do chamado "volume morto" do Cantareira e cobrar multa por aumento do consumo.

Conselho adia debate sobre crise do Cantareira para o fim de maio Apesar de o problema ter começado em janeiro, a primeira reunião do ano foi realizada no dia 15 deste mês

Cobrado por um grupo de integrantes a discutir com urgência os planos de contingência para a crise do Sistema Cantareira, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos adiou para a segunda quinzena de maio o debate sobre a situação crítica do principal manancial paulista. Embora o grave cenário de escassez tenha vindo à tona em janeiro, o conselho se reuniu pela primeira vez no ano somente no dia 15 de abril, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
"Face o momento que atravessamos, é importante o conselho se posicionar e pedir, a curto prazo, uma apresentação pelo governo do Estado das medidas previstas para enfrentar essa crise e do plano de contingência que englobe as Bacias Alto Tietê e do PCJ", disse o geólogo e consultor em Recursos Hídricos João Jerônimo Monticelli.
"Acreditávamos que o conselho, por meio das câmaras técnicas, estivesse acompanhando a situação mesmo antes da crise, por causa da renovação da outorga do Sistema Cantareira. Esse problema é muito amplo, extrapola as bacias, e os comitês não conseguiram fazer seus planos. Estamos aqui em crise porque não demos atenção aos nossos mananciais. É importante que o conselho lidere esse debate", afirmou Malu Ribeiro, da ONG SOS Mata Atlântica.
Em carta assinada por representantes de mais de dez entidades, o grupo de conselheiros pediu que o governo estadual encaminhe, no prazo de 15 dias, esclarecimentos detalhados sobre a situação do Cantareira e as diretrizes do plano de contingência. "Além da discussão a longo prazo, temos uma demanda imediata, do enfrentamento da crise que estamos passando agora", disse o conselheiro Alceu Guérios Bittencourt, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária de São Paulo (ABES-SP).
Apesar da pressão, o coordenador de Recursos Hídricos do Estado e secretário executivo do conselho, Walter Tesch, disse que só haveria espaço na agenda para o mês de julho, quando ocorre a Copa do Mundo. Após novos protestos, o debate sobre o Cantareira foi marcado para a segunda quinzena de maio, no dia 20 ou 27. Na primeira reunião, o conselho aprovou a partilha do Fundo Estadual de Recursos Hídricos entre os 22 comitês das bacias hidrográficas paulistas.

Eduardo Campos afirma ser contra a legalização do aborto Pré-candidato do PSB à Presidência está em Aparecida, onde participou pela primeira vez da missa de Páscoa no Santuário Nacional da cidade

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência, afirmou na manhã deste domingo, 20, que é contra o aborto e que a legislação brasileira é adequada para o assunto e não deve ser alterada. Campos participou das celebrações da missa de Páscoa no Santuário de Aparecida.
"Como cidadão acho que minha posição e a de todos. Não conheço ninguém que seja a favor do aborto", afirmou o ex-governador, ao ser perguntando sobre o assunto.
Visivelmente constrangido por ter que falar sobre o tema ao lado do cardeal dom Raymundo Damaceno, Campos tentou desconversar. "A legislação brasileira já é adequada. Ela já prevê as circunstâncias e os casos e eu não vejo razão para que se altere exatamente a legislação que o Brasil já tem", disse Campos.
O pré-candidato do PSB participou pela primeira vez da missa de Páscoa no Santuário Nacional de Aparecida. Na área reservada para autoridades no altar, Campos rezou e cumprimentou o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo Alexandre Padilha, também presente, no final da missa.
Campos acompanhou toda cerimônia ao lado da mulher Renata e do filho recém-nascido Miguel.
Depois da missa, Campos e o restante da família foram até a casa do arcebispo de Aparecida para um café.
Questionado por jornalistas sobre eleições, Campos disse que não trataria do assunto por ser domingo de Páscoa. "Hoje é dia de Páscoa. Vamos ter o ano todo para conversar sobre isso."

Brasileiro preso apanhou para ser 'exemplo'

O antropólogo Tomás Tarquínio e o advogado Vitório Sorotink são dois dos brasileiros que aparecem na lista da embaixada do País no Chile. Presos no Estádio Nacional, foram agredidos e interrogados pelos militares chilenos alguns dias depois do golpe que instaurou uma ditadura militar no Chile.
Ex-militantes estudantis, os dois foram parar em Santiago logo depois do Ato Institucional número 5, que endureceu ainda mais a ditadura brasileira.
"Até o golpe de 1973, o Chile era um local de refúgio", conta Sorotink. Depois do golpe, no entanto, boa parte dos brasileiros foi parar no Estádio Nacional e no Estádio Chile, transformados em prisão temporária.
Tarquínio foi preso em 13 de setembro, dois dias depois do golpe. Apanhou durante alguns dias para servir de "exemplo", por ser estrangeiro, antes de ser levado ao Estádio Nacional. "Eram tantos presos que eles não sabiam mais onde colocar. Por isso levaram para o estádio. Bastava ser estrangeiro para ser levado", conta.
No estádio, eles tiveram contato com os militares brasileiros enviados ao Chile para ajudar nas torturas. Mais tarde, alguns prisioneiros, sem interesse imediato para os chilenos, foram despachados para campos de exilados das Nações Unidas. De lá, a maioria conseguiu sair para um outro exílio. Tarquínio foi para a França; Sorotink, para a Suíça. / L. P.

TJ-CE investiga esquema para venda de habeas-corpus


"A palavra esquema é muito forte, o que nós temos são indícios de que há uma rede organizada visando a liberação de liminares criminais de soltura em plantões judiciários. Dois desembargadores são investigados pelo Conselho Nacional de Justiça. Há elementos também que incriminam advogados, servidores e membros do Ministério Público", disse em entrevista coletiva o presidente do TJ-CE. A movimentação de advogados fora do normal nos plantões, quando a média era 15 pessoas, em alguns finais de semana chegou a ficar cinco vezes maior, chegando a 70. Isso chamou a atenção do TJ-CE. Com a situação, o desembargador Haroldo Correia de Oliveira Máximo questionou a liberação de habeas-corpus durante os plantões e cobrou investigações.
Atendendo ao pedido, o Tribunal fez o levantamento das liberações criminais dos últimos três anos e, preliminarmente, constatou as práticas fraudulentas nos plantões judiciários. Os habeas-corpus eram vendidos para pessoas com longa ficha criminal. Um destes beneficiados é Márcio Gladson Dias da Silva, o Márcio do Gueto, chefe criminoso na Barra do Ceará. O réu, que deverá estar livre em breve, estava preso após assassinar um policial militar e seu colega em julho de 2013.
O Conselho Nacional de Justiça faz um mapeamento dos casos de solturas sob suspeita no Ceará. Para o presidente do TJ-CE. a venda de habeas-corpus ocorre no Estado desde 2011. O mapeamento do TJ foi concluído para 2013, quando ocorreram dezenas de irregularidades, aponta Luiz Brígido. "Essa é uma investigação difícil. É lenta e que tem de progredir dentro da ponderação e prudência", destaca o desembargador.

Atualizado: 20/04/2014 02:13 | Por JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA, estadao.com.br Processo de extradição de Pizzolato começa em maio Após pedir informações sobre prisões brasileiras, Justiça italiana iniciará análise da ação contra condenado no mensalão

A Justiça italiana vai dar início ao processo para julgar a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e condenado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão. O Tribunal de Bolonha já indicou que a primeira audiência extraordinária para avaliar o caso deve ocorrer já no próximo mês. Policiais envolvidos no caso revelaram ao Estado que a defesa de Pizzolato já considera recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos se a Itália der o sinal verde para a extradição do brasileiro.
Pizzolato foi o único réu no caso do mensalão que fugiu. Depois de passar pela Argentina e Espanha, ele entrou na Itália com passaporte falso de um irmão morto há mais de 30 anos. Mas acabou sendo descoberto na casa de um sobrinho, em Maranello, norte da Itália. Sua prisão aconteceu em fevereiro e, desde então, seus advogados tentaram já em duas ocasiões convencer os juízes a permitir que Pizzolato permanecesse em prisão domiciliar enquanto aguarda uma decisão sobre a extradição. A solicitação foi rejeitada diante do "risco de fuga" e o brasileiro foi mantido em uma prisão na cidade de Módena.
Agora, depois de receber o processo enviado pelo Brasil, a Justiça italiana vai começar o julgamento sobre a eventual extradição. Há uma semana, a Justiça italiana enviou ao Brasil um questionário para saber se existem penitenciárias no País capazes de respeitar os direitos humanos. A defesa de Pizzolato usou a tese de que, no Brasil, o sistema carcerário não condiz com princípios básicos de direitos humanos, na esperança de frear uma extradição.
Fontes no Ministério da Justiça da Itália confirmaram ao Estado que a primeira audiência em Bolonha deve ocorrer na segunda metade de maio. Mas não deve ser a última. Já nas audiências preliminares, Pizzolato deixou claro que não quer voltar ao Brasil. Documentos revelam o conteúdo das declarações do brasileiro aos juízes italianos.
"Fui condenado ao final de um processo político por parte do órgão judiciário supremo, ao lado de ministros do governo Lula e de deputados do Partido dos Trabalhadores", indicou Pizzolato. "Diferente do que é previsto no ordenamento brasileiro, não fui julgado em outros graus, provavelmente porque estou ligado ao sindicato e ao partido", justificou. "Quero ficar na Itália até o fim da minha vida. Não tenho mais para onde ir".
A Justiça italiana revelou que uma eventual decisão de aceitar o pedido de extradição do brasileiro será ainda questionada, desta vez na Corte Europeia de Direitos Humanos. Fontes próximas ao processo indicaram que a defesa de Pizzolato já deixou claro que vai levar o caso para fora da Itália caso seja derrotada.

recho da Perimetral é implodido no Rio Antigo elevado vai dar lugar a uma avenida expressa para interligar as principais vias da cidade; ainda faltam duas etapas para concluir implosão

Trecho da Perimetral é implodido no Rio

Em apenas oito segundos, foi implodido nesta manhã o terceiro trecho do viaduto da Perimetral, na Zona Portuária do Rio. O trecho de 300 metros fica entre a Praça Mauá e o Distrito Naval, no Centro, e integra o projeto de revitalização da região. No local, onde fica situado o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Terminal Marítimo, a prefeitura planeja a criação de um parque linear.
O prefeito Eduardo Paes esteve no local para acionar a detonação, que envolveu 250 quilos de explosivos. "É um espaço sendo devolvido à população, como espaço de integração e convívio. É uma história que estava escondida por esse monstro que é a Perimetral", afirmou o prefeito, após a derrubada. Segundo ele, a obra é a mais "impactante" de sua gestão.
Em substituição à via, uma avenida expressa está sendo construída para interligar as principais vias da cidade, como o Aterro do Flamengo, na zona sul, a Ponte Rio-Niterói e a Avenida Brasil. A previsão é que a nova via seja concluída apenas no primeiro semestre de 2016, como parte das obras de revitalização da Zona Portuária prevista no projeto para os Jogos Olímpicos.
Paes admitiu que as mudanças causam transtorno aos moradores e pediu paciência aos cariocas. "Passamos muito tempo reclamando por aquilo que não era feito. Agora reclamamos pelo que está sendo feito. A gente sabe que causa transtorno, mas são obras que vão gerar maior mobilidade à cidade", garantiu.
Cerca de 300 pessoas foram deslocadas do perímetro para a intervenção. Uma área de 150 metros de raio, isolada desde ontem para a demolição, só será reaberta na próxima quarta-feira, dia 23.Os prédios históricos mais próximos ao viaduto, como o terminal marítimo e o MAR tiveram as fachadas protegidas com madeiras para evitar danos. Na demolição do primeiro trecho, no final do ano passado, alguns prédios da região, tiveram vidraças quebradas e apresentaram rachaduras.
A demolição deixou mais de 10 mil toneladas de concreto, que devem ser retiradas em 30 dias pelo consórcio responsável pela obra. Neste trecho, foram implodidos apenas os pilares de sustentação do viaduto. Após a detonação, a via caiu sobre montanhas de areia usadas para amortecer o impacto da queda.
"Havia dúvida quanto à integridade do concreto desse trecho, que foi feito com cabos de aço entrelaçados. Isso dificulta a implosão pois destroços poderiam ricochetear. Com essa técnica, tivemos mais segurança", explicou José Renato Ponte, presidente da concessionária Porto Novo, responsável pelas obras da região.
Ao todo serão cinco etapas até que todo o viaduto seja demolido. Ainda faltam cerca de 2 quilômetros do viaduto, construído na década de 1950. O maior desafio será no trecho próximo à Rodoviária Novo Rio, área de fluxo intenso de veículos. A prefeitura ainda não definiu como ou quando serão feitas as próximas demolições.
"Estamos concluindo vias internas para que sejam devolvidas ao transito e permitir que seja feito um arranjo sobre o tráfego no local. É uma decisão conjunta com a secretaria de transportes e outros órgãos", explicou Alberto Gomes da Silva, diretor da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Cdurp).

Em depoimento, mulher admite que ajudou madrasta a matar Bernardo por R$ 20 mil

A assistente social Edelvânia Wirganovicz ajudou a matar o menino Bernardo Boldrini, 11 anos, por R$ 20 mil. A informação foi obtida pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, tendo em mãos o depoimento da mulher dado à polícia, em 14 de abril.
"Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino", disse Edelvania. Ela está presa, assim como o pai da criança, o médico Leandro Boldrini, 38, e sua atual mulher, Graciele Ugulini.
Aos policiais, Edelvania relatou que todo o plano para matar e esconder o corpo de Bernardo é de Graciele, e que Leandro não saberia. "Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado", teria ouvido da madrasta do menino.
Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, onde mora, com a justificativa de visitar uma "benzedeira". Conforme o depoimento, Edelvania e Graciele, cujo apelido é Kelly, "mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Que Kelly aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi apagando".
Nenhuma das duas conferiu se Bernardo ainda tinha pulsação ao ser enterrado. Ele foi despido e colocado na cova, feita dias antes por Edelvania. Graciele jogou soda - para que o corpo fosse consumido mais rápido - e tapou Bernardo com pedras e terra.
Segundo Edelvania, Graciele lhe confidenciou que já pensava em matar o menino há um tempo. Teria, inclusive, tentado asfixiá-lo. Essa tentativa foi narrada por Bernardo a uma babá, que avisou a avó materna do garoto. Através de seu advogado, a aposentada Jussara Uglione comunicou a rede de proteção à criança de Três Passos - Conselho Tutelar e MP -, mas aparentemente a resposta tardou a ser dada.
Edelvania disse que recebeu R$ 6 mil, usado para pagar uma parcela do apartamento adquirido por R$ 96 mil. O acerto total seria R$ 20 mil. Entretanto, Graciele teria se disposto a pagar o total que faltava para quitar o apartamento.

Werdum atropela Travis Browne e garante luta por cinturão do UFC Werdum atropela Travis Browne e garante luta por cinturão do UFC

Werdum atropela Travis Browne e garante luta por cinturão do UFC - 1 (© Reprodução site UFC)

Fabrício Werdum fez a luta principal do UFC on Fox 11, evento realizado no último sábado (19), e deu show ao atropelar o favorito nas bolsas de apostas Travis Browne por pontos. Com o triunfo o peso-pesado gaúcho garantiu o direito de lutar pelo cinturão da categoria contra Cain Velasquez, em disputa que será agendada em território mexicano. Veja as melhores imagens do evento a seguir...

Werdum atropela Travis Browne e garante luta por cinturão do UFC - 1 (© Reprodução site UFC)

Sem tomar conhecimento do adversário, Werdum quebrou a banca de apostas e calou os críticos ao impor a segunda derrota na carreira do jovem oponente, que vinha embalado por três vitórias seguidas por nocaute no evento

sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa sem culpa: 5 receitas de creme de banana verde com chocolate Páscoa sem culpa: 5 receitas de creme de banana verde com chocolate

Páscoa sem culpa: 5 receitas de creme de banana verde com chocolate - 1 (© Foto: Thinkstock)

Não é novidade nenhuma falarmos de creme de banana verde por aqui, certo? Sabemos que, além de ser supernutritiva, ela tem amidos resistentes que se assemelham à fibra.
O melhor de tudo é que o creme de banana verde é excelente para ser usado em receitas como bolos, pães, massas e... DOCES! Sim, dá para aproveitar todos os benefícios desta maravilha!
Para isso, fizemos uma seleção de receitas do creme de banana verde com chocolate pra você preparar uma sobremesa saudável na Páscoa.  Além do sucesso garantido você vai ficar de bem com a balança e com a sua saúde.
Antes de começar, vamos relembrar como se faz esse creme?