GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Laboratório francês anuncia criação de espermatozoide in vitro

Pesquisadores franceses anunciaram a criação de espermatozoides humanos in vitro a partir de células testiculares "imaturas", um anúncio que foi recebido com prudência, mas saudado como uma promessa por especialistas para o tratamento da infertilidade masculina.


Os espermatozoides foram criados a partir de biópsias testiculares de pacientes



Kallistem, uma companhia de biotecnologia com sede em Lyon, no centro-oeste da França, anunciou esta semana que conseguiu obter, no final de 2014, "espermatozoides completos in vitro".

Estes "espermatozoides humanos plenamente formados" foram criados a partir de "biópsias testiculares de pacientes contendo apenas células germinativas imaturas (espermatogônias)", informou a empresa em um comunicado, chamando a realização de "pioneira no mundo". Fabricar esperma em laboratório já foi feito em camundongos.

Esta pesquisa, que não foi relatada em qualquer publicação científica e cujos dados precisos não foram tornados públicos, "abre caminho para terapias inovadoras para preservar e restaurar a fertilidade masculina, um problema real na sociedade global, onde observamos há 50 anos uma diminuição de 50% na contagem de esperma", segundo a companhia.

Kallistem não pretende publicar o trabalho em uma revista científica antes de 23 de junho por uma questão de patentes, de acordo com o site da revista científica "Sciences et Avenir", que relatou a informação.

Pesquisadores saudaram o anúncio como algo promissor, ainda que mantendo prudência sobre o seu alcance. "Se funcionar, o método traz grandes perspectivas", afirma Nathalie Rives, diretora do centro de reprodução assistida do Hospital de Rouen, entrevistada pelo jornal "Le Figaro".

No entanto, Nathalie mantém reservas "sobre a extensão da descoberta", considerando que "não está excluído" que os adultos com uma completa ausência de espermatozoides (azoospermia) apresentem "anomalias genéticas que também impeçam a espermatogênese (processo de produção de esperma) in vitro".

"Se isso for verdade, é um passo considerável no tratamento da infertilidade masculina", declarou, por sua vez, ao "Le Figaro" o professor Israel Nisand, criador do Fórum Europeu de Bioética. Ele acredita que, de um ponto de vista ético, a produção in vitro de gametas é melhor do que a clonagem reprodutiva.

Kallistem afirma que "estudos pré-clínicos devem durar até 2016 e os ensaios clínicos devem começar em 2017". O objetivo é comercializar a tecnologia em cinco anos.

Concursos têm 14 mil vagas; Tribunal de Contas do CE paga até R$ 30,5 mil

Os concursos públicos oferecem 14.052 vagas em várias regiões do país. Existem oportunidades em diversos cargos, destinadas a candidatos de todos os níveis escolares. As remunerações iniciais podem chegar a R$ 30.471,11, dependendo da função desejada.
Termina na próxima sexta-feira (15) o prazo para inscrição no concurso do Tribunal de Contas do Estado do Ceará, com vagas para ensino médio e superior.
Quem tem diploma em direito e três anos de trabalho na área pode se candidatar ao cargo de procurador de contas, com salário de R$ 30.471,11.
Há uma vaga para conselheiro substituto (auditor), com salário de R$ 28.947,55. Para concorrer, é necessário ter mais do que 35 anos e menos de 65, possuir notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública e mais de dez anos de atividade profissional que exija esses conhecimentos.
Quem tem outros diplomas de ensino superior pode concorrer ao cargo de analista de controle externo. São 36 vagas, com salário de R$ 8.015,23. Confira as áreas de atuação e a distribuição de vagas, assim como o curso exigido.
Vagas de analista de controle externo
  • Auditoria governamental - 17 vagas
    Diploma: qualquer área
  •  
  • Auditoria de obras públicas - 2 vagas
    Diploma: qualquer área
  •  
  • Auditoria de tecnologia da informação: 2 vagas
    Diploma: qualquer área
  •  
  • Atividade jurídica - 13 vagas
    Diploma: direito
  •  
  • Ciências Contábeis - 1 vaga
    Diploma: ciências contábeis
  •  
  • Biblioteconomia - 1 vaga
    Diploma: biblioteconomia
Os candidatos com ensino médio completo podem concorrer ao cargo de técnico de controle externo, com salário de R$ 6.310,92. São três vagas para a área de auditoria de tecnologia da informação e sete para o suporte administrativo geral.
As inscrições podem ser feitas pelo site http://zip.net/blrchW. A taxa de inscrição custa R$ 95 para o cargo de técnico de controle externo, R$ 145 para o de analista de controle externo e R$ 300 para os de procurador de contas e conselheiro substituto.
Mais informações sobre o concurso podem ser vistas no site: http://zip.net/bsrc42
Para ver a lista completa de concursos disponíveis nesta semana, com todas as opções, acesse o endereço http://zip.net/bkqyRC.

Principais concursos públicos

  • Tribunal de Contas do Estado do Ceará - Vagas: 48 / Escolaridade: níveis médio e superior / Salário: R$ 6.310,92 a R$ 30.471,11 / Inscrição: até 15/5 / Edital: http://zip.net/bsrc42
  • Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - Vagas: 3 / Escolaridade: nível superior / Salário: R$ 28.947,54 / Inscrição: até 29/5 / Edital: http://zip.net/brrcX7
  • Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina - Vagas: 14 / Escolaridade: nível superior / Salário: R$ 22.521,20 / Inscrição: até 2/6 / Edital: http://zip.net/bbq9zP
  • Santa Rosa da Serra (MG) - Vagas: 114 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 13.809,90 / Inscrição: até 21/6 / Edital: http://zip.net/bqqZHR
  • Materlândia (MG) - Vagas: 74 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 13.030,50 / Inscrição: até 15/7 / Edital: http://zip.net/bjq5Tz
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) - Vagas: 242 / Escolaridade: níveis médio e superior / Salário: R$ 3.045,83 a R$ 11.993,69 / Inscrição: até 19/5 / Edital: http://zip.net/bfq3MH
  • Gouveia (MG) - Vagas: 162 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 11.254,60 / Inscrição: até 21/5 / Edital: http://zip.net/bpqVz2
  • Canavieira (PI) - Vagas: 68 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 8.000 / Inscrição: até 20/5 / Edital: http://zip.net/bnq9BJ
  • Universidade Estadual de Minas Gerais - Vagas: 519 / Escolaridade: nível superior / Salário: R$ 1.496,63 a R$ 7.672,45 / Inscrição: 15/6 a 3/7 / Edital: http://zip.net/brqx57
  • Extrema (MG) - Vagas: 294 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 7.541 / Inscrição: até 14/5 / Edital: http://zip.net/bhq306 
  • Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso - Vagas: 489 / Escolaridade: níveis médio e superior / Salário: R$ 1.510,37 a R$ 6.053,01 / Inscrição: até 7/6 / Edital: http://zip.net/btq96V
  • Davinópolis (MA) - Vagas: 48 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788,00 a R$ 5.685,00 / Inscrição: até 21/5 / Edital: http://zip.net/bwq894
  • Departamento Penitenciário Nacional - Vagas: 240 / Escolaridade: níveis médio e superior / Salário:  R$ 3.679,20 a R$ 5.403,95 / Inscrição: até 17/5 / Edital: http://zip.net/bdq72p
  • Ministério Público do Estado da Paraíba - Vagas: 105 / Escolaridade: níveis médio e superior / Salário: R$ 3.341,29 a R$ 4.940,25 / Inscrição: até 3/6 / Edital: http://zip.net/byq98c
  • Cepisa (Eletrobras Distribuição Piauí) - Vagas: 345 / Escolaridade: níveis médio e técnico / Salário: R$ 1.196,70 a R$ 4.524,71 / Inscrição: até 17/5 / Edital: http://zip.net/bpq4wc
  • Santa Helena de Goiás (GO) - Vagas: 352 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 4.344 / Inscrição: até 7/5 / Edital: http://zip.net/bkq15w
  • Tutoia (MA) - Vagas: 602 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788,00 a R$ 4.000 / Inscrição: 22/5 / Edital: http://zip.net/bwq9bB
  • Duque de Caxias (RJ) - Vagas: 801 / Escolaridade: níveis médio e superior / Salário: R$ 1.100 a R$ 3.770,41 / Inscrição: até 14/5 / Edital: http://zip.net/bdq6lh
  • Curvelo (MG) - Vagas: 596 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 3.335,66 / Inscrição: até 12/6 / Edital: http://zip.net/bfqWVT
  • Polícia Militar (MG) - Vagas: 1.410 / Escolaridade: nível médio / Salário: R$ 3.049,05 / Inscrição: 18/5 a 18/6 / Edital: http://zip.net/bpqZtl
  • Polícia Militar (SP) - Vagas: 2.000 / Escolaridade: nível médio / Salário: R$ 2.901,03 / Inscrição: até 22/5 / Edital: http://zip.net/bdq72w
  • Maurilândia (GO) - Vagas: 370 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 788 a R$ 2.500 / Inscrição: 26/5 a 14/6 / Edital: http://zip.net/bdrdb7
  • Ibirité (MG) - Vagas: 482 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 741,00 a R$ 2.432,00 / Inscrição: até 30/6 / Edital: http://zip.net/bjqxJB
  • Curitiba (PR) - Vagas: 400 / Escolaridade: nível médio / Salário: R$ 2.362,80 / Inscrição: até 22/5 / Edital: http://zip.net/bmq9wL
  • Anápolis (GO) - Vagas: 177 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 1.075,48 a R$ 2.635, 98 / Inscrição: até 2/6 / Edital: http://zip.net/bnq9B9
  • Guarda Civil Metropolitana (Curitiba) - Vagas: 400 / Escolaridade: nível médio / Salário: R$ 2.362,80 / Inscrição: até 22/5 / Edital: http://zip.net/bmq9wL
  • Hospital das Clínicas (SP) - Vagas: 1.120 / Escolaridade: níveis fundamental e médio / Salário: R$ 928 a R$ 1.691,74 / Inscrição: 29/5 / Edital: http://zip.net/bwq88v
  • Aruanã (GO) - Vagas: 550 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ 765,14 a R$ 1.590,93 / Inscrição: até 10/5 / Edital: http://zip.net/bcq3N8 
  • Araruama (RJ) - Vagas: 1.727 / Escolaridade: todos os níveis / Salário: R$ R$ 788 a R$ 1.536 / Inscrição: 1/6 a 30/6 / Edital: http://zip.net/bdrdb2
  • Seropédica (RJ) - Vagas: 300 / Escolaridade: níveis fundamental e médio / Salário: R$ 775,70 a R$ 1.097,88 / Inscrição: até 17/5 / Edital: http://zip.net/bwq88n

Que Deus te ilumine hoje, amanhã e sempre.

Amigos (a) e seguidores (a) da rede social, neste momento de reflexão eu desejo a todos que esta semana seja de saúde, paz, amor conquistas, solidariedade ao próximo, esperança e que todos os seus sonhos e desejos sejam realizados! 

Que Deus te ilumine hoje, amanhã e sempre.

Um ano de bônus da Sabesp rende um sistema Guarapiranga

Foram 139 bilhões de litros poupados, mesmo volume disponível na Guarapiranga

Um ano após ter sido ampliado para a Grande São Paulo, o programa de bônus da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) resultou em uma economia de água equivalente à capacidade atual do sistema Guarapiranga.
Foram 139 bilhões de litros poupados desde maio de 2014, segundo dados da estatal, mesmo volume disponível na represa paulistana no início deste mês.
O programa que dá desconto de até 30% na conta para quem reduzir o consumo de água em ao menos 20% começou em fevereiro do ano passado apenas na região atendida pelo sistema Cantareira.
Segundo dados da Sabesp, o consumo de água per capita na Grande São Paulo caiu de 155 litros para 118 litros por dia, perto do recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) - 110 litros.
Março e abril deste ano registraram a maior economia considerada espontânea pela Sabesp. Foram 16 bilhões de litros poupados.
Considerando os resultados do bônus nos meses em que só vigorou na região do Cantareira, a economia total salta para 146 bilhões de litros, quase 15% da capacidade do manancial em crise.
A gerente de Relacionamento com os Clientes da Sabesp, Samanta Souza, destaca que o resultado só foi possível graças à adesão dos condomínios residenciais, considerados os vilões do desperdício no início da crise.
Em abril, 94% dos condomínios reduziram o consumo, proporção maior do que a registrada hoje em toda Grande São Paulo: 82%. No início, a parcela de prédios que reduziu o gasto não superava os 68%, ante uma adesão total de 76% à época.
"Nosso grande calcanhar de Aquiles eram os condomínios residenciais. Por isso fizemos campanhas específicas para esses clientes, parcerias com sindicatos e administradoras, mandamos cartas direcionadas explicando a situação. Treinamos 7 mil síndicos para fazerem testes para detectar vazamentos e distribuímos 7,2 milhões de kits redutores de pressão para torneiras", afirma Samanta. 

Popó faz do boxe seu negócio e abre franquia de academia de lutas

O ex-boxeador Acelino "Popó" Freitas tenta conquistar no mundo dos negócios o sucesso que teve como lutador. Durante a ABF Franchising Expo deste ano, ele anunciou o lançamento da Popó Fight Club, uma franquia de academias de lutas. A primeira unidade já está em funcionamento em Brasília há dois anos e servirá como matriz de treinamento para os novos franqueados.
As academias vão oferecer 12 modalidades esportivas e lutas, que incluem boxe, jiu-jítsu, muay thai, caratê, judô, kung fu, crossfit, entre outras. Em sociedade com a consultoria de franquias Saffi, o ex-boxeador ajudou a montar os treinos que serão trabalhados na rede, conta. 
As unidades, no entanto, não vão contar com aparelhos para musculação. Serão utilizados apenas equipamentos para treino como ringues, octógonos e sacos de areia. "O treinamento oferecido nas academias será o mesmo que eu tive quando era atleta. Sem fazer musculação fui campeão mundial de boxe quatro vezes", diz.
O investimento inicial mínimo é de R$ 350 mil e o faturamento médio mensal é de R$ 75 mil, de acordo com a rede. A expectativa é inaugurar 12 academias em um ano. As mensalidades vão de R$ 100 a R$ 200, dependendo do número de aulas semanais.

70% dos alunos da rede são mulheres

De acordo com Popó, cerca de 70% dos 650 alunos da unidade em funcionamento em Brasília são mulheres. Ele afirma que a prática de lutas ajuda na perda de peso, o que explica a grande procura feminina, já em academias convencionais, a demanda maior é pelo aumento de massa muscular.
"Em algumas modalidades como o muay thai, a quantidade de mulheres ultrapassa 80%. É uma atividade que queima muito mais calorias do que correr na esteira ou pedalar na bicicleta", diz.

Lutadores de UFC criaram rede Team Nogueira

Em 2012, os lutadores Minotauro e Minotouro entraram também para o mercado de academias com sua franquia Team Nogueira. Fora dos octógonos de UFC (Ultimate Fighting Championship, campeonato de luta mista), os irmãos já contavam 33 unidades vendidas até julho de 2013 --três delas fora do país. 
A academia oferece aulas de artes marciais e condicionamento físico, realizadas em ringues e octógonos. Há programas específicos para diferentes públicos, como mulheres, adolescentes e crianças. 

Mercado cresceu, mas concorrência é acirrada

O mercado de academias está em alta no país. Segundo dados da Acad (Associação Brasileira de Academias) o setor tem mais de 30 mil estabelecimentos em funcionamento e faturou R$ 5,7 bilhões em 2013. Dez anos antes, a receita era de R$ 1,2 bilhão e os pontos comerciais somavam 5.000.
Para Waldyr Soares, presidente da Fitness Brasil, empresa que organiza feiras e treinamentos para o setor, esse crescimento se deve à entrada das classes C e D nas academias e à crescente busca da população por bem-estar e qualidade de vida.
"Com mensalidades a partir de R$ 50 é possível frequentar academias extremamente bem equipadas. Há dez anos isso não existia. Por isso, para entrar no mercado, o empresário deve investir pesado em equipamentos e treinamento", diz.
Soares afirma que a concorrência é acirrada no segmento, mas ainda há oportunidades para novos negócios. Segundo ele, a tendência do mercado são academias segmentadas.
"Já não é mais possível abrir uma academia no fundo do quintal e achar que vai dar certo. É preciso planejar a escolha do ponto, avaliar se há público naquele local, a faixa de renda, ", diz.
Popó Fight Club
  • Dados da franquia
    Investimento inicial a partir de R$ 350 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro); faturamento médio mensal a partir de R$ 75 mil; lucro médio mensal de 20% (R$ 15 mil); retorno do investimento entre 24 e 36 meses (dados foram fornecidos pela rede)

Ex-vendedora de cosméticos cria perfume de famosas e fatura R$ 3,5 milhões

A falta de capital costuma ser uma barreira para muitos empreendedores. Mas não impediu que Jan de Oliveira começasse do zero duas vezes. A primeira foi para comprar uma loja de cosméticos, na cidade de Rio Verde (GO). A segunda --e bem-sucedida-- foi na criação da marca Luxor, que licencia perfumes e cosméticos de famosas.
As essências que perfumam as fãs da cantora de funk Anitta e os esmaltes que colorem as unhas das admiradoras das atrizes Deborah Secco e Cláudia Raia ajudaram a empresa a faturar R$ 3,5 milhões em 2014. 

Empreendedora diz que já dormiu no banheiro da rodoviária do Tietê

A empreendedora começou como vendedora em lojas de produtos de beleza. Até que, em 2006, a proprietária de uma delas quis se desfazer do negócio e ofereceu para Jan Oliveira. "Eu não tinha dinheiro nenhum, mas sugeri comprar a loja e pagar em prestações", diz. Na época, ela contraiu uma dívida de R$ 40 mil, que acabou quitada em apenas dois meses.
Três anos depois, a empresária deixou a loja sob os cuidados de um irmão e se mudou para São Paulo, para tentar expandir o negócio. Após um mês morando em quarto de pensão, as negociações na capital paulista não deram certo e ela decidiu voltar para Goiás. Sem dinheiro, diz que acabou dormindo uma noite no banheiro do terminal rodoviário Tietê.
Mas, no dia seguinte, antes de embarcar, um cliente entrou em contato para realizar um pedido. Intuitiva, a empresária vendeu a passagem e foi até ele. "Consegui fechar o negócio e receber a comissão no mesmo dia. Foi a venda da minha vida", afirma. Com novo fôlego, conseguiu se fixar em São Paulo e em três meses já tinha 12 clientes cadastrados.
As coisas em Goiás, no entanto, não iam bem. Sem seu aval, o irmão vendeu a loja em Rio Verde e acumulou dívidas. Em 2011, ela teve que começar do zero novamente. "Muitas empresas de cosméticos e perfumaria estavam fechando as portas com a popularização das lojas online. Decidi criar minha marca própria. Assim nasceu a Luxor", declara.

Associação a famosas fez vendas crescerem 300%

Desde o início, o foco da empresa é comprar essências de perfumes consagrados e produzir linhas próprias para vendas no sistema porta a porta. Com mais dois sócios, Renato Costa e Nilson Oliveira, o negócio começou com investimento de R$ 5.000, usados na compra de embalagens e de essências de marcas como Azarro e Gucci, que compõem fórmula.
A guinada veio no começo de 2014, quando passou a trabalhar com licenciamentos de celebridades. "Fiquei sabendo que a cantora Anitta queria lançar uma linha com o seu nome e a procurei", declara Oliveira. A aposta deu tão certo que as vendas cresceram 300% em relação a 2013 e abriu portas para ampliar o rol de famosos. "Aliar o nome de celebridades ao produto tem um forte apelo de vendas", diz.  
As revendedoras da Luxor compram kits por R$199 e têm em torno de 100% de lucro. O carro-chefe da marca são os perfumes de 50 ml, vendidos a R$ 69. Os esmaltes (R$ 8,90) e o hidratante (R$ 42) também estão entre os itens mais procurados.

Investimento necessário é alto, e falta de caixa pode comprometer negócio

Casos como o de Oliveira são exceção no setor de perfumaria e cosméticos. O investimento nesse tipo de negócio costuma ser alto, principalmente devido ao grande mix de produtos, alerta Rose Gonçalves, consultora da Assessoria em Beleza.
Além disso, é preciso ter um caixa para segurar os primeiros seis meses, tempo necessário para a empresa começar a dar lucro. "Eu recomendo começar vendendo marcas famosas, que chamam o cliente para a loja e já investem em propaganda", afirma.
Como são muitos os nichos nesse mercado, o primeiro passo é focar em um deles e fazer o plano de negócio. Depois, deve-se escolher a região onde a loja será aberta. "É preciso fazer uma boa pesquisa. Se tiver empresas grandes, é difícil competir", afirma Rose.

Ex-panfleteiro compra escola do patrão e fatura R$ 24 mi com aula de games

Alessandro Bomfim, 37, protagonizou uma virada. De entregador de panfletos de uma escola de informática no Rio de Janeiro, ele se tornou o dono do negócio, modernizou as aulas e criou uma rede, a Saga, que faturou R$ 24 milhões em 2014. Entre os cursos oferecidos estão computação gráfica e desenvolvimento de games.
Antes, ele foi office-boy, entregador de pizza, balconista, auxiliar de serviços gerais, entre outros bicos que o ajudavam a sobreviver enquanto lutava pelo sonho de se tornar cantor de funk. Mas foi distribuindo panfletos, em 1997, que as portas se abriram. Ganhando R$ 10 por dia como freelancer, ele já se destacava ao atrair muitos alunos e foi chamado para integrar a equipe fixa da escola.
Como queria ter liberdade de horário para poder levar suas músicas às rádios, recusou a proposta. Mas, cerca de um ano depois, sem resultados no mundo da música, resolveu se dedicar mais ao emprego e aceitou o cargo de vendedor externo. Com bom desempenho, logo virou gerente de vendas e, depois, gerente-geral da escola.
À frente da gestão, sentia necessidade e vontade de promover mudanças. "Eu dava várias sugestões, principalmente no perfil dos cursos, mas os donos não aceitavam, eram muito fechados", afirma.

Primeira medida como patrão foi abolir aulas de Power Point

Em 2002, ele se juntou a dois amigos --um deles, sócio-investidor-- e fez uma oferta para comprar a escola. O investimento na época foi de cerca de R$ 90 mil, mais o pagamento de algumas dívidas da empresa. Sua primeira ação como dono foi abolir o curso genérico de informática, que ensinava a usar programas como Power Point e Excel, e criar o de computação gráfica, mais especializado.
"Era uma linha totalmente diferente do que o mercado nacional estava aplicando naquele momento", declara. A estratégia se mostrou correta e logo Bomfim inaugurou filiais em São Gonçalo (RJ) e em São Paulo (SP).
Em 2009, atento ao mercado internacional, ele identificou outra tendência: ensinar mais embasamento artístico, não apenas a mexer nas ferramentas. "Comecei a implementar isso, mas percebi que exigiria uma grande reformulação dos cursos. Então, resolvemos mudar tudo, inclusive o nome da escola, para virar, de fato, uma escola de arte digital", declara.
Hoje, a Saga oferece cursos de computação gráfica, de desenvolvimento de jogos em 3D, de maquetes eletrônicas e de personagens 3D. As mensalidades variam de R$ 270 a R$ 550. Há unidades em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Guarulhos (SP), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Embora forme mão de obra para o mercado, 99% dos alunos são adolescentes entre 13 e 16 anos interessados no mundo digital, segundo Bomfim. Mais de 12 mil alunos já passaram pela escola. Desde 2011, a Saga tem parceria com a Gnomon School of Visual Effects, escola de efeitos especiais de Hollywood. 

Concorrência e dólar alto são desafios atuais

Embora tenha alcançado o sucesso, a saga de Bomfim continua. Hoje seus desafios são a concorrência e o dólar alto. "O mercado hoje está mais difícil, por isso, procuramos sair do tradicional eixo Sul-Sudeste. Temos duas unidades no Nordeste e pretendo abrir uma na região Norte. Como trabalhamos com softwares originais e importados, sofremos com a alta do dólar", diz.
Para o especialista em inovação Valter Pieracciani, sócio da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, o ramo exige que o negócio se reinvente o tempo todo para acompanhar as mudanças tecnológicas e econômicas. Segundo ele, uma oscilação do mercado pode fazer as famílias cortarem gastos extras com cursos extracurriculares.
"Frases como 'em time que está ganhando não se mexe' e 'sempre fizemos assim e funcionou' devem ser abolidas do mundo dos negócios. Hoje, as empresas aprendem fazendo. Se fizer bem feito e o cliente perceber valor naquilo, ele vai pagar."

Demitido por Justus em reality fatura hoje R$ 8 mi com franquia de raio-X

Agir sob pressão e trabalhar com prazos e orçamentos curtos foram as principais lições que o empresário Hugo Rosin, 35, absorveu durante sua participação no reality show "O Aprendiz 5 – O Sócio", comandado por Roberto Justus, em 2008, na TV Record. Hoje, a empresa do ex-participante, a DVI Radiologia, é uma franquia que faturou R$ 8 milhões em 2014 (lucro não informado) com raio-X odontológico. 
Rosin chegou às semifinais do programa. Ele foi demitido por Justus depois de afirmar que não abandonaria o negócio próprio para ser sócio do apresentador. Na época, faturava R$ 1 milhão por ano. "Quando me inscrevi para o programa, pensei que seria possível conciliar as duas atividades. Porém, minha empresa estava em um momento de crescimento e não podia abandonar o negócio", diz.
Enquanto participou das gravações, o empresário ficou cem dias sem contato com os sócios ou com a família. Segundo ele, a empresa não teve prejuízo financeiro durante sua ausência, mas os demais sócios sofreram acúmulo de tarefas.
No entanto, Rosin diz que o reality foi uma grande escola. As tarefas complexas nas quais precisava criar soluções em pouco tempo e com baixo orçamento renderam boas lições. "Na empresa, nem sempre tenho o prazo e o dinheiro que gostaria. Nesse ponto, aprendi muito", declara.

Empresário teve dia de treinamento militar

O momento que mais marcou o empresário no programa, segundo ele mesmo, foi um teste de resistência em um quartel militar. No episódio, os participantes passaram por provas físicas, psicológicas e de raciocínio lógico em um período de 24h sem dormir. "Desenvolvi muita persistência, o que me ajuda nos negócios quando preciso rever os investimentos ou refazer o planejamento", diz.
Quando Rosin entrou no reality, a DVI tinha três unidades e funcionava em um modelo de franquia informal. Hoje, a empresa tem 13 clínicas no interior paulista e segue a legislação do franchising. "Após o programa, amadureci muito e, consequentemente, meu negócio também", afirma. "Ao me inscrever, buscava justamente aprimorar o lado gerencial."
De acordo com a empresa, o custo de abertura de uma unidade franqueada é a partir de R$ 400 mil (inclusos taxa de franquia, instalação e capital de giro). O faturamento médio mensal é de R$ 55 mil, com lucro líquido de 20% (R$ 11 mil) e retorno do investimento de 36 a 48 meses.

Capital investido foi recuperado em três anos e meio

Formado em odontologia, o empresário abriu a primeira clínica em 2006, em Ribeirão Preto (313 km ao norte de São Paulo), junto com mais quatro sócios. Na época, o investimento inicial foi de R$ 600 mil, capital recuperado em três anos e meio, segundo Rosin.
Especializado em diagnósticos por imagem em 3D para o setor de odontologia, serviço até então pouco conhecido, o empreendedor teve de fazer apresentações e palestras para mostrar aos dentistas suas vantagens. Só em 2014, a rede realizou 86 mil atendimentos. A expectativa é chegar aos 100 mil este ano, segundo a empresa.

Ausência do dono pode prejudicar negócio

A ausência temporária do fundador, especialmente nas pequenas empresas, pode trazer sérios problemas para o negócio, como a perda do controle financeiro e de clientes, segundo Tania Casado, professora da FIA (Fundação Instituto de Administração). Para ela, o empreendedor deve ter, pelo menos, um substituto com capacidade para assumir o comando do negócio na sua ausência.
"Sem um substituto, o empreendedor vira refém do próprio negócio, não vai conseguir se afastar da rotina para fazer cursos ou tirar férias", afirma. De acordo com a professora, é papel do empresário identificar e treinar profissionais que possam assumir a responsabilidade do dono da empresa eventualmente.
"Esse treinamento tem de ser constante. Não dá para escolher de um dia para o outro quem vai substituir o dono da empresa", diz. "O empresário tem de analisar o perfil e os resultados de cada funcionário para identificar quem tem potencial para assumir novas responsabilidades."