Até o mês passado no comando do Ministério do Esporte - e ainda com três cargos na cúpula da pasta -, o PRB decidiu nesta terça-feira fechar a questão na bancada de forma unânime e apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Depois de reunião em Brasília, o presidente do partido, Marcos Pereira, afirmou que todos os 22 deputados do PRB votarão pelo impeachment no domingo. Pereira disse que o partido tomou a decisão porque, segundo ele, ficou comprovado que "houve crime de responsabilidade", durante a tramitação do processo na comissão especial. Na véspera, os dois deputados do PRB haviam votado pela admissibilidade da denúncia.
Dos 22 parlamentares, ainda havia quatro indecisos, segundo o líder Marcos Marinho (BA): Roberto Sales (RJ), Lindomar Garçon (RO), Cléber Verde (MA) e Jony Marcos (SE). O líder da bancada afirmou que não haverá punição.
"Não tem como mais ela estar à frente do país, por causa do crime, e por não ter mais aceitação, pela baixa popularidade. Tivemos a preocupação de ouvir os dois lados na comissão especial, realmente ela cometeu crime de responsabilidade. A aprovação do impeachment está de acordo com a lei. Fora isso, em toda as regiões do país a gente vê que o PT e a presidente não têm mais condições de gerir o país", disse Marinho.