A Polícia Federal encontrou uma superplanilha com informações sobre doações da Odebrecht a cerca de 300 políticos filiados a 24 partidos. Segundo a Lava Jato, os documentos foram apreendidos na residência do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Junior, preso temporariamente na 23ª fase da Operação, mas liberado posteriormente pela Justiça. Os políticos citados negam irregularidades.
Não é possível afirmar que se tratam de doações legais de campanha ou feitas por meio de caixa 2, já que os documentos não detalham se os valores, de fato, foram repassados e se foram pagos em forma de doação oficial.
A descoberta é o principal destaque dos jornais, a manchete é: “Planilhas da Odebrecht citam 316 de 24 partidos”. No Estado de S.Paulo: “Superplanilha da Odebrecht indica repasse a 279 políticos”.
Após a descoberta dos documentos, o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações penais da Lava Jato na primeira instância, decretou sigilo sobre o material. O Globo afirma, como destaque principal, que “Moro deve enviar ao STF lista de doações a 200 políticos”.
O jornal carioca ressalta a presença de tucanos beneficiários dessas doações da Odebrecht, como o presidente do partido, Aécio Neves. O PSDB afirma que a doação é legal.
A manchete do Valor traz declarações do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciando o déficit primário nas contas do governo que pode alcançar 1,55% do PIB neste ano, equivalente a R$ 96,65 bilhões. "Governo aumenta o déficit fiscal para voltar a investir”.
O jornal avalia que Barbosa quer espaço para uma política de expansão fiscal, para retomar investimentos, em um "cenário de grave frustração de receitas".
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai protocolar novo pedido de impeachment contra Dilma na Câmara na próxima segunda-feira (28). Estadão enfatiza que, para pedir o impeachment, a OAB leva em consideração as pedaladas fiscais, as renúncias fiscais ilegais em favor da Fifa e a intenção da presidente de beneficiar Lula ao nomeá-lo para a Casa Civil.