GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Falta de atendimento é a maior reclamação contra as polícias Segundo balanço da ouvidoria, má qualidade no atendimento e falta de combate ao tráfico também lideram ranking de problemas

A falta de atendimento aos chamados da população foi a principal reclamação contra as polícias Civil e Militar, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 25, pela Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo. De acordo com o relatório, das 11.080 queixas feitas em 2013, 22,9% são por problemas ligados aos pedidos de policiamento, tanto pelo 190 quanto nas delegacias e batalhões da PM. "De alguma forma a polícia sabia que deveria estar no local e não foi", afirmou o ouvidor Julio Cesar Fernandes Neves.
Em segundo lugar no ranking de reclamações, aparece a má qualidade no atendimento (16,65%), seguida por reclamações de falta de policiamento em locais de tráfico de drogas (12,73%). A Polícia Civil, que tem o papel de investigar o tráfico, foi a que mais recebeu reclamações por não ir aos pontos onde há venda de entorpecentes. Ao todo, foram 1.267 reclamações contra 129 queixas referentes ao policiamento ostensivo do PM no combate aos traficantes. "É uma responsabilidade das duas polícias. Isso também mostra que a população solicitou o trabalho das duas forças e elas não foram", disse Neves.
O relatório é encaminhado para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e para a Polícia Militar. "Esperamos que eles prestem atenção nos resultados para que seja feita uma correção. Separamos isso por regionais no Estado justamente para conseguir localizar onde está o problema", disse neves.
Outro lado. Por meio de nota, a PM afirmou que "não comenta dados da Ouvidoria por desconhecer a metodologia empregada na coleta". No entanto, segundo a Polícia Militar, o aumento de reclamações envolvendo policiais pode ter "vários significados, incluindo a melhoria na capacidade de processamento da própria Ouvidoria, ou mesmo a redução da subnotificação". A PM afirmou, esse processo de "depuração interna é reconhecido como sendo altamente eficiente, uma vez que a instituição é implacável contra desvios de conduta". Segundo a PM, a taxa de policiais envolvidos em irregularidades é de 0,3%.

Anistia Internacional cobra investigação sobre morte de dançarino

A Anistia Internacional, entidade mundial de defesa dos direitos humanos, cobrou nesta quinta-feira, 24, que as mortes de Douglas Rafael da Silva Pereira e Edilson Silva dos Santos, ocorridas nesta terça-feira, 22, em Copacabana, na zona sul do Rio, sejam investigadas e os autores, responsabilizados.
"Infelizmente, o índice de homicídios de jovens em territórios de favelas e periferias é alarmante. A polícia brasileira está entre aquelas que mais matam no mundo, segundo dados da ONU. Entre os jovens, a proporção de mortes é duas vezes maior se comparada com a idade adulta. E entre os jovens brasileiros que morrem, 78% são negros", alerta nota divulgada pela entidade.
"A Anistia Internacional Brasil pede não apenas que as mortes sejam devidamente investigadas, esclarecidas e responsabilizadas, mas que seja reconhecida a necessidade urgente de mudanças estruturais na organização das polícias, que incluam a sua desmilitarização, o aumento da transparência e a implementação de um controle externo efetivo das atividades policiais", conclui o texto.Amigos e familiares prestam homenagens a Douglas Rafael da Silva Pereira; comunidade protesta - 1 (© Wilton Júnior Estadão)

Mãe de dançarino morto recusa convite para se reunir com o governador do Rio

A auxiliar de enfermagem, Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG, disse no fim da manhã desta sexta-feira, 25, que, mais cedo, recebeu ligações de assessores do governo do Estado para se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara, mas recusou o convite.
"Eu não vou ao Palácio (Guanabara). O governador está querendo se projetar em cima da imagem do meu filho. Mas eu não vou deixar nenhum político fazer isso. Existem outros crimes iguais ao do meu filho que não foram solucionados, como o da servente Claúdia (que teve o corpo arrastado por uma viatura da Polícia Militar), o do Amarildo, e o do filho da Ciça Guimarães e da engenheira Patrícia Amieiro", afirmou.
Maria de Fátima disse ainda que vai se encontrar com representantes da ONG Anistia Internacional, em São Paulo, a fim de pedir ajuda para que a morte de DG não fique impune. "Também vou pedir auxílio para que o projeto das UPPs seja reformulado, para uma polícia transparente e também para a implantação de uma ouvidoria digna nas comunidades. Está virando 'Mortal Kombat' nas comunidades pacificadas. A população está sendo encarada como inimiga (da polícia)."

Corpo de brasileiro morto em cruzeiro há 50 dias continua retido na Argentina

 Quase 50 dias após a morte, o corpo do brasileiro Odair Marcos de Faria, que teria caído do navio italiano Costa Fascinosa durante um cruzeiro no dia 11 de março, permanece retido na Argentina. A família luta contra a burocracia argentina e reclama da falta de apoio do governo brasileiro para a liberação do corpo e o translado para São Paulo. Odair viajava com a mulher, Maria Cristina, e desapareceu quando o navio seguia pelo Rio da Prata em direção a Buenos Aires. O corpo foi encontrado três dias depois na margem do rio, próximo da localidade de Punta Lara, na província de Buenos Aires.
De acordo com Maria Cristina, até agora a família não teve acesso ao inquérito que apura a morte, nem foi expedido o atestado de óbito. "Estamos desesperados, pois nossa vida parou. A gente sabe que ele está morto, mas para os efeitos legais ele continua vivo. Não temos sequer o corpo para velar e sepultar", disse a viúva. Segundo ela, o consulado brasileiro em Buenos Aires indicou um advogado para acompanhar o caso, mas a solução esbarra na burocracia argentina. A juíza que responde por Punta Lara, onde o corpo foi encontrado, declarou-se impedida de decidir sobre o translado, já que a morte teria ocorrido na jurisdição de capital argentina.
A família chegou a ser informada de que, por razões legais, o corpo teria de ser sepultado na Argentina, mas não concordou. "Creio que é um direito da família ter seu ente querido sepultado na sua terra", disse Luana Bonafin Faria, uma das filhas de Odair. Segundo ela, persistem dúvidas sobre a causa da morte e a família questiona a tese do suicídio levantada pela polícia argentina. "Dizem que há imagens mostrando a queda dele, mas nada nos foi apresentado até agora." Para complicar, o reconhecimento do corpo, feito por um irmão de Odair, também terá que ser refeito. "Apesar de terem sido apresentados os documentos, eles alegam que não são suficientes para comprovar o parentesco."
O Itamaraty informou, por meio da assessoria de imprensa, que acompanha de perto o caso de Odair, e que o translado do corpo depende de uma autorização judicial que ainda não saiu. O órgão informou ter indicado um advogado para acompanhar o caso e que tudo está sendo feito para acelerar o processo, dentro do que determinam as leis argentinas. Ainda segundo o órgão diplomático, o translado do corpo, assim que for autorizado, terá de ser feito às expensas da família, já que não há previsão legal para o governo brasileiro custear as despesas. O custo, segundo a família, fica em torno de R$ 40 mil.

Com vista paradisíaca, La Mar chega a Miami sob comando do chef Diego Oka

Diego Oka se tornou um representante da culinária peruana na cidade, assim como seu chefe, Gastón Acurio, dono do La Mar Cebicheria, considerado o grande "embaixador" da gastronomia do Peru no mundo.
Protégé do grande mestre da cozinha andina, Diego abriu o primeiro La Mar em Lima, há quase uma década e, no mês passado, ele inaugurou e assumiu o comando do La Mar by Gastón Acurio, no hotel 5 estrelas Mandarin Oriental, em Miami.
E agora é o jovem peruano, com descendência japonesa, que está sendo elevado à categoria de "embaixador" da gastronomia peruana no sul da Flórida.
"Acho que todos os chefs são embaixadores quando estão fora de seu país", diz ele. "Como uma embaixada, promovemos nosso Estado."
Diego diz que deve o título ao seu mestre, Gastón, que lhe ensinou não só como fazer o ceviche perfeito mas, principalmente, conhecer intimamente a cultura da sua terra natal.
"Quando comecei a estudar, não sabia muito sobre a comida peruana", diz Diego, que nasceu e cresceu em Lima, mas vem de uma família tradicionalmente japonesa. "Gastón abriu minha mente."
O La Mar aqui fica numa ilha, Brickell Key, com uma vista espetacular e um ambiente chic e descontraído.
Mas como as outras "cebicherias" de Gastón Acurio espalhadas pelo planeta -- em São Paulo, Lima, Bogotá e San Francisco --, a grande atração do mais novo La Mar ainda é a cozinha.
O restaurante tem três estações culinárias: o "anticucho grill" é uma grelha própria para preparar os espetinhos de frango, coraçãozinho, polvo e aspargos; o "cebiche bar" é onde os ceviches são feitos por vários "sous chefs" à vista dos clientes; e tem a cozinha interna, onde os pratos quentes principais são preparados.
La Mar oferece oito tipos de ceviche (US$17 - $29), todos à base de "leite de tigre", ou "leche de tigre", em espanhol . O clássico de peixe é imbatível (receita abaixo). Mas vale a pena provar outros. O "sampler" inclui o clássico e mais dois tipos: o "criollo", à base de vieira, e o nikei, de atum e abacate.
Também de entrada, os "tiraditos" (US$9 - $17) --lâminas de robalo, atum ou frutos do mar ao leite de tigre-- e as "causas", à base de batata, são imperdíveis (US$13-$24). Para quem gosta de polvo, a "causa Olivo" é saborosíssima.
Há várias opções de prato principal. Uma sugestão para quem prefere carne é o "lomo saltado" (US$31). Para quem está com vontade de frutos do mar, a dica é pedir o "arroz com mariscos" (US$26).
Se sobrar espaço para sobremesa, a mousse de chocolate granulada agrada até quem não é muito chegado a doce (US$11).
A carta de vinhos atende a todos os gostos e bolsos.
Mas para degustar uma refeição completa, a conta pode ficar um pouco salgada. Afinal, o restaurante, uma parceria entre o Mandarin e Gastón, teve um investimento de US$8 milhões.
Diego diz que é a primeira vez que seu chefe faz uma parceria com um hotel e estão muito otimistas com o sucesso imediato, que, segundo o jovem, é resultado da visão do seu mentor.
A maior lição que aprendeu com Gastón? "Ter foco e pé no chão."
E assim ele espera um dia seguir seu rumo e ter seu próprio restaurante. Mas, por enquanto, está desfrutando das oportunidades que La Mar e Miami oferecem.
"Aqui tenho o melhor de Gastón e o melhor do Mandarin. Acho que tenho muita sorte", diz ele, com gratidão pelo chefe que o recebeu para uma "externship" quando estava acabando o curso de culinária na Universidad San Ignacio de Loyola (USIL) Escuela de Chefs - Institut Paul Bocuse. "Gastón me abriu muitas portas. Já passei por tantos lugares. Eu aprendo fora do restaurante, com a cultura de cada lugar que passo."
Para Diego, o segredo do sucesso de um bom chef não é necessariamente a criatividade na cozinha e sim "ser humilde e aprender sempre", diz ele. "A criatividade vem."
Receita do Ceviche Clássico do La Mar de Miami
Ingredientes
100 g de uma peça de linguado cortada em cubos (usar as melhores partes brancas do peixe, separando o resto da parte branca para preparar o "leche de tigre". Não usar nunca a cabeça do peixe nem as partes escuras.)
30 g de cebola roxa cortada em tiras (à julienne)
60 ml de "leche de tigre" (ver receita abaixo)
Um limão
Pimenta vermelha do tipo Habanero picada
Sal a gosto
Acompanhamentos:
Batata doce
Grãos de milho cozidos
Coentro
Modo de fazer:
Misturar em uma tigela o peixe, o "leche de tigre", a pimenta e o suco do limão. Salgar. Adicionar à mistura a cebola em tiras e decorar com a batata doce, os grãos de milho e coentro.
"Leche de tigre" (à base do ceviche)
Ingredientes
140 g de peixe (parte branca do peixe)
400 ml de suco de limão
250 ml de caldo de peixe
50 g de salsão
50 g de cebola
Um punhado de coentro
Um dente de alho
Pedras de gelo
Um pouco de pimenta dedo-de-moça
Sal a gosto
Modo de fazer:
Em uma tigela, misturar o caldo de peixe ao suco de limão. Na sequência, bater a mistura num processador, adicionando gelo e salsão. Colocar o peixe e bater mais um pouco. Adicionar a cebola, a pimenta dedo-de-moça, o coentro e o alho. Salgar. Bater tudo três vezes por mais 10 segundos cada. Coar e bater novamente. Gelar o líquido antes de misturá-lo ao ceviche. A mistura não deve ser mantida de um dia para o outro. Quanto mais fresco, melhor.
Serviço:
La Mar by Gastón Acurio
Horário: Almoço: 11h-16h; Jantar: 17h30-23h (sexta e sábado até meia noite)
Fechado diariamente das 16h30-17h30
Para reserva: +1 (305) 913-8358 ou +1 (305) 913-8288
Endereço: 500 Brickell Key Drive, Miami FL 33131
Para maiores informações, visite http://www.lamarcebicheria.com
Twitter @chrisdelboni

Clima no Pavão-Pavãozinho volta ao normal após protesto

Três dias depois do protesto de moradores do morro Pavão-Pavãozinho que terminou em tiroteio e confusão em Copacabana, na zona sul do Rio, a quantidade de policiais patrulhando a favela nesta sexta-feira, 25, é bem menor do que nos dias anteriores. Pelo menos três equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da Polícia Militar fluminense, circulavam pela comunidade hoje.
O número de PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) parece ter voltado ao normal e apenas uma patrulha está estacionada na esquina da Rua Sá Ferreira, em Copacabana, com a Ladeira Saint Roman, que dá acesso ao Pavão-Pavãozinho. Neste sexta-feira, o comércio na Sá Ferreira funciona normalmente, ao contrário de ontem, quando lojistas relataram terem sido obrigados a fechar as portas por jovens supostamente ligados ao tráfico na favela.

Canonização de papas já atrai peregrinos ao Vaticano

Os peregrinos estrangeiros começaram a movimentar a Praça de São Pedro e os arredores do Vaticano nesta véspera da canonização, domingo, dos papas João XXIII e João Paulo II. O tráfego já está proibido a veículos nas ruas laterais e diagonais, onde só podem entrar pedestres. Às 19 de amanhã, sábado, as restrições serão maiores, com bloqueios nos principais acessos.
Bares serão proibidos de abrir as portas na área e o comércio deixará de funcionar, por iniciativa própria, por causa das dificuldades de abastecimento para servir a uma demanda muito grande. Calcula-se que perto de 5 milhões de peregrinos - mais que a população de Roma - assistirão à cerimônia de canonização, às 10 horas de domingo. Os fiéis poderão entrar na Praça de São Pedro a partir das 6 horas.
A polícia está fazendo blitz nos pequenos hotéis bed&breakfast para verificar suas condições de conforto, segurança e higiene. Milhares de peregrinos ficarão hospedados em conventos e casas de movimentos religiosos, pagando uma diária de 30 a 40 euros, com direito a café da manhã. A Prefeitura de Roma estima em 11 milhões de euros os gastos com a canonização. O Estado do Vaticano entrará com "só" 500 mil euros para pagar as despesas.
Os católicos vindos de outros países e do interior da Itália chegam de trem e em ônibus de turismo, enfrentando dois a três dias de viagem. Hospedam-se em geral nos arredores da cidade. O alojamento é mais barato, mas, em compensação, há dificuldades de acesso ao Vaticano.
Nesta tarde de sexta-feira, o agricultor polonês Wlademir Oleksy, de 52 anos, foi cercado por curiosos ao chegar à Praça de São Pedro com um cajado nas mãos e uma mochila nas costas. Ele chegou da cidade de Powroznik a pé, na fronteira da Polônia com a Eslováquia. Percorreu 1.700 quilômetros em 42 dias, dormindo em hotéis baratos, paróquias e casas de família. Em Roma vai se hospedar na Casa dos Peregrinos Poloneses.
"Estive aqui em 1º de março de 1981, dois meses e meio antes do atentado a tiros aqui nesta praça", disse Wlademir. Ao lado dele, 60 concidadãos que vieram de ônibus de Cracóvia, em dois dias de viagem, ouviam o relato de sua aventura e posavam para fotos, com bandeiras vermelhas e brancas nas mãos.

Quanto as empresas de tecnologia lucram em um segundo? Infográfico mostra faturamento e lucro de gigantes de tecnologia de modo simples

A cada três meses, as grandes empresas de tecnologia -- pelo menos aquelas que têm capital aberto -- precisam revelar aos seus investidores um relatório com suas atividades financeiras: quanto tiveram de receita, quanto gastaram e quanto lucraram ou tiveram de prejuízo naquele período. Entretanto, no meio daquele monte de números, é difícil entender quanto de fato as empresas ganham ou gastam.
Pensando nisso, o site World Pay Zinc desenvolveu uma maneira fácil e simples de entender quanto Google, Facebook ou Samsung faturam por... segundo. A imagem é surpreendente: em apenas um segundo, o Google ganha US$ 658, enquanto a Apple lucra US$ 1997. Outra surpresa é o Twitter: que perde US$ 35 a cada segundo.
O gif abaixo mostra quanto as empresas faturam em OITO segundos. É por essas e por outras que todo mundo tem vontade de ser o próximo Mark Zuckerberg.  Em tempo: enquanto essa nota foi produzida, a Apple faturou mais de US$ 1,5 milhão.

Google deve pagar multa de até R$ 660 mil a políticos por vídeos na internet, defende procurador Empresa foi condenada em 2012 por vídeos que criticavam dois candidatos a vereador de São Paulo na época; companhia...

Empresa foi condenada em 2012 por vídeos que criticavam dois candidatos a vereador de São Paulo na época; companhia não retirou material do ar e vem acumulando multas diárias desde então
por Mateus Coutinho
Em parecer encaminhado à Justiça Eleitoral, a Procuradoria Regional Eleitoral no Estado de São Paulo defendeu que o Google pague multas que podem chegar à R$ 660 mil a dois políticos que alegam terem sido prejudicados por vídeos no Youtube durante as eleições de 2012.
Na época, os então candidatos à vereador de São Paulo, Francisco das Chagas Francilino (PT) e Paulo de Jesus Frange (PTB) acionaram a empresa na Justiça por conta de vídeos publicados no Youtube no qual cada um é chamado, dentre outros, de "enganador" e "vendido". O Google foi derrotado em ambas as ações, ainda em 2012.
O Google, contudo, não deletou os vídeos e recorreu na Justiça alegando que as multas deveriam ser reduzidas para se evitar o enriquecimento ilícito dos políticos que entraram com as ações. Com isso, segundo cálculos do MPF, as multas se acumularam em R$ 306,8 mil no caso de Frange e R$ 352 mil no caso de Chagas.
Na ação movida por Chagas, a empresa foi condenada a retirar os vídeos do ar e pagar uma multa diária de R$ 500 caso a decisão não fosse cumprida. Já na ação movida por Paulo Frange, a multa diária estabelecida caso os vídeos não fossem retirado do ar foi de R$ 5 mil. Como visam garantir o cumprimento das penas, a multas em ambos os processos são destinadas aos políticos que moveram as ações.
No caso de Chagas, devido a demora do Google em atender à determinação da Justiça, a multa inicial subiu para R$ 5 mil diários, o que levou o montante total a chegar a R$ 352 mi, segundo o MPF.
De acordo com o procurador regional eleitoral André de Carvalho Ramos, responsável pelo parecer, o valor da multa fixada foi "razoável e compatível com o poder econômico da empresa agravante" e não representa enriquecimento sem causa dos políticos, já que a multa é determinada pelo "descumprimento reiterado da determinação judicial" por parte da empresa.
O parecer do MPF não garante que a pena seja aplicada, mas serve como uma forma de embasar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, onde os recursos do Google ainda serão julgados
A empresa não respondeu à reportagem até o fechamento desta matéria.

Padilha cancela agenda em Marília após suspeita de ligação com doleiro Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo teria indicado ex-assessor para laboratório controlado por Alberto Youssef

O ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, cancelou parte da agenda política prevista para esta sexta-feira, 25, na região de Marília, no interior do Estado. O petista retornou para a capital paulista, onde integrantes de seu estafe político discutiam se ele deve ou não conceder entrevista coletiva nesta tarde para falar sobre a suspeita da Polícia Federal de que ele teria indicado um ex-assessor para trabalhar no Labogen, laboratório integrante do esquema de lavagem de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de março pela Operação Lava Jato.
Segundo pessoas próximas a Padilha, o desempenho do pré-candidato na entrevista coletiva de hoje vai determinar o futuro da candidatura. Petistas influentes defendem que a linha seja de contestação ao relatório da Polícia Federal. Alguns já falam até na substituição do candidato. Parte dos dirigentes do PT soube do teor do documento da PF desde a manhã de quinta-feira, 24, mas a acusação contra o ex-ministro pegou de surpresa a maior parte do partido, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pessoas que conversaram com o pré-candidato nesta sexta-feira descreveram o estado emocional de Padilha como "descontrolado".
Pela manhã, o pré-candidato chegou a participar de encontros políticos na cidade de Vera Cruz. Depois, ainda esteve em Marília, onde conversou com lideranças da Igreja Católica na Cúria Diocesana da cidade. Foi neste momento que decidiu cancelar o restante da programação, seguindo imediatamente para o aeroporto e retornando para a capital.
Enquanto isso, diversas lideranças da cidade e região (políticos e empresários) o aguardaram por cerca de uma hora na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília. Todos ficaram frustrados com a decisão.
Coube ao deputado federal José Mentor (PT-SP) explicar o cancelamento de parte da agenda. Segundo o parlamentar, a mudança de planos ocorreu porque "a acusação foi muito forte de ontem para hoje". "A campanha eleitoral já começou", afirmou Mentor.
Além de Marília, Alexandre Padilha também deveria percorrer as cidades de Paraguaçu Paulista, Assis e Ourinhos.

Alvo de investigação, José Aníbal diz que procurador-geral 'cometeu ato leviano' Rodrigo Janot pediu ao Supremo autorização para abrir inquérito contra deputado tucano em caso do cartel de trens e metrô em São Paulo

O deputado federal José Aníbal (PSDB-SP) rebateu nesta sexta-feira, 25, as denúncias apresentadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que dê continuidade às investigações contra ele na ação sobre formação de cartel dos metrôs de São Paulo. Aníbal deixou o cargo de secretário estadual de Energia de São Paulo no início deste mês, quando reassumiu o mandato de deputado federal. Segundo ele, Janot foi leviano e cometeu erros graves no pedido de investigação.
No início de abril, o procurador-geral enviou um ofício ao ministro do STF Marco Aurélio Mello apresentando indícios contra o parlamentar. Segundo ele, ex-diretor da Siemens Everton Rheinrheimer, delator do cartel, apontou, em depoimento, "indícios de envolvimento do deputado federal José Aníbal, na medida em que relata ter sido avisado que, com a saída de Rodrigo Garcia da presidência da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deveria passar a tratar com o deputado José Aníbal, que passara a ser responsável pelos contatos políticos e pagamentos de propina".
Além de Aníbal, o procurador afirmou ter encontrado indícios de envolvimento de Rodrigo Garcia (DEM), também deputado federal licenciado e, até abril, secretário de Desenvolvimento de São Paulo. A saída de Garcia e Aníbal do governo paulista ocorreram durante a reforma do secretaria realizada por Alckmin.
De acordo com Aníbal, a denúncia foi fundamentada sobre uma falha básica, mas grave, que poderia ser corrigida com uma busca simples na internet. Ele afirma que nunca foi deputado estadual e, portanto, é impossível que tenha ocupado o cargo na comissão da Assembleia. "Eu nunca fui deputado estadual, nunca, nem candidato. No entanto, é inacreditável que, com base nisso, o procurador-geral da República encaminhe para o ministro Marco Aurélio, pedindo que prossiga a investigação sobre mim, porque existem indícios que possam me comprometer", protestou.
O nome de Aníbal surgiu nas denúncias no fim de 2013, quando um documento apócrifo que o citava foi entregue pelo deputado estadual petista Simão Pedro (SP) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e posteriormente repassado à Polícia Federal. À época, o deputado disse que o documento era falso e havia sido adulterado para que seu nome fosse incluído.
Em seu pronunciamento para um plenário vazio na manhã desta sexta, o deputado chamou Cardozo de prevaricador, Simão Pedro de falsário e Everton Rheinrheimer de bandido. Ele acusa o PT de plantar denúncias contra o PSDB. "Esse é um novo dossiê petista contra adversários políticos para difamar, jogar lama e tentar destruir a reputação de oposicionistas", disse o parlamentar, que vai esperar uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello para avaliar quais procedimentos tomar.
Aníbal disse ainda que não tem nenhum problema em participar de acareações e depoimentos sobre o caso e ressaltou que estará à disposição de uma possível CPI sobre o cartel de trens proposta pelo PT. "Pra mim seria uma excelente tribuna", disse.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira, 25, que deve ser investigado o suposto envolvimento do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, com o Laboratório Labogen - controlado pelo doleiro Alberto Youssef, o Primo. A afirmação foi feita durante coletiva de imprensa em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, onde Alckmin anunciou investimentos na área da saúde. "Acho que tem que ser explicado e investigado. Esse é um assunto federal, e não do Estado, mas é óbvio que tem de ter investigação", disse Alckmin ao ser questionado sobre o que pensava sobre as informações apontadas pelo relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Depois, perguntado se a denúncia teria reflexos nas eleições estaduais de outubro, o governador afirmou: "Não misturo essas coisas com as eleições". O relatório da PF sugere que o ex-ministro teria indicado o executivo para o laboratório controlado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela PF. Em 2013, o a empresa tentou obter um contrato milionário com o Ministério da Saúde. Em nota, o ex-ministro negou ter qualquer relação com o doleiro. "A prova maior disso é que nunca existiu contrato com a Labogen e nunca houve desembolso por parte do Ministério da Saúde", diz o texto. Marcus Cezar Ferreira de Moura havia trabalhado no Ministério da Saúde entre 26 de maio e 1.º de agosto de 2011. Foi assessor da coordenação de eventos na gestão de Padilha. O documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR). A PF suspeita que o doleiro se encontrou com Vargas no apartamento funcional do ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), em Brasília. O ex-ministro não caiu na malha de grampos da PF e nem é investigado. "As evidências indicam que Vargas tinha interesse no processo de contratação do Labogen junto ao Ministério da Saúde", sustenta a PF. No trecho relativo ao ex-ministro da Saúde, a PF captou diálogos entre Youssef e Vargas - este chama Padilha de "Pad". No dia 26 de novembro de 2013, Vargas pede ao doleiro que reserve a melhor suíte de um hotel - Blue Tree - que pertence a Youssef, segundo a PF. O deputado diz que falou com o "PAD". "Ele vai marcar uma agenda comigo", diz Vargas. O doleiro responde: "ótimo". E elogia a atitude do deputado. "Precisamos estar presentes." A PF diz que o Labogen - com folha de pessoal de apenas R$ 28 mil - planejava arrecadar R$ 150 milhões com o negócio na Saúde, fornecimento de remédio para hipertenso. O contrato não chegou a ser assinado e, segundo o ministério, nenhum pagamento foi feito.

A liderança do DEM na Câmara dos Deputados anunciou na manhã desta sexta-feira que apresentará na próxima semana quatro requerimentos para que o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e Marcus Cezar Ferreira de Moura, executivo que teria sido indicado pelo petista para o laboratório Labogen, prestem esclarecimentos em quatro comissões permanentes da Casa. A oposição deve protocolar os convites nas Comissões de Fiscalização Financeira e Controle, Desenvolvimento Econômico, Seguridade Social e Família e Segurança Pública.
Relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal sugere que o ex-ministro, hoje pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, teria indicado o executivo para o laboratório controlado pelo doleiro Alberto Youssef. Em 2013, o laboratório tentava obter um contrato milionário com o Ministério da Saúde.

Alckmin defende investigação de ligação de Padilha com doleiro Relatório da PF sugere que ex-ministro e pré-candidato do PT ao governo de SP teria indicado executivo para empresa controlada por doleiro

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira, 25, que deve ser investigado o suposto envolvimento do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, com o Laboratório Labogen - controlado pelo doleiro Alberto Youssef, o Primo. A afirmação foi feita durante coletiva de imprensa em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, onde Alckmin anunciou investimentos na área da saúde.
"Acho que tem que ser explicado e investigado. Esse é um assunto federal, e não do Estado, mas é óbvio que tem de ter investigação", disse Alckmin ao ser questionado sobre o que pensava sobre as informações apontadas pelo relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Depois, perguntado se a denúncia teria reflexos nas eleições estaduais de outubro, o governador afirmou: "Não misturo essas coisas com as eleições".
O relatório da PF sugere que o ex-ministro teria indicado o executivo para o laboratório controlado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela PF. Em 2013, o a empresa tentou obter um contrato milionário com o Ministério da Saúde.
Em nota, o ex-ministro negou ter qualquer relação com o doleiro. "A prova maior disso é que nunca existiu contrato com a Labogen e nunca houve desembolso por parte do Ministério da Saúde", diz o texto.
Marcus Cezar Ferreira de Moura havia trabalhado no Ministério da Saúde entre 26 de maio e 1.º de agosto de 2011. Foi assessor da coordenação de eventos na gestão de Padilha.
O documento mostra ainda que Youssef, preso desde 17 de março de 2014, mantinha contatos com outros deputados do PT, além de André Vargas (PT-PR).
A PF suspeita que o doleiro se encontrou com Vargas no apartamento funcional do ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), em Brasília. O ex-ministro não caiu na malha de grampos da PF e nem é investigado. "As evidências indicam que Vargas tinha interesse no processo de contratação do Labogen junto ao Ministério da Saúde", sustenta a PF.
No trecho relativo ao ex-ministro da Saúde, a PF captou diálogos entre Youssef e Vargas - este chama Padilha de "Pad". No dia 26 de novembro de 2013, Vargas pede ao doleiro que reserve a melhor suíte de um hotel - Blue Tree - que pertence a Youssef, segundo a PF. O deputado diz que falou com o "PAD". "Ele vai marcar uma agenda comigo", diz Vargas. O doleiro responde: "ótimo". E elogia a atitude do deputado. "Precisamos estar presentes."
A PF diz que o Labogen - com folha de pessoal de apenas R$ 28 mil - planejava arrecadar R$ 150 milhões com o negócio na Saúde, fornecimento de remédio para hipertenso. O contrato não chegou a ser assinado e, segundo o ministério, nenhum pagamento foi feito.

Coronel é encontrado morto no Rio Em março, Paulo Malhães prestou depoimento à Comissão Nacional da Verdade em que relatou participação em prisões e torturas durante a ditadura militar, entre elas a do deputado Rubens Paiva

O coronel reformado do Exército Paulo Malhães foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira, 25, no sítio em que morava em Nova Iguaçu (cidade na Baixada Fluminense). O corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil.
Malhães prestou depoimento em março à Comissão Nacional da Verdade em que relatava ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar. Dias antes, à Comissão Estadual da Verdade do Rio, afirmou ter sido um dos chefes do grupo envolvido com a prisão do ex-deputado Rubens Paiva, morto sob tortura em dependências do Exército em 1971. Na ocasião, admitiu ter participado da operação de sumiço do corpo do parlamentar, mas ao falar à Comissão Nacional voltou atrás nas declarações e negou envolvimento no caso.
De acordo com o relato da viúva do coronoel Cristina Batista Malhães, três homens invadiram o sítio de Malhães na noite desta quinta-feira, 24, à procura de armas. O coronel seria colecionador de armamentos, disse a mulher aos policiais da Divisão de Homicídios da Baixada que estiveram na propriedade.
Cristina disse que ela e o caseiro foram amarrados e trancados em um cômodo, das 13h às 22h desta quinta-feira pelos invasores.
Em seu blog, o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, afirmou que Malhães foi assassinado e, no mesmo texto, lembrou a morte de outro coronel, também ex-agente da ditadura, Júlio Miguel Molina Dias, ocorrida em 2012. Ustra comandou o DOI-CODI, em São Paulo, entre 1970 e 1974. No fim de março, durante atos que lembraram os 50 anos do golpe militar, Ustra foi alvo de manifestações de grupos de direitos humanos que pedem a punição de ex-agentes da ditadura.

Coronel é encontrado morto no Rio

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