GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Alckmin defende legitimidade de Serra em disputa interna Para o governador de São Paulo, tucano é 'preparado para disputar qualquer cargo'

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira, 2, a legitimidade do ex-governador José Serra em pleitear seu nome para concorrer à sucessão presidencial para 2014, mas afirmou que essa é uma questão partidária.
"Essa é uma questão a ser definida pelo partido no momento adequado", afirmou o governador, em visita a Campinas, no interior de São Paulo. Questionado sobre a legitimidade de Serra disputar internamente com o senador Aécio Neves (MG), Alckmin respondeu: "Claro, o Serra é preparado para disputar qualquer cargo."
Sobre as declarações do vice-presidente do PSDB, o ex-governador Alberto Goldman, em entrevista ao Estado nesse fim de semana, que saiu em defesa de Serra, Alckmin definiu seu antecessor como "um dos melhores quadros da política".
Questionado sobre uma aproximação entre o PSDB e o PSB, que apesar de compor a base da presidente Dilma Rousseff no Congresso, é aliado do governo tucano em São Paulo, Alckmin desconversou.
Repetindo seu discurso tradicional, o governador paulista evitou também comentar as negociações do PMDB para uma eventual aliança com o PSDB para a disputa ao governo do Estado.
"Ficamos honrados com o PMDB no apoie na Assembleia Legislativa em São Paulo. Agora, a questão de eleição é só em 2014. É em ano par, nós estamos em ano ímpar. Agora é trabalhar de manga arregaçada."
Alckmin lembrou ainda que começou a vida política pelo MDB. "Começamos na época do bi partidarismo no velho em bom ''manda a brasa', no MDB. Fui prefeito, deputado e constituinte pelo MDB."

Anonymous invade banco de dados da Assembleia Legislativa do Rio Invasão acontece na véspera da votação do projeto de lei que proíbe presença de mascarados em atos públicos

O grupo Anonymous invadiu na tarde desta segunda-feira, 2, o banco de dados da Assembleia Legislativa do Rio e divulgou nomes e CPFs de vários funcionários da Casa. A invasão foi informada por um blog dedicado a divulgar notícias sobre o grupo, - que tem como marca registrada o uso de máscaras do personagem do filme V de Vingança.
No mesmo blog, é possível encontrar uma lista com os nomes de servidores e os CPFs. Não há dados mais detalhados dos funcionários.
A invasão acontece na véspera da data prevista para a votação do projeto de lei que proíbe a presença de pessoas com rosto coberto em atos públicos no Rio. A proposta é de autoria de dois aliados do governador Sérgio Cabral, o presidente da Assembleia, Paulo Melo (PMDB), e o líder do PMDB, Domingos Brazão.
O projeto prevê ainda que qualquer manifestação só aconteça se for previamente comunicada à Polícia e também dá aos policiais poder para impedir o uso de qualquer tipo de arma, inclusive paus e pedras, usados por grupos radicais para quebrar vitrines de lojas, bancos e prédios públicos, em tumultos que vêm acontecendo no final dos protestos e gerando conflitos entre manifestantes e policiais.

PSB apela ao Conselho de Ética da Câmara para cassar Donadon 'É uma chance que temos de nos redimir das falhas cometidas', disse o líder do partido, Beto Albuquerque (RS)

Atônitos com a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os efeitos da sessão de votação que preservou o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido/RO), o PSB na Câmara dos Deputados entrou nesta segunda-feira, 2, com uma representação para tentar cassá-lo via Conselho de Ética da Casa. O argumento é que a perda do mandato ainda é possível se for considerado o aspecto da quebra de decoro parlamentar, uma vez que a condenação por peculato e formação de quadrilha aconteceu no exercício do cargo.
Ainda sem compreender os efeitos práticos da decisão do ministro Luís Roberto Barroso, o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), disse que Donadon precisa ser submetido a um julgamento político e, mesmo tendo cometido os crimes quando ainda não era deputado, é possível enquadrá-lo na quebra do decoro. "É uma iniciativa que a Casa tem que tomar. É uma chance que temos de nos redimir das falhas cometidas", justificou.
Albuquerque ressaltou que a manutenção do cargo de Donadon causa constrangimentos, expõe o Legislativo e os parlamentares não podem conviver com a realidade de ter um colega preso no Complexo Penitenciário da Papuda. "Não podemos nos entregar diante do fracasso vergonhoso que aconteceu aqui", afirmou.
O líder, que não compareceu à sessão que avaliou o pedido de cassação contra Donadon por estar em outro compromisso, disse que não esperava que o assunto fosse levado ao plenário na última quarta-feira. Albuquerque revelou que houve uma desmobilização dos deputados no mesmo dia com a notícia de que não haveria contagem de falta na quinta-feira. Ele culpou os colegas que estavam na Câmara na noite da sessão e não votaram pela cassação de Donadon. "A Casa tinha quórum para confirmar a decisão do Supremo", concluiu.
O deputado defendeu a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349, que acaba com o voto secreto em todas as esferas do Legislativo. "É a melhor PEC que temos", definiu o líder, ressaltando que é possível votá-la ainda nesta semana.
Na avaliação de Albuquerque, a expectativa de manifestações no dia 7 de setembro poderá ajudar a acelerar o processo no Conselho de Ética, onde Donadon ainda não foi julgado. O deputado preso foi submetido apenas à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e à votação em plenário. "O povo estará aqui, com razão, protestando", disse.

Ministro diz que espionagem de Dilma viola soberania

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse nesta segunda-feira, 2, que a interceptação de dados da presidente Dilma Rousseff, caso confirmada, representa uma "violação inaceitável" da soberania do Brasil. Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o novo chanceler brasileiro afirmou também que o País espera, ainda nesta semana, explicações por escrito dos norte-americanos sobre as denúncias veiculadas neste domingo, 1º, segundo as quais a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) espionou diretamente a presidente da República.
Embora tenham dito que o tema é "grave", os dois ministros evitaram comentar outras medidas concretas que podem ser tomadas pelo Brasil, para além do pedido de explicações. "O tipo de reação (do Brasil) dependerá da resposta que for dada (pelos EUA)", disse Figueiredo.
Ambos destacaram, por outro lado, que o Brasil vai levar o caso da espionagem norte-americana aos fóruns internacionais e que discutirá o assunto com outros países. "Vamos entrar em contato; já começamos a entrar em contato com vários países, tanto (países) em desenvolvimento quanto desenvolvidos, inclusive os membros dos Brics, porque acreditamos que (isso) envolve a todos e afeta a todos", destacou o chanceler brasileiro, acrescentando que essa conversa servirá para "avaliar como eles se protegem nesse tipo de situação e quais as ações conjuntas que podem ser tomadas".
Embaixador
Nesta segunda, o chanceler brasileiro convocou o embaixador dos EUA no País, Thomas Shannon, para tratar do tema. No encontro, segundo relato de Figueiredo, o norte-americano se comprometeu a levar o posicionamento do governo brasileiro à Casa Branca . "O embaixador Shannon entendeu o que foi dito (na reunião) porque foi dito em termos muito claros", afirmou Figueiredo.
Perguntado sobre se a presidente Dilma Rousseff manteria a visita de Estado a Washington, agendada para outubro, o ministro das Relações Exteriores disse que não comentaria. "Não vou tratar hoje da questão da viagem (da presidente Dilma) a Washington".
Neste domingo, o programa Fantástico, da TV Globo, revelou que os EUA teriam um esquema para espionar diretamente a presidente Dilma e seus principais assessores. A reportagem teve como base documentos vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional, Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.
Figueiredo e Cardozo concederam nesta tarde uma coletiva de imprensa para comentar o caso, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. A presidente Dilma realizou pela manhã uma reunião de emergência com diversos ministros para debater a questão.

'Se violação atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos?', diz Cardozo Ministro da Justiça afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o caso

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que as denúncias de que a presidente Dilma Rousseff teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se confirmadas, representam fatos "inadmissíveis" e "muito graves", não condizendo com a relação dos dois países, que são "estados parceiros". "O que chama mais a atenção é que a violação de sigilo atingiu a chefe do nosso governo", pontuou Cardozo. "Se violação do sigilo atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos brasileiros e de outras empresas?"
O ministro da Justiça participou de uma coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao lado do titular da pasta das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para comentar o tema. Cardozo afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o ocorrido, para "avaliá-las e considerá-las".
Durante a coletiva, o ministro da Justiça foi perguntado pelo Estado sobre a reação da presidente Dilma Rousseff ao saber das denúncias. Ele respondeu que expressou, ao lado de Figueiredo, na entrevista concedida há pouco, a "posição da nossa presidente da República". "Queremos explicações sobre o fato e manifestamos o nosso inconformismo de que o Brasil, um país parceiro dos EUA, tenha tido a sua soberania violada", reiterou.
Cardozo relatou também que, em sua recente viagem aos EUA para tratar do tema espionagem, levou uma proposta ao governo norte-americano. "Entendemos que seria correto fazermos um acordo, um protocolo, que fixasse em termos muito claros do respeito à essa relação", afirmou o ministro. "Em primeiro lugar deixando claro que interceptação de dados só pode ser feita em território brasileiro com ordem judicial", concluiu.
Pela proposta, se os EUA quisessem acessar dados gerados no País para investigar "atos ilícitos", isso poderia ser feito por meio de um pedido judicial a tribunais brasileiros. A proposta valeria para o caso de o Brasil precisar de informações nos Estados Unidos. "Um protocolo que respeitasse o direito dos dois países e que garantisse que o ilícito pudesse ser investigado", afirmou.
O ministro da Justiça disse que essa proposta de protocolo foi rejeitada pelos Estados Unidos, que estavam dispostos a dialogar "sobre questões pontuais que pudessem melhorar o entendimento entre os dois países".
No domingo, 1, o programa "Fantástico", da TV Globo, revelou que os Estados Unidos teriam montado um esquema para espionar diretamente a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores. A reportagem teve como base documentos vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.
José Eduardo Cardozo e o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, concederam nesta tarde uma coletiva de imprensa para comentar o caso, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Mais cedo, o chanceler brasileiro chegou a receber o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, na sede do Ministério das Relações Exteriores. A própria presidente Dilma Rousseff realizou nesta manhã uma reunião de emergência com diversos ministros para debater a questão.

Governo acelerará e-mail criptografado e gratuito

Como uma resposta às denúncias de espionagem de dados de cidadãos brasileiros por agências de inteligência dos Estados Unidos, o governo pediu aos Correios que acelerem o desenvolvimento de uma ferramenta de e-mail criptografado e gratuito para a população. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 2, pelo secretário executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins.
O secretário acrescentou que esse serviço deverá ser remunerado por meio de anúncios, como o modelo de negócios consagrado pelo Google. "Os Correios já trabalham há bastante tempo com certificação digital e criptografia. Daí para um serviço de e-mail de massa, com essas características, é fácil", avaliou Lins. O secretário executivo admitiu, no entanto, que o custo de implantação dos sistemas e de um datacenter deve ser algo e, por isso, o lançamento da ferramenta ainda não tem um prazo definido, pois dependerá das condições de mercado.
Embora a criptografia sirva para proteger os dados dos cidadãos, a atual arquitetura mundial da internet continuará forçando que o tráfego de pelo menos parte desses e-mails ainda passe pelos Estados Unidos. Nesse caso, qualquer tentativa de acesso não autorizado ao conteúdo dessas mensagens teria de, primeiro, quebrar o algoritmo da criptografia brasileira. "É uma grande oportunidade de negócios para os Correios, que já vinha sendo estudada, mas diante dos novos fatos divulgados pela imprensa, o governo decidiu acelerar todo o processo", disse.

Notícia de espionagem é violação 'inaceitável' da soberania brasileira, diz Figueiredo Ministro das Relações Exteriores diz que espera, ainda nesta semana, explicações por escrito dos Estados Unidos sobre as denúncias de interceptação de dados da presidente Dilma Rousseff

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse na tarde desta segunda-feira, 2, que a interceptação de dados da presidente Dilma Rousseff, caso confirmada, representa uma "violação inaceitável" da soberania do Brasil. Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o novo chanceler brasileiro afirmou também que o País espera, ainda nesta semana, explicações por escrito dos norte-americanos sobre as denúncias veiculadas nesse domingo, 1º, segundo as quais a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) espionou diretamente a presidente da República.
Embora tenham dito que o tema é "grave", os dois ministros evitaram comentar outras medidas concretas que podem ser tomadas pelo Brasil, para além do pedido de explicações. "O tipo de reação (do Brasil) dependerá da resposta que for dada (pelos EUA)", disse Figueiredo.
Ambos destacaram, por outro lado, que o Brasil vai levar o caso da espionagem norte-americana aos fóruns internacionais e que discutirá o assunto com outros países. "Vamos entrar em contato; já começamos a entrar em contato com vários países, tanto (países) em desenvolvimento quanto desenvolvidos, inclusive os membros dos Brics, porque acreditamos que (isso) envolve a todos e afeta a todos", destacou o chanceler brasileiro, acrescentando que essa conversa servirá para "avaliar como eles se protegem nesse tipo de situação e quais as ações conjuntas que podem ser tomadas".
Nesta segunda-feira, o chanceler brasileiro convocou o embaixador dos EUA no País, Thomas Shannon, para tratar do tema. No encontro, segundo relato de Figueiredo, o norte-americano se comprometeu a levar o posicionamento do governo brasileiro à Casa Branca ainda nesta segunda-feira. "O embaixador Shannon entendeu o que foi dito (na reunião) porque foi dito em termos muito claros", afirmou Figueiredo.
Perguntado sobre se a presidente Dilma Rousseff manteria a visita de Estado a Washington, agendada para outubro, o ministro das Relações Exteriores disse que não comentaria. "Não vou tratar hoje (seguda-feira) da questão da viagem (da presidente Dilma) a Washington".
No domingo, o programa Fantástico, da TV Globo, revelou que os EUA teriam um esquema para espionar diretamente a presidente Dilma e seus principais assessores. A reportagem teve como base documentos vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional, Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.
Figueiredo e Cardozo concederam na tarde desta segunda-feira uma coletiva de imprensa para comentar o caso, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. A presidente Dilma realizou pela manhã uma reunião de emergência com diversos ministros para debater a questão.

Espionagem de Dilma é grave, diz Cardozo

Fazendo eco ao discurso do chanceler brasileiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que as denúncias de que a presidente Dilma Rousseff teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se confirmadas, representam fatos "inadmissíveis" e "muito graves", não condizendo com a relação dos dois países, que são "estados parceiros". "O que chama mais a atenção é que a violação de sigilo atingiu à chefe do nosso governo", pontuou Cardozo. "Se violação do sigilo atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos brasileiros e de outras empresas?"
O ministro da Justiça participou de uma coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao lado do titular da pasta das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para comentar o tema. Cardozo afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o ocorrido, para "avaliá-las e considerá-las".
Durante a coletiva, o ministro da Justiça foi perguntado pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a reação da presidente Dilma Rousseff ao saber das denúncias. Ele respondeu que expressou, ao lado de Figueiredo, na entrevista concedida nesta segunda, a "posição da nossa presidente da República". "Queremos explicações sobre o fato e manifestamos o nosso inconformismo de que o Brasil, um país parceiro dos EUA, tenha tido a sua soberania violada", reiterou.
Cardozo relatou também que, em sua recente viagem aos EUA para tratar do tema espionagem, levou uma proposta ao governo norte-americano. "Entendemos que seria correto fazermos um acordo, um protocolo, que fixasse em termos muito claros do respeito à essa relação", afirmou o ministro. "Em primeiro lugar deixando claro que interceptação de dados só pode ser feita em território brasileiro com ordem judicial", concluiu.
Pela proposta, se os EUA quisessem acessar dados gerados no País para investigar "atos ilícitos", isso poderia ser feito por meio de um pedido judicial a tribunais brasileiros. A proposta valeria para o caso de o Brasil precisar de informações nos Estados Unidos. "Um protocolo que respeitasse o direito dos dois países e que garantisse que o ilícito pudesse ser investigado", afirmou.
O ministro da Justiça disse que essa proposta de protocolo foi rejeitada pelos Estados Unidos, que estavam dispostos a dialogar "sobre questões pontuais que pudessem melhorar o entendimento entre os dois países".

Papa pede esforço internacional para acabar com violência na Síria

O papa Francisco pediu neste domingo que a comunidade internacional seja 'mais sensível' com a trágica situação na Síria e que 'dedique todo o seu esforço' para ajudar a encontrar uma solução para uma guerra 'que semeia destruição e morte'.
Francisco fez esse novo pedido de paz na Síria durante a tradicional reza do Ângelus dominical, na qual ressaltou que a 'capacidade de encontro e diálogo' é o que oferece 'uma perspectiva de esperança para se resolver os problemas' e não 'o confronto'.
Diante de milhares de fiéis que compareceram à praça São Pedro no Vaticano, o pontífice convidou todos a 'manterem sempre acesa a chama de paz' e expressou sua proximidade nas orações e sua solidariedade a todas as vítimas do conflito sírio, especialmente às crianças.
Francisco afirmou que acompanha a situação do país 'com grande sofrimento e preocupação' e lamentou 'o aumento da violência em uma guerra entre irmãos'.
Além disso, afirmou que 'a multiplicação dos massacres e os atos atrozes, que todos pudemos ver nas terríveis imagens destes dias' o levaram 'a levantar a voz mais uma vez para que se silencie o barulho das armas'. 

'Se violação atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos?', diz Cardozo Ministro da Justiça afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o caso

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que as denúncias de que a presidente Dilma Rousseff teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se confirmadas, representam fatos "inadmissíveis" e "muito graves", não condizendo com a relação dos dois países, que são "estados parceiros". "O que chama mais a atenção é que a violação de sigilo atingiu a chefe do nosso governo", pontuou Cardozo. "Se violação do sigilo atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos brasileiros e de outras empresas?"
O ministro da Justiça participou de uma coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao lado do titular da pasta das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para comentar o tema. Cardozo afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o ocorrido, para "avaliá-las e considerá-las".
Durante a coletiva, o ministro da Justiça foi perguntado pelo Estado sobre a reação da presidente Dilma Rousseff ao saber das denúncias. Ele respondeu que expressou, ao lado de Figueiredo, na entrevista concedida há pouco, a "posição da nossa presidente da República". "Queremos explicações sobre o fato e manifestamos o nosso inconformismo de que o Brasil, um país parceiro dos EUA, tenha tido a sua soberania violada", reiterou.
Cardozo relatou também que, em sua recente viagem aos EUA para tratar do tema espionagem, levou uma proposta ao governo norte-americano. "Entendemos que seria correto fazermos um acordo, um protocolo, que fixasse em termos muito claros do respeito à essa relação", afirmou o ministro. "Em primeiro lugar deixando claro que interceptação de dados só pode ser feita em território brasileiro com ordem judicial", concluiu.
Pela proposta, se os EUA quisessem acessar dados gerados no País para investigar "atos ilícitos", isso poderia ser feito por meio de um pedido judicial a tribunais brasileiros. A proposta valeria para o caso de o Brasil precisar de informações nos Estados Unidos. "Um protocolo que respeitasse o direito dos dois países e que garantisse que o ilícito pudesse ser investigado", afirmou.
O ministro da Justiça disse que essa proposta de protocolo foi rejeitada pelos Estados Unidos, que estavam dispostos a dialogar "sobre questões pontuais que pudessem melhorar o entendimento entre os dois países".
No domingo, 1, o programa "Fantástico", da TV Globo, revelou que os Estados Unidos teriam montado um esquema para espionar diretamente a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores. A reportagem teve como base documentos vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.
José Eduardo Cardozo e o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, concederam nesta tarde uma coletiva de imprensa para comentar o caso, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Mais cedo, o chanceler brasileiro chegou a receber o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, na sede do Ministério das Relações Exteriores. A própria presidente Dilma Rousseff realizou nesta manhã uma reunião de emergência com diversos ministros para debater a questão.

Papa Francisco doa mais de US$ 132 mil aos necessitados na Argentina

Papa Francisco doa mais de US$ 132 mil aos necessitados na Argentina

O papa Francisco se tornou, nesta quarta-feira, o primeiro doador da campanha 'Mais por Menos', que é organizada pela Igreja Católica Argentina, ao fornecer mais de US$ 132 mil à iniciativa que procura ajudar os mais necessitados do país sul-americano, informaram à Agência Efe fontes da organização.
'O papa forneceu 100 mil euros (cerca de US$ 132 mil) e foi o primeiro doador da campanha que começará em 8 de setembro', declarou à Agência Efe um porta-voz da Agência Informática Católica Argentina (AICA), o órgão de divulgação do Episcopado no país.
O dinheiro que Francisco enviou ao país natal provém da coleta mundial denominada 'Jornada para a Caridade do Papa', um fundo formado por doações que católicos do mundo oferecem ao pontífice a cada 29 de junho e que é utilizado para ajudar populações que enfrentam catástrofes naturais, fome, entre outros problemas.
O administrador da iniciativa, Luis Porrini, explicou através do site da campanha que embora a coleta comece oficialmente em 8 de setembro, a contribuição do papa chegou antes porque 'a Comissão Episcopal de Ajuda às Regiões mais Necessitadas recebe doações durante todo o ano'.
Com o lema 'Confiamos em tua ajuda', a AICA espera que o gesto de Francisco 'faça com que mais pessoas se colaborem' na coleta 'Mais por Menos', que já chega a sua edição número 44.
'Mais por Menos' é uma iniciativa que procura reduzir as dificuldades de grande parte da população argentina, que se encontra marginalizada nas zonas mais pobres do país.

Diretor argentino planeja filme biográfico de papa Francisco

Um diretor argentino está planejando produzir um filme biográfico da vida do compatriota papa Francisco, de sua formação em Buenos Aires à surpreendente eleição como líder dos católicos romanos do mundo, afirmou a revista Variety nesta segunda-feira.
Alejandro Agresti ("A Casa do Lago") vai dirigir o filme, intitulado "História de um Cura", em tradução livre.
O ator argentino Rodrigo de la Serna, conhecido internacionalmente por sua interpretação do companheiro de viagem de Ernesto 'Che' Guevara em "Diários de Motocicleta", vai interpretar o papa Francisco.
"Mais do que um filme biográfico rápido dos principais acontecimentos, estou mais preocupado em ficar dentro desta pessoa muito singular, a sua decisão de seguir a sua vocação, e como ele combinou a sua fé e razão, tendo estudado como um jesuíta por 14 anos antes de ser ordenado", disse Agresti à Variety.
O primeiro papa latino-americano do mundo, o ex-cardeal Jorge Bergoglio trouxe um estilo informal e amigável para o papado.
Ele ainda torce para o seu amado time de futebol San Lorenzo, disse a sacerdotes para andar em carros mais "simples" e afirmou que os homossexuais não devem ser marginalizados, mas integrados na sociedade.
"O papa Francisco está tentando mudar as coisas", disse um dos produtores do filme, Pablo Bossi, à Variety. "Ele pode ser visto como revolucionário e interessa a não-católicos também."
A filmagem será dividida entre Argentina, Itália e Alemanha. Não ficou claro quando o filme, que será principalmente em espanhol e italiano, está programado para chegar às telas.

STF suspende sessão da Câmara que manteve mandato de deputado preso Donadon

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso concedeu liminar nesta segunda-feira em que suspendeu a sessão da Câmara dos Deputados que manteve o mandato do deputado Natan Donadon, que está preso por peculato e formação de quadrilha.
Donadon, que cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasília, escapou da cassação na semana passada, numa sessão em que 233 deputados votaram pela perda de mandato, enquanto 131 votaram pela manutenção e 41 se abstiveram. Eram necessários 257 votos pela cassação para que o parlamentar, agora sem partido, mas que era do PMDB de Rondônia, perdesse o mandato.
Barroso concedeu a liminar atendendo a mandato de segurança apresentado pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), em que o parlamentar argumenta que não é possível um cidadão condenado criminalmente, e que portanto perdeu os direitos políticos, ter mandato no Legislativo.
A decisão de Barroso suspende a sessão da Câmara até o julgamento do mérito do mandato de segurança pelo plenário do STF.
Donadon está preso em Brasília desde 28 de junho. Ele foi condenado em última instância pelo STF pelo desvio de 8,4 milhões de reais da Assembleia de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.
A decisão da Câmara de manter o mandato de Donadon em votação secreta provocou críticas e gerou reações dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Alves prometeu que não colocará mais em votação processos de cassação em voto secreto e convocou o suplente de Donadon, Amir Lando (PMDB-RO), já que Donadon não poderá exercer o mandato por estar preso.

Ministro do STF anula sessão da Câmara que livrou Donadon da cassação

O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu nesta segunda-feira a decisão da Câmara dos Deputados que manteve o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo próprio STF a 13 anos de prisão por corrupção e formação de quadrilha.
Barroso atendeu um pedido do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e decidiu manter em suspenso a decisão até que o plenário do Suprema decida uma data para definir a situação.
Em sua sentença, Barroso argumentou que 'a decisão política rubrica a existência de um deputado presidiário, cumprindo pena de mais de 13 anos em um regime inicialmente fechado'.
No último dia 28 de agosto, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou um pedido de seu Conselho de Ética para cassar o mandato de Donadon, que está preso desde junho deste ano.
Em uma votação secreta apenas 233 deputados aprovaram a perda do mandato de Donadon, abaixo dos 257 votos necessários para destituí-lo. Outros 131 deputados optaram pela absolvição do colega e 41 se abstiveram.
Para Barroso, apesar de o Congresso ter autonomia para revogar o mandato de parlamentares condenados, no caso de Donadon sua pena supera o tempo de permanência do legislador na Câmara e a condenação deve ser cumprida em regime carcerário fechado.
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, depois da suspensão, recomendou ao presidente do órgão, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que espere a determinação final do plenário do STF.
Apesar do resultado da votação de 28 de agosto, que provocou protestos de vários parlamentares, Alves convocou o suplente de Donadon para assumir o mandato após alegar que o titular não pode comparecer às sessões do Parlamento.
O deputado, que já foi expulso do PMDB, foi condenado à prisão há três anos pelos delitos de formação de quadrilha e desvio de fundos públicos, mas até junho esteve em liberdade graças a diversos recursos jurídicos.
O STF rejeitou em junho o último dos recursos e ordenou a imediata reclusão do parlamentar, na primeira vez que o Supremo ordenou a captura de um parlamentar em pleno exercício de seu mandato.
Donadon foi considerado culpado do desvio de R$ 8 milhões, detectado em 1998 na Assembleia Legislativa de Rondônia, na qual ocupava a direção financeira.
O deputado ocupa uma cadeira no Congresso nacional desde 2003 e nas últimas eleições, realizadas em 2010, foi eleito para um novo mandato que termina em 2015.

Missão de ministros bolivianos vem ao Brasil para tratar caso Roger Pinto

Missão de ministros bolivianos vem ao Brasil para tratar caso Roger Pinto

Uma comissão de três ministros bolivianos virá na próxima sexta-feira ao Brasil para apresentar os documentos dos processos nos quais o senador opositor Roger Pinto é acusado de corrupção.
O presidente boliviano, Evo Morales, confirmou nesta segunda-feira a viagem, que faz parte de um acordo com a presidente Dilma Rousseff fechado durante reunião entre eles no Suriname na sexta passada, durante a cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), informou a agência estatal boliviana 'ABI'.
Participam da missão os ministros de Governo, Carlos Romero; de Luta contra a Corrupção, Nardy Suxo; e de Justiça, Cecília Ayllón, além de autoridades da Procuradoria Geral.
Na reunião no Suriname, Morales explicou a Dilma que há quatro ordens judiciais que impediam Roger Pinto de sair da Bolívia, além de uma sentença de um ano em outro caso de corrupção.
No último dia 23, Roger Pinto deixou seu asilo diplomático de quase 15 meses na embaixada brasileira e fugiu de carro para o Brasil com a ajuda do então encarregado de negócios, Eduardo Sabóia, mas sem o salvo-conduto necessário do governo boliviano.
O senador diz que é um perseguido político por ter denunciado supostos vínculos de integrantes do governo com o narcotráfico, versão negada por Morales, que argumenta que o senador tem contas pendentes com a Justiça por corrupção.
Além disso, a ministra de Comunicação boliviana, Amanda D'avila, confirmou hoje que o governo boliviano pedirá a aplicação de tratados de extradição se Roger Pinto pedir asilo ou refúgio em um terceiro país.
'Caso outro país conceda asilo ou refúgio ou alguma situação desse tipo, imediatamente o governo ativará o tratado de extradição', garantiu a ministra ao se pronunciar sobre as especulações da imprensa dessa possibilidade.