Evelson de Freitas/AE
"Chalita já havia dito que 'jamais aceitaria negociar sua candidatura' à Prefeitura de SP"
SÃO PAULO - Em meio a rumores sobre a saída do ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), para comandar pasta da Casa Civil, o PMDB paulista negou nesta segunda-feira, dia 24, que mantenha conversas com o PT para que o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), candidato à Prefeitura de São Paulo, substitua Mercadante.
A ida de Chalita para o ministério poderia selar um apoio dos peemedebistas ao candidato do PT, Fernando Haddad. Em nota, o partido reforçou a candidatura de Chalita e disse que a eleição paulistana está "em aberto".
Em particular, Chalita já havia comentado que "jamais aceitaria negociar sua candidatura". O parlamentar apoiou a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. E foi secretário de Educação do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Até agora, Chalita está em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto, enquanto Haddad aparece em terceiro, mais próximo do segundo colocado, o tucano José Serra. O líder é Celso Russomanno (PRB). Tanto Serra quanto Russomanno têm sido alvos de Chalita em debates e propagandas na TV. As críticas do peemedebista a Haddad são mais amenas.
Veja a íntegra da nota divulgada pelo PMDB:
"O Diretório Estadual do PMDB de São Paulo vem a publico repudiar as especulações sobre uma suposta negociação para Gabriel Chalita assumir um Ministério em troca de apoio à candidatura do PT a prefeito de São Paulo. Tal especulação é totalmente improcedente e inverídica. A candidatura de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo é irreversível.
Na avaliação do PMDB, o quadro eleitoral em São Paulo está absolutamente em aberto. Estamos confiantes que Chalita irá ao segundo turno e será eleito prefeito da Capital.
A candidatura de Gabriel Chalita representa um projeto sério e profundo e não fará parte em momento algum de qualquer tipo de "barganha".
Deputado Baleia Rossi
Presidente Estadual do PMDB"