GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Convite especial

 
É com satisfação que o consultor de negócios e políticas Sr. Guilherme AAraújo tem a honra de convidá-lo (a) para entrega do 
Prêmio Mulher 2011 
 “DESTAQUE & PERSONALIDADE” 
oferecido pelo Blog do Guilherme Araújo.
 
Local: Câmara Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba
Avenida Frei Pacífico Wagner, 830 
Centro - Caraguatatuba/SP
Data: 03/05/2012 as 19h00minhs
Trajes: Esporte fino

CPI do Cachoeira já terá 167 requerimentos para analisar

Na próxima quarta-feira, dia 2, quando voltarem às atividades depois do feriado prolongado do Dia do Trabalho, os membros da CPI que investiga as relações de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e agentes públicos e privados já terão 167 requerimentos para analisar. A maioria deles foi apresentada por partidos de oposição.
Segundo a Agência Brasil, os deputados e senadores da CPI do Cachoeira também devem definir um plano de trabalho, no qual será marcada a data para o início das oitivas e os nomes de quem será ouvido. A reunião está marcada para quarta-feira, às 14h30.
Entre os requerimentos apresentados até agora estão pedidos para que deponham os governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O presidente licenciado da construtora Delta, Fernando Cavendish, e o ex-diretor da companhia, Cláudio Abreu, também estão entre os nomes sugeridos para prestar depoimentos.
Além deles, já há requerimentos para que pessoas consideradas importantes entre os contatos de Cachoeira, como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e o contador Geovani Pereira da Silva, sejam ouvidos. É provável que esses requerimentos sejam aprovados, por se tratar de pessoas consideradas fundamentais na investigação.
Outros nomes apresentados em requerimentos, como o do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não devem ser convocados. A maioria dos membros da CPI é governista e terá papel decisivo na votação dos requerimentos.

Bicheiro conseguiu avião para Cavendish quando aconteceu a tragédia na Bahia

O contraventor Carlinhos Cachoeira providenciou a liberação de um avião para prestar ajuda ao ex-presidente da Delta Fernando Cavendish, após o acidente de helicóptero que causou a morte da mulher do empresário, em junho de 2011. O pedido foi feito a Cachoeira um dia após a tragédia, no litoral baiano, pelo ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na semana passada. A aeronave foi emprestada pelo suplente do senador João Ribeiro (PR-TO), Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), amigo de Cachoeira e, à época, no exercício do mandato no Senado.
O objetivo do empréstimo do avião, de acordo com conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal entre Cachoeira e Ataídes, era conduzir Cavendish e Cláudio Abreu da Bahia rumo ao Rio de Janeiro. Na Bahia, antes do acidente, Fernando Cavendish comemoraria seu o aniversário na companhia de familiares e amigos, como o governador do Rio, Sérgio Cabral. A tragédia resultou na morte de sete pessoas. O ex-presidente da Delta vem sustentando que desconhecia a ligação entre Cláudio Abreu e o grupo do bicheiro Cachoeira.
Abreu faz o pedido a Carlinhos Cachoeira em 18 de junho, sábado. O ex-executivo da Delta aparece como o porta-voz de uma solicitação do diretor de operações da empresa no Rio, Dionisio Janoni Tolomei, que estaria enfrentando dificuldade para encontrar uma aeronave disponível na cidade do Rio.
- Será que seria demais pedir o avião do Ataíde emprestado, cara? - pede Abreu.
- Pode ligar para ele aí. Liga aí - autoriza Cachoeira.
- Tá uma dificuldade. (…) O diretor lá do Rio, o Dionísio, me pediu ajuda. Tá pedindo até pra mim ir pra lá (Bahia). Tô combinando de ir para lá amanhã, pela manhã - explica Abreu.
Em outra ligação, logo após o próprio Cachoeira telefonar para o então senador Ataídes e pedir o empréstimo do avião, Abreu lamenta profundamente o acidente e pede ao contraventor que envie uma mensagem de condolências para Fernando Cavendish.
- Mandei uma mensagem para ele. Depois você manda uma mensagem também. Telefone, ele não tá atendendo, mas mensagem ele tá respondendo. Me emocionei com a mensagem que ele me respondeu - relata Abreu.
Na conversa com Ataídes de Oliveira para pedir a aeronave emprestada, Carlinhos Cachoeira explica que “Fernando” está acompanhado do governador do Rio, Sérgio Cabral. Porém, não menciona se a aeronave serviria ou não para transportar também Sérgio Cabral.

A confissão descarada do PT: CPI tem é de pegar só a oposição. Ou: A Operação Salva-Agnelo. Ou ainda: Cachoeira tem de explodir, mas de um lado só!

Em outros tempos, a notícia seria um escândalo em si; nestes, não! Ao contrário até: há quem a tome como evidência de esperteza e prova de que o partido é mesmo organizado. A que me refiro? Manchete do Estadão de hoje informa que o governo tenta tomar as rédeas da CPI para que ela não “perca o foco”. A expressão “manter o foco” vem sempre carregada de valor positivo, não é? Confunde-se com coisa boa. Não nesse caso. Com isso, o governo e os governistas pretendem, de forma declarada, duas coisas:
a) manter a Delta longe das investigações; a ordem é impedir que diretores da empresa, com a exceção de um que está preso e de outro que está foragido, sejam convocados;
b) concentrar a artilharia em Marconi Perillo, governador de Goiás (PSDB).
Lendo a reportagem do Estadão, a gente vê que os petistas não escondem seu intento, não. Eles consideram que se trata de algo absolutamente legítimo. É evidente que confrontos entre governistas e oposicionistas não desaparecem numa CPI; também nelas as diferenças se manifestam etc e tal. Mas um mínimo de decoro se faz necessário, não é? A revelação, a céu aberto, sem subterfúgios ou considerações oblíquas, de que o governo atua para livrar a cara da Delta é tão escandalosa quanto as lambanças de que a empresa participa.
Reportagem de O Globo demonstra que era tal a proximidade de Carlinhos Cachoeira com a construtora que o contraventor se fez presente no apoio a Fernando Cavendish mesmo num momento dramático de sua vida, quando um acidente de helicóptero matou pessoas de sua família. Não se tratava, já está mais do que evidente, de esbarrões aqui e ali no chamado “mundo dos negócios”; ao contrário: eram relações sistemáticas, mediadas por dinheiro público.
Mesmo assim, os petistas anunciam: a ordem é tirar a Delta das investigações. Por quê? A resposta é uma só: porque a construtora é a empresa privada que mais recebe recursos do PAC e porque isso pode gerar um terremoto em vários estados — o Rio poderia ser, assim, ma espécie de epicentro do sismo Ninguém chega a ser Cavendish na vida acumulando poucas informações. Mais: ele já está “fazendo a sua parte”, retirando a construtora de alguns empreendimentos e se afastando, oficialmente ao menos, do comando da operação. Mas há um limite para o esmagamento.
Acreditem: o PT está decidido a impedir que Cavendish fale à CPI. Se vai conseguir ou não, aí vamos ver. O governismo tem maioria para convocar quem bem entender — e, pois, para impedir convocações também.
Tudo por Agnelo
A matéria do Estadão informa o que chegou a ser verdade até o fim de semana: o PT estaria disposto a entregar a cabeça de Agnelo desde que possa produzir o que considera um estrago maior na oposição: degolar  Perillo. Não é mais assim. Agnelo já avisou o comando do partido que não aceita ir para o sacrifício coisa nenhuma! Desde que migrou do PC do B para o PT, considera que prestou relevantes serviços ao partido e ao governo petista — com destacada atuação nos bastidores da operação que desmantelou a quadrilha de José Roberto Arruda no Distrito Federal. Agnelo atuou segundo seus métodos, que o PT nunca ignorou.
Há, sim, um pedaço do partido que avalia que, cedo ou tarde — e esse grupo teme que se dê mais tarde do que seria prudente —, Agnelo cairá em desgraça. Mas Lula, José Dirceu e Rui Falcão (esses dois são corpos distintos numa só cabeça) acham que é preciso fazer “a luta política” para preservar o governador do Distrito Federal, denunciando uma suposta conspiração contra esse verdadeiro herói da ética.
Há uma falsa questão na qual o PT e os subjornalistas a serviço do petismo se fixam: a gangue de Cachoeira estaria chantageando Agnelo Queiroz. É mesmo? Digamos que fosse apenas isso, pergunta-se: a chantagem se deveria exatamente a quê? Por que Agnelo estaria sendo intimidado pelo bando?
Fatoir Márcio Thomaz Bastos
O PT está deixando claro, sem qualquer reserva, que não quer investigar coisa nenhuma! Obedecendo ao comando inicial de Lula e de José Dirceu, o partido luta para que a comissão de inquérito se limite ao linchamento da oposição e da imprensa. Em ano de eleição e de provável julgamento do mensalão, os petistas acham que está de boníssimo tamanho. Também não escondem, nas conversas que mantêm nos bastidores, que pretendem fazer valer a sua maioria na comissão. Mais ainda: consideram que o fato de o petista Márcio Thomaz Bastos ser advogado de Carlinhos Cachoeira representa uma segurança e tanto. Bastos, já escrevi aqui, não é um criminalista qualquer — a partir dos honorários… É um estrategista. O partido tem a convicção de que nada virá de Cachoeira que agrave a situação dos companheiros. Na verdade, apostam que, se Cachoeira explodir, será uma explosão do lado de lá da linha.
É o que temos.

Garotinho e o estrago na imagem de Sérgio Cabral e do governo do Rio. Ou: Mais considerações sobre as fontes e suas intenções

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O ex-governador Anthony Garotinho segue fazendo estragos na imagem de Sérgio Cabral e do primeiro escalão de seu governo. Em seu blog, continua a publicar fotos e vídeos que retratam a impressionante intimidade da cúpula do governo fluminense, inclusive e muito especialmente o governador, com o dono da Construtora Delta — unha e carne com Carlinhos Cachoeira, fica mais evidente a cada dia.
Nas fotos acima, vemos o secretário de governo Wilson Carlos a manusear (no alto) a enciclopédica carta de vinhos do restaurante La Tour d’Argent, em Paris (segundo o blog do ex-governador). Na outra, em companhia de Cavendish. Há também um vídeo demonstrando o doce convívio e conversas amenas. Vejam. Volto em seguida.

Voltei
O conjunto da obra suscita várias questões. Garotinho não chega a ser exatamente uma figura, serei bem genérico, acima de qualquer polêmica, não é mesmo? Ninguém teria dúvida em acusar que está usando as imagens que provam a perniciosa intimidade entre Sérgio Cabral e Fernando Cavendish de olho nas eleições deste 2012, de 2014, 2016, 2018… Está, em suma, fazendo política. Ou terá ele, agora, como costumo brincar nesses casos, virado professor de Educação Moral e Cívica e referência de ética na política?
Mas se pergunta igualmente: foi ele que produziu as imagens? Acho que não! Foi ele que “armou” para Cavendish, Cabral e a cúpula do governo fluminense se entregarem ao “desregramento sistemático dos sentidos” — para citar o poeta francês Rimbaud em homenagem às folias parisienses da turma? Também não!
Mais curioso ainda: PRATICAMENTE TODAS AS FOTOS SÃO POSADAS. Os vídeos que vieram a público foram feitos por alguém que estava à mesa. Tudo teria sido enviado por e-mail a pessoas de confiança e depois vazado? Duvido! Há fotos bestas, sem importância. Há vídeos até bobocas. Não evidenciam crime em si, claro! Só a escandalosa intimidade e a falta de fronteiras entre o público e o privado. Cabral disse que pagou a farra com  o seu próprio dinheiro. O seu salário de governador faz milagres. Permite-lhe ter casa em recanto de alguns milionários e se divertir a valer em Paris.
Garotinho, está claro, quer queimar Sérgio Cabral politicamente. Ok. Isso é sabido. O material, no entanto, deveria ser amoitado ou ignorado? Acho que não! A pessoa que fornece essas preciosidades a Garotinho estaria interessada apenas em proteger os cofres do Estado do Rio de Janeiro? Huuummm… Tenho razões para duvidar, não? Se estava lá… Mas, se estava lá e agora divulga essas imagens incômodas, por que o faz? Terá tido interesses contrariados? Rompeu com a turma? Vai saber…
Esses aspectos e indagações têm a sua relevância no conjunto da obra. Mas se deve ignorar o que está à vista de todos por isso? A qualidade da “fonte” muda a importância da informação?

Cúpula do PDT não endossa Brizola Neto no Trabalho e desconfia de acordo eleitoral em favor de Haddad

Por mais inusitado que pareça, integrantes do PDT estão revoltados com a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para o Ministério do Trabalho. Eles avaliam que a decisão da presidente Dilma Rousseff foi pessoal e que, por isso, a legenda não precisa assumir nenhum compromisso com o governo nas eleições de 2012 e de 2014. “A decisão agradou a poucos”, disse um parlamentar da legenda que preferiu não se identificar.
O próprio presidente do PDT, Carlos Lupi, que se reuniu com Dilma nesta segunda-feira, havia comentado recentemente que era melhor o partido abrir mão do cargo caso o escolhido fosse mesmo Brizola Neto. Mesmo contrariado, Lupi teve de aceitar a imposição da presidente. Além dele, reprovaram a indicação o deputado Vieira da Cunha (RS) e o secretário-geral da sigla, Manoel Dias, ambos cotados para assumir a vaga. Segundo um parlamentar do PDT, o líder da legenda na Câmara, André Figueiredo (CE), ficou “furioso” com a decisão do Planalto.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) avalia que o partido cometeu um erro ao aceitar uma pasta na Esplanada dos Ministérios. “A decisão é um risco para o partido, porque o impede de procurar espaço próprio em 2014″, afirmou. “O PDT estará a reboque do PT”. Integrantes do PDT desconfiam que o deputado Paulo Pereira da Silva (SP) fez um acordo com o Planalto para deixar sua candidatura à prefeitura de São Paulo em troca da nomeação de Brizola Neto - e, claro, apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad.
Paulo Pereira da Silva, que preside a Força Sindical, defendeu com unhas e dentes a nomeação do neto de Leonel Brizola para o Ministério do Trabalho. O Planalto nega a suposta troca. “Em nenhum momento a decisão envolveu a eleição municipal”, garante um interlocutor de Dilma.