O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
A sombra que a santa casa tinha antes do corte dos homicídios as árvores
Aonde estão os ambientalistas da prefeitura de Caraguatatuba que não viu quando a prefeitura ou alguém da administração da Santa Casa de Misericórdia retirou da entrada da Santa Casa, as arvores que alem de dá, mas vida também servia de sombra aos centenas de pessoas que buscam atendimento no ambulatórios e emergências da Santa Casa de Misericórdia. Esta atitude foi um crime, contra o meio ambiente.
Precisamos saber se a prefeitura ou a Santa Casa de Misericórdia foi autuada, pela Polícia Ambiental.
Onde está a Secretária do Meio Ambiente do Município, isto é mais uma das arbitrariedades que ocorre em nossa Caraguatatuba sem que ninguém comenta e não se ouve nada em nenhum meio de comunicação do município.
Prefeitura poderá ter que ressarcir todos que foram autuados no radar da Av. Miguel Varlez
O Blog do Guilherme Araújo vêm comunicar que a prefeitura de Caraguatatuba poderá em breve, ter que devolver a todos os proprietários de veículos automotores que foram autuados injustamente pelos radares instalados na rodovia estadual sp055, mais conhecida como Av. Miguel Varlez.
Ocorre que a rodovia acima citada é de jurisdição do DER departamento de estradas de rodagens do estado de São Paulo, e o fato do radar estar instalado no perímetro urbano do município não afastam a jurisdição do DER, conforme decisão dada pelo egrégio TJESP.
O que está ocorrendo é que o município está fazendo usurpação do poder de polícia da administração pública municipal, vindo atropelar a competência do estado.
Ao instalar os radares na sp055, Av. Miguel Varlez, a prefeitura deixou de tomar as devidas cautelas técnicas, e juntamente com ele a empresa que instalou os equipamentos poderão eventualmente responder pelos prejuízos causados a terceiros.
Novo surto acontece na cidade de São Paulo - Trata-se da Meningite criptocócica
Aviso: Surto de Meningite criptocócica assusta moradores da cidade de São Paulo.
Essa doença é transmitida através das fezes de aves e em especial POMBOS.
Criptococose
A criptococose, também conhecida como Torulose, Blastomicose Européia ou Doença de Busse-Buschke, é uma doença infecciosa causada por um fungo, espalhada por todo o mundo, acometendo mamíferos domésticos, como o gato e o cão, animais silvestres e o homem.
Esta enfermidade é uma micose sistêmica, que pode ser de subaguda a crônica. O agente etiológico desta doença é o Cryptococcus neoformans, que está presente em frutas, mucosa oronasal de animais, pele de animais e seres humanos, e principalmente, no solo contaminado por excretas de aves, permanecendo viável por até dois anos.
Até os dias de hoje, são conhecidos cinco sorotipos deste fungo: A, B, C, D e AD. Esses são divididos em três variedades:
- C. neoformans, variedade neoformans (sorotipos A, AD, D): está relacionada a fontes ambientais como solos contaminados com excretas de aves;
- C. neoformans, variedade grubii (sorotipo A);
- C. neoformans, variedade gatti (sorotipo B e C): há uma hipótese de que esta variedade teria alcançado diversas partes do mundo através da disseminação de sementes de Eucaliptus camaldulensis, provenientes da Austrália, devido à micélios dicarióticos contidos nele. Estruturas encontradas nas flores desta árvore funcionam como hospedeiros para o fungo e sua associação biotrófica. No entanto, tem sido observada a presença desse fungo em outras árvores; tem sido isolado também em: fezes de morcegos, em ocos de árvores, colméia de vespas.
A infecção por este agente se dá, geralmente, pela via aerógena, através da inalação de esporos desse fungo, resultando em uma infecção primária do sistema respiratório, afetando principalmente a cavidade nasal. Após a infecção, o C. neoformans pode espalhar-se através da circulação sanguínea ou linfática.
A patogenia causada por este fungo vai depender de fatores divididos em dois grupos: um que está relacionado com as características do estabelecimento da infecção e capacitação de sobrevivência no hospedeiro, e o segundo, está relacionado aos fatores de virulência, refletindo no grau de patogenicidade.
Este fungo possui tropismo pelo sistema nervoso central, manifestando-se, normalmente, como meningite criptococócica nos seres humanos, sendo que a principal responsável por esse fator e a queda da imunidade celular. Porém, outros tecidos podem ser afetados, sendo que a resposta tecidual varia muito. Nos indivíduos que se encontram imunossuprimidos, geralmente há o crescimento de massas de consistência gelatinosa do C. neoformans nos tecidos. Quando há uma grave imunossupressão, a infecção se espalha para a pele, órgãos parenquimatosos e ossos. Já nos indivíduos imunocompetentes ou com doença crônica, acontece uma reação granulomatosa.
Assim como os humanos, os animais mais afetados são os imunossuprimidos. Os fatores que estão associados à criptococose em animais são: debilidade, desnutrição, uso prolongado de corticóides e certas infecções virais.
Os sintomas característicos dessa enfermidade podem ser divididos em quatro principais síndromes, que podem estar associadas ou isoladas em um mesmo indivíduo:
- Síndrome respiratória: estão presentes estertores respiratórios, corrimento nasal (mucopurulento, seroso ou sanguinolento), dispnéia inspiratória e espirros. Esta síndrome ocorre mais frequentemente em felinos domésticos, sendo observada nesses animais a formação de massas firmes ou pólipos no tecido subcutâneo, especialmente nada região nasal (“nariz de palhaço” ); os cães podem apresentar tosse.
- Síndrome neurológica: o sistema nervoso central e os olhos são os mais afetados. Esta síndrome manifesta-se nos cães sob a forma de meningoencefalite, sendo que os sintomas dependem do local da lesão. Geralmente, observa-se depressão, desorientação, vocalização, diminuição da consciência, ataxia, andar em círculos, espasmos, paresia, paraplegia, convulsões, anisocoria, dilatação da pupila, diminuição da visão, cegueira, surdez e perda de olfato.
- Síndrome ocular: os sinais clínicos mais observados são uveíte anterior, coriorrenite granulomatosa, hemorragia da retina, edema papilar, neurite óptica, midríase, fotofobia, blefarospasmo, opacidade da córnea, edema inflamatório da íris e/ou hifema e cegueira.
- Síndrome cutânea: ocorre especialmente nos felinos, sendo que as lesões de pele encontram-se, principalmente, na cabeça e pescoço desses animais. Essas lesões correspondem a ulcerações, que podem ser no focinho, na língua, no palato, na gengiva, nos lábios e nas patas.
Já com relação à doença em humanos, o sorotipo A é o mais frequente no Brasil, sendo caracterizado pelo acentuado dermotropismo. Quando há criptococose sistêmica, as lesões na pele são observadas em 10-15% dos casos. A criptococose cutânea primária é mais rara, mas pode acontecer em casos de inoculação direta do fungo na pele.
O diagnóstico pode ser feito através de vários testes laboratoriais. No entanto, o mais utilizado é a pesquisa de antígeno polissacarídeo circulante no soro e líquor, identificado através da prova de látex. Em humanos, o diagnóstico auxiliar pode ser realizado através da prova intradérmica de leitura tardia, usando a criptococcina (antígeno peptídio-polissacarídeo). O diagnóstico definitivo é obtido com base na identificação do agente por citologia e cultura de fluídos corporais (exudato nasal, fluído cérebroespinhal), além de tecidos, pele, unhas e nódulos linfáticos.
No tratamento de humanos imunocompetentes e imunocomprometidos em infecções disseminadas, utiliza-se a anfotericina B, juntamente com a 5-flucitosna, ou então, fluconazol e itraconazol, como alternativa para o tratamento de infecções cutâneas. No tratamento de animais, recomenda-se a administração de antifúngicos sistêmicos, como a anfotericina B, fluocitosina, cetoconazol, itraconazol, fluoconazol, isoladamente ou em associação. Entretanto, a administração de anfotericina B, fluocitosinab e cetoconazol para o tratamento da síndrome neurológica não leva à resultados satisfatórios, pois não alcançam concentrações eficazes sem que haja efeitos colaterais.
A principal estratégia para o controle da criptococose é a implementação de ações de controle da população de pombos, que é a principal fonte de transmissão dessa doença.
Fontes:
http://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/viewDownloadInterstitial/699/310
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001328.htm
http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_criptococose.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptococose
http://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/viewDownloadInterstitial/699/310
http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001328.htm
http://www.mgar.com.br/zoonoses/aulas/aula_criptococose.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptococose
Novo surto acontece na cidade de São paulo - trata-se da Meningite criptocócica – O que é?
Criptococose – A criptococose é a principal micose que atinge o sistema nervoso central (SNC), sendo de distribuição mundial. É causada pelo Cryptococcus neoformans (nome antigo: Torula histolytica), um fungo arredondado (levedura), com diâmetro de 4 a 7 mm, que se reproduz por brotamento simples. O fungo é circundado por espessa cápsula gelatinosa mucopolissacarídica (3 a 5 mm), que se cora com o PAS ou mucicarmim (figura C).
O criptococo é encontrado como saprófita no solo, em frutas estragadas e particularmente em fezes ressecadas de pombo (uma grama pode conter 50 milhões de C. neoformans). Não é descrita transmissão inter-humana. A maioria dos casos ocorre em portadores de imunodeficiências (p. ex., AIDS) ou neoplasias do sistema linfóide.
O ser humano se infecta por inalação. Nos pulmões a doença é via de regra assintomática e de resolução espontânea. Contudo pode haver disseminação hematogênica para o SNC, onde o fungo prolifera no líquor. Geralmente, quando a doença se manifesta no SNC não é mais possível detectar a lesão pulmonar. A grande quantidade de fungos que preenche o espaço subaracnóideo (figura A) dá aspecto gelatinoso ao líquor. Os fungos se introduzem também nos espaços de Virchow-Robin, em torno dos vasos que penetram no tecido nervoso, e aí proliferam, comprimindo-os. Na superfície de corte, a presença de fungos nesta localização é notada como pequenos cistos de conteúdo gelatinoso, geralmente nos núcleos da base e no córtex cerebral, que são muito sugestivos da etiologia criptococócica. A dificuldade na circulação liquórica pode levar a dilatação ventricular. Os pacientes morrem por edema cerebral, hipertensão intracraniana e hérnias.
A meningite criptococócica se caracteriza pela abundância de parasitas que se multiplicam encontrando muito pouca resistência. A cápsula mucopolissacarídica tem papel fundamental na patogenicidade do fungo, inibindo a fagocitose e adsorvendo e neutralizando anticorpos. A reação inflamatória é mínima.
As manifestações clínicas são as de uma meningoencefalite crônica, com cefaléia, irritabilidade, confusão mental até coma, náuseas, vômitos, paresias de nervos cranianos e edema de papila. Há também febre e rigidez de nuca.
Diagnóstico – O diagnóstico baseia-se na pesquisa dos fungos no líquor pela técnica da tinta nanquim. Usa-se um centrifugado do líquor, adicionado de gotas de tinta e examinado ao microscópico entre lâmina e lamínula. A tinta preenche os espaços entre os fungos, dando um fundo negro contra o qual estes se destacam. Há pleocitose linfomonocitária, hiperproteinoraquia e hipoglicoraquia.
Tratamento – O tratamento é internado em unidade de infectologia com utilização de antifúgico endovenoso.
Legenda – A imagem histológica da leptomeninge com presença de cryptococcus; B- ressonância magnética com imagem de meningite; C- aspectos do fungo com coloração pela tinta nanquim.
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