O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falou nesta terça-feira sobre o substitutivo à Lei Seca que a pasta está discutindo com o Congresso. Ele elogiou a lei atual, mas afirmou que ela precisa de uma "correção técnica".
De acordo com Cardozo, a previsão de uma taxa de álcool no sangue que a lei traz (6 decigramas por litro de sangue) acaba causando sensação de impunidade, porque é necessário provar que o motorista ingeriu a quantidade citada.
"A Constituição Federal diz que ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si próprio. Então as pessoas podem legitimamente se recusar a fazer o teste do bafômetro e, se ela se recusa, não há prova do nível alcoólico em seu sangue." Assim, o motorista acaba liberado, afirmou Cardozo.
O ministro disse que, a partir da mudança, o estado de embriaguez poderá ser provado por qualquer meio previsto na lei, inclusive por testemunho do policial que abordar o motorista, por exemplo.
Segundo ele, o bafômetro se tornará "peça central para a pessoa se defender", já que será a forma de provar que ela não bebeu. Ele se disse um defensor da taxa zero de álcool --ou seja, que ninguém possa dirigir sob a influência de qualquer quantidade de bebida.
Cardozo afirmou ainda que a ideia do governo é unificar as propostas da Câmara e Senado para uma rápida aprovação do projeto e que o aumento do valor da multa ou da pena aplicada ainda está sendo discutido.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Litoral é única região do Estado de São Paulo onde homicídio cresce
Enquanto interior, capital e Grande São Paulo assistiram a uma redução dos homicídios no ano passado, o litoral paulista, que recebe cerca de 10 milhões de turistas todos os anos, foi a única área do Estado onde a violência cresceu em 2008.
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública tabulados pela Folha, o número de homicídios nas 16 cidades do litoral cresceu 6,72% no ano passado -passou de 253 em 2007 para 270 em 2008.
O crescimento da violência no litoral se deve principalmente às cidades de Caraguatatuba -a mais violenta do Estado em termos proporcionais, com 43,34 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes- e do Guarujá. Juntas, elas são responsáveis por quase um terço dos assassinatos do litoral, embora respondam por 20% da população da região.
Em Santos, a maior cidade litorânea, vizinha de Guarujá, o número de homicídios despencou 59,3% no mesmo período. Em Praia Grande não houve crescimento. Em São Vicente (2,3%) e Cubatão (5,9%) o aumento foi pequeno.
Especialistas ouvidos pela Folha e a própria secretaria atribuem o aumento da violência nas cidades litorâneas à migração causada pela expectativa de abertura de vagas de emprego nas obras dos terminais de processamento de gás que a Petrobras já faz em Caraguatatuba e projeta para Santos.
A socióloga Terezinha Ayub, professora da Universidade Católica de Santos, aponta que a migração sempre causa violência. "Por virem de outros locais, as pessoas perdem suas referências, se sentem menos controladas, e há uma perda da identidade, de seus valores. Quando a pessoa se desloca ela perde seus referenciais e passa a agir mais por instinto."
Ayub também cita a "teoria da rotulação", do sociólogo norte-americano Howard Becker, que aponta que as pessoas começam a ter desvios de comportamento quando passam a ser tratadas como "diferentes" na sociedade. "Se as pessoas te apontam e dizem "você é baiano", "você é negro", "você é pobre", "você é caipira", isso vai levar a desvios do comportamento e à agressividade."
José dos Reis Santos Filho, professor de sociologia na Unesp de Araraquara, diz que os homicídios no Estado têm característica de "disputa de rua", como atuação de gangues e tomadas de pontos de droga. Para ele, essa também parece ser a situação do litoral, que sofre com problemas de habitação e alto favelamento, além de ser uma região portuária, que recebe pessoas de várias partes do país em busca de trabalho.
Embora tenha reduzido o número de homicídios em 2008, a Grande São Paulo continua sendo a região mais violenta do Estado, com 15,56 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes. Nas 37 cidades que a compõem --sem a capital--, em 17 houve crescimento dos casos de homicídio. A situação mais grave é a de Santo André, que passou de 10,33 para 16,38 assassinatos por 100 mil habitantes. Também houve aumento em Embu Guaçu, a segunda cidade mais violenta do Estado.
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública tabulados pela Folha, o número de homicídios nas 16 cidades do litoral cresceu 6,72% no ano passado -passou de 253 em 2007 para 270 em 2008.
O crescimento da violência no litoral se deve principalmente às cidades de Caraguatatuba -a mais violenta do Estado em termos proporcionais, com 43,34 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes- e do Guarujá. Juntas, elas são responsáveis por quase um terço dos assassinatos do litoral, embora respondam por 20% da população da região.
Em Santos, a maior cidade litorânea, vizinha de Guarujá, o número de homicídios despencou 59,3% no mesmo período. Em Praia Grande não houve crescimento. Em São Vicente (2,3%) e Cubatão (5,9%) o aumento foi pequeno.
Especialistas ouvidos pela Folha e a própria secretaria atribuem o aumento da violência nas cidades litorâneas à migração causada pela expectativa de abertura de vagas de emprego nas obras dos terminais de processamento de gás que a Petrobras já faz em Caraguatatuba e projeta para Santos.
A socióloga Terezinha Ayub, professora da Universidade Católica de Santos, aponta que a migração sempre causa violência. "Por virem de outros locais, as pessoas perdem suas referências, se sentem menos controladas, e há uma perda da identidade, de seus valores. Quando a pessoa se desloca ela perde seus referenciais e passa a agir mais por instinto."
Ayub também cita a "teoria da rotulação", do sociólogo norte-americano Howard Becker, que aponta que as pessoas começam a ter desvios de comportamento quando passam a ser tratadas como "diferentes" na sociedade. "Se as pessoas te apontam e dizem "você é baiano", "você é negro", "você é pobre", "você é caipira", isso vai levar a desvios do comportamento e à agressividade."
José dos Reis Santos Filho, professor de sociologia na Unesp de Araraquara, diz que os homicídios no Estado têm característica de "disputa de rua", como atuação de gangues e tomadas de pontos de droga. Para ele, essa também parece ser a situação do litoral, que sofre com problemas de habitação e alto favelamento, além de ser uma região portuária, que recebe pessoas de várias partes do país em busca de trabalho.
Embora tenha reduzido o número de homicídios em 2008, a Grande São Paulo continua sendo a região mais violenta do Estado, com 15,56 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes. Nas 37 cidades que a compõem --sem a capital--, em 17 houve crescimento dos casos de homicídio. A situação mais grave é a de Santo André, que passou de 10,33 para 16,38 assassinatos por 100 mil habitantes. Também houve aumento em Embu Guaçu, a segunda cidade mais violenta do Estado.
Governo autoriza contratação de 3.059 professores para federais
O governo federal publicou nesta segunda-feira uma portaria no "Diário Oficial da União" autorizando a contratação de 3.059 professores universitários para o programa Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais).
A portaria conjunta dos ministérios do Planejamento e da Educação prevê que os contratos terão duração de seis meses, podendo ser prorrogados pelo mesmo período.
O texto publicado prevê parte dos professores começarão a ser integrados e partir de março deste ano e o restante a partir de abril. A contratação vai seguir um modelo escalonado para a chegada dos profissionais, de acordo com o regime horário de trabalho.
Entre março e agosto, serão contratados 900 professores com carga horária de 40 horas e a mesma quantidade para 20 horas.
Entre abril e setembro, serão integrados 629 professores com carga horária de 40 horas e 630, para 20 horas.
Caberá ao Ministério da Educação definir a distribuição das contratações pelas universidades federais brasileiras e as contratações serão feitas por meio de processo seletivo simplificado --para vagas temporárias.
Em nova decisão, SP é obrigado a mudar jornada dos professores
Em nova decisão, tomada nesta terça-feira, a Justiça ordenou que o governo de São Paulo deve seguir o pedido da Apeoesp (sindicato dos professores) e ampliar a jornada extraclasse dos docentes da educação básica.
A decisão de hoje, da 3ª Vara da Fazenda Pública, foi referente ao mérito da ação, à qual cabe recurso. Até ontem (30), a Justiça vinha analisando os pedidos liminares (provisórios).
Assim, o governo vai ter de transferir o equivalente a sete aulas semanais para o período extraclasse dos professores (com jornada semanal de 40 horas) --tempo em que ele pode, por exemplo, preparar atividades e corrigir provas.
Como tinha a decisão provisória favorável, o governo definiu a jornada dos professores transferindo apenas uma aula semanal. O ano letivo começa nesta quarta-feira (1º).
No processo, o governo afirmava ser inviável seguir o pedido do Apeoesp, pois seria necessário contratar mais de 50 mil professores, numa rede que possui hoje cerca de 210 mil.
A discordância nas contas do governo e do sindicato ocorre devido à diferença entre a quantidade de horas pagas e a de horas em sala.
Na rede estadual, a aula dura 50 minutos (período diurno), mas o docente recebe por 60 minutos.
Para o governo, a diferença de dez minutos em cada aula deve ser contada como jornada extraclasse, o que é refutado pelos sindicatos.
O Estado foi obrigado a alterar a jornada docente devido à lei federal que obriga que 33% do tempo seja destinado a atividades extraclasse.
A Secretaria da Educação informou que "não foi notificada sobre nenhuma decisão" e confirmou que o ano letivo terá início amanhã, "conforme previsto".
Regiões de SP e RS ganham status de cidades menos violentas
Deixar a porta de casa aberta, a chave do carro no contato, a bicicleta sem cadeado são hábitos de uma realidade distante em cidades onde o aparato de segurança indispensável ganha mais itens a cada dia. Mas acontece em pelo menos dois municípios brasileiros que, na contramão das estatísticas, ganharam status de cidades menos violentas: Borá (SP) e São José do Inhacorá (RS).
Em Borá, a menor cidade do Brasil, com 805 habitantes, o último homicídio que se tem notícia - um crime passional - aconteceu em 2004. Em São José do Inhacorá (RS), de 2,2 mil moradores em 2010, a mais recente ocorrência policial foi registrada em abril deste ano: o roubo de uma mesa velha no galpão de uma residência abandonada na área rural. A estratégia, destacam as autoridades locais, inclui tirar do papel programas preventivos de segurança, câmeras em locais estratégicos e o contato "personalizado" com a população, a ponto de policial e morador se chamarem pelo nome.A criminalidade no pequeno município paulista, porém, "não é uma coisa inexistente", afirma o delegado Marcelo Petuba Lombert, responsável pelo expediente da Polícia Civil. "Os crimes acontecem sim, só que num âmbito muito menor. A maior incidência de delitos que temos hoje é, em primeiro lugar, os crimes contra a honra (injúria, difamação, calúnia). Já os crimes contra a vida, realmente, são raros, felizmente", aponta o policial.
Apesar do aparente "pouco trabalho", Lombert destaca que a presença constante das autoridades policiais é essencial para manter a ordem. "É o que gera a pacificação social. Existe um furto, a polícia investiga rapidamente; existe uma briga, a PM intervém rapidamente e evita que o pior aconteça. Essa é a verdadeira causa, eu acredito, para o baixo índice de delitos registrados na cidade", afirma. "Nós temos as mesmas preocupações de um policial da cidade grande. Ficamos preocupados com roubos no caixa eletrônico, nos mercadinhos, na lotérica", diz o cabo Valdinei Carlos Nogueira, há 17 anos na PM de Borá.
Com as estatísticas a favor, os moradores mantém apenas os itens mais básicos do kit de segurança. "As casas têm grades nas janelas, mas só duas aqui em Borá têm cerca elétrica. Uma é a do dono do mercadinho e a outra é de um homem que veio de São Paulo", conta o policial.
Apesar do alarme no único posto de combustíveis da cidade servir apenas para "intimidar" eventuais assaltantes, o dono do estabelecimento, João Antonio Nespoli, 44 anos, mostra que a guarda não está baixa. "Quem não se preocupa? Há tanta violência no País. Não tem mais tamanho de cidade. A violência que a gente vê pela televisão tem até em cidade pequena. Só que em Borá, por enquanto, não estamos passando por esse problema ainda. No comércio não lembro nenhum tipo de assalto, nada. Roubo só se for por gente de fora", diz.
Câmeras de vigilância contra 'miguelitos'
Em 2009, tão logo assumiu a prefeitura do município gaúcho de São José do Inhacorá, a 480 km de Porto Alegre, o médico Alexandre Vaz Ferreira determinou a instalação de câmeras de vigilância nos acessos e na área central. A ideia de um colega médico surgiu para coibir uma estratégia ousada e planejada de assaltantes: uso de grampos (os chamados "miguelitos") para furar pneus de veículos e dificultar o acesso ao local dos crimes, principalmente viaturas policiais.
O prefeito comemora estar a dois anos sem "eventos de violência dignos de nota", mas não tira o olho dos noticiários. "Também víamos inúmeros casos de roubos a bancos e cooperativas em cidade próximas, igualmente interioranas, que nos deixavam apreensivos, pois é visto que os criminosos estão trocando os grandes centros pelas cidades menores."
Assim como a PM do município paulista, a Brigada Militar de São José do Inhacorá vê na proximidade com a população uma maneira eficiente de reduzir a criminalidade. "Aqui é um lugar muito pequeno, então é possível fazer um trabalho mais conectado com a comunidade. A prefeitura tem um sistema de monitoramento, então isso também inibe bastante a criminalidade. Para nós, é bom, é preventivo. Os criminosos pensam duas vezes antes de vir fazer um furto na cidade", afirma Thomas Butzke, soldado da Brigada Militar, que alega não se lembrar "de cabeça" do último crime de repercussão registrado na cidade.
Geração de empregos é vetor de tranquilidade
Nas duas cidades, o elevado nível de emprego é apontado como um dos principais fatores que contribuem para a baixa criminalidade. "Aqui não tem desocupado, por isso que não tem crime. Você conta as pessoas que não trabalham", diz o PM de Borá, citando uma usina de açúcar e álcool como a principal geradora de emprego na região.
A tranquilidade da cidade gaúcha também é fruto do trabalho. "A melhoria de todos indicadores de qualidade de vida, com um programa de geração de emprego e renda que praticamente terminou com o desemprego", diz o prefeito de São José do Inhacorá.
Uma eventual migração da violência de outras cidades para a pequena São José do Inhacorá também deixa as autoridades em alerta. "Há a preocupação de que a violência venha para cá, porque a cidade está em desenvolvimento, mas tentamos prevenir. Quando as empresas contratam pessoas de fora, tentamos saber quem é", afirma o soldado Butzke.
O comerciante Vianei Both, proprietário de uma loja de material elétrico e hidráulico, também espera que a criminalidade não ultrapasse as fronteiras do município. Vítima de um arrombamento em seu estabelecimento há três anos, ele diz que hoje se sente seguro, principalmente depois da instalação das câmeras de vigilância. "A loja tem alarme, mas a minha casa não tem grade nas janelas, não. E eu me sinto seguro, mesmo sem a grade. A cidade é muito calma e espero que a violência não chegue aqui. Foram colocadas na cidade as placas 'sorria, você está sendo filmado' e isso ajudou muito, muito mesmo",
Top 10 cidades mais violentas do Brasil
Hoje você irá conferir uma lista das cidades mais violentas do Brasil divulgado pelo instituto Sangari, com base em informações dos Ministérios da Justiça e da Saúde.
Esse conjunto de informações revelou quais foram às cidades brasileiras com mais homicídios (proporcionais ao número de habitantes) entre 2008 e 2010.
1. Simões Filho (BA): média de 146,4 homicídios por 100 mil habitantes
2. Campina Grande do Sul (PR): 130
3. Marabá (PA): 120,5
4. Guaíra (PR): 112,8
5. Porto Seguro (BA): 108,3
6. Ananindeua (PA): 108,1
7. Coronel Sapucaia (MS): 107,7
8. Itabuna (BA): 103,9
9. Maceió (AL): 103,8
10. Itapissuma (PE): 101,8
Esse conjunto de informações revelou quais foram às cidades brasileiras com mais homicídios (proporcionais ao número de habitantes) entre 2008 e 2010.
1. Simões Filho (BA): média de 146,4 homicídios por 100 mil habitantes
2. Campina Grande do Sul (PR): 130
3. Marabá (PA): 120,5
4. Guaíra (PR): 112,8
5. Porto Seguro (BA): 108,3
6. Ananindeua (PA): 108,1
7. Coronel Sapucaia (MS): 107,7
8. Itabuna (BA): 103,9
9. Maceió (AL): 103,8
10. Itapissuma (PE): 101,8
No Brasil, mapa da violência aponta as 30 cidades mais violentas do País
No Brasil, a violência urbana atingiu números alarmantes, chegando a ser comparada como mais mortal que a própria guerra do Iraque e Afeganistão, onde as mortes são menores que no Brasil.
Itupiranga, com apenas 42 mil habitantes, no Estado do Pará, Norte do Brasil, por exemplo, é a cidade mais violenta do país, onde tem o maior número de homicídios.
Logo em seguida, após Itupiranga, vem Simões Filho, uma cidade de 114 mil Habitantes, no Estado da Bahia, Nordeste do Brasil, que é a vice-campeã nacional em assassinatos. Ostentando o terceiro lugar, está Campina Grande do Sul, no Estado do Paraná, Sul do Brasil, com 36 mil habitantes.
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as três maiores metrópoles brasileiras, não figuram nem mesmo entre as 30 cidades mais violentas, com o maior número de assassinatos, do Brasil. Por região, o Nordeste é a mais violenta do Brasil, com 14 cidades entre as 30 mais violentas do País.
Por estados, o Pará, no Norte do Brasil, é o mais violento, com 8 cidades entre a 30 mais violentas do pais. Em segundo lugar vem a Bahia, no Nordeste, com 6 cidades, seguida de Pernambuco, no Nordeste, com 5, Alagoas, no Nordeste, com 3, Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul, todos com 2 cidades, e Rio de Janeiro e Rondônia, com 1 cidade cada.
Veja, a seguir, o ranking nacional das 30 cidades mais violentas do Brasil:
1º Itupiranga, Pará.
2º Simões Filho, Bahia.
3º Campina Grande do Sul, Paraná.
4º Marabá, Pará.
5º Pilar, Alagoas.
6º Goianésia do Pará, Pará.
7º Serra, Espírito Santo.
8º Maceió, Alagoas.
9º Itapissuma, Pernambuco.
10º Guairá, Paraná.
11º Ilha de Itamaracá, Pernambuco.
12º Coronel Sapucaia, Mato Grosso do Sul.
13º Itabuna, Bahia.
14º Rondon do Pará, Pará.
15º Escada, Pernambuco.
16º Lauro de Freitas, Bahia.
17º Porto Seguro, Bahia.
18º Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.
19º Amambaí, Mato Grosso do Sul.
20º Arapiraca, Alagoas.
21º Tailândia, Pará.
22º Dias d'Ávila, Bahia.
23º Eunápolis, Bahia.
24º Ariquemes, Rondonia.
25º Armação dos Búzios, Rio de Janeiro.
26º Tucuruí, Pará.
27º Recife, Pernambuco.
28 Ananindeua, Pará.
29º Cariacica, Espírito Santo.
30º Novo Repartimento, Pará.
Itupiranga, com apenas 42 mil habitantes, no Estado do Pará, Norte do Brasil, por exemplo, é a cidade mais violenta do país, onde tem o maior número de homicídios.
Logo em seguida, após Itupiranga, vem Simões Filho, uma cidade de 114 mil Habitantes, no Estado da Bahia, Nordeste do Brasil, que é a vice-campeã nacional em assassinatos. Ostentando o terceiro lugar, está Campina Grande do Sul, no Estado do Paraná, Sul do Brasil, com 36 mil habitantes.
São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as três maiores metrópoles brasileiras, não figuram nem mesmo entre as 30 cidades mais violentas, com o maior número de assassinatos, do Brasil. Por região, o Nordeste é a mais violenta do Brasil, com 14 cidades entre as 30 mais violentas do País.
Por estados, o Pará, no Norte do Brasil, é o mais violento, com 8 cidades entre a 30 mais violentas do pais. Em segundo lugar vem a Bahia, no Nordeste, com 6 cidades, seguida de Pernambuco, no Nordeste, com 5, Alagoas, no Nordeste, com 3, Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul, todos com 2 cidades, e Rio de Janeiro e Rondônia, com 1 cidade cada.
1º Itupiranga, Pará.
2º Simões Filho, Bahia.
3º Campina Grande do Sul, Paraná.
4º Marabá, Pará.
5º Pilar, Alagoas.
6º Goianésia do Pará, Pará.
7º Serra, Espírito Santo.
8º Maceió, Alagoas.
9º Itapissuma, Pernambuco.
10º Guairá, Paraná.
11º Ilha de Itamaracá, Pernambuco.
12º Coronel Sapucaia, Mato Grosso do Sul.
13º Itabuna, Bahia.
14º Rondon do Pará, Pará.
15º Escada, Pernambuco.
16º Lauro de Freitas, Bahia.
17º Porto Seguro, Bahia.
18º Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.
19º Amambaí, Mato Grosso do Sul.
20º Arapiraca, Alagoas.
21º Tailândia, Pará.
22º Dias d'Ávila, Bahia.
23º Eunápolis, Bahia.
24º Ariquemes, Rondonia.
25º Armação dos Búzios, Rio de Janeiro.
26º Tucuruí, Pará.
27º Recife, Pernambuco.
28 Ananindeua, Pará.
29º Cariacica, Espírito Santo.
30º Novo Repartimento, Pará.
A poetisa da psiquiatria
Quando o psiquiatra e psicanalista suíço Carl Gustav Jung recebeu uma carta da brasileira Nise da Silveira, em 1954, perguntando sobre mandalas, ele pensou se tratar de um homem. Em sua resposta, teria tratado a franzina mulher como senhor. Nascida em Maceió, Nise (1905-1999) abriu seu espaço no então mundo masculino da medicina. Foi a única mulher em uma classe de quase 160 universitários. Após a formatura, se mudou para o Rio, onde começou a trabalhar com psiquiatria. Deixou sua marca ao rejeitar o uso de eletrochoques e lobotomias e apostar em tintas e telas para tratar doenças mentais.
É o percurso dessa alagoana que movimenta Nise da Silveira – Senhora das Imagens, espetáculo que estreia hoje em São Paulo após temporadas no Rio. Mesmo com apenas uma atriz em cena, Mariana Terra, com preparação em dança, a peça foge da alcunha de monólogo e abusa de outras linguagens, como canto, projeções, pantomima e dança. A bailarina Ana Botafogo assina as sete rápidas coreografias criadas para a montagem. O ator Carlos Vereza empresta sua voz para Jung. E há, ainda, depoimentos em vídeo do escritor Ferreira Gullar e do diretor teatral José Celso Martinez, cuja fala foi gravada especialmente para a temporada paulista.
Com direção e concepção de Daniel Lobo, a obra reúne passagens relevantes da vida de Nise. Entre elas, a prisão no governo Getúlio Vargas, em 1936, por possuir publicações consideradas comunistas, e a volta ao trabalho, em 1944, no Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro. Após declarar-se contra as práticas agressivas da época, assumiu o caminho da terapia ocupacional e criou ateliês de pintura, desenho e escultura, tornando-se pioneira na área.
Celebrando os 60 anos do Museu de Imagens do Inconsciente (Rio), criado por Nise, o espetáculo traz pinturas da instituição, concebidas por pacientes de Nise, que acompanham Mariana na peça. “Em cada coreografia, de alguma forma, a atriz se transforma em quem pintou aquilo”, explica o diretor, que teve a ideia para a produção em 2008, após ler uma reportagem sobre Nise.
O encontro com Mariana em um curso de ioga fez o projeto tomar forma. A atriz é filha do psiquiatra Raffaele Infante, discípulo de Nise. Coincidentemente, Lobo havia conhecido Infante anos antes. “Então, a história da Mariana entrou no texto”, conta.
A atriz, que conheceu a psiquiatra na infância, lembra da figura pequena, mas poderosa. “Ela tinha uma luz, um olhar enorme.” Do esforço de estar em cena por uma hora e meia e ainda abrir sua vida pessoal, Mariana diz: “É uma entrega emocional e física.” Para o diretor, é essa mistura que conquista. “O público cria uma identificação. Queremos falar de Nise para quem ouviu e para quem não ouviu falar dela.”
Nise também nos cinemas
A história de Nise vai chegar aos cinemas, em 2013. O longa sobre a médica, com direção de Roberto Berlinder, começou a ser rodado e terá Gloria Pires no papel. Não será a primeira vez. Sua obra originou a trilogia Imagens do Inconsciente, de Leon Hirszma.
A história de Nise vai chegar aos cinemas, em 2013. O longa sobre a médica, com direção de Roberto Berlinder, começou a ser rodado e terá Gloria Pires no papel. Não será a primeira vez. Sua obra originou a trilogia Imagens do Inconsciente, de Leon Hirszma.
DIVIRTA-SE
Nise da Silveira
Teatro Eva Herz. Livraria Cultura Conjunto Nacional.
Avenida Paulista, 2.073. Tel. 3170-4059. Estreia hoje.
Temporada até 29/3. Quartas e quintas, às 21h.
Nise da Silveira
Teatro Eva Herz. Livraria Cultura Conjunto Nacional.
Avenida Paulista, 2.073. Tel. 3170-4059. Estreia hoje.
Temporada até 29/3. Quartas e quintas, às 21h.
Ingressos: de R$ 25 a R$ 50. 16 anos
Novo Siena surge sem disfarces
Moderno e com um bom porte, o renovado sedã da Fiat tem como missão, dependendo da versão de motor, brigar com os novatos Chevrolet Cobalt e Nissan Versa, além dos veteranos VW Voyage e Renault Logan.
O Siena terá as opções 1.4 EVO de até 88 cv (com etanol), 1.4 EVO Tetrafuel e 1.6 16V E.torQ de até 117 cv. As versões de acabamento serão Attractive 1.4, 1.4 EVO Tetrafuel, Essence 1.6 e Essence 1.6 Dualogic. É esperada a Sporting com propulsor 1.8 E.torQ de até 132 cv, mas nada foi decidido ainda. Esta poderia prejudicar as vendas do Linea mais em conta, Essence.
A Fiat ainda não divulgou informações sobre o sedã, mas fontes afirmam que o entre-eixos cresceu para cerca de 2,5 metros (menor que os concorrentes Cobalt, Logan e Versa) e que o porta-malas chega a 500 litros. Bom para quem tem família grande.
Diferentemente das outras vezes, o novo Siena não herdará tudo do Palio. O interior (tirando as saídas de ar) e as portas dianteiras são as únicas semelhanças. O resto é exclusivo, como as portas traseiras, conjuntos óticos e lanternas. Haverá mais detalhes cromados também, algo que não existe na nova geração do hatch mineiro.
A versão Fire também será diferente. No Palio, foi mantido o desenho da “geração 3”. No sedã essas linhas deixam de existir e a opção Fire passa a ter a carroceria atualmente presente nas configurações EL e Essence.
A intenção da Fiat é manter o preço atual ou aumentá-lo em, no máximo, 5%. Nesse caso, o sedã partiria de cerca de R$ 38 mil.
Australiana defensora dos partos domiciliares morre após dar à luz em casa Especialistas dizem que evento é muito raro; morte reacende debate sobre segurança do parto domiciliar
A australiana Caroline Lovell, de 36 anos, grande defensora dos partos domiciliares, morreu após dar à luz em casa sua segunda filha, Zahra, segundo o jornal britânico Daily Mail. Ela teve uma parada cardíaca no último dia 23, em Melbourne. Levada ao hospital, ela não resistiu. O bebê sobreviveu.
Caroline tinha planejado um parto acompanhado por uma parteira, mas complicações ainda desconhecidas causaram a parada cardíaca.
Em 2009, Caroline declarou que as parteiras precisavam de mais proteção legal, como em outros países. Ela escreveu uma nota na qual dizia estar chocada porque partos em casa não poderiam mais ser uma escolha da mulher e que ela não teria escolha a não ser ter um parto sem assistência, já que ela queria dar à luz em casa.
Uma associação de parteiras declarou que o acontecimento é muito raro e que provavelmente uma hemorragia severa causou a morte da paciente.
Beverley Lawrence Beech, chairman da Association for Improvements in the Maternity Services, no Reino Unido, declarou que o acontecimento, embora triste, é extremamente raro e que as pesquisas mostram que os partos domiciliares não são mais perigosos do que aqueles em hospital.
Nas últimas três décadas, houve um aumento da procura por partos em casa no Reino Unido. Lá, as mulheres recebem assistência de parteiras se optarem por dar à luz fora do hospital. Segundo o jornal britânico, na Austrália, as mulheres são desencorajadas a fazer partos domiciliares.
Caroline tinha planejado um parto acompanhado por uma parteira, mas complicações ainda desconhecidas causaram a parada cardíaca.
Em 2009, Caroline declarou que as parteiras precisavam de mais proteção legal, como em outros países. Ela escreveu uma nota na qual dizia estar chocada porque partos em casa não poderiam mais ser uma escolha da mulher e que ela não teria escolha a não ser ter um parto sem assistência, já que ela queria dar à luz em casa.
Uma associação de parteiras declarou que o acontecimento é muito raro e que provavelmente uma hemorragia severa causou a morte da paciente.
Beverley Lawrence Beech, chairman da Association for Improvements in the Maternity Services, no Reino Unido, declarou que o acontecimento, embora triste, é extremamente raro e que as pesquisas mostram que os partos domiciliares não são mais perigosos do que aqueles em hospital.
Nas últimas três décadas, houve um aumento da procura por partos em casa no Reino Unido. Lá, as mulheres recebem assistência de parteiras se optarem por dar à luz fora do hospital. Segundo o jornal britânico, na Austrália, as mulheres são desencorajadas a fazer partos domiciliares.
Aumenta a violencia e Caraguatatuba bate recorde de violencia
A Folha de São Paulo de ontem trouxe uma matéria que tem sido alvo de nossas considerações políticas há muito tempo: Caraguatatuba lidera o ranking das dez cidades mais violentas do Estado. Tivemos um aumento de 30,3% na taxa de homicídios.
A questão é por demais preocupante, se levarmos em conta o número de homicídios não esclarecidos, verdadeiras execuções.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Comunicado Importantíssimo
O Consultor de Negócios e Políticas Guilherme Araújo, filiou-se ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) em 2006, e colocou o seu nome para disputar a Prefeitura de Caraguatatuba.
O convite foi feito pelos lideres sociais, professores, amigos (a), empresários, políticos e presidentes de associações civis.
Esta é a primeira vez que Guilherme Araújo é pré-candidato e coloca-se a disposição para entrar na disputa das eleições do próximo ano, Guilherme Araújo se viu motivado, pela necessidade que o município tem de passar por mudanças urgentes. De acordo com o pré-candidato Guilherme Araújo, o povo de Caraguatatuba está inconformado com a ex-gestão e com a atual gestão.
Sendo que eu fui pego de surpresa pela justiça eleitoral ao me comunicar que eu havia sido enquadrado na dupla filiação. Para minha surpresa o Partido Verde de Caraguatatuba me filiou em Caraguatatuba mesmo sem que eu preenchesse a ficha de filiação do partido verde.
Aqui em Caraguá acontece vem essas coisas...
Diante dessa situação os advogados de Guilherme Araújo já estão resolvendo essa situação com a justiça eleitoral e quero reafirmar o meu compromisso com o PRB e com o meu parceiro, amigo e pré-candidato Michelder em 2012.
“O que me salta aos olhos é ver nossa Caraguatatuba sendo governada apenas por pessoas de fora. Como se não houvesse em Caraguatatuba pessoas capazes para governar. Hoje até parece que somos uma pequena província”. Argumenta.
O convite foi feito pelos lideres sociais, professores, amigos (a), empresários, políticos e presidentes de associações civis.
Esta é a primeira vez que Guilherme Araújo é pré-candidato e coloca-se a disposição para entrar na disputa das eleições do próximo ano, Guilherme Araújo se viu motivado, pela necessidade que o município tem de passar por mudanças urgentes. De acordo com o pré-candidato Guilherme Araújo, o povo de Caraguatatuba está inconformado com a ex-gestão e com a atual gestão.
Sendo que eu fui pego de surpresa pela justiça eleitoral ao me comunicar que eu havia sido enquadrado na dupla filiação. Para minha surpresa o Partido Verde de Caraguatatuba me filiou em Caraguatatuba mesmo sem que eu preenchesse a ficha de filiação do partido verde.
Aqui em Caraguá acontece vem essas coisas...
Diante dessa situação os advogados de Guilherme Araújo já estão resolvendo essa situação com a justiça eleitoral e quero reafirmar o meu compromisso com o PRB e com o meu parceiro, amigo e pré-candidato Michelder em 2012.
“O que me salta aos olhos é ver nossa Caraguatatuba sendo governada apenas por pessoas de fora. Como se não houvesse em Caraguatatuba pessoas capazes para governar. Hoje até parece que somos uma pequena província”. Argumenta.
PSDB quer barrar eventual aliança entre PT e PSD na eleição em São Paulo
A aproximação entre PT e PSD em torno de uma aliança à sucessão da Prefeitura de São Paulo, movimento político que tem a bênção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levou o PSDB a deflagrar nos últimos dias esforço concentrado para barrar uma eventual dobradinha entre as duas siglas na capital paulista. A ordem do Palácio dos Bandeirantes é manter as portas abertas para uma aliança entre PSDB e PSD e, na medida do possível, ensaiar gestos públicos que reconstruam a ponte entre as duas legendas, rachada desde o final do ano passado.
O presidente municipal do PSDB em São Paulo, Julio Semeghini, reconheceu nesta terça-feira, 31, que a sigla vai trabalhar para que não haja um acordo entre PSD e PT e ressaltou que, até as prévias para a escolha do candidato tucano, marcadas para o dia 4 de março, as duas legendas podem avançar nas negociações. 'Nós vamos trabalhar muito para que esse relacionamento com o PT não comece', avisou.
A declaração do presidente nacional do PSD e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de que as conversas com o PSDB estão encerradas, alarmou, na noite de segunda-feira, 30, membros do Palácio dos Bandeirantes, que temem enfrentar as máquinas federal e municipal na sucessão de São Paulo. Os caciques tucanos esperavam que o prefeito de São Paulo aumentasse os acenos políticos ao PT, mas não aguardavam que ele exibisse publicamente sua insatisfação com o PSDB.
Na última semana, em conversa com o secretário da Casa Civil de São Paulo, Sidney Beraldo, o prefeito de São Paulo não descartou uma aliança entre PSDB e PSD, mas insistiu na indicação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), como candidato de uma eventual aliança. O presidente nacional do PSD teria reconhecido ainda que um acordo entre PT e PSD tem a simpatia das cúpulas nacional e estadual petistas, mas encontra bastante resistência entre lideranças municipais e movimentos sociais ligados ao PT.
Em busca de retomar as negociações com o PSD, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não descartou nesta terça-feira, 31, pela primeira vez, um acordo entre PSDB e PSD que tenha como candidato o vice-governador de São Paulo. 'Nenhuma hipótese pode ser descartada em uma conversa', avaliou o tucano, o qual ponderou, contudo, que é natural que o PSDB tenha candidatura própria nas eleições municipais.
'Mas, quando se faz um entendimento, todas as possibilidades são discutidas', acrescentou o governador, após cerimônia nesta manhã de apresentação de quatro unidades móveis do Via Rápida Emprego. Ainda que Afif Domingos não tenha participado do evento, o governador fez questão de citá-lo em discurso e, em entrevista coletiva, fez elogios à sua trajetória política. 'Ele é um grande nome, tem serviço prestado a São Paulo, é um nome preparado para responsabilidades importantes.'
A composição de uma aliança entre PSDB e PSD, que tenha o vice-governador como cabeça de chapa, encontra simpatia entre aliados do ex-governador José Serra, que vislumbram a oportunidade de unir as forças das máquinas estadual e municipal em torno de uma única chapa. Um eventual acordo, contudo, não é bem visto por alguns aliados do governador Geraldo Alckmin, que não pretendem abrir mão de uma candidatura própria para a disputa municipal.
A proposta de Kassab é indicar o vice-governador à sucessão municipal em troca de dar apoio à reeleição de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo, em 2014. 'Daqui até março, o PSDB e o PSD conversarão bastante sobre eleição municipal e sua relação de longo prazo', afirmou Semeghini.
Ao PT, Kassab teria a oferecer o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como vice na chapa de Fernando Haddad.'Eu sempre manifestei que tenho simpatia pelo candidato do presidente Lula e do PT', admitiu Meirelles na segunda-feira, após reunião do PSD. Homem ligado ao setor financeiro e presidente da Associação Viva o Centro, Meirelles é visto como 'o José Alencar de Haddad', ou seja, um vice capaz de quebrar resistências em setores em que o PT não atinge. 'Mas esse não é o projeto dele', lamentou Kassab.
O presidente municipal do PSDB em São Paulo, Julio Semeghini, reconheceu nesta terça-feira, 31, que a sigla vai trabalhar para que não haja um acordo entre PSD e PT e ressaltou que, até as prévias para a escolha do candidato tucano, marcadas para o dia 4 de março, as duas legendas podem avançar nas negociações. 'Nós vamos trabalhar muito para que esse relacionamento com o PT não comece', avisou.
A declaração do presidente nacional do PSD e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de que as conversas com o PSDB estão encerradas, alarmou, na noite de segunda-feira, 30, membros do Palácio dos Bandeirantes, que temem enfrentar as máquinas federal e municipal na sucessão de São Paulo. Os caciques tucanos esperavam que o prefeito de São Paulo aumentasse os acenos políticos ao PT, mas não aguardavam que ele exibisse publicamente sua insatisfação com o PSDB.
Na última semana, em conversa com o secretário da Casa Civil de São Paulo, Sidney Beraldo, o prefeito de São Paulo não descartou uma aliança entre PSDB e PSD, mas insistiu na indicação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), como candidato de uma eventual aliança. O presidente nacional do PSD teria reconhecido ainda que um acordo entre PT e PSD tem a simpatia das cúpulas nacional e estadual petistas, mas encontra bastante resistência entre lideranças municipais e movimentos sociais ligados ao PT.
Em busca de retomar as negociações com o PSD, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não descartou nesta terça-feira, 31, pela primeira vez, um acordo entre PSDB e PSD que tenha como candidato o vice-governador de São Paulo. 'Nenhuma hipótese pode ser descartada em uma conversa', avaliou o tucano, o qual ponderou, contudo, que é natural que o PSDB tenha candidatura própria nas eleições municipais.
'Mas, quando se faz um entendimento, todas as possibilidades são discutidas', acrescentou o governador, após cerimônia nesta manhã de apresentação de quatro unidades móveis do Via Rápida Emprego. Ainda que Afif Domingos não tenha participado do evento, o governador fez questão de citá-lo em discurso e, em entrevista coletiva, fez elogios à sua trajetória política. 'Ele é um grande nome, tem serviço prestado a São Paulo, é um nome preparado para responsabilidades importantes.'
A composição de uma aliança entre PSDB e PSD, que tenha o vice-governador como cabeça de chapa, encontra simpatia entre aliados do ex-governador José Serra, que vislumbram a oportunidade de unir as forças das máquinas estadual e municipal em torno de uma única chapa. Um eventual acordo, contudo, não é bem visto por alguns aliados do governador Geraldo Alckmin, que não pretendem abrir mão de uma candidatura própria para a disputa municipal.
A proposta de Kassab é indicar o vice-governador à sucessão municipal em troca de dar apoio à reeleição de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo, em 2014. 'Daqui até março, o PSDB e o PSD conversarão bastante sobre eleição municipal e sua relação de longo prazo', afirmou Semeghini.
Ao PT, Kassab teria a oferecer o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como vice na chapa de Fernando Haddad.'Eu sempre manifestei que tenho simpatia pelo candidato do presidente Lula e do PT', admitiu Meirelles na segunda-feira, após reunião do PSD. Homem ligado ao setor financeiro e presidente da Associação Viva o Centro, Meirelles é visto como 'o José Alencar de Haddad', ou seja, um vice capaz de quebrar resistências em setores em que o PT não atinge. 'Mas esse não é o projeto dele', lamentou Kassab.
Passeio ao Rio de Janeiro saindo de Caraguatatuba
Ola meus amigos (a) de Caraguatatuba, estamos preparando um passeio em vários pontos turísticos do Rio de Janeiro. Neste passeio está incluso os seguintes itens abaixo descriminados.
Transporte, Hotel (com café da manhã), Praias de (Ipanema, Leblon, barra), Corcovado, Pão de açúcar, Escola de samba grande rio, Passeio na Lapa e mirante do Leblon a noite.
Período 03 (três) dias
Valor do pacote: R$ 1, 230,00
Data da saída: 03 de fevereiro as 20:00hs Retorno: 05 de fevereiro as 05:00hs.
Vagas limitadas de 15 pessoas
Saída de Centro de Caraguatatuba
Contato: (12) 97989179 – Guilherme Araújo
Visto para Austrália sairá mais rápido
A partir de 15 de fevereiro, tirar visto de turismo para a Austrália ficará mais rápido. Formulários poderão ser preenchidos pela internet e a apresentação de documentos extras só será necessária em alguns casos. Se tudo for aprovado, o visto poderá ser concedido no mesmo dia, garante a empresa responsável.
Assinar:
Postagens (Atom)