notícia de que a rainha Elizabeth II foi colocada sob "supervisão médica" provocou uma onda de apreensão no Reino Unido, que aguarda notícias mais detalhadas sobre a saúde da monarca mais longeva de sua história.
"A rainha permanece confortável em Balmoral [residência da realeza na Escócia]", conclui a nota de apenas três linhas. Nas horas seguintes, a apreensão ganhou corpo com a notícia de que os membros da monarquia começaram a se dirigir às pressas para Balmoral, incluindo o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, que estão a caminho do Reino Unido.
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, já está ao lado de sua mãe, enquanto o príncipe William, segundo na linha de sucessão, chegou em Aberdeen de avião por volta de 12h (horário de Brasília).
Por sua vez, a duquesa de Cambridge, Kate, ficou em Windsor para acompanhar o primeiro dia de aula de seus filhos em uma nova escola.
Recém-empossada como premiê, Liz Truss afirmou que "o país inteiro está profundamente preocupado" com o estado de saúde da rainha, e o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, primaz da Igreja Anglicana, ofereceu orações pela monarca.
Enquanto isso, súditos já se aglomeram nos arredores do Castelo de Balmoral, e o Palácio de Buckingham, em Londres, suspendeu a tradicional cerimônia de troca de guarda.
Na emissora pública BBC, todos os jornalistas aparecem vestidos de preto, um dos protocolos previstos no "London Bridge", plano de medidas para a eventual morte da monarca.
Com 96 anos de idade, Elizabeth II é rainha desde 6 de fevereiro de 1952, totalizando mais de sete décadas como soberana, reinado mais longevo na história do Reino Unido. (ANSA)
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