A música foi gravada no estúdio da Paizão Records, que é a própria casa de Babu, com apoio dos produtores que se mudaram por alguns meses para lá.
O clipe reflete a simplicidade da empreitada. Gravado em preto e branco, traz Babu e seus colaboradores, Kowl, Manuh Silva, Lacerda e Estudante, dizendo as rimas de olho na câmera, sem cenário ou efeito visual – exceto uma fumacinha. Os efeitos foram usados nas vozes.
A verdade é que as frases instigantes, que refletem a situação da pandemia no Brasil e seu impacto maior na periferia – o contraste entre a inevitabilidade dos ônibus lotados e a vacinação drive thru das celebridades – sofrem da terrível aflição que atualmente afeta o rap e até o pop mundial. O sintoma é claro: uma geração inteira querendo soar como se estivesse gripada, efeito colateral do uso indiscriminado do auto-tune, com comprometimento das vias respiratórias por pitch, saturação, distorção e delay.
Babu tem o plano de lançar ao menos uma música nova por mês até o fim do ano.
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