A defesa de Manoel Silva Rodrigues, militar preso com 39 quilos de cocaína na Espanha, prepara um pedido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para que o governo elabore um requerimento de extradição para julgamento do militar no Brasil. Também pediu acesso aos autos de inquérito administrativo e policial-militar sobre o caso.
A prisão do militar foi revelada em primeira mão pela coluna Radar. De acordo com fontes no Palácio do Planalto, uma falha de segurança nos procedimentos da Base Aérea em Brasília permitiu o embarque de 39 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial de Jair Bolsonaro que viajava ao Japão para a cúpula do G20.
O militar deu procuração para que o advogado Carlos Alexandre Klomfahs seja constituído como seu defensor no Brasil. “A defesa reitera que ainda não teve acesso à íntegra das acusações, mas que, de pronto, refuta todas as acusações e afirma com convicção tratar-se de uma armação”, afirmou, em nota à imprensa.
A defesa sustenta que ele deve ser extraditado e pretende refutar a acusação de que Rodrigues era responsável pela droga.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em que estava o militar é usado como reserva da aeronave presidencial e, portanto, esta comitiva não fazia parte do mesmo voo que transportou o presidente. A droga foi encontrada em sua bagagem ao desembarcar em Sevilha, na Espanha, primeira etapa da viagem.
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