Continua preso o pastor Felipe Garcia Heiderich, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Ele está recluso desde a última segunda-feira (4) após acusações de abuso sexual contra o enteado, de 5 anos, filho da pastora Bianca Toledo.
O pastor teve a liberdade concedida mediante o cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, a falta do equipamento no Rio de Janeiro impede a saída do réu para responder ao processo em prisão domiciliar.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou, em nota, que está se "esforçando para honrar seu compromisso junto ao fornecedor para que a entrega e manutenção das tornozeleiras seja normalizado".
Responsável por fornecer o equipamento, a empresa Spacecom disse que só retomará o fornecimento quando a secretaria quitar o débito acumulado, que na segunda (4) era de R$ 2,8 milhões.
Nesta sexta (8), a Justiça acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MPRJ), que solicitou as medidas cautelares. Como o MP não pediu a prisão preventiva, o acusado, que se encontrava em prisão temporária, durante a fase de inquérito, ganhou o direito de responder o processo em liberdade, sob condição de ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
A Seap já recebeu notificação pela Justiça para soltar Heiderich. De acordo com a secretaria, o juiz pode autorizar a saída para prisão domiciliar sem o uso do equipamento para monitorar o preso.
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