GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Afastado da Presidência da Câmara, Cunha mantém parte dos benefícios Mesmo distante, Cunha ainda tenta manter a influência na Casa. Aliados dizem que ele quer manter Maranhão como presidente interino.

Câmara dos Deputados decidiu que Eduardo Cunha, do PMDB do Rio, vai manter benefícios da Presidência da casa, mesmo com o mandato suspenso pelo Supremo Tribunal Federal.

O presidente da Câmara está afastado, mas na residência oficial a movimentação não para. Na última quinta-feira (12), Eduardo Cunha esteve com Jovair Arantes, do PTB, e Rogerio Rosso, doPSD, que comandaram a comissão do impeachment na Câmara.

Deputados da base do novo governo e até aliados de Eduardo Cunha dizem que mesmo afastado da Presidência da Câmara e do mandato, ele continua se movimentando, articulando para tentar manter sua influência política. Quer, por exemplo, que o aliado Waldir Maranhão, do Partido Progressista, continue na Presidência Interina e trabalha até mesmo para emplacar um nome de sua preferência na liderança do governo: Andre Moura, do PSC. Cunha e Moura são investigados juntos em um inquérito da Lava Jato. O presidente em exercício, Michel Temer, prefere Rodrigo Maia, do Democratas.

“Ele está afastado das suas funções de presidente da Câmara e também do cargo que ele ocupada de deputado federal, portanto ele não poder ter nenhum tipo de ingerência, na Câmara e sobretudo, na direção dos trabalhos na Câmara. Ele mantém essa postura, porque há ainda grupos de parlamentares que seguem a sua orientação”, afirma o deputado líder do partido Pauderney Avelino (DEM-AM).

No Conselho de Ética, a rotina também não mudou. Um aliado de Cunha, João Carlos Bacelar, do PR, tentou na quinta-feira (13) suspender o processo. Alegando que Cunha já foi afastado pelo Supremo Tribunal Federal. O relator, Marcos Rogério, do DEM, reagiu na hora.

“Sequer a renúncia ao cargo de deputado federal impede o prosseguimento de processo que vise ou possa levar a perda de mandato, não podendo o mero afastamento constituir óbice à continuidade dos atos processuais”, afirmou o deputado Marcos Rogério (DEM-RO).

E, nesta sexta-feira (13), a Câmara decidiu que Eduardo Cunha vai manter a maioria dos benefícios que tinha como presidente, inclusive a verba de gabinete pessoal de R$ 92 mil para pagar o salário dos funcionários e mais residência oficial da Presidência. Salário integral, quase R$ 34 mil, avião da Força Aérea Brasileira, carro oficial, assistência médica e segurança. Só não terá direito à cota de atividade parlamentar de quase R$ 36 mil e nem ao auxílio-moradia de R$ 4.200.

O primeiro secretário da mesa, deputado Beto Mansur, do PRB, justificou.

“Nós aguardamos o ato daquilo que a presidente Dilma que foi afastada do cargo terá, porque ela é chefe de um poder e nós fizemos uma simetria com o presidente Cunha, que é chefe de um outro poder que também está afastado”, afirma o primeiro secretário.

Eduardo Cunha declarou que não está articulando nada, que não cabe a ele querer que Waldir Maranhão permaneça ou não na presidência na Câmara e que não indicou e nem indicará ninguém a postos no governo.
Correção: O deputado que tentou, na quinta-feira (12), suspender o processo contra Eduardo Cunha é João Carlos Bacelar, do PR. O texto foi atualizado.

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