Hoje o Brasil vive um
momento de tensão em vários segmentos, mas o que mais me chama atenção é o caso
do menino Samuel. O menino de 6 anos, que se desesperou em um
vídeo ao receber a notícia de que deveria voltar a morar com o pai,
já está com ele, segundo o Conselho Tutelar de Capivari (SP). De acordo com uma
das conselheiras, o garoto chegou ao município do interior de São Paulo na
noite de quinta-feira (28), após decisão da Justiça de Brasília (DF), onde
morava com a mãe, de que ele deveria regressar à casa do pai. Na manhã desta
sexta (29), o órgão entrou em contato com os dois e informou que a criança
passa bem.
A
conselheira tutelar Evanilde Barbosa afirmou que não foi até a casa da família
porque o pai e o garoto "estão descansando e emocionalmente
abalados". Após cinco horas de audiência em Riacho Fundo (DF), um juiz de
Brasília (DF) determinou que o garoto voltasse para a guarda do pai. A criança
passou os últimos quatro meses com a mãe, Rosilene Batista Silva, que disse ter
ido buscá-lo depois de ouvir da cunhada que ele sofria maus-tratos.
No
vídeo gravado pela tia materna, Sarah Almada, o filho de Rosilene chora, diz
que não quer largar a mãe de novo e pede para ser deixado em uma sala. Depois,
afirma que o pai batia nele e que a madrasta o empurrou em um buraco. O
Conselho Tutelar de Capivari já acompanhava a família e informou
continuará acompanhando junto ao Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (Creas).
Agressões
O casal viveu junto durante um ano, e a mulher contou que só deu a guarda do filho ao homem, em 2012, porque ele a ameaçou de morte. Rosilene disse ainda que levou o filho para Brasília sem consultar o pai, depois de visitar o garoto. Ela afirmou, porém, que procurou orientação jurídica antes de tentar reaver a guarda da criança.
Após o pedido, em setembro, ela conseguiu a guarda provisória do menino. “Eu cheguei lá, eu já tinha procurado orientação da Defensoria [Pública], da Vara da Criança [Infância e Juventude], que me orientou ‘Rosi, vai para lá, se você vir que seu filho está em situação de risco você traz, porque dentro da nossa jurisdição a gente pode ajudar’. Nós trouxemos ele no dia 6 de setembro”, contou a mãe.
O casal viveu junto durante um ano, e a mulher contou que só deu a guarda do filho ao homem, em 2012, porque ele a ameaçou de morte. Rosilene disse ainda que levou o filho para Brasília sem consultar o pai, depois de visitar o garoto. Ela afirmou, porém, que procurou orientação jurídica antes de tentar reaver a guarda da criança.
Após o pedido, em setembro, ela conseguiu a guarda provisória do menino. “Eu cheguei lá, eu já tinha procurado orientação da Defensoria [Pública], da Vara da Criança [Infância e Juventude], que me orientou ‘Rosi, vai para lá, se você vir que seu filho está em situação de risco você traz, porque dentro da nossa jurisdição a gente pode ajudar’. Nós trouxemos ele no dia 6 de setembro”, contou a mãe.
A
mulher também alegou que registrou queixas contra agressões sofridas por parte
do ex-marido, mas que as retirou por medo da reação dele. Ela relatou que ficou
02 (dois) anos sem poder ver a criança. O Blog do Guilherme Araújo tentou entrar em contato com o pai do
garoto e com o advogado, mas eles não atenderam as ligações. Rosilene informou
que entrou com um recurso para tentar reaver a guarda do filho, mas o pedido
ainda não foi julgado pela Justiça.
Campanha
Comovidos com o vídeo divulgado nas redes sociais, internautas criaram uma página no Facebook, intitulada "Ajudem o Samuel", em apoio ao menino. Até às 12h30 desta sexta, a comunidade já tinha mais de 12 mil seguidores. Na página, mães estão publicando fotos de seus filhos com a frase "#somostodossamuel" escritas nos braços das crianças. Além disso, os internautas pedem que o garoto volte para a mãe.
Comovidos com o vídeo divulgado nas redes sociais, internautas criaram uma página no Facebook, intitulada "Ajudem o Samuel", em apoio ao menino. Até às 12h30 desta sexta, a comunidade já tinha mais de 12 mil seguidores. Na página, mães estão publicando fotos de seus filhos com a frase "#somostodossamuel" escritas nos braços das crianças. Além disso, os internautas pedem que o garoto volte para a mãe.
Protesto
vamos mobilizar uma manifestação organizada por meio de redes sociais reuniu
dezenas de pessoas em frente ao Fórum do Riacho Fundo, no
Distrito Federal, para tentar sensibilizar a Justiça a reverter a decisão que
determina que o menino volte a morar com o pai.
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