Roberto Carlos tem uma meta clara em sua ainda recente carreira como treinador: voltar para a Seleção Brasileira. O ex-jogador se destacou principalmente defendendo as cores de grandes clubes, como Palmeiras, Internazionale, Real Madrid, Fenerbahce e Corinthians. Mas, foi com a camisa Canarinho que o ex-lateral esquerdo escreveu o seu nome da história do esporte.
Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, Roberto Carlos revelou seu sonho: "Minha meta é chegar à seleção brasileira. Sei que tenho que passar por grandes coisas ainda. Por isso não faço uma projeção de quanto tempo vai levar. Quero pensar no dia a dia", declarou.
Aos 42 anos, Roberto Carlos comanda atualmente o Akhisar Belediyespor, seu segundo clube na Turquia. A equipe conta com três jogadores brasileiros: o volante Luan (ex-São Paulo), o zagueiro Douglão (ex-Coritiba) e o atacante Bruno Mezenga (ex-Flamengo). A equipe ocupa a 11ª posição no Campeonato Turco.
"Da minha passagem pela Seleção não ficou nenhuma mágoa. Tudo o que vivi foi maravilhoso. Foram 14 anos e vários títulos: Copa América, Copa das Confederações e Copa do Mundo. Tenho muito carinho e a vontade de voltar", disse.
Roberto Carlos tem muita história na Seleção Brasileira. O ex-lateral esquerdo é o segundo jogador que mais vezes defendeu a Seleção, com 125 partidas. Além disso marcou 11 gols, inclusive na vitoriosa campanha do pentacampeonato brasileiro em 2002.
Como jogador ganhou pela Seleção a Copa América por duas vezes (1997 e 1999), a Copa das Confederações (1997), a medalha de bronze (nas olimpíadas de 1996). Mas, o principal título foi mesmo a Copa do Mundo de 2002.
O objetivo de Roberto Carlos no momento é ganhar experiência, sem pressa. Mas, o treinador advertiu que não planeja voltar por enquanto ao Brasil, especialmente por estar tão adaptado ao futebol e cultura da Turquia.
"Não escolho país ou clube para trabalhar. O que quero é um lugar que me dê boas condições para evoluir nessa minha nova carreira", disse Roberto Carlos, que apontou ainda os treinadores que mais influenciaram o seu estilo.
"Peguei um pouco de cada um dos técnicos com quem trabalhei. Tirei um pouco do Zagallo, do Parreira, do Del Bosque, do Capello, do Felipão, do Roy Hodgson. Peguei deles treinamento, motivação de jogadores, respeito, organização. Cada um teve a sua importância", concluiu Roberto Carlos, o estrangeiro que mais vezes defendeu o Real Madrid.
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