GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dilma incentivará candidatura de Crivella ao governo do Rio

A presidente Dilma Rousseff deve chamar o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, para conversar nas próximas semanas de olho nas eleições de outubro. A disposição do ministro em se lançar ao governo estadual vem sendo vista com bons olhos pela presidente, que quer ter o maior número de palanques possíveis no Rio. Uma sólida vitória de Dilma no estado é fundamental, na avaliação do PT, para garantir a reeleição da presidente, já que a perspectiva é que haja uma redução da vantagem obtida em 2010 no Nordeste e que, ao contrário daquela eleição, ela perca em Minas Gerais. Hoje, o cenário dos sonhos da presidente é ter ao seu lado quatro dos cinco primeiros colocados nas pesquisas: Marcelo Crivella, Anthony Garotinho, Lindbergh Farias e Luiz Fernando Pezão. O quinto candidato é Cesar Maia, do DEM.
O ministro da Pesca já havia inclusive pedido uma conversa com a presidente para tratar do tema e, segundo interlocutores da presidente, receberá a garantia de que seu partido, o PRB continuará comandando a pasta. O nome mais provável é o do brigadeiro Átila Maia, atual secretário-executivo da pasta. Se no Rio o presidente do PT defende que o ministro ocupe o posto de vice de Lindbergh, em Brasília a avaliação é que a união de dois candidatos de perfis tão distintos pode gerar confusão no eleitor. Por isso, a preferência de Dilma neste momento é que o ministro se lance sozinho. A tendência é que Crivella seja assim o quarto ministro a sair do governo para disputar comandos estaduais, acompanhado de Alexandre Padilha (Saúde), Gleisi Hoffmann (Paraná) e Fernando Pimentel (Minas Gerais).
Em relação à saída do PT da gestão de Sérgio Cabral, Dilma continua inclinada a fazer o que for possível para preservar o apoio do PMDB no estado. Por isso, seu objetivo segue sendo manter os petistas na máquina estadual até março, quando Cabral deixará o Palácio Guanabara. Na avaliação da presidente, assim cresceriam as chances de Pezão manter seu apoio a ela, mesmo com o PT tendo candidato.
Indagado sobre a promessa de saída do PT do governo estadual, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) voltou a atacar:
— O PT vem dizendo que vai sair do governo e nunca sai, é a enésima vez que marcam uma data. O PT está parecendo novela mexicana, não ata nem desata. O que o PMDB tem dito é que nós desejamos a manutenção da aliança. Quem deseja romper são setores do PT, e essa decisão só cabe a eles. Eles descobriram que deveriam ter divergência com o governo após sete anos. Data marcada para o PT para a saída e nada é a mesma coisa, já marcaram várias vezes — afirmou.

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