São Petersburgo (Rússia), 19 nov (EFE).- A justiça russa concedeu liberdade mediante pagamento de fiança nesta terça-feira à ativista brasileira do Greenpeace Ana Paula Maciel, presa em São Petersburgo com 30 companheiros por ter realizado um protesto no Ártico.
O tribunal de São Petersburgo que cuida do caso do 'Arctic Sunrise', o navio com o qual o Greenpeace organizou o protesto, impôs à jovem brasileira uma fiança de 2 milhões de rublos (46 mil euros).
Ana Paula é a primeira ativista estrangeira dos 30 detidos na Rússia que obtém a liberdade mediante pagamento de fiança depois de mais de um mês e meio presos.
Ontem, o mesmo tribunal aceitou libertar mediante a mesma quantia os russos Denís Siniakov, fotógrafo, Ekaterina Zaspa, a médica da embarcação, e Andrei Allajvérdov, porta-voz de imprensa do Greenpeace Rússia.
Antes, o Tribunal prolongou até fevereiro a custódia do australiano Colin Russell.
O tribunal continuará estudando os casos do resto dos ativistas, e tem até 24 de novembro para prolongar a custódia dos detidos, que é quando expira a detenção preventiva ordenada em setembro pelo tribunal do porto de Murmansk.
Nessa cidade ártica os ecologistas estiveram presos até 12 de novembro, quando foram transferidos a São Petersburgo.
Na sexta-feira, o Comitê de Instrução (CI) da Rússia antecipou sua intenção de prolongar a medida cautelar contra os tripulantes da embarcação, que são acusados de vandalismo por tentar invadir uma plataforma flutuante do consórcio russo Gazprom.
Os tripulantes do 'Arctic Sunrise' procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, Brasil, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.
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