Se dependesse de Dana White, presidente do UFC, Cain Velasquez teria suado bem menos para manter seu cinturão dos pesados. Na coletiva de imprensa após o UFC 166, o dirigente afirmou que preferia que a luta fosse interrompida no intervalo do terceiro para o quarto round.
"Acho que luta deveria ter sido parada no terceiro round. Cigano é um cara que sempre quer lutar. Cigano bate forte, ele tem um coração forte e não tem o porquê uma pessoa jovem como ele passar por aquilo. Um olho estava fechado, o outro tinha um grande corte. Não sou médico, mas acho que deveriam ter parado. Ele estava muito machucado", afirmou o dirigente.
Foi no terceiro round que Velasquez acertou o golpe mais contundente em Cigano. O americano conseguiu um knockdown depois de um potente cruzado de direita e o árbitro Herb Dean quase encerrou a disputa. Bastante zonzo, o brasileiro se manteve de pé do jeito que deu e apenas "sobreviveu" até o fim do round.
Com o rosto bastante inchado e um corte profundo em cima de um dos olhos, Cigano foi avaliado algumas vezes durante o combate, mas os médicos liberaram a continuação do combate. O brasileiro foi nocauteado no quinto round após bater a cabeça depois de uma tentativa de finalização e praticamente desistir da luta.
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