Assim que o prefeito ocupou o local, prometeu que agora a saúde ia ser de primeira. Muita gente acreditou e até apoiou o ato impensado do alcaide.
Estão chegando informações dando conta de que, as empresas que ele tentou contratar para terceirizar o hospital, não quiseram assumir a "dinamite acesa" que parece ser o negócio. O hospital está sendo gerenciado por pessoa de confiança do prefeito, mas a coisa não vai bem. Não voltou a realizar cirurgias de maior complexidade, que estão sendo todas elas encaminhadas para Taubaté no hospital regional, que não tem agenda suficiente para atender a demanda. Tem gente com necessidade urgente de ser operada que não consegue atendimento.
O pronto socorro não voltou a atender e o pior de tudo, é que até dias atrás os impostos não estavam sendo recolhidos o que pode gerar uma responsabilidade enorme para o município.
A intervenção em hospital, nós já sabíamos que é coisa muito séria porque envolve uma complexidade imensa de fatores que põe em risco as vidas humanas.
O prefeito Antônio Carlos, tem uma personalidade excessivamente forte e uma coragem de que ninguém duvida, e por isso mesmo assumiu o risco de se complicar com essa "invasão" hospitalar.
Certamente, vai tentar devolver a "dinamite acesa" para as Irmãs e elas não vão querer assumir de novo, a menos que ponham todos os impostos em dia e transfiram, mensalmente, valores que sejam suficientes para zerar as contas e dar prosseguimento ao atendimento que mesmo ruim, era melhor e muito melhor do que se tem hoje.
Mais certo seria, cumprir o que havia sido decidido pela conferência municipal de saúde, com a manutenção do hospital funcionando, construir uma UPA no Porto Novo, e uma sala de estabilização com pronto atendimento 24 horas no Massaguaçu.
Passou por cima de tudo o que o Conselho Municipal de Saúde havia planejado e cometeu um dos maiores erros politico administrativos da sua vida pública.
Esperem e verão que isso não vai dar em boa coisa e vidas humanas serão sacrificadas por pura vaidade e demonstração de força. A força desproporcional não é uma boa arma.
Façam as contas: O prefeito diz que repassava 1,8 milhão por mês para o hospital. Ai estão incluídas as verbas do governo federal e estadual o que somava cerca de 20 milhões por ano. Disse abertamente que repassava 30% do orçamento municipal. Se o orçamento deste ano é cerca de 400 milhões, 30% somariam 120 milhões, só do dinheiro do município, se o hospital recebia 1,8 milhões por mês no total, tem mais de cem milhões por ano que não se explicam para onde estariam indo. O hospital recebia cerca de 20 milhões por ano, e o prefeito diz que repassava 120 só do município. A conta não bate. Pior do que isso é o péssimo serviço de saúde de Caraguá. O governo do PSDB está muito ruim neste quesito saúde pública.
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