GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 19 de março de 2013

MORTE NA UPA VAI SER INVESTIGADA

O cidadão Célio Barbosa Rocha, de 37 anos de idade, de profissão pedreiro, morador do bairro Massaguaçu em Caraguatatuba, sofreu mal súbito na tarde do dia 1º de março último, às 14:00  foi conduzido às pressas pelo irmão de nome José Marcos Barbosa Rocha em carro particular, tendo dado entrada na UPA recém inaugurada que funciona como pronto socorro para urgências e emergências. Lá permaneceu assistido pelo seu condutor até às 18:00 horas, em seguida passou a ser acompanhado pelo outro irmão de nome Valdir Barbosa Rocha que permaneceu ao lado do leito até às 22:00 quando se deu o falecimento de Célio que morreu segurando a mão do Valdir.
Parecia tudo normal, até que a família recebeu a certidão óbito e assustou com o teor do documento que faz constar informação absolutamente diferente do que de fato aconteceu.
O documento de óbito de número 0401G-AA   057439, consta como local de falecimento “em trânsito para o hospital”, e como causa da morte “morte natural sem assistência médica”.
O fato chama atenção tendo em vista a mudança recente do pronto socorro que funcionava no hospital Stela Maris descredenciado pela prefeitura que transferiu o serviço de emergência para a UPA que ao que se sabe não tem as mesmas condições do hospital para casos de alta complexidade como esse em que a morte ocorreu depois de seis horas de internação sem que o paciente fosse transferido para uma UTI com recursos que pudessem preservar-lhe a vida.
O irmão da vítima  encaminhou hoje um requerimento ao promotor público da cidadania pedindo investigação sobre o fato que pode se tratar de omissão de socorro expressa no próprio documento oficial de óbito, pode se tratar de crime de falsificação de documento público, e pode ainda servir de mascaramento de uma realidades que põem em risco as vidas humanas em situação emergencial.
O paciente, se em risco precisa ser transferido imediatamente ao hospital e não pode permanecer por longo tempo em unidade de pronto atendimento que não tenha os recursos de um hospital.
Essa é a regra.
O documento está sendo encaminhado ao vereador Tato Aguilar que se dispôs  encaminhá-lo à Câmara oficialmente e requeira instalação de uma comissão especial de inquérito legislativo para apurar a situação do atendimento emergencial na UPA recentemente autorizada pela prefeitura de Caraguá para substituir o Hospital Stela Maris.
 A família vai acompanhar a evolução das providências porque entende que outras vidas possam estar em risco por deficiências no atendimento.

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