Há um mês, Gisele Bündchen foi clicada de biquíni exibindo a barriga de gravidez de sua filha, nascida na última semana, em uma praia americana. Notícia em todos os sites de celebridades, a top chamou a atenção pelo tamanho de sua barriga e levantou especulações sobre a data de nascimento exata de Vivian, já que ela se negava a revelar o tempo de gestação.
O simples fato de ir à praia grávida de biquíni chocou a sociedade brasileira na década de 70 quando Leila Diniz decidiu dar um mergulho no mar de Ipanema com a peça, aos seis meses de gestação. Essa é a imagem que vem à cabeça da maioria da geração que nasceu após a morte da atriz.
Leila era uma mulher solar. Vivia à frente de seu tempo. Sua espontaneidade chocou a ala conservadora. Sem militar e sem a menor intenção de ser ícone de alguma coisa, libertou as mulheres tupiniquins das amarras machistas de uma época. “Ela não era feminista. Ela só queria viver a vida dela livremente e ser feliz”, afirmou Mirian Goldenberg.
A antropóloga estudou durante cinco anos a vida da atriz para escrever o livro “Toda Mulher é meio Leila Diniz”. Na obra, a escritora não quis falar sobre o mito e, sim, desvendar os mistérios da mulher viveu sem pudores. “Ela viveu plenamente seus desejos e, por isso, foi muito invejada – e criticada - pelas mulheres. Ela não se privava de nada por conta da opinião dos outros."
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