GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Moradores de dois bairros de Caraguatatuba reclamam de problemas de infraestrutura Esgoto a céu aberto e falta de iluminação são as principais reclamações


Credito: Reprodução / Rede Vanguarda Moradores dos bairros Golfinho e Jardim das Palmeiras, de Caraguatatuba sofrem com o abandono. O esgoto corre a céu aberto, não há iluminação e as ruas estão cheias de buracos.

Nem parece uma rua, mas é. Para conseguir um acesso à própria moradia, a dona de casa Maria Ivani da Costa, que mora no Jardim das Palmeiras, em Caraguatatuba, comprou tubulação e instalou no início da rua para canalizar o esgoto e não ficar atolada na vala. “Pedi o serviço para a prefeitura e ele não foi feito. Eles me disseram que os moradores é que tinham obrigação de colocar. As manilhas custaram 400 reais e eu coloquei aqui”, disse.


O esgoto está em quase em todas as ruas, já que não há infraestrutura básica no bairro. E o mato alto é uma visão comum. Inclusive, onde há ruas. Os bichos aparecem com frequência. “Tem lagarto, tamanduá, caramujo, então, nem se fala. Até cobra eu tirei da casa da vizinha”, revelou o motorista, Valmir Gimenes.


Credito: Reprodução / Rede Vanguarda
Os problemas no Jardim das Palmeiras se repetem no bairro vizinho, o Golfinhos. Em uma esquina, da Avenida Agnácio Batista de Faria, podemos ver vários, todos juntos. O esgoto, ao alcance dos pés de qualquer criança, a rua esburacada e com lama e a falta de iluminação.

Quando chove, algumas ruas enchem e por isso esse morador teve que abrir um portão nos fundos de casa para não ficar ilhado. Mas a água também invade as poucas ruas calçadas. Isso tudo em bairros regularizados, onde os moradores recebem anualmente o carnê do imposto municipal. “Falta de planejamento, calçamento mal feito, a prefeitura também não fiscaliza e dá nisso”, reclamou o sinaleiro, Egleiber José dos Santos.


Credito: Reprodução / Rede Vanguarda
O secretário de serviços municipais, Lúcio Fernandes, culpa a Sabesp pela falta da rede de esgoto e diz que por enquanto não é possível dar uma solução definitiva para os moradores. “Em virtude da Sabesp não ter entrado com a rede de esgoto, não pode ser calçado. Então, estamos fazendo a roçada e seguidamente faremos todo o serviço de aterro e espalhar o material chamado bica corrida, num prazo de 7 a 8 dias”, assegurou Lúcio.

A Sabesp informou que as obras para a coleta e tratamento de esgoto nos bairros estão em andamento. No Jardim das Palmeiras, a previsão é de que elas terminem em fevereiro. Já no Golfinho, as redes devem ser entregues até o final deste semestre.


Sobre a iluminação, a prefeitura prometeu acionar a empresa de energia para instalar as luminárias em até 90 dias.

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