Ainda assim, o clube atingiu uma receita total recorde de R$ 212,6 milhões, uma evolução de 17% em relação a 2009 e de 81% em comparação com 2008
O presidente Andrés Sanchez garantiu que voltaria a atualizar o site oficial do Corinthians para mostrar a transparência de sua gestão. Nesta segunda-feira, o clube utilizou justamente a internet para apresentar o balancete financeiro referente a 2010. Outra promessa do dirigente, no entanto, continua distante de ser cumprida: a dívida líquida do clube agora é de R$ 122,1 milhões, uma evolução de 22% em relação a 2009.
Sanchez nunca se mostrou preocupado com a dívida corintiana. Ainda assim, ele havia dado a seguinte declaração no final de janeiro de 2010 (quando a Eletropaulo cortou o fornecimento de energia elétrica do Parque São Jorge porque o Corinthians não tinha pagado uma conta de cerca de R$ 170 mil): "Qualquer empresa e governo devem. Se um cidadão comprar um carro, ele pode parcelar. Mas não vamos dever nada para ninguém até o final de 2011. Podem ter certeza disso e me cobrar. Acho errado, mas tudo bem."
Dificilmente, o Corinthians cometerá o "erro" de quitar a sua dívida até o final do mandato de Andrés Sanchez. De acordo com o balancete, os débitos aumentaram por causa de juros e investimentos - R$ 20 milhões foram gastos em melhorias e obras, como a construção do CT Joaquim Grava no Parque Ecológico do Tietê e R$ 24 milhões acabaram destinados a contratações de atletas.
De qualquer forma, houve motivos para festejar outros apontamentos do balancete de 2010. O Corinthians atingiu uma receita total recorde de R$ 212,6 milhões, uma evolução de 17% em relação a 2009 e de 81% em comparação com 2008. O futebol profissional teve superávit de R$ 3,5 milhões, enquanto o clube social e os esportes amadores apresentaram superávit de R$ 215 mil.
O Corinthians ainda destacou uma mudança no perfil das receitas geradas pelo clube. Em 2007, as transferências de jogadores representavam 53% do montante. Três anos depois, as negociações de atletas foram responsáveis por 16% do total.
Sanchez nunca se mostrou preocupado com a dívida corintiana. Ainda assim, ele havia dado a seguinte declaração no final de janeiro de 2010 (quando a Eletropaulo cortou o fornecimento de energia elétrica do Parque São Jorge porque o Corinthians não tinha pagado uma conta de cerca de R$ 170 mil): "Qualquer empresa e governo devem. Se um cidadão comprar um carro, ele pode parcelar. Mas não vamos dever nada para ninguém até o final de 2011. Podem ter certeza disso e me cobrar. Acho errado, mas tudo bem."
Dificilmente, o Corinthians cometerá o "erro" de quitar a sua dívida até o final do mandato de Andrés Sanchez. De acordo com o balancete, os débitos aumentaram por causa de juros e investimentos - R$ 20 milhões foram gastos em melhorias e obras, como a construção do CT Joaquim Grava no Parque Ecológico do Tietê e R$ 24 milhões acabaram destinados a contratações de atletas.
De qualquer forma, houve motivos para festejar outros apontamentos do balancete de 2010. O Corinthians atingiu uma receita total recorde de R$ 212,6 milhões, uma evolução de 17% em relação a 2009 e de 81% em comparação com 2008. O futebol profissional teve superávit de R$ 3,5 milhões, enquanto o clube social e os esportes amadores apresentaram superávit de R$ 215 mil.
O Corinthians ainda destacou uma mudança no perfil das receitas geradas pelo clube. Em 2007, as transferências de jogadores representavam 53% do montante. Três anos depois, as negociações de atletas foram responsáveis por 16% do total.
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