GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Nova sede da Defensoria Pública é inaugurada em Caraguá

Foi inaugurada, na manhã desta quarta-feira (11), a nova sede da Defensoria Pública, em Caraguatatuba. No local, serão atendidos casos nas áreas criminal, execução criminal, de infância infracional, entre outros.
Durante a solenidade, o Prefeito Antonio Carlos disse que o novo espaço é uma grande conquista da população de Caraguá. “Hoje é um dia de comemoração para os moradores, pois mais um serviço de qualidade”.
Para o Defensor Público-Geral, Rafael Vernaschi, o novo espaço demonstra o crescimento da instituição, tanto em número de sedes quanto no corpo de Defensores Públicos e Servidores, além de inovações legislativas. “O ideal da Defensoria Pública é promover e consolidar o acesso à justiça, que envolve formas alternativas de solução de conflitos, e à educação em direitos que leva cidadania à população”, disse.
O Coordenador da Unidade Caraguatatuba, Gustavo Siqueira Marques, disse que se sentiu lisonjeado em participar do processo de implantação e consolidação da Defensoria Pública na cidade. “Gostaria de agradecer a todos que participaram do processo de instalação desta Defensoria Pública. Essa nova unidade é importante para a população, pois concretiza o processo de melhoria na prestação do serviço de assistência jurídica”, disse ele.
Também estiveram presentes à solenidade de inauguração da nova sede o 3º Subdefensor Público-Geral do Estado, Luis Gustavo Fontanetti Alves da Silva; o Defensor Público Coordenador da Regional São José dos Campos, José Luiz de Almeida Simão; o Prefeito de Caraguatatuba, Antonio Carlos da Silva; os Defensores Públicos, Gustavo Siqueira Marques, João Bonateli e Fabrício Quintanilha, representando a Associação Paulista de Defensores Públicos; a Coordenadora-Geral da Associação de Servidores, Érica Meirelles; o Juiz Ayrton Vidolin Marques Júnior; o Promotor de Justiça, Alfredo Luiz Pontes Neto, além de representantes da sociedade civil, diretores de unidades prisionais da região, Servidores e Estagiários da Defensoria Pública.
O horário de atendimento à população é às terças e quintas-feiras, das 8h às 12h, com distribuição de senhas até as 9h30. Os casos nas áreas criminal, execução criminal e de infância infracional (medidas socioeducativas) serão atendidos às segundas e quartas, das 8h às 12h.
Serviço:
Defensoria Pública de Caraguatatuba
Avenida Alagoas, nº 390, no bairro Indaiá



Dilma tem um Fiat Tipo 1996; Temer possui um Audi A6 blindado

Fiat Tipo

Divulgadas durante a campanha presidencial de 2014, as declarações de bens de Dilma Rousseff e do seu então candidato a vice Michel Temer mostram que as ambos são relativamente comedidos no que se refere aos automóveis.
Dilma manteria desde 1996 um veterano Fiat Tipo, adquirido na época por R$ 30.642. Seus bens totalizavam R$ 1.750.695 em 2014. Já Temer possuiria dois veículos: um Chevrolet Vectra Elite 2006 comprado por R$ 50.000 e um Audi A6 3.0 modelo 2003 blindado, declarado em R$ 282.000. No total, ele reunia bens avaliados em R$ 7.521.799.
A presidência da República (e também o cargo de vice), porém, utiliza no dia a dia uma frota de 12 SUVs Ford Edge blindados, importados do Canadá em 2012 por um valor total de R$ 1,76 milhão. Na época, Toyota e Kia também participaram da concorrência. Antes do Edge, o veículo usado era o Ford Fusion Hybrid de geração anterior. 
Em 2013, durante a campanha para a reeleição, ficou famoso um episódio no qual Dilma supostamente deu um passeio de moto por Brasília, driblando o esquema de segurança da presidência. Como ela não possui habilitação para motos, deduz-se que o passeio foi de garupa.
Outro personagem importante da situação política atual, o deputado (e presidente da Câmara dos Deputados afastado) Eduardo Cunha declarou em 2014 ter bens avaliados em R$ 1.649.226, incluindo apenas um carro - um Toyota Corolla 2007 adquirido por R$ 60.000 na época. Há denúncias, porém, de que seu patrimônio pode ser 37 vezes maior, incluindo uma frota de nove carros avaliados em mais de R$ 1 milhão.

'Sofri toda sorte de sabotagem', diz Dilma à imprensa estrangeira

Em ofensiva na imprensa estrangeira contra sua possível cassação definitiva, a presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que seu governo sofreu “toda sorte de sabotagem” como forma de viabilizar sua queda.
Em coletiva com jornalistas de veículos estrangeiros no Palácio do Alvorada no dia seguinte a seu afastamento, a petista disse que as elites do país usaram o impeachment como meio de implementar um programa de governo que não teria apoio das urnas, liberal na economia e conservador em outras áreas, como cultural e social.
Dilma argumentou que seu governo propôs medidas para tirar o país da crise, mas que elas não foram aprovadas no Congresso.
“Nós, há 15 meses aproximadamente, sofremos toda sorte de sabotagem na tentativa de governar”, afirmou.
“Estávamos enfrentando uma crise e precisávamos de tomar medidas que deviam ser aprovadas pelo Congresso. Sistematicamente, todas as saídas propostas no sentido de sair da crise foram ou invalidadas, bloqueadas, ou aceitas só parcialmente.”
Também nesta sexta-feira, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou a possibilidade de criação de novos impostos, ainda que temporários, e disse que não vai retirar a proposta enviada por Dilma ao Congresso de recriação da CPMF.

Governo Temer: A presidente voltou a afirmar que o governo interino de Michel Temer não tem legitimidade.

“Tentam e querem utilizar agora da prerrogativa do impeachment fraudulento, portanto do golpe, para poder executar seu programa de governo que não foi aprovado nas urnas. Porque o programa que eu defendi, a que dei suporte, é de continuidade dos programas sociais, da inclusão social, da retomada do crescimento econômico”, afirmou.
A economia, que durante seu primeiro mandato já apresentava sinais de fraqueza, entrou em recessão na passagem para o segundo, com aumento do desemprego, inflação e juros. Para a oposição e parte da opinião pública, isso é consequência da má gestão econômica da administração de Dilma.
A presidente afastada disse durante a entrevista que seu governo procurou enfrentar a crise sem cortar nenhum programa social - ela argumentou que isso teria desagradado as elites brasileiras, que se uniram então em torno do impeachment.
“Acontece que durante 13 anos nós implementamos no Brasil um programa de inclusão social, que não era um programa liberal, que valorizava por exemplo o pré-sal. Muitas pessoas nas elites estavam descontentes com isso. Ora, há uma outra visão sobre como o país deve se comportar para sair da crise”, disse.
“Essa visão criou uma sólida aliança entre vários segmentos. Aproveitou-se de um conflito que está caracterizado no Brasil há muito tempo entre Executivo e Legislativo e perceberam condições bastante favoráveis na medida em que havia uma versão dada pela grande imprensa brasileira a respeito da situação”.

Negros e mulheres: A presidente afastada criticou a formação 100% masculina e branca do gabinete de Temer, anunciada na quinta-feira, quando o peemedebista tomou posse como presidente interino.

“Eu lamento que depois de muito tempo não haja mulheres e negros no ministério. Negro e mulher (no governo) é fundamental se você quer construir um país inclusivo, não só do ponto de vista social, mas cultural e dos direitos humanos”, criticou.
“Acho que é um governo (...) que vai ser liberal na economia e extremamente conservador na área de cultura, na área social, está mostrando isso na sua formação”.

Nova rotina: Questionada por jornalistas sobre sua vida pessoal após o afastamento, Dilma afirmou que não acredita que terá muito tempo livre agora porque terá que se dedicar a sua defesa jurídica e política. Nesta quinta-feira, o Senado determinou seu afastamento por até 180 dias, período em que será realizado seu julgamento.

O objetivo de Dilma é evitar que dois terços do Senado votem a favor de seu impeachment, algo que resultaria em seu afastamento definitivo do cargo.
A petista disse que quer viajar pelo país para se defender e que avaliará todos os convites.
“Eu vou viajar pelo Brasil sempre que me chamarem para ir. Quem me convidar, vou avaliar. Para qualquer lugar”.
Um dos jornalistas perguntou especificamente sobre um conversa com o chefe da Igreja Católica. “Se o papa me convidar, você pode ter certeza (que vou). Porque eu tenho uma imensa admiração pelo papa”.

Investigações: O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa de Dilma, também participou da entrevista e disse acreditar que a operação Lava Jato terá continuidade no governo Temer. Segundo ele, o governo petista criou uma "cultura" de autonomia da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que seria difícil de reverter.

"Imagino que pessoas vão tentar matar a Lava Jato, mas duvido que consigam", afirmou.
Cardozo é atualmente investigado pela Procuradoria-Geral da República por ter supostamente influenciado na nomeação do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Marcelo Navarro com objetivo de soltar presos da Lava Jato. Ele nega as acusações.
Apesar de ter perdido o foro privilegiado, Cardozo acredita que a investigação continuará sobre a tutela do Supremo Tribunal Federal, e não do juiz Sergio Moro, porque Navarro possui foro.
Disse, porém, que não tem receio de ser investigado na primeira instância da Justiça. "Pode colocar o juiz que quiser para investigar esses fatos que não têm o menor cabimento".
Dilma, por sua vez, reclamou que haveria tratamento diferenciado no caso de investigações contra membros e aliados do seu governo e contra partidos que faziam oposição a sua administração.
"Sistematicamente, tudo que se acusa a nós é aceito. Tudo que se acusa ou se pede investigação da oposição é recusado. A mim tentaram sistematicamente investigar. Viraram do avesso, eu nunca tive conta no exterior, não recebo propina".
A declaração pareceu uma referência à decisão do ministro do STF Gilmar Mendes de determinar que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reavaliasse a necessidade de abrir um inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para investigar suposto envolvimento em esquema de corrupção em Furnas.
Questionada sobre o que achava da decisão, a petista ironizou: "Acho bastante interessante, extremamente interessante".

Tribunal de Contas cobra 25 prefeituras e Educação de Alckmin por dados da merenda

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) cobrou nesta sexta-feira, 13, esclarecimentos de 25 municípios do interior e informações complementares à Secretaria Estadual da Educação sobre o fornecimento de merenda escolar. O conselheiro Antônio Roque Citadini, decano da Corte de Contas, pede explicações sobre as cidades que deixaram de aderir ao convênio estadual para fornecimento de alimento este ano. As prefeituras e a secretaria do governo Alckmin têm 15 dias para se posicionarem.
PRAZO SECRETARIA EDUCAÇÃO DESPACHO MERENDA DESPACHO SECRETARIA DE EDUCAÇÃOO despacho foi publicado no Diário Oficial desta sexta, Citadini pede que os secretários municipais e o secretário estadual da Educação forneçam "a data, documentando, em que o município comunicou à Secretaria de Estado da Educação seu desinteresse em fornecer merenda aos alunos da rede escolar estadual" e a "data, documentando, a partir da qual não forneceu merenda aos alunos da rede estadual".
Os municípios listados são: Americana, Itaoca, Laranjal Paulista, Bragança Paulista, Morungaba, Caieiras, Franco da Rocha, Valinhos, Ubatuba, Fernandópolis, Salto, Rosana, Mogi Mirim, Pindamonhangaba, São Bento do Sapucaí, Registro, Sete Barras, Guarujá, Mococa, São José do Rio Preto, Ferraz de Vasconcelos, São Luiz do Paraitinga, Tapirai, Ribeirão Pires e São Carlos.
Já ao governo do Estado, Citadini pede que "informe e documente, por município e escola, as providências efetuadas pela Secretaria a partir do conhecimento de que 25 municípios não mais iriam fornecer merenda para os alunos da rede escolar estadual".
O questionamento ocorre após o secretário estadual da Educação, José Renato Nalini, ter de dar explicações ao próprio TCE sobre a mudança no cardápio de algumas escolas e o fato de algumas prefeituras terem assumido integralmente o fornecimento da merenda.Segundo as informações da Secretaria Estadual de Educação enviadas no dia 9 de março ao Tribunal de Contas do Estado, em 2016, dos 645 municípios paulistas, 567 foram conveniados no sistema descentralizado - aquele em que o repasse de verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é feito diretamente entre Estado e o município, sem a necessidade de convênio ou outros instrumentos similares. Outros 78 foram conveniados na rede centralizada - quando o fornecimento era coordenado pelo órgão gerenciador, responsável por organizar cardápios, licitações, testes de qualidade e distribuição de alimentos.Na ocasião, o secretário estadual da Educação destacou que a celebração do convênio é uma decisão voluntária de cada município. Ele afirmou que caso não haja convênio, o governo estadual "assume integralmente o fornecimento de alimentação escolar".
"O Estado de São Paulo utiliza parte de sua Quota Estadual do Salário Educação - QESE, para suplementar os recursos repassados aos Municípios responsáveis por atender os alunos da rede estadual. Tal repasse estadual, no ano de 2015, foi de RS 0,50 por aluno da Escola Regular e RS 2,00 por aluno do Ensino lntegral. Valores acrescidos em 2016 para RS 0,55 e RS 2,2O, respectiva mente", destacou em resposta ao TCE, José Renato Nalini.As prefeituras citadas no despacho foram procuradas, mas ainda não se manifestaram. As assessorias de imprensa das administrações de Sete Barras e Ferraz Vasconcelos não foram localizadas. O blog mantém espaço aberto para o posicionamento de todas as prefeituras citadas na reportagem.
PREFEITURA DE RIBEIRÃO PIRES: "A Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires, através da Secretaria de Educação, Inclusão, Cultura e Tecnologia, respondendo ao seu questionamento, informa:- Conforme disposto no artigo 7º da Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre a alimentação escolar, e no artigo 6º da Resolução do FNDE nº 26/2013, que regulamenta alguns itens da lei, os estados poderão transferir a seus municípios a responsabilidade pelo atendimento aos alunos matriculados nos estabelecimentos estaduais de ensino localizados nas respectivas áreas de jurisdição e, nesse caso, autorizar o repasse de recursos do FNDE referentes a esses estudantes diretamente ao município. Ou seja, os municípios não são obrigados a fornecer alimentação escolar para os alunos da rede estadual e somente com um acordo entre as duas partes pode ser realizada a delegação do atendimento dos estudantes da rede estadual aos municípios;- O convênio com o Governo do Estado foi suspenso em 2015, por ter se tornado inviável manter os custos do mesmo pelos cofres municipais. O convênio tinha a finalidade de colaborar com o governo na manutenção da educação estadual no município;- O valor da verba repassada pelo Governo do Estado se tornou insuficiente para a aquisição dos itens que compunham a merenda escolar, como frutas, verduras e legumes, entre outros;- Outro fator era a mão de obra utilizada nas escolas estaduais, composta de servidoras municipais (merendeiras). As mesmas estavam fazendo falta na composição do corpo de funcionários da rede municipal e a Prefeitura não poderia realizar concursos públicos, por limitações impostas pelo teto da folha de pagamento."
PREFEITURA DE AMERICANA: Em outubro de 2015, a Secretaria de Educação de Americana se reuniu com representantes do Estado pleiteando um valor maior na contrapartida, mas foi informada de que o valor não podia ser maior porque era um valor praticado em todas as cidade do Estado.Diante disso, em novembro enviou um ofício para o governo estadual comunicando que a partir deste ano o município não forneceria merenda para as escolas estaduais. O motivo foi o baixo valor da contrapartida do Estado, que era insuficiente para manter os custos reais.O Estado repassava ao município R$ 0,80 (oitenta centavos) por criança.Mas o valor que o município investe na merenda é de R$ 3,88 por criança. Em escolas de período integral, cujo número de refeições é maior, o valor pode chegar perto de R$ 6,00.
PREFEITURA DE SALTO: "Em 12 de fevereiro de 2015, o prefeito Juvenil Cirelli e a Secretária de Educação, Milta Alves Ribeiro Maron, estiveram na Secretaria Estadual da Educação. Atendidos pelo então Coordenador da Assessoria de Relações Institucionais da Secretaria de Estado da Educação, José Afonso Carrijo Andrade, o Prefeito e a Secretária reivindicavam aumento no repasse do Governo do Estado para custeio da merenda escolar das escolas da rede estadual em Salto.
Somente em 2014, a Prefeitura de Salto investiu R$ 3.199.642,79 em merenda escolar para as 18 escolas estaduais, enquanto que o repasse do Governo do Estado foi de R$ 1.630.900,00. De imediato, já no encontro de fevereiro de 2015, o pedido de aumento foi negado à Prefeitura pelo representante do Governo do Estado.
Segundo a Secretária de Educação, diversos cardápios eram servidos aos alunos da rede estadual. "A Prefeitura pagava pela merenda padrão o valor de R$ 1,76 por unidade servida, enquanto o Estado repassava R$ 0,50", salienta. Ela explica ainda que fornecer merenda aos alunos da rede estadual é obrigação do Governo do Estado, conforme determinado em Lei.Diante do fato de que o Governo do Estado não aumentaria o repasse, já em março de 2015, a Prefeitura oficiou a Secretaria Estadual de Educação sobre a não renovação do convênio da merenda escolar.
"Lamentamos que o Estado não tenha conseguido se organizar para atender as escolas da sua rede, mesmo tendo sido informado com quase um ano de antecedência", conclui a Secretária Municipal de Educação.O encontro de fevereiro de 2015 contou ainda com a participação da Coordenadora de Infraestrutura de Serviços Escolares, Professora Célia Regina Falótico, e do Dirigente Regional de Ensino, Anivaldo Roberto de Andrade."
PREFEITURA DE BRAGANÇA PAULISTA: A Prefeitura de Bragança Paulista esclarece que não recebeu qualquer notificação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo até o momento. Sobre a questão indagada, informamos que o contrato entre a Prefeitura e o Estado se encerraria em 31 de dezembro de 2015, sendo que ambas as partes poderiam optar pela renovação ou não, desde que se manifestassem com 120 dias de antecedência.
A Administração Municipal oficiou o Estado em 31 de agosto de 2015 que não renovaria o convênio, tendo em vista que o repasse estadual era muito pequeno e cobria apenas por volta de 15% do valor global do contrato, portanto, o custo para o município era muito maior do que o repasse enviado pelo governo estadual e federal, desta forma, inviabilizando esta parceria.
A Prefeitura ainda tentou negociação relacionada a esta questão, todavia, o Estado propôs aumentar em cerca de 10% do valor, ou seja, 5 centavos por aluno/dia. Esta seria a contrapartida para o ano de 2017. Sendo assim, em razão da queda de receitas e repasses e o déficit orçamentário gerado por este contrato, optou-se pela não renovação.Cabe ressaltar, que a Prefeitura é responsável por lei a manter a merenda das escolas municipais, que estão sendo fornecidas normalmente desde o início do ano letivo 2016.

Waldir Maranhão recebeu salário como 'professor fantasma' até 2015

Presidente interino da Câmara atuou paralelamente na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), onde recebeu cerca de R$ 16 mil por mês entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015.

Waldir Maranhão saiu do meio acadêmico para se tornar deputado federal, mas o meio acadêmico não saiu dele. Ao menos de sua conta bancária. Nos dois últimos anos, apurou que o presidente interino da Câmara atuou paralelamente como “professor fantasma” da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), recebendo silenciosamente salários mensais, tudo forma absolutamente irregular. Eram cerca de R$ 16 mil por mês. Os pagamentos, realizados entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015, somaram a quantia de R$ 368.140,09.
É crime: Por lei, qualquer servidor público que assume cargo de deputado tem que pedir o afastamento imediato de sua função inicial para, então, exercer seu mandato e ser remunerado exclusivamente por ele. O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) sabia disso. Tanto que, em 2006, quando foi eleito pela primeira vez, largou a universidade estadual, onde exerceu cargos como os de professor e reitor por 21 anos, e teve seus salários automaticamente cortados. A situação permaneceu assim durante sua primeira legislatura, mas não chegaria ao fim da segunda, iniciada em 2010, quando foi reeleito. Antes que o novo mandato acabasse, Waldir Maranhão voltaria a figurar na lista de professores ativos da Uema, ainda que virtual.
Em fevereiro de 2014, o presidente interino da Câmara voltou a receber seus rendimentos por serviços acadêmicos que não prestava, com o dinheiro caindo diretamente em sua conta corrente. Se a volta desses pagamentos partiu ou não de um pedido seu, o fato é que Maranhão não comunicou nada à universidade ou mesmo à Secretária Adjunta de Gestão de Pessoas (Sagep), que executa os repasses do governo maranhense para seus órgãos públicos. Quando foi eleito para o terceiro mandato, iniciado em janeiro de 2015, o deputado teve uma “nova chance” de esclarecer que estava recebendo salários de forma irregular. Não o fez. E os salários continuaram a pingar religiosamente em seu bolso, até dezembro de 2015, quando a festa teria fim, por conta de uma auditoria interna da universidade.
Todas as informações foram confirmadas pela reitoria da Uema. Os salários do professor fantasma Waldir Maranhão Cardoso só deixaram de ser pagos no fim do ano passado porque a universidade decidiu passar um pente-fino em sua folha de pagamento em dezembro. “Foi quando vimos que o nome do professor Waldir Maranhão estava lá, realmente de forma irregular”, disse à reportagem o reitor da Uema, Gustavo Costa, que assumiu o comando da instituição em janeiro de 2015.
Assim que foram descobertos, os pagamentos cessaram. A Uema, segundo Costa, notificou Waldir Maranhão para que ele devolva aos cofres do governo, com juros e correção monetária, todo dinheiro que recebeu de forma irregular nesse período. “Meu entendimento é de que ele realmente teria que ter comunicado que recebia os salários. Houve dano financeiro”, afirmou Costa.
A reitoria da Uema afirmou que a inclusão de Waldir Maranhão na folha de pagamento da instituição partiu da Secretária Adjunta de Gestão de Pessoas do Maranhão. A Sagep, no entanto, negou ser responsável por isso e declarou que a inclusão é feita pela própria área de recursos humanos da universidade, que tem acesso ao sistema de pagamento. “É uma autarquia que tem autonomia administrativa e financeira. Nós processamos a folha conforme aquilo que a Uema coloca no sistema. Nós não temos que dizer quem vai ou não receber. É responsabilidade da Uema”, rebateu Adriane Ferreira, secretária da Sagep.
Nem a universidade, nem a secretaria, porém, falaram sobre a evidente necessidade de se instalar um processo administrativo para apurar o caso. Não há, também, qualquer tipo de punição sendo avaliada.
Como muitas universidades estaduais, a Uema enfrenta graves dificuldades financeiras. Seu orçamento tem que dar conta de atender 23 mil alunos, 908 professores, 437 servidores e, se sobrar alguma coisa, bancar seus projetos. A falta de recursos da instituição, que está em atividade há 35 anos, já levou ao adiamento de reformas e obras que estavam previstas para este ano. A abertura de oito novos cursos de graduação, que se somariam a outros 86, também teve de ser abandonada, por conta do esvaziamento dos cofres. Um centro tecnológico seria erguido neste ano. Ficou para o ano que vem. “Tivemos que adiar. Temos que tentar manter as contas equilibradas”, comentou o reitor.
Waldir Maranhão foi questionado sobre as irregularidades que cometeu, mas não se manifestou. Maranhão está com quatro imóveis penhorados por dar calote em serviços de propaganda que contratou em 2010. Ele desrespeitou um acordo judicial, paralisando pagamentos de uma dívida de R$ 1,3 milhão.

Pessoas que eu amava me deixaram

Ontem à noite (terça-feira, 10), depois de 13 anos prestando serviços ao Senado Federal, meu pai teve seu mandato cassado. Após 13 anos representando o Partido dos Trabalhadores. Partido pelo qual eu sempre tive algum tipo de simpatia.
As políticas sociais desta sigla de certo modo me interessavam. Hoje, por vários motivos, não me interessam mais.Ontem, ele se tornou o terceiro senador a ser cassado na história do Senado. Sim, ele teve o maior placar contrário a ele, o que já era bastante previsível, visto que nos últimos tempos a opinião pública vem pesando demasiadamente também.Desde 2014, eu, ele, minha mãe e minha irmã vimos sofrendo com alguns obstáculos e dificuldades. O sonho do meu pai sempre foi ser governador pelo Estado de Mato Grosso do Sul. Ele tinha o sonho de governar o Estado em que nasceu. Sonhava com isso noite e dia e, por mais que ele não falasse, eu sentia.
Em 2014 ele perdeu uma eleição caótica na disputa pelo governo do Estado. Dizem que ele só perdeu por conta do partido que representava. Foi uma eleição suja, repleta de má-fé, calúnias e ataques agressivos a nossa família. Mas, mesmo assim, a gente vestia a camisa com a estrela e o número 13 e ia às ruas tentar reverter o quadro.No dia da derrota foi difícil conter as lágrimas. Sempre soube o quanto meu pai queria desenvolver aquele Estado e o carinho que ele tinha pelas pessoas que lá moravam.
A política pulsava nas veias dele. Ele falava e contava as coisas pra gente com brilho no olhar. Ele conseguia ver bondade e esperança até nos adversários. Ele tinha uma ingenuidade de menino que, de fato, não condizia com tudo o que ele viveu. E eu achava aquilo bonito. Até porque sou tão ingênua quanto ele e acredito muito que herdei dele essa mania de acreditar e me entregar às pessoas de primeira. Conclusão? A gente sempre sai machucado, somos enganados... Mas costumamos ir às últimas consequências por uma segunda pessoa, mesmo assim.
Quando a gente sentava pra conversar o assunto, inevitavelmente, era política. E eu gostava. Ele me dava aulas sobre isso. Não vou negar que, em certo momento da minha vida, até tive vontade de me envolver com política. Mas, depois de atestar uma eleição tão suja, voltei atrás. Por fim, presenciei mais um sonho dele escorrer pelas mãos.
A rotina dele era agitada. Eu costumava não vê-lo muito e, desde pequena, fui 'acostumada' com a ausência do meu pai. Quem assumiu o papel paternal acabou sendo a minha mãe. E ela fez isso com maestria.
Meu pai costumava chegar em casa apenas no sábado. E ainda, quando chegava, já logo viajava para o interior do Estado para cumprir as agendas. Às vezes, aos domingos, ele tinha tempo pra saber da minha vida. E olhe lá.
Afinal, ele acabou assumindo a liderança do governo no Senado Federal, posição que lhe cobrava tempo e energia, visto que o governo atual vai de mal a pior. Mas, mesmo assim, ele tentava até as últimas consequências defender o governo Dilma. Ele fazia o trabalho dele e cumpria o que havia prometido.
Brasília acabou virando de fato a casa dele. Ele ficava lá mais do que ficava comigo, na minha casa. Em julho do ano passado resolvemos fazer uma viagem, afinal queríamos ter um momento com a família unida e com meu pai podendo descansar alguns dias, até pra sair um pouco do caos em que a política se encontrava. Política essa que ele tinha o papel de defender.
No meio da viagem ele recebe um telefonema da então presidente pedindo para que ele voltasse urgentemente. Ela precisava dele. E, assim, lá ia ele... Deixou de novo a família, os amigos, deixou uma viagem que já havia sido paga e foi vestir a camisa... Foi exercer o que fazia o coração dele pulsar.Nessa viagem, ocorreram alguns episódios que acabaram com o clima harmônico. Uma turma de brasileiros praticamente invadiu nossa privacidade e nosso momento em família, tirou fotos (e divulgou). Xingaram-nos e agrediram-nos, porque, segundo eles, estávamos utilizando dinheiro público para bancar o passeio. Mero engano.Brasileiro tem essa mania de achar que só porque alguém se encontra em posição pública sobrevive só de dinheiro vindo de política. E esse não era o nosso caso. Só que nós, brasileiros, em grande parte, somos um povo ignorante, que acredita na primeira coisa que lê e que sabe só o superficial porque a preguiça e o comodismo sempre falam mais alto.
Por fim, esse episódio nos gerou problemas imensos. A viagem foi pelo ralo com isso... Meu pai ficou extremamente desconfortável com a situação e não escondia isso. Mas, ok, passou.
Eu comecei a sentir que a partir dali as coisas iam ficar difíceis para a nossa família. Até entendo o descontentamento que nós, brasileiros, vimos sentindo pela atual conjuntura política do País. Mas nada justifica agredir dessa forma uma família e seus amigos.Infelizmente, ultimamente, as pessoas andam rudes e agressivas. A gente acaba se 'acostumando' a essa realidade, mesmo não devendo.
Após tamanho desconforto, em novembro do ano passado, repentinamente recebi a notícia, às sete horas da manhã, que meu pai havia sido preso. Eu estava dormindo quando isso aconteceu, mas, como tenho sono leve, percebi uma movimentação na minha casa. Ligo a TV e vejo, por imagens transmitidas pelo helicóptero da Globo, uma cabecinha branca dando entrada na Polícia Federal em Brasília. A ficha de fato caiu. Era meu pai.
Perdi toda a minha base e estrutura naquele momento. Tremia e fiquei prostrada, afinal não sabia o que fazer ou como agir. Era muita informação pra alguém que sempre teve o costume de ser frágil perante a tudo. É só tentar imaginar um familiar pelo qual você tem muita admiração e amor sendo preso, sendo tirado de um dia pro outro da sua rotina.
Presenciei minha mãe (uma mulher que sempre foi muito forte) desabar de se jogar o chão. Vi minha irmã ter uma crise bem na minha frente. Não desejo uma coisa dessas a ninguém. Das três, eu ainda fui a que mais consegui manter a calma e os pés no chão. Vi minha mãe assumir as contas e todas as outras pendências da família de um dia pro outro.
E foi nesse momento que vi que não tinha nada de dinheiro público envolvido, porque nós estávamos atolados em contas para pagar e com problemas financeiros (problemas que meu pai acabava escondendo da gente, afinal ele sempre se desdobrava pra oferecer uma vida legal pra nossa família).
Nesse momento, foram as nossas fazendas que nos ampararam. Patrimônio que minha avó e meu pai cuidam com carinho há anos. Do dia pra noite, minha vida e minha base ficavam em Brasília. Foi frustrante pra mim ver um homem de bem, intelectual, humilde, educado e carismático, preso. Era meu pai. Eu nunca vi ele chorar como chorou nesses meses preso.
Vi ele emagrecer a ponto de quase ficar sem musculatura. De ser só pele e osso. De ficar pequeno e frágil em roupas tão grandes. Vi ele envelhecer e perder o brilho, perder os sorrisos, perder o senso de humor fantástico que só ele tem. Um homem que tinha um ritmo agitado, de repente, é trancado em uma sala em meio a livros, num lugar frio e que tira a sanidade mental de qualquer pessoa que não tenha controle emocional.
Na semana em que ele foi preso, meu celular se tornou um inferno. Recebia mensagens de homens que eu nunca vi na vida. As mensagens eram as piores possíveis. Fui chamada de puta, de safada, de cachorra, de patricinha, de filha da puta e fui até convidada a dormir em motel (por vários homens). Tinha homem dizendo que eu merecia tomar uma surra no meio da rua. Sim, um HOMEM desejando a agressão física de uma MULHER.
Recebi convites para almoçar em restaurantes e depois pra ir dormir em hotel, como se eu fosse prostituta, disponível pra fazer programa. Quando eu apagava uma mensagem, surgia outra. Tive que trocar o número de celular. Aquilo me chocou de tal forma que eu não consigo explicar.
Fiquei traumatizada, principalmente com homens, de certa forma. Nesse turbilhão de acontecimentos, pessoas que eu amava me deixaram, me deixaram sem perguntar como eu me sentia, se eu ainda precisava de alguma ajuda. Me deixaram como se o problema não fosse delas. Como se eu não estivesse precisando de carinho, de atenção. E isso não partiu apenas de amigos e, sim, de pessoas que conviviam comigo no dia a dia, com quem os laços eram bem mais estreitos.
Por vezes eu me sentia sozinha, carente, descartada e sem esperança. Meu pai foi preso e eu fui junto. Às vezes dava medo sair na rua, tinha medo de algum tipo de reação das pessoas. Foi aí que eu percebi que o mundo em que vivemos é realmente muito individualista e agressivo. Que falta amor pelo próximo, falta compaixão. Falta a gente "vestir a camisa" de quem a gente ama. Falta tratar as pessoas como prioridade, e os problemas delas também. Falta a gente procurar saber de uma pessoa que está passando por problemas ou procurar saber o que ela sente ou como se sente. Falta a gente querer se interessar mais pelo outro.
Mesmo com essas desilusões que me derrubaram, nesse meio tempo conheci pessoas incríveis, que me ajudaram a amenizar a dor que eu sentia a cada dia. Depois de 3 meses em que meu pai ficou preso, depois da cassação do mandato dele, hoje eu quero agradecer. Agradecer a cada pessoa que eu conheci depois desse inferno todo, mesmo uma pessoa em que eu só conversei brevemente. Mas eu quero agradecer. Agradecer, porque vocês mal imaginam os milagres que fizeram dentro de mim só de me dar 5 minutos da sua atenção, ou menos. Vocês me ajudaram a esquecer dos problemas e a esquecer da maldade humana que eu presenciei na pele. Quero agradecer também àqueles que me abandonaram quando meu barco furou. Vocês me ensinaram a como não tratar um ser humano. Me ensinaram com quem sim, quem não e quem nunca. Um agradecimento especial ao Senador Renan Calheiros por ter acelerado a cassação do meu pai (por mero revanchismo). Sem o senhor e os demais senadores, quem sabe ele não sairia da política tão cedo. Obrigada por devolver meu pai à minha vida. Por tirar ele desse ambiente imundo, que rende inúmeros homens inocentes a um sistema nojento e corrupto (que eu presenciei de perto). Meu mais sincero obrigada. Ter meu pai de volta e a minha família unida novamente é algo que não tem preço. Obrigada por agora me permitir viver como uma pessoa normal, sem ser tratada como filha de um homem público, por me permitir fazer as coisas sem medo, sem dever explicações a ninguém. Obrigada a Deus por inverter meus valores e percepções de vida. Obrigada por me fazer interpretar as mensagens. Ainda acredito que o Senhor guarda algo generoso pras nossas vidas depois de ver o homem da minha vida sofrer tanto.
Por fim, quero agradecer e parabenizar ao meu próprio pai por tudo. Parabéns por ser humilde, reconhecer seus erros em rede nacional e por trazer à tona os fatos. Afinal todos nós somos seres humanos, propensos a errar a todo instante. Parabéns por ter tido a coragem de derrubar e desestruturar uma República. Parabéns pelos valorosos treze anos de serviços prestados ao Senado Federal. Eu sei o quanto você levava a sério e dava o seu sangue. São eles que perdem uma pessoa bondosa como você. Você tem um valor imenso pai, não se esqueça nunca disso. Agradeço pelo prazer de conviver com você, de poder interpretar seus silêncios. É uma honra que me foi concedida. Poder ser sua filha. E obrigada por me permitir passar tudo isso ao seu lado, sempre firmes. As experiências que eu tive, hoje me fazem uma mulher diferente das demais.
Enfim, ontem aconteceu o que eu sempre falava: "meu pai merece muito mais que a política. Ele é um homem brilhante demais pra estar no meio disso." E Deus se encarrega. Os planos dele são sempre maiores que os nossos. Hoje, mais do que nunca, tenho todo o orgulho do mundo de ser fruto de uma relação de muito amor e batalhas vencidas. Ontem deram fim aos meses em que eu espalhava sorrisos mas sofria e agonizava por dentro. É um sofrimento que pouquíssimas pessoas vão saber interpretar...* Maria Eduarda Amaral, estudante de Jornalismo, 21, é filha de Delcídio Amaral* Texto postado na quarta-feira, 11.

Cientistas descobriram que um copo de vinho tinto equivale a uma hora de exercício

Cientistas descobriram que um copo de vinho tinto equivale a uma hora de exercício

Uma pesquisa recente conduzida por uma equipe da Universidade de Alberta, Canadá, mostrou que tomar um copo de vinho tinto é tão saudável quanto fazer uma hora de academia.
Segundo a pesquisa, o resveratrol presente na bebida melhora as funções cardíacas e fortalece os músculos. Ou seja, atua sobre o corpo da mesma forma que o exercício.
O diretor da pesquisa, Jason Dyke, afirma que a descoberta permitirá às pessoas que não têm disposição para ir à academia manter a forma. Ao aumentar a frequência cardíaca, o resveratrol fortalece o coração, tornando os músculos mais fortes e resistentes, além de regular os níveis de açúcar no sague e conter o envelhecimento.
Os estudos também mostraram que as pessoas que tomam uma taça de vinho por dia são menos propensas ao desenvolvimento de demência e câncer.

Durante votação de impeachment, Bolsonaro era batizado em Israel

Reprodução: Youtube

O deputado federal pelo PSC-RJ Jair Bolsonaro foi batizado na quarta (11) durante a votação de impeachment da presidente Dilma Rousseff nas águas do Rio Jordão em Israel.
As imagens foram divulgadas nas redes sociais. Nelas, é possível perceber o deputado, que é católico, vestindo uma túnica branca e acompanhado pelo presidente de seu partido e candidato a presidência da República em 2014, Pastor Everaldo, que é quem realiza a cerimônia.
No vídeo, que tem pouco mais de 40 segundos, após algumas perguntas do Pastor para Bolsonaro, o mesmo o mergulha nas águas do Rio Jordão. Logo após, o deputado agradece levantando as mãos para cima.

Os homens investigados de Michel Temer



Sem mulheres e negros no primeiro escalão de sua equipe, o presidente da República em exercício, Michel Temer, deu início na tarde desta sexta-feira (13) ao seu governo. Após semanas de negociações, deixou de lado a ideia de de “ministérios de notáveis” e optou por nomes políticos, mas que são ou já foram algo de investigações.
O objetivo das nomeações é priorizar o apoio no Congresso para viabilizar a aprovação de propostas especialmente da pauta econômica. No núcleo duro estão Eliseu Padilha (Casa Civil), Romero Jucá (Planejamento), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), todos ex-integrantes de governos petistas.
Dos 32 ministérios, a Esplanada passa a ter 24 pastas. A equipe do peemedebista fará nos próximos dias o detalhamento dos cargos de segundo e terceiro escalão para definir cortes administrativos.
À frente da Casa Civil, Padilha tem uma planilha detalhada de distribuição de cargos. Entre abril e setembro do ano passado, quando Temer assumiu a articulação política de Dilma, o ministro atuou como braço-direito do então vice-presidente.
Dos ministérios extintos, Direitos Humanos foi fundido com Justiça, Cultura com Educação, Comunicações com Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Agrário com Desenvolvimento Social. Transportes, Portos e Aviação Civil são uma só pasta. Já a Controladoria Geral da República (CGU) se tornou Ministério da Transparência.
Investigados
Eliseu Padilha foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios na época do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Citado pelo doleiro Alberto Youssef em delação premiada naOperação Lava Jato, Henrique Alves é acusado de receber dinheiro desviado da Petrobras. Em dezembro, sua casa foi alvo de operação da Polícia Federal.
Romero Jucá é acusado de ter recebido propina também no esuqema do petrolão. A delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia deu origem a um inquérito que investiga o senador. Jucá teria pedido R$ 1,5 milhão em doações para as eleições de 2014 em Roraima, quando seu filho, Rodrigo Jucá, de 34 anos, foi candidato a vice-governador.
Geddel Vieira Lima é suspeito de negociar propina com a OAS. Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, o deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL) foi condenado em agosto de 2014 envolvido em um esquema de desvio de dinheiro destinado ao pagamento de merenda escolar em Alagoas, entre 2003 e 2005, quando era secretário de Educação do Estado. Todos negam as acusações.
Responsável pelo voto decisivo para saída de Dilma na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), que vai ocupar a pasta de Cidades, tem seu nome citado em uma lista de doações suspeitas feitas pela empreiteira Odebrecht. Na mesma situação está o deputado Ricardo Barros (PP-PR), novo ministro da Saúde.
Ministro do Turismo no governo Dilma, ficará à frente da mesma pasta. Foi presidente da Câmara dos Deputados e é citado na operação Lava-Jato

Gilmar Mendes suspende coleta de provas em investigação contra Aécio



Menos de 24 horas depois de autorizar a investigação, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu as diligências para coleta de provas do inquérito que investiga o senador Aécio Neves por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro em irregularidades na estatal de Furnas.
No despacho publicado nesta quinta-feira (12), o mesmo ministro afirmou que as informações prestadas pelo senador "podem demonstrar" que o inquérito aberto na quarta-feira (11) não tinha novas provas que o justificasse. O processo voltou para a análise de Rodrigo Janot, procurador-geral da República:

“O parlamentar alega que não há outras diligências requeridas que possam elucidar os fatos […] A petição do parlamentar pode demonstrar que a retomada das investigações ocorreu sem que haja novas provas. A petição do parlamentar pode demonstrar que a retomada das investigações ocorreu sem que haja novas provas, em violação ao artigo 18 do CPP e à Súmula 524 do STF — ‘Arquivado o Inquérito Policial, por despacho do Juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas."

Defesa

De acordo com o G1, em petição enviada ao Supremo nesta quinta, a defesa de Aécio Neves argumentou que outra investigação sobre o caso já havia sido arquivada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, por se basear apenas em declarações do doleiro Alberto Youssef, que não teria provas concretas do envolvimento do senador em corrupção em Furnas, “sem conhecimento pessoal de fatos”.
Ainda segundo os advogados do político tucano, o novo inquérito havia sido aberto apenas levando em consideração a delação de Delcídio do Amaral, que disse não ter conhecimento de “quem são os operadores do esquema e como os repasses” eram feitos.
Entenda o caso: A suspeita é de que o senador teria recebido dinheiro ilegal proveniente de contratos de terceirização de empresas com Furnas, em conluio com Dimas Toledo, diretor da empresa.
A Procuradoria Geral da República, ainda, argumenta que Aécio Neves está envolvido em um esquema de lavagem do dinheiro recebido por meio de uma empresa de factoring(venda de títulos de crédito a terceiros) ligada à irmã dele, de acordo com artigo publicado no site Conjur.
Tais informações foram obtidas nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-senador Delcídio do Amaral, que foicassado na terça-feira (10) pela Comissão de Ética do Senado.

Internet para com discurso de Collor e compara ex-presidente a Paola Bracho



Parece brincadeira do destino. Depois de 24 anos da sua renúncia, Fernando Collor de Melo subiu na tribuna do Senado Federal para participar da sessão de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Os senadores ficaram em silêncio para ouvir o ex-presidente. E a internet também.
Collor virou trending topics do Twitter na noite desta quarta-feira (11). Seu discurso foi recheado de frases recordando 1992 e virou meme em poucos segundos. Sobrou até comparação com a personagem clássica das novelas mexicanas, Paola Bracho.

Polícia prende hacker que extorquiu Marcela Temer

Marcela Temer chega ao Palácio do Jaburu
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia de São Paulo, prendeu, nesta quarta-feira, 11, Silvonei José de Jesus Souza, o hacker acusado de extorquir Marcela Temer, mulher do vice-presidente da República. O bandido exigiu R$ 15 mil depois de ter invadido os arquivos de seu telefone celular.
Um inquérito sobre o crime foi aberto há cerca de um mês depois que o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, foi informado sobre a ação dos criminosos. Moraes determinou que policiais de sua confiança assumissem a apuração do crime. O delegado Rodolpho Chiarelli assumiu as investigações e decretou sigilo nos autos. Os criminosos exigiam o dinheiro para devolver os dados do aparelho a Marcela. Um primeiro pagamento foi feito mas, em vez de cumprir o acordo, o bandido passou a exigir mais dinheiro.

Marcela Temer e Michelzinho

A polícia passou a acompanhar a negociação e descobriu a identidade de um suspeito. Na tarde desta quarta-feira, 11, policiais do DHPP montaram uma operação para tentar capturar o acusado. A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Silvonei e expediu mandado de prisão contra ele. Silvonei tem 35 anos. Em 2012, foi processado por estelionato na 8ª vara criminal do Fórum Criminal da Barra Funda, mas acabou absolvido em março de 2013.

Faustão usa relógio de quase R$ 400 mil em programa

<p>O figurino de Fausto Silva em seu programa dominical “Domingão do Faustão”, sempre foi um tema discutido pelos entendedores de moda. Alguns acham de extremo bom gosto, outros acham exagerado, porém, todas as vezes, sabe-se que é algo de luxo.</p><p><a href="http://br.jetss.com/noticias/2016/05/gafe-de-ludmilla-faustao-vira-piada-twitter-veja-algumas-brincadeiras/"><strong>++ </strong><strong>Gafe de Ludmilla no “Faustão” vira piada no twitter. Veja algumas brincadeiras</strong> </a></p><p>Nesse último domingo, 8, o apresentador estava até discreto, com camisa azul marinho com pequenas estampas e jeans claro, mas chamou atenção seu relógio, um acessório avaliado em quase R$ 400 mil.</p><p>Sim, o Faustão carregava em seu pulso um valor que pagaria grande parte dos apartamentos brasileiros. Trata-se do modelo RM11-01 Roberto Mancini Titanium da marca suíça Richard Mille. O artigo de Fausto com uma pulseira verde. Sabe-se que o apresentador é um colecionador de relógios, sendo grande parte deles de luxo. Em sua coleção existem ainda peças das grifes Rublot (entre R$ 30 mil e R$ 90 mil cada modelo) e Frank Müller (entre R$ 100 mil e R$ 500 mil cada relógio).).</p><p>Não deixe de curtir nossa página <a href="https://www.facebook.com/Jetss.com.br/"><strong>no Facebook</strong></a> e também <a href="https://www.instagram.com/jetss_/"><strong>no Instagram</strong></a> para mais <a href="http://br.jetss.com/"><strong>notícias do JETSS</strong></a></p><br>O apresentador e seu relógio de luxo

O figurino de Fausto Silva em seu programa dominical “Domingão do Faustão”, sempre foi um tema discutido pelos entendedores de moda. Alguns acham de extremo bom gosto, outros acham exagerado, porém, todas as vezes, sabe-se que é algo de luxo.
Nesse último domingo, 8, o apresentador estava até discreto, com camisa azul marinho com pequenas estampas e jeans claro, mas chamou atenção seu relógio, um acessório avaliado em quase R$ 400 mil.
O relógio da marca Richard Mille usado por Faustão
Sim, o Faustão carregava em seu pulso um valor que pagaria grande parte dos apartamentos brasileiros. Trata-se do modelo RM11-01 Roberto Mancini Titanium da marca suíça Richard Mille. O artigo de Fausto com uma pulseira verde. Sabe-se que o apresentador é um colecionador de relógios, sendo grande parte deles de luxo. Em sua coleção existem ainda peças das grifes Rublot (entre R$ 30 mil e R$ 90 mil cada modelo) e Frank Müller (entre R$ 100 mil e R$ 500 mil cada relógio).

De ‘rei da soja’ a condenado por desvio de merenda: conheça os ministros de Temer

Foto Getty: Temer reduziu o número de ministérios de 32 para 23

Após assumir a Presidência interinamente na quinta-feira, Michel Temer divulgou a lista de ministros de seu novo governo.
Dos 23 nomes, sete deles (ou 32%) são investigados pela Justiça ou em tribunais de conta ou já foram condenados. Entre os membros da equipe do presidente interino, Henrique Alves, Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, Ricardo Barros, José Serra e Gilberto Kassab são suspeitos de crimes como improbidade administrativa.
Leia abaixo um pequeno perfil de quem assume os ministérios.

Fazenda

Um dos primeiros nomes cogitados por Temer, Henrique Meirelles foi presidente do Banco Central desde o começo do governo Lula, em 2003, até 2011, tornando-se o mais longevo no cargo. Sua passagem é lembrada por transparência na comunicação, um ciclo bem sucedido de redução de juros, a inflação controlada e um crescimento contínuo do PIB.
Antes de assumir o BC, Meirelles foi presidente mundial do BankBoston e candidato à deputado federal por Goiás, tendo sido o mais votado no Estado. No entanto, não chegou a ocupar a cadeira porque aceitou a função no Banco Central.
Henrique Meirelles foi presidente do Banco Central desde o começo do governo Lula, em 2003, até 2011
Filiado ao PMDB, antes da indicação, Meirelles estava à frente do banco Original, do grupo JBS. Ele também presidia o Conselho da J&F Investimentos e era membro do Conselho do Lloyd's de Londres e do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas.

Planejamento: Integrante da base de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) é presidente da sigla e foi líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Senado. Foi eleito à Casa em 1994, depois de ser presidente da Funai nos anos 1980. Jucá foi reeleito para outros dois mandatos consecutivos, em 2002, pelo PSDB, e em 2010, já no PMDB. Em 2005, foi nomeado ministro da Previdência Social do governo Lula, mas deixou o cargo depois de quatro meses, acusado de corrupção.

No PMDB, ele fez parte da ala que defendeu o desembarque do partido do governo Dilma. Segundo o jornalFolha de S.Paulo, como ministro, Jucá planeja levar a mineradora Vale para sua área de influência e participar da escolha do próximo presidente da empresa.
O senador é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). A suspeita é de recebimento de propina de contratos do setor elétrico disfarçada de doação eleitoral a seu filho, que disputou o cargo de vice-governador de Roraima em 2014. Jucá também é investigado no principal inquérito da Lava Jato no STF, que apura formação de quadrilha no esquema de desvios da Petrobras.

Casa Civil: Aliado próximo do presidente interino, Eliseu Padilha foi ministro da Aviação Civil de Dilma e dos Transportes de FHC. Sua participação no governo petista foi breve. Anunciado como ministro em dezembro de 2014, pediu demissão em dezembro de 2015, um dia antes do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acatar o pedido de impeachment. Padilha alegou "razões pessoais" para justificar sua saída.

No ano passado, Padilha livrou-se de um inquérito por peculato (desvio de recurso por funcionário público) a que respondia no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele era investigado pela contratação de uma funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara.
Em 2014, a Primeira Turma do Supremo entendeu que havia um problema na origem da investigação e decidiu arquivá-la.
Padilha, de 70 anos, também foi três vezes deputado federal pelo Rio Grande do Sul.
Nas eleições de 2010, ficou como primeiro suplente e retornou ao cargo em 2013, com a nomeação do deputado Mendes Ribeiro Filho para o Ministério da Agricultura. Permaneceu no cargo até janeiro de 2015. Todos os seus mandatos foram exercidos no PMDB, ao qual é filiado desde 1966.