GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Aprovado o Dia Nacional da Amazônia Azul

O Senado aprovou nesta quarta-feira (28) a criação do Dia Nacional da Amazônia Azul, a ser comemorado anualmente em 16 de novembro. A data foi definida por meio de emenda da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 30/2014, que agora segue para sanção presidencial.
O texto original do senador Benedito de Lira (PP-AL) instituía o dia 10 de dezembro como data para comemoração. A Câmara, entretanto, alterou o dia para 16 de novembro, quando, em 1995, entrou em vigor, na comunidade internacional, a Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar, decorrente de sua ratificação por 60 países.
A Amazônia Azul é a área oceânica ligada ao território brasileiro que corresponde a 52% da área continental do país. É uma zona econômica exclusiva do Brasil, com aproximadamente 3,6 milhões de km² – o equivalente à superfície da floresta amazônica. Pela Amazônia Azul circulam 95% do comércio exterior, além de dela serem extraídos 91% do petróleo e 73% do gás natural produzidos no Brasil.
A intenção da proposta é conscientizar a população quanto à importância de o Brasil controlar esse pedaço de mar. A comemoração da data também é uma oportunidade para a promoção de ações que disseminem o conhecimento sobre mar brasileiro e para o desenvolvimento de hábitos e comportamentos que façam a população reconhecer a relevância dessa área.

Senado aprova tipificação do crime de terrorismo com pena de até 30 anos


O Plenário aprovou, nesta quarta-feira (28), com 38 votos favoráveis e 18 contrários, substitutivo do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) ao Projeto de Lei da Câmara (PLC)101/2015, que tipifica o crime de terrorismo. A proposta prevê pena de reclusão de 16 a 24 anos em regime fechado para quem praticar o ato. Mas se o crime resultar em morte, a reclusão será de 24 a 30 anos. O texto voltará a ser analisada pelos deputados por ter sido alterada no Senado.
O substitutivo aprovado tipifica o crime de terrorismo como aquele que atenta contra pessoa, “mediante violência ou grave ameaça, motivado por extremismo político, intolerância religiosa ou preconceito racial, étnico, de gênero ou xenófobo, com objetivo de provocar pânico generalizado”. De acordo com o texto, é considerado terrorismo político o ato que atentar gravemente contra a estabilidade do Estado democrático, com o fim de subverter o funcionamento das instituições.
A alteração defendida por Aloysio Nunes especificava o terrorismo político o ato que atentar gravemente contra as instituições democráticas. O senador Valadares explicou que a mudança define melhor esse tipo de crime, sem abrir brechas para outras interpretações.
O substitutivo equipara a ato terrorista causar explosão, incêndio, inundação, desabamento, ou usar gás tóxico, veneno, agente químico, biológico, radiológico ou nuclear em prédio ou local de aglomeração ou circulação de pessoas.
Também cometem ato terrorista aqueles que destruírem ou apoderarem-se de aeronave, embarcação ou trem de transporte de passageiros ou de carga, instalação de sistema de telecomunicações, de geração ou de distribuição de energia elétrica, porto, aeroporto, ferrovia, rodovia, estação ferroviária, metroviária ou rodoviária, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios esportivos, instalações onde funcionem serviços públicos essenciais, instalações militares ou edifício público ou privado.
O projeto ainda classifica como terrorismo o ato de interromper ou embaraçar o funcionamento de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública.
Aloysio Nunes  ressaltou a importância do PLC 101/2015. Ele afirmou que, no Brasil, houve uma abundante produção legislativa sobre terrorismo, mas nunca uma preocupação de definir o que seja terrorismo.
Para ele, o crime peca contra a humanidade, mais do que contra os indivíduos que possam vir a ser vítimas de atos terroristas, “porque o ato terrorista é uma negação da individualidade, é uma negação do ser humano, naquilo que ele tem de único, em nome de uma causa geral”.

Aumento de penas

Se o agente praticar o crime com auxílio, de qualquer espécie, de governo estrangeiro ou organização criminosa internacional a pena aumenta um terço. Se o crime for praticado contra presidente da República, vice-presidente da República, presidente da Câmara dos Deputados, presidente do Senado Federal, presidente do Supremo Tribunal Federal, chefe de Estado ou de governo estrangeiro, chefe de missão diplomática ou consular ou de organização intergovernamental, a pena aumenta de um terço à metade.
Cumprimento da pena
O condenado pelo crime de terrorismo iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, em estabelecimento penal de segurança máxima. O crime será inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
O texto do substitutivo ressalta que todos os crimes previstos no projeto são praticados contra o interesse da União, cabendo à Justiça Federal o seu processamento e julgamento.

Financiamento, apologia e recrutamento

Em relação ao crime de financiamento do terrorismo, a pena de reclusão proposta é de 12 a 20 anos e multa. Quem fizer, publicamente, apologia de ato de terrorismo ou de autor de ato terrorista cumprirá pena de reclusão de 3 a 8 anos. Já a pena de reclusão para aqueles que recrutarem indivíduos para praticar o ato será de dez a 16 anos.

Manifestações sociais

A maior polêmica sobre a proposta foi em relação ao parágrafo que exclui da aplicação da lei manifestações políticas e movimentos sociais ou reivindicatórios. Nos termos do proposto inicialmente no PLC 101/2015, estariam excluídas do tipo penal do terrorismo as “pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais”.
Aloysio Nunes Ferreira retirou esse parágrafo e destacou que, “em um Estado democrático de direito, as manifestações e reivindicações sociais, sejam elas coletivas ou individuais, não têm outra forma de serem realizadas senão de maneira pacífica e civilizada”.
Para diversos senadores, a retirada do parágrafo poderia atacar os movimentos sociais e a liberdade de expressão. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a afirmar que a proposta aprovada é muito ampla e ambígua e poderá ser usada, “para criminalizar movimentos sociais e vozes dissidentes”.
Os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB-PE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Humberto Costa (PT-PE) e Telmário Mota (PDT-RR) foram à tribuna para defender a volta do parágrafo como forma de proteção dos movimentos sociais.
- Por estar convencida que o projeto pode trazer mais problemas do que soluções é que acho que deveríamos maturar o debate – disse Grazziotin.
A polêmica sobre o tema foi tanta que os petistas votaram contra a orientação do líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS).

Equilíbrio

Aloysio Nunes ressaltou que buscou compatibilizar a necessidade de reprimir o crime de terrorismo e a necessidade de preservação dos espaços de atuação democrática dos cidadãos, de manifestações pacíficas “ou mesmo de manifestações que venham a descambar para a violência, mas que não são promovidas com o objetivo de destruir o Estado de direito”.
- A minha preocupação foi exatamente não abrir brecha para que direitos e garantias que são assegurados pela Constituição fossem vulnerados por uma lei ordinária – disse.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ressaltou que o projeto de Aloysio Nunes soube muito bem dividir o que é uma manifestação pública ordeira e do Estado democrático de direito e o que é uma manifestação da baderna, do movimento de destruir imóveis públicos e do poder praticar um “terrorismo bolivariano no país”.
- Com esse equilíbrio, ele redigiu um texto que é exatamente aquilo que a sociedade brasileira espera do Senado Federal – disse.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) explicou que votar a favor da proposta não significa ser contra os movimentos sociais. O senador disse que os movimentos sociais já estão protegidos pela Constituição, que garante a livre manifestação desses grupos, e ressaltou que o texto aprovado não é de Aloysio, mas sim um trabalho coletivo.

Gafi

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou que o argumento utilizado de que o projeto foi elaborado por exigência do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi) é falso. Segundo ele, o que o Gafi pediu foi uma legislação sobre o financiamento do terrorismo e o Brasil já tem três leis que tratam do tema.  O senador lembrou ainda que somente cinco países que fazem parte do organismo internacional tipificaram o terrorismo.
Lindbergh ressaltou que nem mesmo a ONU conseguiu tipificar o terrorismo, tamanha a complexidade do tema, e defendeu a rejeição da proposta para que o assunto possa ser discutido com mais calma.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) associou-se a Lindbergh e posicionou-se favorável a um debate mais aprofundado do projeto.

Dilma sancionou Lei dos Crimes Cibernéticos



Além das novas regras para partilha dos royalties da exploração do petróleo, a presidente da República, Dilma Rousseff, também sancionou na última sexta-feira (30) duas leis que tratam dos crimes cometidos pela internet. Ambas as leis entrarão em vigor em 120 dias, a contar da data de suas publicações no Diário Oficial da União, ocorridas nesta segunda-feira (3).
Apelidada de Lei Carolina Dieckmann, a Lei dos Crimes Cibernéticos (12.737/2012) tipifica como crimes infrações relacionadas ao meio eletrônico, como invadir computadores, violar dados de usuários ou "derrubar" sites. O projeto que deu origem à lei (PLC 35/2012) foi elaborado na época em que fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann foram copiadas de seu computador e espalhadas pela rede mundial de computadores. O texto era reividicado pelo sistema financeiro, dada a quantidade de golpes aplicados pela internet.
A nova lei altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940) para tipificar como crime uma série de delitos cibernéticos. A norma tipifica como crime a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede de computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular, ou ainda para instalar vulnerabilidades.
Os crimes menos graves, como “invasão de dispositivo informático”, podem ser punidos com prisão de três meses a um ano, além de multa. Condutas mais danosas, como obter pela invasão conteúdo de “comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas” podem ter pena de seis meses a dois anos de prisão, além de multa. O mesmo ocorre se o delito envolver a divulgação, comercialização ou transmissão a terceiros, por meio de venda ou repasse gratuito, do material obtido com a invasão.
A lei prevê ainda o aumento das penas de um sexto a um terço se a invasão causar prejuízo econômico e de um a dois terços “se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos”. As penas também poderão ser aumentadas de um terço à metade se o crime for praticado contra o presidente da República, presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara, do Senado, de assembleias e câmaras legislativas, de câmaras municipais ou dirigentes máximos “da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal”.
A disseminação de vírus de computador ou códigos maliciosos para roubo de senhas também poderá ser punida com prisão de três meses a um ano e multa.
Dilma Rousseff sancionou ainda a Lei 12.735/2012, originada do PLC 89/2003. Entretanto, a presidente da República vetou a maior parte da proposta, que era bem detalhada ao também tratar dos crimes cibernéticos. Com o veto, restou à nova norma instituir que órgãos da polícia judiciária - as polícias civis dos estados e do DF - deverão estruturar “setores e equipes especializadas no combate à ação delituosa em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado”.
Também é alterada a Lei 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Mudou-se inciso da lei de crimes raciais para permitir a determinação por parte do juiz de “cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas, ou da publicação por qualquer meio” de símbolos ou similares com o objetivo de divulgação do nazismo, crime que prevê pena de dois a cinco anos e multa.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Crivella discute as demandas do Rio com lideranças na Zona Norte‏

Em Madureira, o senador Marcelo Crivella foi recebido, na manhã deste sábado, por diversas lideranças políticas, comunitárias, religiosas, e representantes de classe para debater as demandas do Rio de Janeiro. 

A vereadora do Rio, Tania Bastos defendeu o caráter e a idoneidade do senador. "O povo do nosso município vem sofrendo muito com essa política que segrega. Acreditamos no Crivella, porque ele nunca vai colocar os seus interesses pessoais acima dos interesses do povo", declarou. 

O diretor-executivo, Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano, Diego Gomes salientou as dificuldades enfrentadas pela população do Rio. "As mudanças que vêm sendo realizadas na capital só beneficiam os mais ricos e discriminam os menos favorecidos. Temos certeza de que só com Crivella na gestão municipal isso pode mudar", afirmou. 

O senador alertou para a falta de investimento igualitário no município. "As modificações que fizemos de anos atrás até hoje não beneficiaram o nosso povo como um todo. A política discriminatória levou a população a viver em comunidades carentes que até hoje sofrem com a ausência de serviços públicos. O Rio de Janeiro é uma das cidades mais violentas do país porque nós fomos divididos. Precisamos construir um Rio para todos. Hoje ele não é", enfatizou Crivella.

Participaram da reunião a deputada estadual Tia Ju; o presidente da Associação de Moradores da Comunidade da Formiga, Sr. José Ricardo Araújo; e do Engenho da Rainha, Jean Pierre; o presidente da Federação de Esportes Radicais, Eduardo Gringo; o presidente da Convenção de Ministros de Igrejas do Brasil, Bp. Alessandro Machado; a liderança do Complexo do Fubá, Janete Mara; a presidente estadual da Unegro, Claudia Vitalino; a diretora-executiva da Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro, Lenilda Campos; além de representantes do Judiciário e empresários. 

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Não vamos descaçar

Na tarde do dia 09/10/2015 por voltadas 16h23min eu procurei o Ministério Público de Caraguatatuba e com tristeza recebi resposta do Ministério Público de Caraguatatuba que a minha REPRESENTAÇÃO FOI INDEFERIDA E CONFORME UM BREVE RELATO O SENHOR PROMOTOR (segue na integra a resposta com fotos abaixo). Com esta resposta eu assumo o compromisso de aumentar a fiscalização em todos os órgãos públicos e firme em defesa dos interesses do Cidadão Caiçara que reside e tem seus negócios na cidade de Caraguatatuba. Aproveito para informar que esta batalha só começou e não vamos desistir enquanto a lei não for cumprida.

Informo aos meus seguidores que já tem um procedimento no MP em andamento sob o nº 43.0233.0000500/2015-5. Ai eu pergunto as autoridades. “PORQUE O TAC NÃO FOI CUMPRIDO?”

No dia 23 de setembro de 2015 eu apresentei ao Ministério Público de Caraguatatuba uma representação (protocolo geral nº 1405 datado de 24 de setembro de 2015).


Ficou acertado que na próxima semana após o feriado o Dr. Leonardo Alberecht Neto, promotor de justiça substituto vai marcar uma reunião e analisar TAC, DENUNCIAS e as REPRESENTAÇÕES.

Reforma da PRAÇA DE EVENTO DO CENTRO de Caraguatatuba, pode esta sendo reformada de forma errada e aqui vai mais uma colaboração do Blog do Guilherme Araújo para os senhores gestores municipais.

Atenção senhor secretário municipal de obras públicas senhor João Benavides Alarcon, secretário municipal serviços público senhor Sergio Arnaldo Braz e outros secretários... Na tarde de hoje, eu recebi à denuncia de que a cobertura de concreto que esta sendo colocada encima do piso na PRAÇA DE EVENTO DO CENTRO, esta sendo colocada supostamente de forma incorreta... Após receber à denuncia, fui ao local e constatei que algo esta errado e para não passar a informação errada, procurei profissional da area de construção (mestre de obras) e este me informou que: para se refazer o piso aqui citado, é necessário colocar uma tela de ferro entre o piso antigo e o concreto para que não venha solta com facilidade.
Peço aos senhores secretários e os engenheiros da prefeitura de Caraguatatuba envolvidos nesta obra assim como o prefeito de Caraguatatuba senhor Antonio Carlos da Silva que vá ao local e de uma olhada no que esta sendo feito para que o dinheiro dos contribuintes não seja jogado no ralo... Já temos fotos para uma possível ação através do Ministério Público.













segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Reforma da PRAÇA DE EVENTO DO CENTRO de Caraguatatuba, pode esta sendo reformada de forma errada e aqui vai mais uma colaboração do Blog do Guilherme Araújo para os senhores gestores municipais.

Atenção senhor secretário municipal de obras públicas senhor João Benavides Alarcon, secretário municipal serviços público senhor Sergio Arnaldo Braz e outros secretários... 

Na tarde de hoje, eu recebi à denuncia de que a cobertura de concreto que esta sendo colocada encima do piso na PRAÇA DE EVENTO DO CENTRO, esta sendo colocada supostamente de forma incorreta... 

Após receber à denuncia, fui ao local e constatei que algo esta errado e para não passar a informação errada, procurei profissional da area de construção (mestre de obras) e este me informou que: para se refazer o piso aqui citado, é necessário colocar uma tela de ferro entre o piso antigo e o concreto para que não venha solta com facilidade.


Peço aos senhores secretários e os engenheiros da prefeitura de Caraguatatuba envolvidos nesta obra assim como o prefeito de Caraguatatuba senhor Antonio Carlos da Silva que vá ao local e de uma olhada no que esta sendo feito para que o dinheiro dos contribuintes não seja jogado no ralo... Já temos fotos para uma possível ação através do Ministério Público. 













Aqui vai mais uma colaboração do Blog do Guilherme Araújo para os senhores gestores municipais.

Esta na de fazer manutenção das placas de sinalização senhor secretário municipal serviços públicos senhor Sergio Arnaldo Braz... Estamos de olho... esta placa esta localizada no Centro de Caraguatatuba, será que ninguém desta secretaria viu esta placa assim?




E vamos melhorar a nossa cidade...

Aqui vai mais uma colaboração do Blog do Guilherme Araújo para os senhores gestores municipais... 

Atenção senhores secretários municipais de serviços públicos e transito, na Avenida Arthur Costa Filho, Centro de Caraguatatuba, exatamente na frente do parque esta localizada esta placa que encontra-se de cabeça para baixo e sentido contrario ao transito.









domingo, 25 de outubro de 2015

Adolescente de 12 anos morre de infecção após suposto estupro em festa no interior Evento teria sido regado à bebida e drogas; MP fez apelo aos pais e vai investigar o caso

Alessandra Vieira, de 12 anos, morreu nesta terça-feira (22), em Campinas, no interior de SP, após sofrer uma infecção generalizada. O Conselho Tutelar de Hortolândia (cidade onde a jovem morava) acredita que o quadro de infecção seja consequência de abusos sexuais sofridos por Alessandra em uma festa regada a bebidas e drogas

Carros roubados da cantora Maria Gadú são recuperados no Rio

A Polícia Civil recuperou na manhã deste domingo, 25, os dois carros roubados da cantora Maria Gadú e sua banda em assalto na noite de sábado, 24, no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio. A Coordenação de Polícia Pacificadora (UPP) informou que os carros foram encontrados por policiais da UPP Prazeres/Escondidinho na rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, na noite do próprio sábado.
Os veículos, um Peugeot e um Honda, haviam sido roubados horas antes na Rua Alice, em Laranjeiras. Os assaltantes ainda não foram presos e a polícia segue fazendo buscas na região. O caso foi registrado na da 9ª DP (Catete).
No Facebook da cantora, uma nota informou que ela e três músicos estavam indo a um ensaio para um programa de televisão quando foram abordados. Além dos carros, homens armados levaram todos os instrumentos e equipamentos de som. "A Gadú e toda a equipe passam bem, o que é o mais importante nesse momento. A maior preocupação agora é recuperar os instrumentos e equipamentos roubados", diz a nota publicada por sua equipe.
Em entrevista à Globo News, Maria Gadú disse que tudo aconteceu muito rápido. Ela e sua banda estavam voltando de São Paulo e estavam em dois carros quando foram rendidos. "Eu estava no carro de trás e, a princípio, a gente pensou que era uma colisão, porque estávamos numa curva. Mas tudo aconteceu muito rápido. Saíram de repente os quatro do carro, com pistolas, armados. Eu vi eles retirando os meninos do carro, e depois se dirigindo a gente com a arma apontada e também nos tiraram do nosso carro. E foi meio apavorante porque a porta não abria, aquela coisa da trava", contou ela.
De acordo com informações da 9ª DP, um inquérito foi instaurado para apurar circunstâncias do fato. A cantora e os músicos já foram ouvidos e imagens de câmeras de segurança da região foram solicitadas.

Sabesp vai manter retirada de água do Cantareira ANA desistiu de reduzir em 26% o limite máximo de exploração do sistema



Após pedido feito pela Companhia de Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo), a ANA (Agência Nacional de Águas) desistiu de reduzir em 26% o limite máximo de exploração do Sistema Cantareira em novembro para atender a região metropolitana. A decisão, na visão dos gestores, não compromete a situação do manancial e evita a adoção de um racionamento de água ainda mais intenso na Grande São Paulo.

Em julho, a ANA e o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo), que controlam o sistema, haviam determinado que a Sabesp reduzisse a retirada de água do Cantareira de 13,5 mil litros por segundo para 10 mil l/s em novembro, o equivalente a 9 bilhões de litros no mês. A medida fora tomada para acelerar a recuperação do manancial no início do período chuvoso e porque a estatal havia prometido iniciar, até outubro, a transposição de água da Billings para o Sistema Alto Tietê, o que diminuiria a dependência do Cantareira.

No início deste mês, contudo, a Sabesp solicitou aos órgãos gestores que revissem a medida. No pedido, a estatal afirma que as “projeções apontam cenários incômodos” para o Alto Tietê, que nesta sexta-feira, 23, tinha apenas 13,9% da capacidade, e que terá de utilizar a água da Billings para recuperá-lo. “Portanto, a expectativa de ampliação da produção do Alto Tietê para suprir uma redução de produção do Sistema Cantareira não é viável, colocando em risco os dois principais sistemas produtores da Região Metropolitana de São Paulo”, afirma.

Além disso, a própria transposição de 4.000 l/s da Billings para o Alto Tietê, inaugurada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) há 24 dias, só funciona com 25% da capacidade por falta de segurança. No início do mês, conforme o Estado revelou, a obra chegou a ser embargada pela Prefeitura de Ribeirão Pires, no ABC paulista, porque provocou assoreamento do Rio Taiaçupeba-Mirim e alagou imóveis da região.


Diante do cenário de estabilidade do Cantareira, que começou outubro com um estoque de água maior do que havia há um ano, fato que não ocorria desde 2010, os gestores do sistema entenderam que seria melhor manter a exploração do sistema inalterada a expor a população da Grande São Paulo a um racionamento mais intenso. Para a região de Campinas, a vazão máxima liberada das represas também continuará igual, em 3.500 litros por segundo.

A Sabesp afirma que a redução da captação do Cantareira (60% desde o início da crise) atingiu o “máximo resultado” e que uma nova restrição provocaria “enorme sacrifício” à população porque o consumo de água deve subir nos próximos meses por causa do aumento da temperatura.

Para a promotora Alexandra Facciolli, do Gaema (Grupo de Defesa do Meio Ambiente) de Piracicaba, a decisão da ANA e do DAEE era previsível diante dos problemas ocorridos nas obras emergenciais da Sabesp.

— Evidentemente que a redução da vazão, neste cenário, provocaria uma restrição ainda maior no abastecimento de água para a população.

Nós compreendemos a decisão, mas não podemos perder de vista o objetivo de operar o sistema de uma forma para que ele se recupera o mais rápido possível, o que ainda está longe de acontecer.

“Ninguém vai ficar na miséria se cortar um pouco do Bolsa Família”

No Paraná, ele é aliado do governador Beto Richa, do PSDB. Em Brasília, da presidenta Dilma Rousseff, do PT. Nesta semana, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) conseguiu desagradar os dois lados. Tanto petistas quanto tucanos reclamaram da decisão dele de, como relator do Orçamento geral da União, cortar 10 bilhões de reais do programa Bolsa Família para o ano que vem. A quantia representa 35% do total previsto para ser gasto com o programa  e, até então, tinha sido preservado pela equipe econômica de qualquer redução. O Bolsa Família atende 14 milhões de famílias, ou aproximadamente 50 milhões de pessoas, cerca de metade delas crianças e adolescentes. Neste ano, paga um valor médio de R$ 163,57 por família, e entre os critérios para receber está a renda per capita. Barros diz que o corte não vai deixar "ninguém na miséria", mas Governo e especialistas afirmam que a redução pode ter impacto no índice de pobreza extrema.

Esse corte proposto ainda não é definitivo. Depende das aprovações na Comissão Mista do Orçamento no Congresso Nacional e do plenário em uma sessão conjunta entre deputados e senadores. Além disso, o Governo ainda pode sugerir mudanças na peça orçamentária antes de seu julgamento. Mesmo assim, só a ameaça já foi capaz de assustar vários políticos.

A própria presidenta usou sua conta no Twitter para dizer que o Bolsa Família é prioridade para o seu Governo e cortá-lo seria um atentado contra 50 milhões de brasileiros. O programa de transferência de renda é um dos principais
Na Câmara, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) disse que a oposição vai repelir com firmeza essa manobra, que ele diz ser de Rousseff. “Essa é mais uma demonstração de que Dilma promete uma coisa e orienta sua base para fazer outra completamente diferente”.
Na entrevista concedida ao EL PAÍS, Barros afirma que seu principal objetivo é equilibrar o Orçamento e evitar que 2016 termine com um déficit de 60 bilhões de reais, como foi previsto inicialmente pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda. Sugere ter entrado num tema tão controverso como medida de pressão: "Fico feliz que a presidente tenha se sensibilizado com isso porque talvez a mensagem modificativa que venha do Orçamento venha com os dados equilibrados e me poupe de fazer esses cortes."
Pergunta. Por que o senhor sugeriu fazer um corte de 10 bilhões de reais no Bolsa Família?
Resposta. Eu recebi um Orçamento com déficit e eu preciso equilibrá-lo. O Governo ainda pode mandar uma mensagem modificativa para o Congresso e nessa mensagem ele pode reequilibrar o Orçamento, poupando a necessidade desse corte. Se não houver essa mudança, estou convencido de que não há nenhum problema em cortar 10 bilhões do Bolsa Família porque só 25% dos beneficiários dizem não estar no mercado de trabalho. E mesmo assim pode haver aposentados, pessoas que têm outra renda. O Bolsa Família passou a ser um programa de renda complementar, basicamente, e não há nenhum prejuízo em fazer esse ajuste até porque tem muita fraude e muitas pessoas que saem do programa porque desenquadram ou não cumprem as normas e é só não repor outros nos lugares desses.
Não há nenhum problema em cortar 10 bilhões do Bolsa Família porque só 25% dos beneficiários dizem não estar no mercado de trabalho
P. Esses 10 bilhões de reais representam quantos por cento do total do programa?
R. São 35% do programa. O Programa tem 28,8 bilhões de reais previstos para o ano que vem.
P. Na sua avaliação, não é um corte muito alto?
R. Estou preservando todos que dizem não estar no mercado de trabalho, isso não quer dizer que não tenham renda, e preservo mais praticamente 50% daqueles que dizem ter outra renda, aqueles que tem o Bolsa Família como uma renda complementar.
P. Quais outros cortes o senhor deve sugerir para entregar esse Orçamento equilibrado?
R. Não vou anunciar ainda. Estou estudando. Anunciarei outros cortes, mas estudando muito bem para não ser contestado nas minhas propostas. Posso ser contestado ideologicamente, mas o que pode ou não cortar, não há discussão.
P. Como o senhor recebe essa saraivada de críticas?
R. Normal. Essas pessoas que estão me criticando discursam para quem tem o Bolsa Família. E eu trato com quem paga o Bolsa Família, que é a grande maioria da população brasileira.
P. A presidenta Dilma Rousseff já reclamou por meia das redes sociais de que esse corte seria um atentado contra 50 milhões de brasileiros. Como o senhor vê essa queixa dela?
R. Esse número de 50 milhões são todos os beneficiários. Não estou atingindo a todos. Fico feliz que a presidente tenha se sensibilizado com isso porque talvez a mensagem modificativa que venha do Orçamento venha com os dados equilibrados e me poupe de fazer esses cortes.
P. O que seria um Orçamento equilibrado, na visão do senhor, sem déficit ou com menos déficit?
Eu recebi um Orçamento com déficit e eu preciso equilibrá-lo
R. Seria com mais receita do que despesa. Agora, o superávit de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) que o Governo quer e o mercado pede, eu não tenho o compromisso com ele. Meu compromisso é elaborar um Orçamento que tenha mais receita do que despesa. Não vou acatar receitas que não sejam críveis para o mercado.
P. Quais seriam essas receitas?
R. A CPMF. Eu a excluí do Orçamento porque ninguém acredita que ela vai passar. Nem o mercado, nem o meio político. Eu vou votar a favor dela, mas ninguém acha que ela passe. Temos de fazer um orçamento em que as pessoas acreditem, para acalmar o mercado e ele perceber que o Governo vai ajustar suas contas.
P. Além disso, a CPMF não está nem tramitando no Congresso.
R. Não chegou nem na Comissão de Justiça da Câmara. Eu vou votar a favor, mas não posso incluir uma receita que no conjunto as pessoas não acreditam que vá ocorrer.
P. O senhor é vice-líder do Governo, mas tem muita gente no Governo reclamando dessa atitude dura. O senhor está sendo mais técnico do que político?
R. Estou cumprindo minha função enquanto relator do Orçamento da União. Vou fazer os cortes necessários em áreas fundamentais. Quem acompanhar meu trabalho notará que eu vou mexer onde tem gordura, onde a gente sabe que dá para enxugar. Agora, dizem que estão me criticando, mas ninguém do Governo me ligou para reclamar. Não estou entendendo. Ontem visitei oito ministros, com a minha esposa que está como governadora interina do Paraná [Cida Borghetti] e ninguém me falou nada.
P. Enquanto a sua esposa estava no Senado ontem, o senador Humberto Costa (PT-PE) fazia um pronunciamento criticando essa sugestão de corte. E a presidenta também reclamou pelas redes sociais.
R. O Humberto Costa não é Governo. Ele é PT. E ele está discursando para os eleitores dele. A única fala do Governo foi da ministra [Tereza Campelo] de que o Bolsa Família é um programa complementar, portanto, ninguém vai ficar na miséria se cortar um pouco do programa, e agora, a presidenta Dilma entra dizendo que não gostaria que cortasse. Até aí tudo bem, mas ninguém vem propor outra fonte para os 10 bilhões de reais. Agora, que os parlamentares do PT reajam, eu acho perfeito, natural. São eles que politicamente se beneficiam da distribuição de recursos do Bolsa Família. As pessoas creditam ao Governo a ajuda financeira mensal. Então, os beneficiados por isso são os que estão mais ligados ao Governo, especialmente, os deputados e senadores do PT.
P. No lugar deles o senhor faria o mesmo?
R. Minha base eleitoral é outra. Eu não tenho esse problema. Quando eu propus zero de reajuste para os servidores públicos, eu propus porque o Governo simplesmente não tem como pagar. Não discuti se é o justo ou não, mas o Governo precisa tomar medidas que precisam ser tomadas, não as que eles gostariam que fossem tomadas. Não estamos numa crise que permite o Governo que tem de fazer escolhas fáceis. O Governo tem de fazer o que precisa ser feito. E essa será a diferença entre a minha conduta e a posição do Governo. Farei o que tiver de ser feito para equilibrar o orçamento.
Não estamos numa crise que permite o Governo que tem de fazer escolhas fáceis
P. Quais são os próximos passos dentro da Comissão Mista do Orçamento?
R. Se o Governo não mandar uma proposta modificativa, os cortes que eu propuser vão à votação. Alguém vai destacar para mudar e repor o dinheiro do Bolsa Família. Esse parlamentar que propor a reposição terá de dizer de onde vem esse dinheiro. Aí, isso não me afeta em nada porque ele também estará deslocando de um lugar para o outro. E se houver a concordância da maioria, não afeta o resultado final, porque estaremos com o corte de 10 bilhões. Isso é uma discussão que me interessa. Que interessa ao Brasil.
P. Com ou sem corte no Bolsa Família, é possível que o Congresso aprove um Orçamento mais equilibrado do que o que foi apresentado?
R. Acredito que sim. Porque a peça que chega ao plenário ela já terá sido acordada entre as lideranças dentro da CMO. Vamos mandar um Orçamento mais enxuto possível. Essa é a melhor maneira do parlamento se valorizar, estabelecendo a receita maior que a despesa. Quando você faz um Orçamento elástico, o Governo decide o que vai fazer. Quando tem um Orçamento mais justo, ele só faz o que está autorizado ou tem de pedir o aval do Congresso.

Deputados de SP querem abrir CPI da ‘pílula do câncer’

Com a assinatura de 42 deputados, dez a mais que o número necessário, foi protocolado nesta quinta-feira, 22, na Assembleia Legislativa de São Paulo requerimento de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) visando a apurar a demora do Estado em realizar testes com a fosfoetanolamina, substância produzida pela Universidade de São Paulo (USP) no câmpus de São Carlos, que supostamente teria eficácia contra o câncer. 
Pacientes estão recorrendo a liminares na Justiça para obter as “pílulas do câncer” desde que a USP deixou de distribuir a substância a quem procurava. De acordo com o deputado Rafael Silva (PDT), autor da proposta, os últimos dias têm sido marcados pelo embate entre quem afirma que o composto não surte efeito e dezenas de famílias que asseguram que a ingestão da substância é uma grande arma contra a doença.
Fosfoetanolamina sintética: A suposta eficácia da fosfoetanolamina contra o câncer vem sendo discutida há vinte anos
“O professor aposentado da USP Gilberto Orivaldo Chierice, responsável por trabalhar por quase duas décadas com a produção dessa substância, afirma que órgãos estaduais e federais não tiveram interesse em apoiar a continuidade dos estudos para a regulamentação do composto pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, afirma o parlamentar.
Segundo Silva, além de buscar entender as razões pelas quais os estudos e análises clínicas não aconteceram até hoje, a CPI pretende levar os órgãos do governo a uma ação imediata para avançar com as pesquisas e liberar o uso do produto. O deputado já conversou com lideranças de bancadas e acredita que pode haver consenso para que a instalação da CPI seja antecipada, em virtude da relevância do assunto. “Nesse caso, estamos tratando de vidas que podem ser salvas, ou não”, disse.
Alternativa: O deputado Cauê Macriz (PSDB), líder do governo Geraldo Alckmin na Assembleia, disse que, embora o tema seja relevante, a casa tem um regimento interno que não permite a quebra na ordem das propostas de CPI. Atualmente, existem cerca de 14 propostas na fila. Segundo ele, nada impede que, em vez de uma CPI, o assunto seja discutido na Comissão de Saúde ou por uma frente parlamentar.

Ex-sócio de Eduardo Campos negociou propina de R$ 20 mi na Petrobrás, diz delator

O ex-presidente da Camargo Corrêa e delator da Lava Jato, Dalton dos Santos Avancini, afirmou aos investigadores da operação ter se encontrado em 2010 com o empresário e ex-sócio de Eduardo Campos.Aldo Guedes Álvaro no shopping Iguatemi, em São Paulo, para acertar o suposto pagamento de propina de R$ 20 milhões da empreiteira para abastecer o caixa 2 da campanha à reeleição do então governador de Pernambuco.
Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em Santos (SP), em agosto de 2014, durante a campanha à Presidência da República.
A primeira citação aos R$ 20 milhões foi feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato - ele citou deputados, senadores, governadores e ex-parlamentares que teriam sido beneficiários de recursos ilícitos tirados de contratos de empreiteiras com a estatal petrolífera.
Aldo Guedes Álvaro é investigado pela Polícia Federal por suspeita de ser o verdadeiro dono do jatinho usado na campanha de Campos no ano passado e também foi alvo de buscas durante a Operação Politeia, desdobramento da Lava Jato que investiga políticos no Supremo Tribunal Federal. Após a operação, em julho, o empresário deixou o cargo de presidente da Companhia Pernambucana de Gás, Copergás, estatal de Pernambuco, Estado atualmente administrado por Paulo Câmara (PSB), herdeiro político de Campos.
Homem de confiança de Campos, Guedes era seu sócio na Fazenda Esperança, área de 210 hectares, e na Agropecuária Nossa Senhora de Nazaré, em Brejão (PE). Ele também é casado com uma prima da família.
'Contribuição'
No encontro, relatou Avancini, Aldo teria cobrado a "contribuição" de R$ 20 milhões e afirmado que ela havia sido prometida pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. O valor deveria ser pago pelas empresas que tinham conseguido contratos nas obras da Refinaria de Abreu e Lima, megaempreendimento da estatal no Estado de Pernambuco, dentro do esquema de corrupção instalado na Petrobrás.
Na época diretor de Óleo e Gás da Camargo, Avancini afirmou a Aldo que a empresa não teria condições de arcar com este valor, o que teria deixado Aldo contrariado. “Que, observa que Antonio Miguel Marques (na época presidente da Camargo), ao que recorda, lhe informou que o teto máximo da contribuição a ser fornecida pela Camargo seria de 12 milhões de reais; que, ao informar a Aldo Guedes qual seria o teto da contribuição da Camargo, Aldo ficou contrariado e disse que isso não era o combinado, todavia acabou aceitando a proposta e mencionou que o valor deveria ser disponibilizado rapidamente”, relatou o executivo aos investigadores.
Avancini então respondeu que não poderia fazer a transferência tão rápido pois ” iria ser estudada uma forma de realizar o repasse”. Apesar de contrariado, Aldo Guedes acabou aceitando. Posteriormente, segundo o delator, a tarefa de viabilizar o repasse da propina foi encaminhada ao então gerente de contrato da Camargo Corrêa para a RNEST, Paulo Augusto Santos da Silva. O valor repassado para o caixa dois teria sido, então de R$ 8,7 milhões por meio de um contrato de fachada da empreiteira com a empresa Master Terraplenagem.
A Camargo Corrêa vem colaborando com as investigações da Lava Jato e tem evitado comentar as delações de seus executivos. A reportagem entrou em contato com o PSB, mas não obteve retorno do partido até a conclusão do texto. Quando questionado sobre a suposta propina a Campos, a sigla afirmou por meio de nota:
“O Partido Socialista Brasileiro (PSB) informa que todos os recursos que financiaram as campanhas de Eduardo Campos para o governo de Pernambuco foram arrecadados legalmente. Inclusive, a conta referente a 2010 foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.”
A reportagem tentou contato por telefone com Aldo Guedes Álvaro, mas o empresário não atendeu as ligações e nem retornou as mensagens. A reportagem também entrou em contato com o escritório do advogado de Aldo, mas não conseguiu falar com ele.