GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

BID lança programa contra subnutrição e obesidade infantil na AL

Criança faz aula de balé com professora da Royal Opera House no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 2013


O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a PepsiCo lançaram nesta quarta-feira, em Washington, um programa experimental destinado a quatro países latino-americanos para combater a subnutrição e a obesidade infantil mediante a distribuição de suplementos vitamínicos.
O projeto, denominado "Spoon" (colher, em inglês) beneficiará, durante dois anos, 8.000 crianças com idades entre 6 e 24 meses em Colômbia, Peru, México e Guatemala, na primeira experiência do tipo na América Latina.
Ao apresentar o projeto, o presidente do BID, o colombiano Luis Alberto Moreno, advertiu que a desnutrição e a obesidade são problemas crescentes na América Latina.
"Os problemas de saúde relacionados com a subnutrição e com a obesidade estão se multiplicando rapidamente na América Latina, impondo uma carga crescente sobre nossos sistemas e orçamentos de atenção à saúde", afirmou o encarregado.
Segundo Moreno, atualmente 40% dos latino-americanos sofrem de sobrepeso ou de obesidade. "Se não mudarmos este cenário, em 2050 este percentual aumentará para 80%", alertou.
O projeto se apoia na distribuição gratuita de um complemento denominado SQ-LNS, elaborado à base de amendoim, para prevenir a subnutrição nos primeiros meses de vida e evitar o sobrepeso e a obesidade nos primeiros anos de vida.
"O suplemento é produzido por uma empresa francesa, a Nutriset. De forma que a PepsiCo não tem absolutamente nenhum interesse comercial nesse projeto, não está relacionada com o produto", disse à AFP Ferdinando Regalia, diretor da Divisão de Saúde do BID.
O banco informou que a Fundação PepsiCo aportou US$ 5 milhões aos custos do projeto, enquanto o governo colombiano contribuiu com outros US$ 750 mil.
"Os custos do projeto estão completamente cobertos pelos próximos dois anos", disse Regalia.
Moreno lembrou que 3,8 milhões de crianças menores de 5 anos na América Latina sofrem de sobrepeso, ou de obesidade, enquanto 7 milhões estão expostas à subnutrição.
Um número crescente não está relacionado com a quantidade de alimentos disponíveis, mas com a qualidade, segundo estudos do BID.
A PepsiCo é a segunda maior empresa produtora de bebidas e alimentos em todo o mundo. Sua linha de produtos inclui refrigerantes, cereais e diversos tipos de aperitivos doces e salgados, alguns considerados altamente calóricos.

Mania de comer...você tem alguma?


Quem não tem mania de alguma coisa na vida? Todo muito tem! Inclusive, mania de comer determinado alimento que se adora. E o que você ama de paixão, mesmo que não seja a comida mais saudável do mundo, pode sim estar do seu cardápio, desde que se tenha bom senso. O macete, para não acabar com sua dieta, é controlar os impulsos gulosos e escolher opções light daquilo que mais sacia sua vontade. Veja alguns exemplos:

Chocolate 
Prefira os amargos, com mais teor de cacau. Este tipo vai ajudar você a matar a vontade de comer chocolate, mas não vai estourar os números de calorias que você pode consumir. Cuidado com o "só vou comer um quadradinho"! Seu organismo vai acabar te pedindo mais, porque o açúcar é estimulante e manda para o seu cérebro a informação que só um não basta.

Pão
Escolha os integrais, que são ricos em fibras. Elas servem, nesse caso, para retardar a digestão, e o resultado disso é que você leva mais tempo para sentir fome novamente. 
Outro tipo magrinho de pão é o sírio.  O francês até é permitido, se você tirar o miolo. E pense bem no que vai escolher para rechear o seu pãozinho! É ai que geralmente a gente perde a mão e extrapola as calorias.

Massa
De preferência integral e com molho vermelho. As fibras da massa integral vão te dar mais saciedade e o molho de tomate é a opção menos calórica de todas. Existem também as massas sem glúten ou as massas feitas de farinha de arroz, que são digeridas com mais facilidade pelo nosso organismo.

Fritura
Prepare-as com óleo de canola. Fique atento com o azeite que é conhecido por conter gordura boa, porém, quando esquentado, suas propriedades nutricionais se alteram e ele se transforma em um vilão para a saúde. Em lugar de fritar o que você gosta de comer, experimente assar. Os alimentos assados não perdem sabor e ficam mais saudáveis.

Bebida alcoólica
Vinho pode. O teor de álcool do vinho é menor do que o das opções destiladas. Além disso, já está provado que vinho faz bem ao coração e pesquisas dão conta de que o vinho tinto pode até ajudar a manter a boa forma. Esqueça o chopinho e a cerveja, que os nutricionistas chamam de "caloria vazia"!

Celulite infecciosa: entenda melhor qual o tratamento desse problema

A celulite infecciosa é uma infecção cutânea frequente, que não deve ser confundida com a celulite comum (lipodistrofia ginóide). O último quadro consiste nas depressões da pele nas áreas corporais com gordura que é chamado também de "celulite" de forma errônea, mas que é essencialmente uma queixa estética. Já a celulite infecciosa, muitas vezes também diagnosticada como erisipela ou fogo de Santo Antônio, tem uma abordagem completamente diferente. 
A celulite infecciosa é causada geralmente pela bactéria Streptococcus B, hemolítico do grupo A (mais raramente por outras bactérias), pode ocorrer em ambos os sexos e é mais frequentemente está presente entre a quinta e sexta década de vida. Sua incidência é de 10 a 100 casos a cada 100.000 habitantes por ano e nessa incidência é também computada a erisipela, pois são semelhantes. Os membros inferiores e o rosto são as áreas mais acometidas. 
Doenças de pele preexistentes (como micose nos pés e unhas, assaduras, úlcera, etc), traumas, feridas operatórias e alterações vasculares (como insuficiência venosa), poliomielite, infecção nos ossos (osteomielite), inchaço por retenção de linfa (linfedema) e fatores de risco como o diabetes mellitus, o etilismo, a corticoterapia (tratamento com corticóide), a quimioterapia e câncer são fatores que podem aumentar a freqüência da doença. 
A celulite infecciosa se apresenta como uma área dolorida, avermelhada, com calor local e inchaço, com possível porta de entrada (ou seja, ferida de pele). O quadro, quando piora, provoca febre, calafrios, mal estar, enjoo, vômitos e se ocorrer no rosto pode piorar em poucas horas, especialmente quando ocorre nas crianças. 
O tratamento deve ser instituído imediatamente com o uso de antibióticos apropriados, na grande maioria das vezes, doses sistêmicas (intramuscular ou endovenosa), pelo menos no início do tratamento, seguindo para o antibiótico via oral se o processo melhorar com as medidas iniciais. Boa parte dos pacientes, portanto, são internados para observação e tratamento. 
Sem tratamento e diagnóstico há progressão da doença resultando numa infecção grave, podendo evoluir para um abscesso, destruição da região acometida, associar-se à trombose venosa profunda, seguido da disseminação bacteriana e óbito numa frequência que varia de 0,5 a 20% dos casos. Até 12% dos casos podem ter novas crises em até seis meses após o primeiro quadro, principalmente se houver fatores predisponentes citados anteriormente. 
Deve-se procurar assistência médica o mais rápido possível, e há óbito justamente pela desvalorização do processo e desinformação dos pacientes, com atraso no tratamento, que por si só já é complicado pela possibilidade de falta de resposta ao antibiótico ou o quadro já estar numa fase de infecção generalizada. 

Como tratar, sem hormônios, os sintomas do climatério Fitoterápicos e medicamentos que agem na serotonina são opções

Os termos climatério e menopausa frequentemente causam muita confusão, pois são usados como se tivessem o mesmo significado, quando na realidade são eventos distintos. 
O climatério é um fenômeno endócrino que ocorre naturalmente em todas as mulheres. As mulheres têm número limitado de folículos ovarianos, que produzem os principais hormônios femininos: o estrogênio e a progesterona. O número de folículos reduz gradualmente, uma vez que, a cada ciclo menstrual, um grupo deles é recrutado para promover a ovulação. No final, quando há poucos folículos viáveis, os ovários perdem progressivamente a capacidade de produzir seus hormônios, o que ocorre, em geral, em torno dos 41 anos de idade. Nesta fase, as menstruações continuam normalmente, embora possam assumir ritmo irregular. Assim, o climatério marca o final da vida reprodutiva da mulher.
A busca por medicamentos que não contém hormônios para amenizar os sintomas do climatério é uma estratégia muito importante para melhorar a qualidade de vida das mulheres que se encontram nessa fase da vida e não podem se submeter à TRH.
Já a menopausa nada mais é do que a última menstruação, momento no qual a mulher entra no período pós-menopausa. Pode-se dizer que a mulher apresentou sua última menstruação quando está há mais de um ano sem menstruar. Na mulher brasileira, esse fenômeno ocorre por volta dos 51 anos de idade.
Vários sintomas podem estar presentes durante o período de climatério. São provocados, principalmente, pela produção reduzida dos principais hormônios femininos. Entre eles destacam-se os sintomas vasomotores, que incluem as ondas de calor (fogachos) e o suor noturno, que causam grande transtorno. Esses sintomas acometem cerca de 80% das mulheres, desaparecendo espontaneamente em cerca de 50% delas dentro de quatro anos, mas permanecem em 30% das com mais de 60 anos, situação extremamente desconfortável. Eles podem aparecer espontaneamente, ao longo do dia, ou estar associados a fatores desencadeadores, como emoções, mudanças súbitas de temperatura, estresse, consumo de álcool, café ou bebidas quentes. Outras manifestações clínicas comuns no climatério são insônia, formigamentos, alterações de humor, cansaço, dores musculares, dores articulares, dor de cabeça, palpitação, zumbidos, redução da libido, diminuição da lubrificação vaginal, deposição de gordura no abdome e flancos.
É importante frisar que as mulheres passam aproximadamente um terço de suas vidas após a menopausa. É óbvio que tais sintomas reduzem significativamente a qualidade de vida e necessitam ser tratados. O tratamento de referência é a terapia de reposição hormonal (TRH), atualmente disponível em diversas apresentações. Embora a TRH seja efetiva para reduzir os sintomas, alguns estudos recentes puseram em cheque a relação entre o risco e o benefício da TRH, em especial, pela possibilidade do aumento do risco de câncer de mama. Isso fez com que muitas mulheres descontinuassem a TRH. Há, também, as mulheres que não se adaptam com a TRH e aquelas para as quais existem contraindicações, por apresentar risco aumentado de câncer de mama, por exemplo.
Por esse motivo, atualmente, há novo interesse pela terapia dos sintomas vasomotores com medicamentos não hormonais que possam melhorar a qualidade de vida das mulheres, sem, contudo, aumentar o risco de doenças graves.
O tratamento pode ser realizado sem o auxílio de medicamentos (tratamento não farmacológico), usando, por exemplo, a acupuntura ou estabelecendo modificações no estilo de vida. Neste caso, usar roupas leves, diminuir a temperatura dos quartos, beber bebidas frias, evitar alimentos quentes e apimentados, praticar atividades físicas, reduzir o peso e parar de fumar são medidas que podem contribuir para a melhora dos sintomas.
Os medicamentos são outra estratégia frequentemente utilizada de forma isolada ou em associação às terapias não farmacológicas. O tratamento medicamentoso inclui a TRH (estrogênio, progesterona, tibolona e os moduladores seletivos de hormônios estrogênicos) e o não hormonal. As substâncias não hormonais mais bem estudadas são os antidepressivos que atuam via serotonina, via serotonina/noradrenalina e a gabapentina. Os medicamentos não hormonais usados para tratar manifestações clínicas do climatério podem ser divididos em cinco grupos principais:
  • Medicamentos que agem via serotonina: são exemplos a paroxetina, o citalopram, o escitalopran, a sertralina e a fluoxetina. A paroxetina foi recentemente aprovada pelo FDA para o tratamento dos sintomas vasomotores do climatério. É o primeiro medicamento não hormonal aprovado para esse fim nos Estados Unidos. O novo medicamento, denominado Brisdelle®, contém dose mais baixa de paroxetina (7,5mg) quando comparada à dose de 20mg dos comprimidos usualmente disponíveis no mercado
  • Medicamentos que agem via serotonina + noradrenalina (exemplos: a venlafaxina, desvalafaxina e a duloxetina)
  • Os antiepiléticos (exemplo: a gabapentina). A pregabalina, substância usada para tratamento fibromialgia, parece ser, também, eficaz
  • Medicamentos fitoterápicos (exemplos: Cemicifuga racemosa, Glycine max, Valeriana, isoflavonas etc)
  • A homeopatia também tem sido utilizada, especialmente, para o alívio dos sintomas vasomotores. Algumas substâncias utilizadas na homeopatia são A. racemosa, A. montana, Glonoinum, L. mutus e S. canadensis.
A busca por medicamentos que não contém hormônios para amenizar os sintomas do climatério é uma estratégia muito importante para melhorar a qualidade de vida das mulheres que se encontram nessa fase da vida e não podem se submeter à TRH.
Deve-se enfatizar, contudo, o fato de que os medicamentos não hormonais, mesmo os fitoterápicos, podem ter efeitos colaterais severos em doses altas. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos que a mulher já esteja utilizando, provocando diversas complicações. Dessa forma, embora avanços importantes estejam ocorrendo, a terapia deve ser sempre individual, realizada sob supervisão médica, com criteriosa avaliação entre os riscos e benefícios.

Referências

UMLAND ME, FALCONIERI L. Treatment options for vasomotor symptoms in menopause: focus on desvenlafaxine. International Journal of Women?s Health 2012:4 305?319.

MORROW PKH, MATTAIR DN, HORTOBAGYI GN. Hot Flashes: A Review of Pathophysiology and Treatment Modalities. The Oncologist 2011:16:1658?1664 www.TheOncologist.com.

Buscar pronto-socorro em vez de marcar consulta médica pode retardar o diagnóstico de doenças Cultivar relacionamento com um médico de confiança é mais eficaz para prevenir problemas futuros

O fácil acesso a unidades de pronto-socorro torna praticamente instintivo buscar a segurança de um parecer médico para qualquer desconforto, mas quão bom isto é para sua saúde?
Faz muito mais sentido para sua saúde e bem-estar, levar suas questões a seu médico, com calma, e cultivar com este um relacionamento estável e prolongado
Via de regra, é exatamente por esta facilidade de acesso que em qualquer hospital, mesmo nos grandes hospitais particulares, uma visita ao pronto-socorro significa horas aguardando uma consulta com um médico, que, enquanto controla os dados vitais de um infartado, ouve sobre a dor de garganta que te aflige há três dias. Entre nós, a melhor das boas vontades tem limites.
 
Outro ponto relevante é que o papel do pronto-socorro não é oferecer um lugar conveniente para se consultar no momento em que você concluir que aquela tosse já durou demais, ou que aquela mancha no seu braço é meio esquisita. O objetivo do pronto-socorro é garantir que você sobreviva até seu médico te atender e por isso, toda a nuance com que você tão cuidadosa e carinhosamente elaborou seu caso, será sumariamente ignorada, o que vira uma receita para a frustração.

Como então decidir quando ir ao pronto-socorro?

 Primeira coisa a ter em mente é que a grande maioria de tudo o que você está sentindo pode ser motivo para consultar seu médico, mas não para ir ao PS, pois pode ser resolvido em casa, numa simples conversa com seu clínico, a palavra-chave aqui sendo, SEU clínico. Sim, por que para poder te orientar de modo seguro, seu médico precisa te conhecer. Simplesmente não há substituto à altura de um médico que conheça detalhadamente tua história, teus hábitos, esquisitices e etc... Inclusive para decidir que esta na hora de te mandar procurar o pronto-socorro.
 Também para seu benefício, caso, ao final, seu médico decida te mandar para o pronto-socorro, ele pode decidir ir lá te atender pessoalmente, ou, no mínimo, ligar ao plantonista para passar teus dados. Em ambos os casos, você ganha em rapidez, eficiência e segurança. 
Finalmente, é preciso entender que o lema de qualquer pronto-socorro não é: "dar o melhor atendimento, o diagnóstico mais preciso e o tratamento mais perfeito e personalizado". Pelo contrário, o lema do pronto-socorro é: "não te deixar morrer até tua próxima consulta" e por essa razão, não espere de um socorrista o tempo, atenção ou continuidade de tratamento que você automaticamente recebe de seu clinico. Simplesmente esse não é o papel dele. E alem do mais, é comum e esperado que o socorrista compense as deficiências inatas da consulta de urgência com exames, muitos exames. A princípio, a ideia de muitos exames pode agradar a maioria, mas vale esclarecer que seu objetivo não é o diagnóstico amplo de tua condição, mas sim, afastar gravidade e por isso, você pode ficar levando aquela sua dor de estimação ao pronto-socorro por três gerações que é muito provável que, se não for algo operável, você jamais terá um diagnóstico, acabará com 19 receitas diferentes e mesmo assim, vai continuar com ela. Fazer acompanhamento no pronto-socorro é tão inútil quanto chicotear cavalo morto.
 Conclui-se então que faz muito mais sentido para sua saúde e bem-estar, levar suas questões a seu médico, com calma, em horário comercial e cultivar com este um relacionamento estável e prolongado que permita decisões inteligentes, do que estar sempre voltando a estaca zero com plantonista do dia. Todos os que realmente necessitam de atendimento de urgência agradecem

domingo, 19 de outubro de 2014

Caqui é bom para o cabelo, visão e ajuda a prevenir o câncer

O caqui é uma paixão nacional, mas de brasileiro tem muito pouco. Originário da China e do Japão, o caqui se deu muito bem por aqui devido ao clima tropical brasileiro. É uma fruta fonte das vitaminas A, C, E, B1, B2, B6 e B12, sais minerais como cálcio, ferro e fósforo, magnésio, manganês e zinco, licopeno e betacaroteno, além de possuir fibras e conter grande quantidade de frutose. 
As vitaminas presentes nesse saboroso e suculento fruto possuem diversos benefícios para o organismo. A vitamina A protege células contra radicais livres, é importante para a visão, para a pele e para o crescimento. Já a vitamina C aumenta nossa imunidade e protege contra infecções. A vitamina E previne doenças cardiovasculares e tem ação antioxidante. As vitaminas B1, B2, B6 e B12 mantêm o sistema nervoso e circulatório saudáveis, ajudam na formação das células vermelhas do sangue e anticorpos e previnem doenças causadas pelo envelhecimento. 
 
O licopeno no caqui atua no sistema imunológico, auxiliando no combate a muitas doenças, inclusive o câncer. Fonte também de betacaroteno, a fruta tem função antioxidante que combate formação de radicais livres. É bom para o cabelo, visão e retarda envelhecimento precoce. 
Como fonte de fibras ele auxilia no funcionamento do intestino, prevenindo constipação. O caqui auxilia na perda de peso, por conter alta quantidade de fibras que aumentam a saciedade e diminuem a vontade de ingerir doces. Um caqui médio, com aproximadamente 100 gramas possui apenas 70 calorias. 
Consumir caqui ajuda a prevenir doenças causadas pela idade, como a catarata, problemas no sistema nervoso, além de aumentar a imunidade, protegendo o corpo contra gripes e resfriados. O caqui também pode ser usado como um alimento desintoxicante. 
Porém, como todo alimento, as pessoas não podem consumi-lo em excesso. Ingerir a fruta em grande quantidade pode causar diarreia. Pacientes com diabetes também devem ser cuidadosos, pois o caqui possui grande quantidade de açúcar. A melhor forma de consumi-lo é cru, podendo ser utilizado em preparo de geleias, sucos e shakes. 
A safra do caqui ocorre nos meses março, abril e maio e os tipos comercializados são: 
  • Caqui Rama Forte: Coloração vermelha, polpa de consistência mole e gelatinosa
  • Caqui Taubaté: Coloração vermelha, polpa de consistência mole
  • Caqui Giombo (tipo chocolate):Alaranjado, de consistência firme e crocante
  • Caqui Fuyu:Alaranjado e de consistência firme.

Goiaba ajuda a controlar o colesterol e o triglicerídeos

A goiaba é um fruto originário da América e é encontrada principalmente no Brasil, Antilhas e sudeste asiático. É um fruto carnudo, possui diversos tipos, variando nas cores de casca, verde, amarelada ou roxa, e polpa, branca, rosada ou dourada. Contém dezenas de pequenas sementes duras, que podem ser ingeridas e são ricas em ácido linoleico, ômega-6. Apesar da vasta diversidade de espécies, apenas as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas. 
Ambas as variedades possuem uma quantidade grande de vitamina C, sendo referida como fonte deste micronutriente. Essa vitamina é muito importante principalmente por sua ação no sistema imunológico, produção de colágeno e atividade antioxidante poderosa, que previne contra o stress oxidativo (que danificam o DNA celular e podem favorecer a transformação de células normais em cancerosas) e envelhecimento precoce. Com o reforço do sistema imunológico, há maior proteção contra doenças comuns, como gripes, resfriados e viroses, em geral. Por possuir uma quantidade grande de vitamina C, a goiaba auxiliaria na absorção do ferro dos alimentos pelo organismo, pois a vitamina C favorece a conversão do ferro não-heme (alimentos vegetais) para o ferro heme, maior biodisponibilidade. Uma unidade de goiaba por dia ultrapassaria a recomendação diária de ingestão da vitamina C. Por isso, a recomendação para seu consumo seria de 1/2 unidade média por dia. 
É uma fruta muito nutritiva, e as diferenças entre a variedade de polpa vermelha e a branca não param na cor. A goiaba de polpa branca possui uma quantidade bastante considerável de vitamina C. Já a variedade de polpa vermelha apresenta uma quantidade grande de licopeno, um nutriente antioxidante potente que vem sendo atribuído cada vez mais à prevenção de câncer e proteção contra doenças cardiovasculares por proteger a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. 
Os principais nutrientes relatados são a vitamina C e o licopeno, referidos como os responsáveis pela ação antioxidante e de prevenção contra cânceres de próstata, mama, cólon, pele e câncer de pulmão, por exemplo. Além disso, a goiaba possui vitamina A e traços das vitaminas do complexo B, bem como potássio, magnésio, manganês, fósforo e ferro. Por sua quantidade importante de potássio, a goiaba auxiliaria no controle da pressão arterial e diminuiria o risco de derrame e ataque cardíaco, pois este micronutriente é essencial para o equilíbrio eletrolítico do organismo e saúde cardíaca. 
A goiaba, como toda fruta, possui calorias. Aproximadamente 1 unidade pequena, 100g, de goiaba branca possui 52 calorias, enquanto a goiaba vermelha possui 54 calorias. Seria uma boa opção de fruta a ser inserida na alimentação! Porém, devido aos seus efeitos no trato gastrointestinal, não é recomendado o consumo em pacientes com problemas intestinais ou sensibilidade digestiva. 
A goiaba é conhecida como um alimento constipante, ou seja, possui efeito de melhorar o quadro de diarreia. Isso se deve às fibras solúveis do fruto, que absorvem a água da luz intestinal e favorecem a formação do bolo fecal. As fibras solúveis fermentam no intestino devido à ação das bactérias, favorecendo a formação de gases que podem ocasionar desconforto e distensão abdominal, se não houver um equilíbrio entre as bactérias benéficas e patogênicas. Portanto, um fator muito importante que deve ser levado em consideração no consumo de alimentos ricos em fibras solúveis, como a goiaba, é o equilíbrio dessa microbiota intestinal. Para pacientes que possuem dificuldades de evacuação e apresentam constipação, o consumo desse fruto não é indicado. 
Devido à quantidade de fibras solúveis, a goiaba também é referida no auxílio à diminuição de colesterol e triglicerídeos no sangue, assim como controle de glicose no sangue e controle da saciedade. Um cuidado especial com o aumento do consumo de fibras solúveis é o aumento proporcional da ingestão hídrica. 
Para a finalidade de controle de diarreias causadas por microrganismos, o consumo do chá do broto da goiaba pode auxiliar. No entanto, o consumo tem indicação específica, e deve ser utilizado apenas nas quantidades prescritas, de maneira segura. A atividade é mais forte na variedade de polpa vermelha e mais fraca se utilizada somente folhas adultas ou casca da fruta. Este chá também é utilizado para inflamações na boca ou garganta, sob forma de bochecho ou gargarejo, respectivamente. 
As folhas de goiaba são benéficas à saúde, pois são ricas em quercetina, além de triterpenos que contribuem para atividade antisséptica e antiespasmódica, sendo utilizada na medicina alternativa para tratamento de diarreia e cicatrização de lesões, por exemplo. 
Assim como outras frutas, a goiaba deve ser comida, preferencialmente, em sua forma in natura. Na culinária, por não ser um alimento ácido, a goiaba vem sendo utilizada na confecção de molhos salgados e agridoces. Também é utilizada em diferentes preparações, como doces (goiabada), geleias, compotas, sorvetes e sucos. 
Um grande problema no consumo da goiaba está na utilização de agrotóxicos no cultivo da fruta, que está na lista dos vegetais mais pulverizados com os produtos. Portanto, a melhor opção seria a forma orgânica. 

Pequenos sintomas podem sinalizar uma DST

Os números são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sugere que mais de 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma doença sexualmente transmissível (DST). Desse total, cerca de 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. "É importante ressaltar que os problemas causados pelas DSTs podem aumentar em até 18 vezes as chances de contrair o vírus da Aids (HIV)", diz a ginecologista Rosa Maria Leme. "Existem diversas doenças, como a herpes, por exemplo, que apresentam sintomas que logo desaparecem, mas o vírus continua presente. Por isso é importante ficar sempre atento."
As doenças sexualmente transmissíveis são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual, por meio do sexo sem proteção - sem o uso de camisinha - com uma pessoa que esteja infectada. Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, uma vez que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das doenças das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como a incapacidade de engravidar e até mesmo a morte. Entre as doenças classificas como DSTs estão a Aids, gonorreia, clamídia, HPV, sífilis, entre outras.
Mas será que todos os sinais do corpo podem sinalizar uma DST? Para você entender mais sobre o assunto, o MinhaVida destacou abaixo as principais características que acendem o sinal vermelho e pedem uma consulta de emergência com o seu ginecologista .
Secreção vaginal ou corrimento
A especialista explica que pequenas secreções claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação, são normais. O problema é quando o sintoma persiste. "Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. A mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum sinal de corrimento", explica a especialista.  
Verrugas genitais
Elas funcionam como um alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem analisadas. "O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero", explica a ginecologista. 
Cheiro forte
Ao perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um especialista. "O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria Leme. 
Coceira
Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. "Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)". 
Dor durante a relação sexual
Dores durante o sexo também podem sinalizar que algo não anda bem. "Principalmente nas mulheres que apresentam feridas internas na maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante. Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita ao médico precisa ser agendada ", explica a especialista. 

© Fornecido por Minha Vida

Grupo de risco
As mulheres que estão no grupo de risco das DSTs precisam de cuidados ainda maiores. "Mulheres com muitos parceiros sexuais ou que não usam métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha, precisam de uma consulta urgente com um especialista, pois além de estarem colocando a saúde em risco, estão ameaçando a de seus parceiros", alerta Rosa Maria Leme. 
Visite o ginecologista
Para afastar o risco de doenças, a consulta com o especialista e a realização de exames preventivos é essencial. "Toda mulher que já tiver tido relação sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários".  
Adolescentes no grupo de risco
Um outro estudo realizado pelo National Health and Nutrition Examination Survey sugere que uma em cada quatro adolescentes americanas sofrem de alguma doença sexualmente transmissível. O problema mais comum entre as jovens era o vírus do HPV ( 18,3% das adolescentes) e a clamídia (3,9% das meninas). O estudo contou com a participação de 838 adolescentes americanas, com idade entre 14 e 19 anos. As meninas eram entrevistadas e examinadas para detectar doenças como: gonorreia, clamídia, tricomoníase, herpes e HPV.
Outro dado que também chamou a atenção dos pesquisadores foi o tempo em que as participantes levaram para serem infectadas. Um ano depois de iniciar a vida sexual, 19,2% já possuíam alguma DST. Os cientistas alertam que as doenças podem levar à complicações a longo prazo, tais como a doença inflamatória pélvica, a infertilidade e o câncer cervical ou até mesmo aumentar o risco de infecção pelo HIV. Depois de analisar os resultados da pesquisa, os cientistas reforçam a importância da orientação sexual dentro das salas de aula. Tudo para informar as jovens e aumentar o nível de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.

sábado, 18 de outubro de 2014

VESTIBULINHO ETEC 2015‏

Vestibulinho da Etec de Caraguatatuba para 2015.

Etec de Caraguatatuba
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza 
(12) 3888-1387 (12) 3888-3661 


Legislativo concederá título de cidadão caraguatatubense a José Ferreira de Jesus

Acontece nesta sexta-feira, 17 de outubro, a partir das 19h30, na Câmara Municipal, a sessão solene de entrega do título de cidadão caraguatatubense ao Sr. José Ferreira de Jesus, pelos relevantes serviços prestados ao município de Caraguatatuba.
A homenagem concedida pelo Poder Legislativo se dá por meio do Decreto Legislativo de número 259, de 19 de setembro de 2014, de autoria da vereadora Vilma Teixeira de Oliveira Santos.
Mineiro, nascido na cidade de Novo Oriente em 15 de outubro de 1946, José Ferreira de Jesus foi morador da roça até seus 27 anos de idade. Casou-se com a Sra. Clemência Barbosa de Jesus, com quem teve sete filhos: Gilcéia, José Cláudio, Gilsonia, Gilsandra, Jailson, Jussara e Mariana.
O homenageado veio para Caraguá em 1973, onde morou na Divisa. Logo, com sua habilidade no trabalho pesado, no uso do machado, foice e da enxada, chamou a atenção e conseguiu serviço na região Norte do município, na Tabatinga, fazendo a limpeza dos terrenos de loteamentos, onde permaneceu longos 15 anos. De lá, conseguiu serviço de pedreiro e na manutenção do imóvel na Casa de Saúde Stella Maris e também trabalhou em empresas ligadas à Petrobras.
Atualmente pertence à Comunidade Católica da Igreja Nossa Senhora da Glória, no Travessão, é membro do RCC – Renovação Carismática Católica e em comunidade está sempre participando dos eventos da Igreja para angariar fundos para atender a população mais carente.
Um dos trabalhos de José Ferreira de Jesus junto a comunidade é pertencer ao Grupo de Jovens, trabalho dignificante onde se consegue recuperar jovens drogados, minimizando seus problemas e dando alento para que consigam se recuperar e voltar a vida normal, junto a suas famílias e a sociedade.
Segundo Vilma, uma pessoa querida por todos. “O José tem o carinho e atenção dos genros, Edinho, Eric e Gabriel. Todos o têm como o melhor sogro do mundo. À noite, a família toda se reúne para saborear o delicioso jantar da mamãe Nenza, como é carinhosamente chamada”, disse.
“Escolhemos uma pessoa que se dedica aos filhos, à cidade e a seus moradores menos favorecidos, fazendo um trabalho sério que já alcança vários setores de nossa cidade, recuperando pessoas e almas e trazendo todos à realidade de nosso cotidiano. É um prazer muito grande poder oferecer essa justa honraria a esse homem”, finalizou Vilma.

14 hábitos que te deixam mais rico

Dinheiro não cai do céu. O caminho para a riqueza, seja para obter um padrão de vida que inclua mansões e iates ou apenas para viver de forma confortável, exige muitos esforços e, principalmente, disciplina.
Hábitos simples podem fazer a diferença na hora de construir um patrimônio para a vida inteira. Veja alguns deles a seguir.
1 - Compre o que precisa e não o que quer
Gastar uma parcela representativa da renda com lazer com o intuito de recompensar a si mesmo por mais um dia difícil de trabalho pode prejudicar o futuro de quem compra o que deseja, e não o que precisa.
Gastos diários com refeições fora de casa, festas, roupas, etc. podem ser nocivos para as finanças ao ocupar, no orçamento doméstico, o lugar de investimentos e economias que tenham efeitos duradouros.
"Quem vê gastos pequenos e frequentes como conquistas que o incentivam a continuar a trabalhar está conquistando pouco", diz o consultor financeiro Mauro Calil. "As justificativas emocionais devem ser trocadas por decisões racionais". 
2 - Gaste menos do que ganha
Mesmo alguns milionários, que têm maior flexibilidade no orçamento, em alguns casos levam uma vida mais simples do que a sua renda permite. Dessa forma, é possível continuar a enriquecer, pois a folga no orçamento pode ser destinada aos investimentos e reservas financeiras.
Isso não significa que o padrão de vida não se deve ser elevado conforme a renda aumenta, apenas mostra que é necessário ter equilíbrio. 
Em caso de aumento do salário, por exemplo, Mauro Calil recomenda destinar metade do dinheiro que será recebido com o incremento na renda para consumo e despesas do mês e a outra metade para investimentos e a formação de uma reserva financeira.
Assim, é possível economizar e elevar o padrão de vida ao mesmo tempo, diz o consultor financeiro. "Essa estratégia pode ser aplicada sempre que a renda do investidor aumentar". 
3 - Calcule se você pode pagar pelo que compra
Ao parcelar compras o consumidor deve ter consciência de que as parcelas mensais devem ser pagas rigorosamente em dia para evitar o pagamento de juros.
Para assegurar que a aquisição não coloque em risco a saúde do orçamento no futuro, é necessário monitorar os pagamentos e não comprometer mais do que 20% da renda líquida do mês com o crédito.
"É recomendável evitar financiamentos e preferir pagar as compras à vista", diz o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. 
4 - Tenha paciência
Nas palavras do megainvestidor americano George Soros, enriquecer é um processo enfadonho. Geralmente, grandes fortunas não são construídas da noite para o dia. Quanto maior o planejamento e o prazo para investir, maiores e mais sólidos tendem a ser os ganhos.
"Quando o objetivo é enriquecer, todo mundo quer ser a lebre ou a cigarra retratatadas em fábulas infantis, que trabalham pouco e desfrutam dos benefícios. Mas é preferível ser a formiga ou a tartaruga, que se esforçam e demoram mais para atingir suas metas",  diz Mauro Calil.
Segundo o consultor financeiro, investimentos fáceis e rápidos costumam ser caracterizados por picos de ganhos, que podem ser seguidos por um período longo de dívidas, resultantes de eventuais prejuízos. Já os investimentos menos arriscados, que não possuem promessas de retornos absurdas, podem não gerar um rendimento tão alto, ou imediato, mas são mais garantidos.
5 - Busque se livrar das dívidas
Os altos juros cobrados no Brasil podem destruir o patrimônio de quem fica inadimplente. As taxas podem dobrar o valor das dívidas em um ano, caso o consumidor utilize o cheque especial, por exemplo. Portanto, eliminar as dívidas devem ser sempre uma prioridade.
Samy Dana recomenda que o consumidor evite cair na cilada de acreditar que, se as parcelas cabem no bolso, o financiamento é barato.
"O crédito só deve ser usado em caso de emergência ou necessidade, como no caso da compra de um veículo que será utilizado como ferramenta de trabalho", diz o professor da FGV. 
6 - Use o tempo a seu favor
No caminho para enriquecer, o tempo oferece vantagens.
Caso o investidor opte por aplicações de renda fixa, os rendimentos serão maiores e as alíquotas de imposto de renda menores ao deixar o dinheiro render por mais tempo. 
O prazo de investimento longo também é um aliado das aplicações de renda variável, como as ações.
"Um período mais longo torna possível investir em uma empresa que está passando por uma crise mas que tem potencial para crescer, cujas ações estão baratas, mas podem oferecer maiores ganhos no futuro", diz Samy Dana.
7 - Entenda que dinheiro não compra felicidade
Enriquecer sem objetivos não é garantia de uma vida com realizações. Para que os investimentos e as economias façam sentido, é necessário ter objetivos financeiros no curto, médio e longo prazo. 
Dessa maneira, é possível direcionar esforços e evitar gastos desnecessários, impulsionados por frustrações que podem comprometer o orçamento no futuro. 
8 - Tenha consciência de que imprevistos acontecem
Como é impossível prever o futuro, é necessário se prevenir para que as finanças não saiam do controle caso ocorram imprevistos, como uma situação de desemprego, ou uma doença na família.
Samy Dana recomenda formar uma reserva financeira, com aplicações de médio e longo prazo, com o intuito de pagar gastos inesperados. Nessa reserva, também chamada de colchão financeiro, é recomendável ter uma quantia que equivalha à soma da renda de pelo menos seis meses de trabalho.
As aplicações devem permitir que o dinheiro possa ser facilmente resgatado e sem a cobrança de penalidades altas. O ideal é diversificar o valor da reserva de emergência entre aplicações extremamente líquidas, como a poupança, e outros investimentos de renda fixa menos líquidos, mas que não sejam arriscados, como CDBs, fundos de renda fixa e títulos públicos. 
9 - Não se iluda com pessoas que enriqueceram da noite para o dia
É comum associar a riqueza a ganhos fáceis, diz Mauro Calil. "Todo mundo sabe quando o atleta é campeão, mas ninguém vê que ele treinou 12 horas por dia para atingir este objetivo". 
O consultor financeiro recomenda não transformar casos raros, como de empresários que tiveram ideias brilhantes e enriqueceram de forma rápida, como regra. "A melhor maneira de construir um patrimônio financeiro sólido é trabalhar", afirma Calil. 
10 - Não tenha medo de pensar grande 
A ambição pode ajudar a enriquecer ao manter o investidor mais motivado e envolvido, na visão de Mauro Calil. 
Para o consultor financeiro, grandes metas mantêm a vontade de perseguir objetivos financeiros. Quem pensa grande não deve temer frustrações. "O investidor pode não conseguir chegar até a sua meta, mas no mínimo vai chegar mais longe", diz. 
11 Aprenda a administrar o dinheiro
É importante aprender a gerenciar o próprio patrimônio, para que as decisões não sejam sempre terceirizadas. Ao entender como administrar o patrimônio, é possível filtrar conselhos ruins e manter bons hábitos financeiros diariamente, sem depender de outra pessoa.
Fazer as aplicações corretas e utilizar as ferramentas adequadas é apenas uma pequena parte do processo, diz Mauro Calil. "O mais importante é saber controlar emoções para evitar gastos desnecessários". 
12 - Faça o que gosta
Se sentir realizado no trabalho pode ser importante na construção de um patrimônio financeiro. O envolvimento incentiva o crescimento na carreira.
Gostar do que faz também afasta frustrações, que podem levar a gastos indevidos, diz Mauro Calil. "Trabalhar no que interessa exige menos esforços do que trabalhar apenas para pagar as contas no final do mês".
13 - Vá atrás do dinheiro
Aplicar o dinheiro no banco no primeiro produto que aparece pode até gerar uma falsa sensação de dever cumprido, mas não é suficiente para fazer com que o patrimônio cresça.
É necessário monitorar de forma ativa os investimentos e comparar, periodicamente, os rendimentos oferecidos por diversas instituições financeiras. 
A pesquisa pode incluir, além de grandes bancos, bancos médios e bancos de investimentos, onde aplicações de até 250 mil reais também são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no caso de falência da instituição financeira. 
14 - Invista em si mesmo
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Especialistas recomendam investir em aplicações financeiras, mas, principalmente, em si mesmo. "Quem tem maior nível de educação costuma ganhar maiores salários, o que é essencial para sustentar o patrimônio no futuro", diz Mauro Calil. 
Em outras palavras, pode valer mais a pena investir em um curso no exterior, que pode revolucionar a carreira, do que investir os recursos em uma aplicação financeira.
Ainda que uma aplicação possa trazer retornos mais palpáveis inicialmente, seu potencial é muito mais limitado do que um investimento feito na carreira, cujos retornos podem não ter limites.