GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Entre Crie sua conta Colunistas Assine VEJA COLUNISTAS REINALDO AZEVEDO BLOG REINALDO AZEVEDO Reinaldo Azevedo Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura SOBRE Reinaldo Azevedo, jornalista, escreve este blog desde 2006. É autor dos livros “Contra o Consenso” (Barracuda), “O País dos Petralhas I e II”, “Máximas de Um País Mínimo — os três pela Editora Record — e “Objeções de um Rottweiler Amoroso” (Três Estrelas). Por que Lewandowski pode, sim, ser alvo de um processo de impeachmentMinistro participou de conversações prévias de políticos que buscavam livrar Dilma da inabilitação para cargos públicos

Abaixo, escrevo um post sobre a entrevista que um tal Luiz Fernando Bandeira, secretário-geral do Senado, concede a Leandro Colón, da Folha. O rapaz afirma que foi sua a ideia de fatiar a Constituição, separando perda de mandato de inabilitação. Mais: sugere que Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, não sabia de nada e decidiu tudo na hora. Ocorre que a apuração de Colón, que integra a categoria dos jornalistas sérios, evidencia que se trata de uma mentira. Leiam primeiro mais um trecho da entrevista de Bandeira:
Quando esse destaque surgiu?
Na abertura da sessão desta quarta, apareceu o requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE) apresentando o destaque. Neste momento o ministro Lewandowski virou para mim e disse: ‘Eu posso aceitar isso?’. Eu mostrei para ele o parecer (da consultoria legislativa), ele leu o regimento interno, as disposições aplicáveis e entendeu que era o caso de admitir. Acho muito importante salientar que a própria lei do impeachment, na sua redação original, lá em 1950, previa primeiro votar a a perda do cargo e, depois, a inabilitação.
Então o presidente Lewandowski não chegou à sessão com decisão tomada?

Tenho certeza que foi tomada na hora.
(…)
Agora leiam o que apurou Colón. Volto em seguida:
A estratégia de fatiar o julgamento de Dilma Rousseff vinha sendo discutida há duas semanas pela bancada do PT no Senado.
Além disso, durante a sessão de quarta (31), o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), aconselhou o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a aceitar o pedido apresentado de última hora pelo PT.
Segundo a Folha apurou, quando estava ao lado do ministro na Mesa do plenário, Renan disse, em rápidas e discretas palavras, que, na sua opinião, Lewandowski poderia decidir como presidente do plenário do Senado, soberano para o assunto, e não como magistrado do STF.
A articulação contou também com o apoio da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aliada e ex-ministra de Dilma.
O assunto foi levantado pela primeira vez numa reunião de líderes no dia 17 de agosto. Nela estavam Lewandowski, Renan e senadores contra e a favor do impeachment.
No encontro, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) perguntou se o próprio Lewandowski poderia dividir o quesito do julgamento a ser votado no plenário.
A ideia dele era que o ministro separasse perguntas sobre os crimes cometidos por Dilma e suas consequências, como a inabilitação para função pública. Lewandowski teria lido trecho da Constituição que reúne os temas num só item – ou seja, naquele momento, para ele, seria inviável quebrar por conta própria o quesito.
Não se comentou no encontro a estratégia apresentada pelo PT na sessão de quarta de protocolar um requerimento para “destacar” (recortar parte do texto) e votar o trecho sobre função pública.
A possibilidade foi discutida cinco dias depois, em 22 de agosto, quando Abreu, em visita ao presidente do STF, questionou-o sobre o tema. Na mesma hora, Lewandowski telefonou a assessores, e sua equipe passou a se debruçar sobre o assunto.
O PT adotou a tática de apresentar o requerimento somente na manhã de quarta, dia da sessão que cassou Dilma, diminuindo, assim, o tempo para contestações.
Retomo
Segundo o que vai acima, Lewandowski não apenas sabia como foi parte ativa da ação. Como se nota, houve uma espécie de condução do processo para livrar a cara da Dilma.
Bem, dizer o quê? O inciso II do Artigo 52 da Constituição — aquele mesmo cujo parágrafo único Lewandowski estuprou — prevê impeachment de ministro do Supremo. E a lei que disciplina a questão é a mesma 1.079, que cassou o mandato de Dilma. A alínea 5 do Artigo 39 prevê impeachment para o ministro que “proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções”.
Acho que foi precisamente isso o que fez Lewandowski ao se entregar a essas articulações.
Sim, eu sei: uma denúncia cairia nas mãos de Renan Calheiros, presidente do Senado, que mandaria arquivá-la. Até porque atuaram em parceria. Nem por isso, entendo, ela deve deixar de ser apresentada. Trata-se de escrever direito a história.

Lewandowski não poderá julgar mandado de segurança contra o impeachment no STF

Como é?O ministro Ricardo Lewandowiski tem afirmado que não pode se manifestar sobre a possibilidade ou não de fracionar a pena de Dilma Rousseff no impeachment porque só poderia fazê-lo no STF e não ao conduzir o processo no Senado.
Ele chegou a citar o mandado de segurança julgado em 1993, ajuizado pelo ex-presidente Fernando Collor contra o seu afastamento, e só compararia as duas situações quando estivesse na Corte.
Mas tem um detalhe: Sydney Sanches, presidente do Supremo na época, se declarou impedido para julgar contestações judiciais ao processo.
Posto isso, o que Lewandowski ainda não percebeu é que ele não poderá julgar no STF qualquer mandado de segurança contra o impeachment, já que foi ele quem presidiu o processo no Senado e, portanto, participou da decisão.
“O ministro assinou a sentença, embora não tenha nela atuado com manifestação de voto. Como ele poderia julgar um Mandado de Segurança ajuizado contra um ato que ele próprio assinou?”, disse a advogada Conceição Giori.

Lewandowski e Cármen Lúcia divergem quanto a data da posse da nova presidente do STF

Desarmonia na corteAs relações entre os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia nunca foram amigáveis. Mas agora o diálogo azedou de vez.
A última desavença foi sobre a data da posse da ministra como presidente do STF. Ela queria sexta, 9 de setembro. O atual ocupante bateu o pé: só na segunda, dia 12.

Quem são os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro Conheça os pontos fortes e fracos dos dois mais bem colocados. E ouça planos de cada um dos postulantes (em até 30 segundos)

ficha-rio-de-janeiro

1º – Marcelo Crivella

Rio-de-Janeiro-Marcelo-Crivella-PRB58 anos, senador pelo estado do Rio. É engenheiro civil, bispo da Igreja Universal e sobrinho de seu fundador, Edir Macedo.
Partido: PRB
Vice: Mac Dowell (PR)

Coligação: PRB / PTN / PRNúmero: 10Posição nas pesquisas: (29%) Datafolha (09/09)
Qual será sua primeira medida se assumir a prefeitura? Como implementá-la?
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 Principais realizações
 Idealizou o programa Cimento Social, que ajuda a reformar casas em favelas, e criou a fazenda Nova Canaã, na Bahia, onde são oferecidos cursos, opções de lazer e assistência médica a crianças pobres.
Principais problemas
 Durante a sua gestão à frente do ministério da Pesca no governo de Dilma Rousseff, foram descobertos pagamentos ilegais de mais de 19 milhões de reais usando o seguro-defeso. Uma auditoria do TCU, divulgada em 2015, mostrou que o benefício dado aos pescadores artesanais durante o período em que a pesca de determinadas espécies é proibida foi direcionado a funcionários públicos. O senador alega não responder a procedimentos no tribunal;
 O nome do senador esteve no meio de uma investigação sobre um esquema de lavagem de dinheiro que incluiu o repasse financeiro de duas offshore com sede nas Ilhas Cayman para a conta de bispos da Universal e de laranja. A denúncia foi arquivada pela Procuradoria-Geral da República em 2014; 
 Indicou o pastor Rubens Teixeira para a diretoria financeira da Transpetro. Em um auditoria feita pela Petrobras, foram descobertas diversas irregularidades em licitações da empresa, desde a contratação de serviços de amigos até companhias-fantasmas que receberam sem prestar serviço – tudo sob comando da diretoria de Teixeira. Ele foi demitido. 
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2º – Marcelo Freixo

Rio-de-Janeiro-Marcelo-Freixo-PSOL49 anos, deputado estadual mais votado em 2014. Ex-professor de História, é um dos principais opositores do governo de Eduardo Paes.

Partido:
 Psol
Vice: Luciana Boituex (Psol)

Coligação: PSOL / PCBNúmero: 50Posição nas pesquisas: (11%) Datafolha (09/09)
Qual será sua primeira medida se assumir a prefeitura? Como implementá-la?
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Principais realizações
 Presidente da CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em 2008, que descortinou o poder de milicianos em algumas áreas do Rio de Janeiro. Mostrou que, além de cobrarem por serviços de transporte e gás, eles também cometiam crimes, como homicídios, e estavam entranhados na política fluminense, com cargos na câmara dos vereadores e na Assembleia Legislativa. Inspirou personagem de Tropa de Elite 2.

Principais problemas
 Apesar de levantar a bandeira socialista e se posicionar contrário a doações de empresas para as eleições, Freixo recebeu dinheiro de campanha da companhia que executou as demolições na Vila Autódromo para abrir espaço para o Parque Olímpico. Isso depois de haver contestado a decisão de Paes de remover os moradores do local por causa das obras olímpicas;
 O Psol no Rio foi afetado negativamente pela descoberta, em 2014, de que a então deputada Janira Rocha retinha parte do pagamento de funcionários de seu gabinete. O dinheiro, segundo ela, ia para os cofres do partido;
 Outra revelação que abalou a popularidade de Freixo foi o fato de o assessor parlamentar Thiago de Souza Melo, de seu gabinete, ser um dos diretores da ONG Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH), que prestava serviços jurídicos aos back blocs do Rio. 
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Flávio Bolsonaro

Rio-de-Janeiro-Flavio-Bolsonaro-PSCPartido: PSC
Vice: Rodrigo Amorin (PRP)
Coligação: PSC / PRP
Número: 20
35 anos, deputado estadual, é filho de Jair Bolsonaro e o espelho do pai no Rio. O desempenho nesta eleição será um termômetro para a candidatura do chefe do clã a presidente.
Qual será sua primeira medida se assumir a prefeitura? Como implementá-la?
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Jandira Feghali

Rio-de-Janeiro-Jandira-Feghali-PC-do-BPartido: PCdoB
Vice: Edson Santos (PT)
Coligação: PCdoB / PT
Número: 65
59 anos, deputada federal. É uma das principais defensoras do ex-presidente Lula no Congresso e no estado.
Qual será sua primeira medida se assumir a prefeitura? Como implementá-la?
Procurada, a candidata não quis se pronunciar

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Índio da Costa

Rio-de-Janeiro-Indio-da-Costa-PSDPartido: PSD
Vice: Hugo Leal (PSB)
Coligação: PSD / PSB / PMB
Número: 55
45 anos, deputado federal. Foi relator da lei da ficha limpa e candidato a vice de José Serra na eleição de 2010.
Qual será sua primeira medida se assumir a prefeitura? Como implementá-la?
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Pedro Paulo

Rio-de-Janeiro-Pedro-Paulo-PMDBPartido: PMDB
Vice: Cidinha Campos (PDT)
Coligação: PMDB / PDT / PP / PTB / PSL / SD / DEM / PROS / PHS / PMN / PEN / PSDC / PTC / PT do B / PRTB
Número: 15
44 anos, deputado federal. Escolhido por Eduardo Paes para substituí-lo na prefeitura, foi secretário do governo municipal e homem forte à frente dos principais projetos da administração carioca. A acusação de que agrediu duas vezes a ex-mulher, uma delas com boletim de ocorrência e laudo, resultou em inquérito e afetou a candidatura. Desde então, a ex refez sua versão, um novo laudo reforçou a tese de que Pedro Paulo agiu em auto-defesa e o inquérito foi arquivado. É provável que ele suba nas pesquisas.
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Alessandro Molon

Rio-de-Janeiro-Alessandro-Molon-RedePartido: Rede
Vice: Roberto Anderson (PV)
Coligação: PV / REDE / PPL
Número: 18
44 anos, deputado federal. Ex-petista, aposta em Marina Silva para alavancar a sua candidatura no Rio. Foi relator do marco civil da internet.
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Carlos Roberto Osório

Rio-de-Janeiro-Carlos-Osorio-PSDBPartido: PSDB
Vice: Aspásia (PSDB)
Coligação: PSDB / PPS
Número: 45
50 anos, foi secretário de Eduardo Paes e ex-secretário-geral do Comitê Rio 2016. Deixou o PMDB para concorrer à prefeitura pelo PSDB, que é fraco na cidade.
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O impacto do impeachment nas eleições municipais Pesquisa do Instituto Qualibest indica que para 38% dos eleitores não faz diferença a posição do candidato sobre a saída de Dilma

Dilma Rousseff durante julgamento que decidiu seu afastamento definitivo da presidência da RepúblicaPor mais que os ânimos estejam acirrados com o impeachment de Dilma Rousseff, a sua influência sobre a definição dos candidatos na eleição municipal deste ano é limitada.
 Segundo um pesquisa pela internet feita pelo Instituto Qualibest a pedido de VEJA, com eleitores das classes A, B e C, quatro em cada dez brasileiros (38%) afirmam que não tem nenhuma importância a posição de seu candidato em relação à destituição da petista. Entre os outros 62% que dizem haver alguma influência no que seu candidato pensa do impeachment, existe uma divisão parecida: para 34%, conta pontos a favor do candidato o fato de ele ser pró-impeachment; para 28%, se o político for a favor da queda de Dilma, ele pede seu apoio em alguma pedida.
O levantamento também analisou quais são os principais fatores que levam os eleitores a escolher seu candidato. Pela ordem, são as melhores propostas (58%) e ter a ficha limpa (57%). Uma minoria, apenas 3%, disse ter como critério de escolha votar sempre no mesmo partido.
A apenas um mês da eleição, boa parte dos eleitores ainda não parou para pensar na eleição — talvez por causa do processo de impeachment, que dominou o noticiário e as conversas nas ruas e só terminou na quarta-feira passada. Nada menos do que 41% afirmam que ainda não estão totalmente decididos sobre em quem vão votar.