GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

BOMBA - Marcos e Belutti se recusam a dividir palco com Safadão


Marcos e Belluti gravaram música com Wesley Safadão em 2015
Rolou uma tremenda saia justa nos bastidores do 23ª Prêmio Multishow, realizado na noite da última terça-feira (26), no Rio de Janeiro.

Marcos e Belutti se recusaram a dividir o palco com Wesley Safadão.

Se a relação do trio não estava muito boa antes, tem tudo para azedar de vez agora. A dupla sertaneja pediu à direção do evento para se apresentar sozinha no palco da festa.
Os sertanejos foram escalados para cantar o hit "Aquele 1%", uma das músicas mais tocadas no último ano. Originalmente, a canção foi gravada por Marcos e Belutti com a participação de Safadão.
Durante o prêmio, muita gente estranhou o fato do cantor de forró estar na plateia e não repetir o dueto com a dupla no prêmio, como fez Anitta com o Jota Quest. A música da funkeira com o grupo mineiro, aliás, foi a grande zebra da noite e acabou levando o troféu da categoria hit do ano.

Empresa do Uber faz entrega de cerveja com caminhão que dirige sozinho nas estradas

Veículos autônomos estão, aos poucos, ganhando as ruas. A NuTonomy, startup que surgiu no MIT e opera em Singapura, iniciou os testes públicos de uma frota de táxis autônomo sem agosto e o Uber também já realiza algumas corridas na cidade americana de Pittsburgh. Agora, a Otto – empresa recém-adquirida pelo próprio Uber – fez uma entrega de 50 mil latas de cerveja com caminhão que dirige sozinho nas estradas.

A primeira corrida do caminhão autônomo foi da cidade de Fort Collins até Colorado Springs, numa viagem de quase 200 quilômetros. Um motorista estava atrás do voltante e assumiu uma pequena parcela do trajeto: apenas nos trechos urbanos, onde há pedestres, sinais de parada, cruzamentos e outros cenários de imprevisibilidade. Assim que o veículo chegou na estrada, o piloto automático tomou o conta de tudo: mantendo uma distância segura e alternando de faixas só quando necessário. 



O veículo é equipado com hardware e software avaliado em US$ 30 mil e que pode ser instalado em qualquer caminhão com transmissão automática. As câmeras, radares e sensores LIDAR garantem autonomia nível 4, que dispensa o motorista na maior parte do tempo. 

A NHTSA (órgão federal americano de segurança no trânsito), classifica a autonomia veicular em alguns níveis, que variam de 0 a 5:


Nível 0: ausência de autonomia;
Nível 1: autonomia em uma ou mais funções específicas (cruise control, por exemplo);
Nível 2: autonomia em pelo menos duas funções primárias que agem em conjunto (cruise control com tecnologia para manter o veículo na pista, por exemplo);
Nível 3: autonomia completa na maior parte do tempo, exigindo a presença de um motorista;
Nível 4: autonomia completa na maior parte do tempo, menos em condições adversas como em chuva forte, exigindo a presença de um motorista;
Nível 5: autonomia completa, dispensando a necessidade de um motorista – basta apenas inserir o destino desejado, ou o caminho a seguir.


Atualmente a Otto tem seis caminhões de teste e continua aprimorando seu software. A solução da companhia parece ser mais imediata do que carros de passeios autônomos: estimativas apontam que há um déficit de 50 mil caminhoneiros nos EUA em relação a demanda atual. A empresa fechou uma parceria com a InBev afirma que "está animada para transformar o transporte comercial". 

O Uber comprou a Otto no ano passado por US$680 milhões e afirma que pretende manter as operações das marcas independentes. 

Renan anuncia pacote de reação contra operação da Polícia Federal

Renan Calheiros, presidente do SenadoO presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou um pacote de ações jurídicas em resposta à ação da Polícia Federal, que prendeu quatro policiais legislativos do Senado na sexta-feira passada. Além disso, Renan também quer priorizar uma PEC que corta benefícios para membros do Ministério Público e juízes.
Na Justiça, serão três ações. De acordo com Renan, o Senado ingressou nesta quarta-feira, 26, com uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) relativa à ação da Polícia Federal. Na quinta-feira, 27, o órgão vai protocolar também uma reclamação. O peemedebista orientou ainda que a Advocacia do Senado entre com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a ação da Polícia Federal.
"Não se defende a inviolabilidade absoluta do Congresso Nacional, mas que as ações de investigação sejam realizadas com equilíbrio. Não podemos reviver os sobressaltos típicos da ditadura militar", afirmou. De acordo com Renan, pedir que o STF se posicione sobre os limites entre os poderes é a melhor forma de evitar que "os excessos se perpetuem". Ele também acredita que a representação contra o juiz vai permitir que o magistrado explique suas decisões.
O presidente do Senado também recomendou que os diretores da Polícia Legislativa ingressem no STF com pedido de habeas corpus preventivo. "É uma precaução para que novas prisões arbitrárias não aconteçam", alegou.
Fim de aposentadoria-prêmio. Dando sequência a sua escalada contra o Judiciário e o Ministério Público, Renan recomendou que a Câmara priorize a PEC 89/2003, que põe fim à aposentadoria compulsória para juízes e promotores que cometerem crimes e forem condenados judicialmente, a chamada "aposentadoria-prêmio".
O texto foi aprovado no Senado em 2013, mas se encontra adormecido na Câmara. "Acho que mais do que as Medidas Contra a Corrupção, temos de priorizar essa PEC, que dizima a aposentadoria como um prêmio", disse Renan. Ele quer que a votação aconteça ainda neste ano.
Fazendo as pazes. Apesar das ações, Renan cumprimentou o Judiciário e afirmou que há muita expectativa quanto à presidência da ministra Carmen Lúcia. Ele confirmou que irá comparecer ao evento de lançamento do Pacto Nacional pela Segurança Pública, previsto para esta sexta-feira, 28, em que Temer organiza um encontro de pazes entre Renan, Carmen e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Renan recuou das declarações de que não se sentiria bem em uma reunião com Moraes. Nesta quarta-feira, o presidente do Senado afirmou que seu cargo não permite essa escolha e que, independentemente da presença do ministro, ele participará do encontro.
"Fico melhor no papel de bombeiro do que de piromaníaco. Vamos trabalhar para que essa centelha não vire um incêndio", disse Renan em relação ao início de uma crise institucional entre os poderes. Ele continuou a ponderar, entretanto, que havendo excessos da Polícia do Legislativo, a melhor ação seria comunicá-lo para que tomasse as devidas providências.

PF deflagra 11ª fase da Acrônimo


Polícia Federal dá início à 11ª fase da Acrônimo nesta quinta-feira: alx_policia-federal-lava-jato-operacao26_original.jpeg
A Polícia Federal deu início na manhã desta quinta-feira à 11ª fase da Operação Acrônimo. O empresário Benedito Oliveira, o Bené, delator da Acrônimo e apontado como “operador” do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel em esquema de corrupção e fraude eleitoral, é alvo desta fase, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Bené é suspeito de ter omitido informações da Polícia Federal e foi conduzido coercitivamente.
Foram expedidos ao todo, vinte mandados judiciais, sendo dez de busca e apreensão e dez de condução coercitiva. Os agentes da PF cumprem os mandados no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Segundo o órgão, a operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles se refere à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo nos anos de 2011 e 2012.
O outro evento investigado é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de um dos investigados. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada, de acordo com as investigações.
A Acrônimo investiga irregularidades em campanhas petistas e o recebimento de propina por Pimentel em negócios escusos fechados no governo federal nos tempos em que ele era ministro do Desenvolvimento e Comércio, ao qual é subordinado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A monumental delação da Odebrecht cerca Brasília por todos os lados

Otavio Azevedo e Marcelo Odebrecht, detidos em junho de 2015.Saiu o Governo Dilma Rousseff, entrou o Governo Michel Temer, e as delações premiadas de Marcelo Odebrecht e de mais de 50 executivos de sua empreiteira seguem assombrando Brasília. De um hotel na capital federal, que virou QG da empreiteira – sob o comando de Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba desde 14 de novembro de 2014 – foram debatidas as estratégias de defesa para atenuar a pena de quase 20 anos a que o empresário já foi condenado em primeira instância. A julgar por reportagem publicada pelo jornal O Globonesta terça-feira, as delações estão próximas da assinatura final. Não é a primeira vez que se divulga, sempre de forma extraoficial, que a colaboração dos responsáveis pela maior empreiteira do Brasil está fechada. Desta vez, contudo, começam a aparecer nomes de possíveis implicados no Governo atual, como o do próprio presidente da República, Michel Temer, e os de ministros como Eliseu Padilha, da Casa Civil, José Serra, das Relações Exteriores, e Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo.
    É dado como certo que as colaborações dos executivos da Odebrecht vão trazer novos nomes e novos partidos para o coração da Lava Jato. Devem reforçar, ainda, as acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já está indiciado em três processos, e de ex-ministros petistas como Antonio Palocci (Fazenda no Governo Lula e Casa Civil no Governo Dilma Rousseff) e Guido Mantega (Fazenda no Governo Dilma). Mas as negociações do acordo com executivos da empresa envolveriam a identificação de 130 deputados, senadores e ministros, além de 20 governadores e ex-governadores de diversos partidos, segundo a reportagem de O Globo. Poderia esclarecer, enfim, o papel que a tal “lista da Odebrecht”, descoberta em maio, tem para a Lava Jato. Documentos apreendidos na casa de um dos diretores da empresa guardava planilha com o nome de 240 políticos de 22 partidos, atrelado a valores que poderiam ser doações ilegais. Mas nada se confirmou até o momento.
    Por estar no comando do país, a cúpula do Governo Temer é quem mais teria a perder no momento por denúncias de ilícitos no âmbito da Operação Lava Jato. E, não por acaso, especulações sobre uma possível sucessão indireta em 2017 começaram a circular pela capital federal nos últimos dias. Ainda não é possível medir com precisão o impacto que as denúncias e acusações provenientes da maior empreiteira do país podem causar a Temer, mas já começam a entrar numa bolsa de apostas possíveis sucessores numa eventual queda.
    Até o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já povoa rodas de debate político que cogitam a necessidade de uma eleição presidencial antes de 2018 — caso Temer tenha de deixar o Planalto a partir de janeiro, seu sucessor seria escolhido pelo Congresso Nacional. Outro nome que já apareceu é o de Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e ex-ministro do Governo Lula, como relata a jornalista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo desta quarta. As especulações sobre políticos que não frequentam a burocracia de Brasília há mais de cinco anos, no caso de Jobim, e há mais de 13, no caso de FHC, é sintomático.
    O pacote de delações da Odebrecht chega como uma espécie de penúltimo capítulo da Lava Jato. A expectativa para os acordos dos executivos da empreiteira só rivaliza atualmente com a possível delação do deputado cassado Eduardo Cunha, preso na semana passada.
    Enquanto os investigados e condenados na operação negociam seus acordos, o mundo político aguarda com ansiedade os efeitos das revelações e traça cenários sobre os impactos que, há alguns meses, dificultariam a situação do cambaleante Governo Dilma e, agora, provavelmente vão prejudicar o improvisado Governo Temer. Se por um lado a saída da ex-presidenta parece ter aliviado a crise de expectativas na economia, por outro, a Lava Jato e suas eventuais delações continuam fornecendo combustível para manter a crise política e alimentar a tensão com o poder Judiciário. A temperatura sobe a cada nova operação, como a Métis, que deteve agentes do Senado e despertou a ira do presidente da Casa, Renan Calheiros, ou vazamento de informações para a imprensa sobre o andamento do processo.
    A proximidade do fechamento desses acordos ajudaria a entender, também, a pressa do Governo em lidar com questões espinhosas, como a PEC do teto de gastos e a reforma da Previdência. Segundo essa tese aventada no mundo político, seria uma forma de garantir que qualquer Governo que esteja no poder manterá as contas públicas 'a salvo' com a PEC 241, que inibe despesas maiores que a arrecadação.
    Por conter autoridades com foro privilegiado, as delações deverão ser homologadas pelo Supremo Tribunal Federal, mais precisamente pelo ministro Teori Zavascki, responsável pelo caso. Isso significa, levando em conta o andamento da Lava Jato até agora, que esses acordos de colaboração devem levar mais tempo do que aqueles fechados em Curitiba pelo juiz Sérgio Moro — os procuradores de Curitiba preservaram muitas das delações por lá ao evitar que autoridades com foro fossem mencionadas nos acordos.
    Apesar da quantidade de nomes implicados, as informações apresentadas pelos colaboradores da empreiteira não estariam à altura das expectativas dos investigadores — o que não quer dizer que lhes falte potencial para abalar o Governo Temer. Na falta de confirmação oficial sobre o andamento da negociação dos acordos, os despachos do juiz Sérgio Moro se prestam pelo menos a comprovar sua existência. Em agosto, o juiz suspendeu por duas semanas — como já havia feito antes — a ação penal contra executivos da Odebrecht após "notícia de que acusados" estariam "negociando alguma espécie de acordo de colaboração".
    O suspense segue sendo, enfim, a única certeza de uma Brasília que perdeu a autonomia — para o bem ou para o mal, a depender do ponto de vista — desde que Curitiba ousou interferir em seus assuntos mais obscuros, em 2014.

    Médicos listam 40 tratamentos que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde

    Mulheres com mais de 45 anos não precisam fazer exame de sangue para diagnosticar a menopausa, e um raio-x não ajuda àqueles que sentem dores nas costas, alertou um grupo de médicos.
    Exame de sangue: Exames de sangue não são necessários para diagnosticar menopausa em mulheres com mais de 45 anos, diz academia britânicaEstes conselhos foram elaborados pela Academy of Medical Royal Colleges, que reúne 21 instituições de ensino de medicina no Reino Unido.
    Em uma tentativa de reduzir o número de procedimentos médicos desnecessários, a organização listou 40 tratamentos que trazem pouco ou nenhum benefício à saúde.
    A instituição também recomendou que os pacientes questionem mais os seus médicos sobre os tratamentos indicados.
    Para elaborar a lista, profissionais de 11 especialidades identificaram cinco procedimentos comumente usados em suas áreas que não são sempre necessários ou importantes.
    A ação faz parte da campanha Choosing Wisely (algo como "fazendo a melhor escolha") que busca fomentar o diálogo entre médicos e pacientes a respeito das melhores opções de tratamento para seus males.
    Os conselhos incluem:
    * A água limpa machucados e cortes tão bem quanto o soro fisiológico;
    * Pequenas fraturas no pulso em crianças normalmente não exigem o uso de gesso e se regenararão tão rapidamente quanto se for aplicada uma tala;
    * Crianças com bronquite ou problemas de respiração normalmente melhoram sem qualquer tratamento;
    * So há necessidade de monitorar eletronicamente o coração de um bebê durante o parto se a mãe tiver um risco acima da média de complicações;
    * A quimioterapia pode ser usada para aliviar os sintomas de um câncer terminal, mas não cura a doença e pode gerar transtornos adicionais nos últimos meses de vida;
    * Exames de rotina da próstata que usam um teste conhecido como Antígeno Prostático Específico (PSA, na sigla em inglês) não levam a uma vida mais longa e podem gerar ansiedade desnecessária.
    Essa lista será atualizada por especialistas anualmente.

    Autocrítica: A academia diz ter evidências de que os pacientes frequentemente pressionam seus médicos para prescrever ou realizar tratamentos desnecessários.

    Isso vai no sentido contrário às orientações do sistema público de saúde britânico, o NHS, que tem recomendado cada vez mais a redução na supermedicação - em outras palavras, nos medicamentos e tratamentos que prescreve.
    Já faz algum tempo que os médicos têm sido aconselhados a reduzir a prescrição de antibióticos para seus pacientes, por exemplo.
    A academia afirma que pacientes devem se fazer cinco perguntas ao buscar um tratamento:
    1 - Realmente preciso desse exame, tratamento ou procedimento?
    2 - Quais são os riscos ou efeitos negativos?
    3 - Quais são os possíveis efeitos colaterais?
    4 - Há opções mais simples e seguras?
    5 - O que acontecerá se eu não fizer nada?
    Sue Bailey, presidente do conselho da Academy of Medical Royal Colleges, disse à BBC que "alguns desses tratamentos podem ser bastante invasivos e longos".
    "Há opções mais práticas e tão seguras quanto, então por que não recorrer a elas?", questionou.
    "Acho que temos uma cultura de intervenção. Precisamos parar e refletir sobre qual é a melhor opção para o paciente em suas circunstâncias particulares."

    ONU diz que não examinou admissibilidade do caso Lula

    A ONU informa que a sua decisão relativa ao exame do caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi uma “formalidade” e que ainda não se pode considerar que a entidade considerou sua admissibilidade. Tal etapa apenas será realizada em 2017 ou mesmo em 2018. O julgamento completo do caso pode levar cinco anos. 
    Na quarta-feira, os advogados do ex-presidente anunciaram em um comunicado de imprensa que o pedido de abertura de processo para averiguar possível violação de garantias do petista pelo Estado brasileiro foi registrado pelo órgão. No comunicado, os advogados apontam que a ONU informa ainda que o governo Michel Temer tem dois meses para prestar “informações ou observações relevantes à questão da admissibilidade da comunicação".
    Na manhã de hoje, em um outro comunicado, a ONU explicou que a decisão envolvia apenas um "registro" do caso. "Isso não implica uma decisão nem sobre sua admissibilidade e nem sobre mérito", indicou uma nota enviada pela porta-voz da entidade, Elizabeth Throssell. "Significa apenas que o Comitê de Direitos Humanos olhará o caso", disse.
    Ela confirmou que a comunicação "agora foi enviada à missão permanente do Brasil para que o Estado faça suas observações".
    Em um segundo comunicado emitido hoje, a ONU foi além. “Podemos confirmar que a ONU formalmente registrou a petição submetida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse Throssell. “O processo de registro é essencialmente uma formalidade e não implica em nenhuma expressão ou decisão do Comitê sobre a admissibilidade ou os méritos da queixa”, insistiu.
    Segundo a ONU, 95% dos casos que chegam são registrados. Nesta fase, a entidade apenas examina se todos os documentos estão em mãos, se a pessoa de fato existe e se o país implicado pode ser julgado com base nos tratados. Ainda conforme a organização, a admissibilidade da queixa apenas será avaliada uma vez que a entidade também tenha em mãos a defesa do Estado brasileiro. “O Comitê vai começar sua consideração sobre a admissibilidade uma vez que tenha recebido a subsmissão do Estado brasileiro sobre o assunto”, indicou.
    “O Comitê primeiro decide se a queixa cumpre os critérios de admissibilidade”, explicou. “Isso pode normalmente levar até dois anos”, disse. “O tempo para considerar a queixa, tanto em sua admissibilidade como mérito, varia. Mas pode levar até cinco anos”, completou.
    Na prática, isso significa que a ONU aceita considerar a queixa de Lula e dará prosseguimento à análise do caso, mas ainda não se posicioinou sobre o conteúdo do pedido feito pelo petista. A entidade poderia ter rejeitado o registro já no primeiro juízo ou mesmo ter considerado um caráter de urgência, antecipando um exame. Mas optou pelo caminho tradicional.
    A decisão sobre abertura de processo deve ficar para uma avaliação de peritos, no segundo semestre de 2017. Em julho, quatro meses depois de Lula ter sido levado coercitivamente para depor pela força-tarefa da Lava Jato, os advogados do ex-presideente protocolaram uma queixa formal contra o Estado brasileiro. O documento denuncia ações consideradas como "abuso de poder" do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava Jato. O processo também acusa o Judiciário de "parcialidade" e será avaliado com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos.
    Na semana passada, o Comitê de Direitos Humanos da ONU deu início a seu terceiro e último encontro de 2016. Mas, na agenda, estavam apenas 25 casos de mais de 550 que aguardam para ser avaliados.
    A entidade que vai julgar o caso está com um atraso na avaliação de cerca de 550 outros casos, enquanto peritos da ONU admitem que o exame de conteúdo do ex-presidente pode ficar para o final de 2017. A entidade poderia ter dado um tratamento urgente à queixa, mas isso não foi autorizado.
    Yuval Shany, presidente do comitê que avalia as petições individuais, informou que os funcionários da ONU apenas conseguiram preparar 25 casos nesta semana. “Lula não está entre eles”, disse ao Estado.
    Nigel Rodley, também perito, era outro que sequer sabia da existência de uma petição apresentada por Lula. “Acho que quando esse caso chegar, eu não serei nem mais membro do Comitê”, disse. “É uma pena, teria sido divertido”, lamentou.
    Para o perito Vitor Manuel Rodriguez, um caso pode ficar engavetado até um ano e meio antes de chegar às suas mãos.
    Mesmo assim os advogados de Lula comemoraram a decisão. “Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-Presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU.É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil”, disse Cristiano Zanin Martins, po meio de nota.
    No texto, a defesa do petista argumenta que o ex-presidente e seus familiares são alvo de perseguição da Lava Jato. “As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas: (i) à privação da liberdade por cerca de 6 horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, em 29/03/2016, o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor sobre assunto pendente de julgamento”, diz a nota.

    Sem festa, ex-presidente Lula completa 71 anos


    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa 71 anos nesta quinta-feira (27), em meio a um período contraditório de sua vida política. Ao mesmo tempo em que aparece como favorito em pesquisas de opinião para as eleições presidenciais de 2018, o petista é réu em três processos criminais da Operação Lava Jato.

    O ex-presidente não deve comemorar o aniversário publicamente. A assessoria de Lula diz que não há previsão de eventos com ele para hoje. Já o PT cita mobilização permanente "em defesa" dele.
    "A militância de esquerda, não apenas do PT, está se organizando de maneira espontânea em defesa de Lula e não apenas por causa do seu aniversário. A injustiça que se praticam contra Lula atinge o próprio estado de direito", afirma o presidente nacional do PT, Rui Falcão.

    Lava Jato prende marido de atriz no Aeroporto de Guarulhos

    Atriz Luiza Valdetaro e o marido, o empresário Mariano Marcondes Ferraz
    O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, determinou nesta quarta-feira a prisão preventiva, sem prazo para terminar, do empresário Mariano Marcondes Ferraz. Ele foi preso no Aeroporto de Guarulhos, de onde partiria na noite de hoje para Londres, onde mora com a mulher, a atriz Luíza Valdetaro, e duas filhas. O empresário é executivo do grupo Trafigura, do ramo de petróleo, e representante no Brasil da fabricante de combustíveis Decal.

    Segundo Moro, há “fortes indícios” de que Mariano Marcondes Ferraz praticou crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Entre 2011 e 2013, segundo as investigações da Lava Jato, Ferraz pagou mais de 800.000 reais em propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por contratos firmados com a Trafigura e a Decal com a estatal. O dinheiro teria sido pago a uma off-shore mantida pelos genros de Costa, Márcio Lewkowicz e Humberto Mesquita.
    O ex-diretor da Petrobras confirmou os pagamentos em seu acordo de delação premiada, um dos primeiros fechados na Operação Lava Jato.
    Segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Paraná, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato justificaram o pedido de prisão preventiva como “para garantir a ordem pública e evitar o risco à aplicação da lei penal”, já que Ferraz também possui nacionalidade italiana e reside no exterior.
    Ainda segundo os investigadores, “o empresário modificou seu padrão de viagens ao Brasil após a deflagração da Operação Lava Jato, o que é indicativo de que receava eventual prisão e responsabilização”.
    Como a zona eleitoral de Mariano Marcondes Ferraz é no exterior e ele não votaria no segundo turno das eleições municipais, no domingo, não há, segundo os procuradores, “óbice legal ao cumprimento do mandado de prisão preventiva”.
    Luíza Valdetaro trabalhou em novelas da TV Globo como Joia Rara (2013), Gabriela(2012), Cordel Encantado (2011) e Malhação, que protagonizou em 2006.

    Supremo decide que desaposentação é ilegal

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (26) considerar ilegal a desaposentação - a possibilidade de o aposentado pedir a revisão do benefício por ter voltado a trabalhar e a contribuir para a Previdência Social.
    Supremo decide que desaposentação é ilegalA legalidade do benefício estava em julgamento na Corte há dois anos e sofreu sucessivos pedidos de vista. Mais de 180 mil processos estavam parados em todo o país aguardando a decisão do Supremo.
    Por 7 votos a 4, os ministros consideraram a desaposentação inconstitucional por não estar prevista na legislação. Votaram contra o recálculo da aposentadoria os ministros Dias Toffoli, Teori Zavascki, Edson Fachin, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Celso de Mello, e a presidente, Cármen Lúcia. A favor votaram Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.
    A validade da desaposentação foi decidida após um aposentado pedir ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a interrupção do pagamento da atual aposentadoria por tempo de serviço e a concessão de um novo benefício por tempo de contribuição, com base nos pagamentos que voltou a fazer quando retornou ao trabalho.
    AGU: Em parecer enviado hoje (26) ao Supremo, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que para a concessão da desaposentação seria necessário que o segurado devolva todos os valores recebidos durante a aposentadoria.
    A AGU entende que a revisão sem a devolução dos valores contraria a Constituição Federal, que estabelece o "caráter contributivo da Previdência Social e a necessidade de preservação do equilíbrio entre suas receitas e despesas” do INSS.

    quarta-feira, 26 de outubro de 2016

    Por 359 a 166 votos, Câmara aprova texto-base da PEC 241 Parlamentares ainda vão analisar destaques para concluir votação



    O plenário da Câmara aprovou, na noite desta terça-feira (25), o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 em segundo turno. 

    O texto, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos recebeu 359 votos favoráveis e 116 contra, além de duas abstenções. 


    Na votação de primeiro turno, há duas semanas, 366 deputados votaram a favor do projeto, 111 contra e houve, também, duas abstenções.
    A votação da PEC continua, já que os deputados ainda precisam analisar os destaques, ou seja, propostas de alteração do texto original. Após os trâmites na Câmara, o projeto segue para o Senado, onde deve ser votado novamente em 13 de dezembro deste ano.
    A PEC 241 é um das bases da reforma econômica da gestão de Michel Temer. O texto estabelece que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer de acordo com a inflação do ano anterior.

    ulgamento de Renan é 'pauta normal' do STF, diz Rodrigo Maia 'Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A pauta do Supremo não é montada da noite para o dia', explica o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou nesta quarta-feira, 26, a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, de colocar para julgar em 3 de novembro uma ação que pode ameaçar o cargo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

     A pauta do Supremo não é montada da noite para o dia. Tem um rito, certamente. Vamos entender como uma pauta normal, como tantas outras que precisam ser julgadas pelo Supremo", respondeu Maia.

    A ministra e o presidente do Senado entraram em rota de colisão após declarações do peemedebista contra uma operação da Polícia Federal na semana passada que culminou com a prisão de quatro agentes da Polícia Legislativa da Casa. Renan chamou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a ação contra os policiais, de "juizeco". Na terça, Cármen Lúcia reagiu às críticas de Renan e disse que "onde um juiz for destratado, eu também sou".
    Preocupado com a escalada da animosidade entre os Poderes, o presidente Michel Temer tentou promover um encontro de conciliação entre Renan, Cármen e chegou a convidar Maia para a conversa. A presidente do STF não confirmou sua participação alegando "agenda lotada" e o encontro não se dará mais.
    Nesta quarta, Maia disse que o encontro seria uma oportunidade das pautas serem debatidas e para garantir que a relação continue sendo de diálogo e harmonia. "A ministra Cármen Lúcia é um dos quadros mais qualificados do País, comanda o Supremo num momento tão difícil, tão importante, que a gente precisa garantir essa harmonia. Tenho certeza que a gente vai garantir essa harmonia entre os Poderes", declarou Maia.

    TSE restabelece mandado de prefeito de Taubaté Segundo o tribunal, Ortiz Júnior foi acusado de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012

    O Plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) restabeleceu na sessão desta terça-feira (25), o mandato de José Bernardo Ortiz Júnior (PSDB) como prefeito de Taubaté, no interior de São Paulo, e do vice-prefeito Edson Oliveira. 

    A decisão aconteceu por maioria dos votos da Corte, que decidiu acolher embargos de declaração, com efeitos modificativos, apresentados por Ortiz Júnior para a manutenção de seu diploma. Ortiz cumpriu o mandato como prefeito de Taubaté até 1º de agosto deste ano, quando foi cassado pelo TSE. 

    Segundo o TSE, Ortiz Júnior foi acusado de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012. De acordo com a acusação do Ministério Público, ele era candidato à prefeitura e teria influenciado o pai, Bernardo Ortiz, a burlar licitações para a compra de mochilas na Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão ligado ao governo do Estado, onde Bernardo era presidente na época, com o objetivo de financiar sua campanha.
    O relator do processo, o ministro Herman Benjamin, votou pela rejeição dos embargos. Também votaram dessa forma as ministras Luciana Lóssio e Rosa Weber. De acordo com o ministro, já houve debates em torno do caso e não há registro de qualquer omissão. "Pelo contrário, todos foram analisados com profundidade", avaliou.
    Segundo o TSE, os ministros Napoleão Nunes Maia, Henrique Neves e Luiz Fux votaram com a divergência aberta pelo presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, que entendeu que os embargos deveriam ser providos, assim como os diplomas dos candidatos. "Não ficou comprovado no processo analisado atos ilícitos nem antes nem depois de suas candidaturas em 2012", disse Mendes.
    Ortiz Júnior concorreu à reeleição, no dia 2 de outubro, com registro indeferido com recurso à espera de julgamento na Justiça Eleitoral. Ele obteve 74.589 votos no primeiro turno, mais do que a soma dos demais concorrentes, que tiveram 73.268 votos (42,71%). O TRE de São Paulo confirmou o indeferimento da candidatura de Ortiz, que pode recorrer ao TSE. A Justiça Eleitoral de São Paulo ainda não declarou um eleito no município de Taubaté. 

    Nelson Freitas posa com PMs e agradece por acharem sua moto; veja No vídeo, Nelson agradece diretamente ao 27º BP



    Nelson Freitas faz vídeo para PMS que acharam sua motoO ator Nelson Freitas, famoso por seus personagens do 'Zorra Total', agora apenas 'Zorra', da Globo, teve a moto roubada nesta segunda (24). 

    Como a moto já foi achada, ele resolveu fazer um vídeo em que agradece o trabalho dos policiais militares que recuperaram o veículo algumas horas depois.

    No vídeo, Nelson agradece diretamente ao 27º BPM, segundo informações da Veja.
    “Gostaria de registrar aqui o meu agradecimento a Polícia Militar. As pessoas que só sabem criticar não sabem o que esses caras passam de verdade. Então, tá aqui o meu abraço e o meu depoimento", diz.

    Cleo Pires diz já ter usado drogas e dispara: 'Hoje só recreativamente' “Fiz muito sexo casual, mas isso está me deixando vazia ultimamente”, disparou a atriz

    A atriz Cleo Pires, no ar em “Haja Coração”, concedeu uma entrevista a revista “Veja Rio”, e, durante a conversa, a famosa foi direta ao falar que já fez uso de drogas.

    “É obvio que já usei drogas. Seria hipócrita se eu negasse, mas hoje só uso recreativamente”, contou a filha de Gloria Pires.
    Ainda em entrevista, Cleo, que constantemente tem seu nome relacionado a sexo, revelou que não vê problema em falar sobre o assunto. “Gosto muito da coisa e do seu universo. Assisto filmes pornôs e tenho fetiches como o bondage e o choking”, afirmou.
    A atriz é tão fã de sexo, que não esconde de ninguém que já fez sexo casual, porém atualmente a situação a incomoda um pouco. “Fiz muito sexo casual, mas isso está me deixando vazia ultimamente”.