Um dos principais nomes da história do UFC, o brasileiro Anderson Silva, ex-campeão dos médios, foi suspenso preventivamente nesta terça-feira após a audiência da Comissão Atlética de Nevada, em Las Vegas. Ele será ouvido e terá sua defesa no próximo encontro disciplinar da entidade, que ainda não tem data marcada, mas deve acontecer em março.
O lutador brasileiro foi representado pelo advogado Michael Alonzo, por telefone.
Nick Diaz também está suspenso de forma preventiva até o próximo encontro por ter sido flagrado com maconha em seu exame antidoping do dia da luta.
Anderson foi suspenso por ter sido flagrado no exame antidoping em duas oportunidades, uma antes da luta e outra no UFC 183, quando venceu Nick Diaz.
O primeiro resultado do exame saiu alguns dias após o combate que marcou seu retorno ao octógono. A demora para a divulgação, de acordo com a Comissão Atlética de Nevada, foi por um atraso do laboratório. Ele foi flagrado com dois tipos de anabolizantes: drostanolona e androsterona.
Já no exame feito no dia da luta, em 31 de janeiro, ele testou positivo novamente para drostanolona na coleta de urina e também foi flagrado pelo uso de dois ansiolíticos (Oxazepam e Temazepam), que são liberados pela Agência Mundial Antidoping, mas proibido pela Comissão Atlética de Nevada.
Apesar do primeiro exame positivo, o UFC demonstrou apoio a Anderson Silva desde que o resultado foi apresentado. Mesmo assim, a Comissão pediu a sua retirada da próxima edição do The Ultimate Fighter Brasil, que estava sendo gravado em Las Vegas, dando lugar a Rodrigo Minotauro.