Eu sempre acreditei que política não era para mim. Durante minha juventude e idade adulta fui militante do PT. Ajudei a eleger muitos candidatos pelas beiradas. Nunca quis me envolver diretamente. Achava que devia votar com o povo, com os desfavorecidos. Mas, como jornalista estava em boa posição para ajudar os candidatos. Eu sou mídia. De alguma forma, mídia, dirige, direciona. E assim foi por muitos anos.
Quando me converti, me separei mais ainda da política. Acreditava que uma mulher de Deus não podia se envolver com atos escusos. Que os políticos sempre faziam alianças que colocavam em risco sua credibilidade.
Mesmo assim defendi e angariei votos para os dirigentes evangélicos. Discuti e expliquei programas e projetos para meus amigos e familiares. Indicava o povo de Deus para o povo de Deus. Sempre de forma discreta.
Ao me tornar liderança temi mais ainda me envolver em política. Não queria ser discriminada pelos membros da igreja. E não foi por falta de de convites que fiquei ausente. Fiquei muitos anos pensando nas consequências dos meus atos diante de todos.
Quando recebi o convite para ir a Brasília eu relutei. Não era um congresso evangélico. Mas pela força da minha amiga Eliana Ovalle aceitei. E realmente eu fiquei impactada com o que vi. Eu vi dois grupos de mulheres na política: na platéia e no palco.
A platéia era composta de mulheres carentes, mães, filhas, irmãs, lutadoras, fortes, frágeis e com um denominador comum: queriam uma mudança de vida.
No palco eu vi mulher ministra, prefeita, deputada e vereadora. Representantes legais do nosso país que lutaram e conseguiram vencer muitos obstáculos e conquistaram um lugar de destaque na sociedade.
Eu vi o outro lado da política. Eu vi um lado que pode dar certo. Com boa vontade, criatividade, fé e honestidade é possível a mulher política ajudar a mulher a se reerguer dentro deste universo que é o Brasil.
Acredito que, de agora em diante vou procurar fazer a minha parte. Não vou mais me esquivar do que devemos fazer para mudar este quadro atual da mulher na sociedade. Estou disposta a lutar também por uma mudança que valha a pena.
Quando me converti, me separei mais ainda da política. Acreditava que uma mulher de Deus não podia se envolver com atos escusos. Que os políticos sempre faziam alianças que colocavam em risco sua credibilidade.
Mesmo assim defendi e angariei votos para os dirigentes evangélicos. Discuti e expliquei programas e projetos para meus amigos e familiares. Indicava o povo de Deus para o povo de Deus. Sempre de forma discreta.
Ao me tornar liderança temi mais ainda me envolver em política. Não queria ser discriminada pelos membros da igreja. E não foi por falta de de convites que fiquei ausente. Fiquei muitos anos pensando nas consequências dos meus atos diante de todos.
Quando recebi o convite para ir a Brasília eu relutei. Não era um congresso evangélico. Mas pela força da minha amiga Eliana Ovalle aceitei. E realmente eu fiquei impactada com o que vi. Eu vi dois grupos de mulheres na política: na platéia e no palco.
A platéia era composta de mulheres carentes, mães, filhas, irmãs, lutadoras, fortes, frágeis e com um denominador comum: queriam uma mudança de vida.
No palco eu vi mulher ministra, prefeita, deputada e vereadora. Representantes legais do nosso país que lutaram e conseguiram vencer muitos obstáculos e conquistaram um lugar de destaque na sociedade.
Eu vi o outro lado da política. Eu vi um lado que pode dar certo. Com boa vontade, criatividade, fé e honestidade é possível a mulher política ajudar a mulher a se reerguer dentro deste universo que é o Brasil.
Acredito que, de agora em diante vou procurar fazer a minha parte. Não vou mais me esquivar do que devemos fazer para mudar este quadro atual da mulher na sociedade. Estou disposta a lutar também por uma mudança que valha a pena.
Rosângela Vianna