Em 2010, o Professor de História da rede municipal de São Sebastião, Lucelmo Lacerda, tinha muitas salas na mão e uma ideia na cabeça. O desafio era utilizar a tecnologia para o processo educacional, possibilitando que os estudantes se tornassem protagonistas na esfera digital. Depois de tentar fazer blogs, perfis e comunidades culturais no Orkut, chegou-se a uma fórmula final, trabalhar com edição de vídeo, e assim começou a Olimpíada de Vídeo-História.
O projeto começou em 2010, com uma disputa entre os estudantes, na produção de vídeos culturais. Em 2011 ele cresceu e ganhou nova estruturação, funcionando na EM. da Topolândia e na EM. Henrique Botelho, com oficinas semanais com estudantes do 9º ano, nas quais eles aprendem a operar equipamentos e produzir vídeos em vários gêneros como stop motion, dramatização, animação e documentários.
Os vídeos produzidos pelos estudantes vão parar na internet, no Youtube. O destaque vai para o “Balança Topo” e o “Tele Topo”, que são uma mistura de informativo e programa satírico e podem ser assistidos no Blog da EM. Topolândia – www.emtopolandia.blogspot.com.
Depois de um ano de sucesso colaborando no processo educativo, o projeto ganhou projeção nacional. Primeiramente se deu a vitória do projeto no prêmio Município que Educa, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino - UNDIME, que seleciona experiências bem sucedidas no Estado. Depois, os estudantes ganharam uma viagem de três dias, totalmente sem custo, para Parati (ver quadro abaixo).
Parceria vitoriosa: Chão Nosso e a educação
Todo mundo sabe que é muito mais fácil aprender quando há um trabalho de campo, em que podemos ver e tocar os objetos de nosso estudo. Mas infelizmente essa realidade ainda está muito longe da maioria dos estudantes das escolas públicas.
Nas escolas particulares, especialmente as mais estruturadas, é muito comum viagens longas e custosas. Entre as empresas de turismo cultural a Agência Chão Nosso se destaca como a mais importante do Brasil, atendendo às escolas mais importantes do país.
Mas além de prestar esse serviço, a agência decidiu também fazer um trabalho social, oferecendo uma viagem totalmente gratuita a alunos da rede pública que fossem destaque em sua escola, com bom desempenho escolar e ético, e a ideia encontrou a parceria ideal com a Olimpíada de Vídeo-História.
A viagem ocorreu entre os dias 7 e 9 de dezembro e combinou atividades de estudo como a Trilha do Ouro, Silo Cultural, Forte, Centro Histórico de Parati, entre outros, com momentos de lazer na cachoeira, piscina e jogos. Os estudantes recordaram assuntos importantes da história do Brasil, com acento no período colonial e escravidão, fazendo um fechamento do Ensino Fundamental com chave de ouro.
Para finalizar o presente, a Chão Nosso vai produzir um livro fotográfico das imagens produzidas na viagem e fará uma doação do mesmo para a escola. Esse livro deve conter as imagens dos alunos na viagem e nas atividades e ficará como recordação dessa conquista.
Entrevista:
IL: Como o Sr. teve essa ideia da Olimpíada de Vídeo-História?
Eu primeiramente quis saber o que eles faziam em casa, fiz uma pesquisa e descobri que era 90% do tempo no computador, mas sem aprender nada, só redes sociais e comunicadores instantâneos e decidi incorporar a questão da tecnologia, para que eles fizessem as mesmas coisas em casa, mas de um jeito diferente, aprendendo.
IL: E a produção e edição de vídeo:
Como essa coisa de redes sociais e comunicadores não deu certo, tentei ainda blog, mas também não deu, aí eu cheguei na edição de vídeo, que eles gostam, não precisa de internet, portanto é mais acessível e deu bastante certo.
IL: E que alunos participam, o Sr. escolhe ou é aberto a todos:
É aberto, em tese, no sentido que quem quiser pode participar, mas há condicionantes que fazem um filtro de qualidade. Por exemplo, para participar tem que ir bem nas outras matérias (além de História, que eu leciono), além de estar sempre, necessariamente, lendo um livro.
IL: Porque livro?
Eu sempre digo que leitura é mais importante que estudo, a Olimpíada é um encontro de cultura, produzir vídeos serve a esse propósito. Então é um espaço para os bons alunos se encontrarem e ver que não estão sozinhos no mundo, que há um espaço em que saber o último episódio da novela adolescente não faz sucesso, mas recitar um poema de cor é o máximo.
IL: E como está sendo esse momento de reconhecimento do projeto?
Há perspectiva de inscrevê-lo em outros prêmios?
Eu não sou fã dessa coisa de prêmio porque parece que é uma fórmula para os outros seguirem, mas eu fiquei feliz com o reconhecimento e principalmente com a viagem dada pela Chão Nosso Viagens, porque é uma viagem caríssima, em ônibus, hotel, restaurante, tudo de primeira, é uma primeira sensação para esses alunos que estudar vale a pena, e que isso é só um prenúncio do muitos que eles vão conquistar em suas vidas.
O projeto começou em 2010, com uma disputa entre os estudantes, na produção de vídeos culturais. Em 2011 ele cresceu e ganhou nova estruturação, funcionando na EM. da Topolândia e na EM. Henrique Botelho, com oficinas semanais com estudantes do 9º ano, nas quais eles aprendem a operar equipamentos e produzir vídeos em vários gêneros como stop motion, dramatização, animação e documentários.
Os vídeos produzidos pelos estudantes vão parar na internet, no Youtube. O destaque vai para o “Balança Topo” e o “Tele Topo”, que são uma mistura de informativo e programa satírico e podem ser assistidos no Blog da EM. Topolândia – www.emtopolandia.blogspot.com.
Depois de um ano de sucesso colaborando no processo educativo, o projeto ganhou projeção nacional. Primeiramente se deu a vitória do projeto no prêmio Município que Educa, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino - UNDIME, que seleciona experiências bem sucedidas no Estado. Depois, os estudantes ganharam uma viagem de três dias, totalmente sem custo, para Parati (ver quadro abaixo).
Parceria vitoriosa: Chão Nosso e a educação
Todo mundo sabe que é muito mais fácil aprender quando há um trabalho de campo, em que podemos ver e tocar os objetos de nosso estudo. Mas infelizmente essa realidade ainda está muito longe da maioria dos estudantes das escolas públicas.
Nas escolas particulares, especialmente as mais estruturadas, é muito comum viagens longas e custosas. Entre as empresas de turismo cultural a Agência Chão Nosso se destaca como a mais importante do Brasil, atendendo às escolas mais importantes do país.
Mas além de prestar esse serviço, a agência decidiu também fazer um trabalho social, oferecendo uma viagem totalmente gratuita a alunos da rede pública que fossem destaque em sua escola, com bom desempenho escolar e ético, e a ideia encontrou a parceria ideal com a Olimpíada de Vídeo-História.
A viagem ocorreu entre os dias 7 e 9 de dezembro e combinou atividades de estudo como a Trilha do Ouro, Silo Cultural, Forte, Centro Histórico de Parati, entre outros, com momentos de lazer na cachoeira, piscina e jogos. Os estudantes recordaram assuntos importantes da história do Brasil, com acento no período colonial e escravidão, fazendo um fechamento do Ensino Fundamental com chave de ouro.
Para finalizar o presente, a Chão Nosso vai produzir um livro fotográfico das imagens produzidas na viagem e fará uma doação do mesmo para a escola. Esse livro deve conter as imagens dos alunos na viagem e nas atividades e ficará como recordação dessa conquista.
Entrevista:
IL: Como o Sr. teve essa ideia da Olimpíada de Vídeo-História?
Eu primeiramente quis saber o que eles faziam em casa, fiz uma pesquisa e descobri que era 90% do tempo no computador, mas sem aprender nada, só redes sociais e comunicadores instantâneos e decidi incorporar a questão da tecnologia, para que eles fizessem as mesmas coisas em casa, mas de um jeito diferente, aprendendo.
IL: E a produção e edição de vídeo:
Como essa coisa de redes sociais e comunicadores não deu certo, tentei ainda blog, mas também não deu, aí eu cheguei na edição de vídeo, que eles gostam, não precisa de internet, portanto é mais acessível e deu bastante certo.
IL: E que alunos participam, o Sr. escolhe ou é aberto a todos:
É aberto, em tese, no sentido que quem quiser pode participar, mas há condicionantes que fazem um filtro de qualidade. Por exemplo, para participar tem que ir bem nas outras matérias (além de História, que eu leciono), além de estar sempre, necessariamente, lendo um livro.
IL: Porque livro?
Eu sempre digo que leitura é mais importante que estudo, a Olimpíada é um encontro de cultura, produzir vídeos serve a esse propósito. Então é um espaço para os bons alunos se encontrarem e ver que não estão sozinhos no mundo, que há um espaço em que saber o último episódio da novela adolescente não faz sucesso, mas recitar um poema de cor é o máximo.
IL: E como está sendo esse momento de reconhecimento do projeto?
Há perspectiva de inscrevê-lo em outros prêmios?
Eu não sou fã dessa coisa de prêmio porque parece que é uma fórmula para os outros seguirem, mas eu fiquei feliz com o reconhecimento e principalmente com a viagem dada pela Chão Nosso Viagens, porque é uma viagem caríssima, em ônibus, hotel, restaurante, tudo de primeira, é uma primeira sensação para esses alunos que estudar vale a pena, e que isso é só um prenúncio do muitos que eles vão conquistar em suas vidas.