GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 2 de maio de 2021

REFLEXÃO DO DIA - “NÃO VENDA E NEM NEGOCIE O SEU VOTO”


Quando achamos que tudo irá tomar o rumo certo, não vai; quando pensamos ter encontrado a solução, vem a decepção; quando comemoramos: agora acertamos! Erramos. É assim como se sente o eleitor nacional
em especial de Caraguatatuba, da euforia à indignação; da esperança à revolta. Tantos são os casos em que alguma figura política se apresenta como aquele bem-intencionado e capaz de representar o povo na satisfação dos seus anseios, contudo, na verdade, nos deparamos com um tremendo vigarista.

Não custa lembrar que antes do apogeu a uma cadeira política, muitos dos que vemos por aí eram pessoas que vieram do nada, passaram dificuldades como a maioria do povo, sentiram as agruras da vidas, conhecem as mazelas da cidade que clama por melhorias, e têm familiares e amigos que ainda lutam dignamente pelo seu sustento. Daí, de uma hora para outra, após serem escolhidos, esquecem-se de tudo e aderem ao que tem de pior na sociedade, e, por que não, na humanidade.

Frise-se que não estamos falando aqui de divergências ideológicas, nem das diferentes concepções de encarar os problemas e propor soluções para uma cidade, mas sim de caráter, índole e compromisso com a causa pública. Como qualquer cidadão, os políticos estão sujeitos a direitos e deveres, fiscalizar e serem fiscalizados, depois de eleito, talvez de tanto de ver os filmes de gângster da infância, alguns passam a agir como tal e outros para fins próprios como os vereadores de Caraguatatuba que usam do poder para empregar parentes. Convém advertir que esse personagem nunca tem um final feliz, e "um dia cai do cavalo".

A democracia ainda é o mais saudável regime de escolha política, apesar dos desapontamentos. Os diversos casos policiais envolvendo políticos, nada mais é do que reflexo de extratos pestilentos da nossa sociedade, que têm voz, força e muito dinheiro. Assim, formam armadilhas onde muitos eleitores caem, seja por inocência ou por premeditadamente não ligarem para as consequências, até o dia em que a necessidade bate à sua porta para o seu desespero.

Mas, a democracia também proporciona instrumentos de expurgo e punição do político delinquente, desde que as falcatruas sejam descobertas e as instituições de Estado convirjam para a realização da Justiça e restauração da ordem. Porém, ainda estamos engatinhando na direção da excelência, dentro de um indispensável processo aprimoramento e despertar para esse novo horizonte, onde o trabalhador e o pagador de impostos serão efetivamente prestigiados e respeitados.

 

O país pulsa a política nas relações de seus cidadãos. Ela não é um mal em si, mas uma forma de reivindicar o bem comum e solucionar problemas. Temos eleições no país de dois em dois anos. Logo, o eleitor tem que atentar para tudo que lhe cerca para não se deixar ludibriar, participando e buscando informações sobre a vida da sua cidade. Não adianta só ficar reclamando. Também não existe xerife nem salvador da pátria, mas sim pessoas, ideias, projetos e sentimentos nobres. A interrogação do momento pode se transformar na energia que construirá o nosso amanhã, sempre através do voto.

 

Guilherme Araújo

Jornalista - (MTB nº 70157), blogueiro e ativista político

 

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