GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Rompimento de barragem em Minas Gerais tem repercussão internacional

O rompimento nesta quinta-feira (5) da barragem de rejeitos da empresa de mineração Samarco em Minas Gerais teve repercussão quase imediata na imprensa internacional. O acidente, que provocou uma enxurrada de lama e inundou várias casas na região de Mariana, foi destaque em vários jornais do mundo.
A barragem que rompeu na região de Mariana pertence a empresa de minério Samarco.

A imprensa norte-americana foi uma das primeiras a noticiar a catástrofe. “As esquipes de socorro estão em busca de sobreviventes e corpos”, relata o jornal New York Times, lembrando que cerca de 400 pessoas viviam na pequena cidade de Bento Rodrigues, situada a cerca de 7 km da barragem.
Citando fontes da imprensa brasileira, o site do jornal francês Le Monde relatou, poucas horas após o acidente, que o rompimento da barragem teria deixado pelo menos 15 mortos. O vespertino explica que o estado de Minas Gerais é o coração do minério no Brasil desde o século 16 e lembra que a exploração do ouro, que fez a riqueza inicial da região, foi substituída pela extração de minerais e pedras semi-preciosas.
Já o jornal suiço Tribune de Genève frisa que o acidente, registrado volta das 16h no horário local, ocorreu entre as cidades históricas coloniais de Ouro Preto e Mariana. O diário traz declarações do prefeito de Ouro Preto e diz as autoridades pediram que os moradores da região de Bento Rodrigues deixassem o local urgentemente. 
O site da revista francesa L’Express lembra que a Samarco, responsável pela barragem, é uma empresa que pertence ao gigante brasileiro do minério Vale e a australiana BHP Billiton, e que o grupo indicou que "está mobilizando todos os esforços possíveis para ajudar as pessoas e minimizar os danos ao meio ambiente”.
Para o jornal argenino El Clarín, “o desastre causado pela mineradora ameaça com inundações de lama tóxica a cidade histórica de Mariana”. O diário explica que uma delegação de fiscais já foi enviada ao local do acidente para investigar as causando acidente e as consequências que o rompimento da barreira poderá ter para a população.

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