GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Médico tomava até cerveja no momento que fazia um aborto

Em depoimento, grávidas revelaram que eram tratadas de forma desumana.

Grávidas ouvidas pela polícia no inquérito da Operação Herodes que deflagrou ontem uma megaoperação contra abortos realizados no Rio, segundo o delegado Glaudiston Galeano, contaram que eram tratadas de forma fria, desumana e desrespeitosa pelos médicos aborteiros. Uma das gestantes que se submeteu ao aborto, em depoimento à polícia, contou que o médico Bruno Gomes da Silva, conhecido como Dr. Morte, tomou cerveja no momento em que fazia o aborto nela, na clínica em Bonsucesso.
Em outros relatos à polícia, mulheres contaram ser comum os médicos de forma muito fria e com linguagem chula mandarem elas deitarem rapidamente nas camas ginecológicas. O mesmo tratamento era dado às pacientes após o aborto quando os médicos e enfermeiros mandavam que elas, ainda sob efeito de sedativos, levantassem rápido para que o procedimento fosse feito em outra paciente.
Era uma verdadeira fábrica de abortos. Eles faziam abortos em série, disse o delegado Glaudiston Galeano.
A quadrilha, para fugir das ações da polícia e de prováveis batidas, segundo apontam as investigações da Corregedoria da Polícia Civil, agia nas primeiras horas do dia, à noite e nos finais de semana. O grupo, segundo o delegado, não possuía uma rotina de horário de trabalho para evitar flagrantes e prisões. Os abortos, nessas clínicas eram realizados em sua maioria nas primeiras horas da manhã de forma que às 10h não havia mais “trabalho” e os locais ficavam fechados para não serem surpreendidos.

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