GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Estatuto de Desarmamento completa nove anos e só tirou as armas da população




O Estatuto do Desarmamento completa nove anos nesta quinta sem muitos efeitos práticos, uma vez que o número de homicídios é cada vez maior no Brasil. O cidadão de bem ficou desarmado, mas os bandidos estão com armas cada vez mais modernas.

Segundo a Polícia Federal, Minas Gerais tem hoje a menor taxa de pessoas com porte de arma no país. Enquanto a média nacional é de quase dois portes de arma a cada 100 mil pessoas, a taxa mineira é de 0,26. Já o Distrito Federal tem a maior taxa do Brasil, sete vezes maior que a média nacional.

Com o Estatuto do Desarmamento, apenas alguns tipos específicos de profissionais podem andar armados fora de casa ou do trabalho. Portar armas sem autorização é crime inafiançável, prevê pena de dois a quatro anos de reclusão e multa. O porte é necessário uma vez que somente o registro não é aceito.

Enquanto isto, o especialista em segurança pública e presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, vê o Brasil retroceder nos últimos nove anos sobre o comércio de armas e munição. Segundo o especialista, o referendo de 2005 não é respeitado no Brasil. Na época, 63,94% dos brasileiros rejeitaram a proibição da venda de armas.

Para o especialista, existe uma forte pressão sobre Polícia Federal para que ela negue as autorizações de compra. “O cidadão passa por todo trâmite legal, mas quando vai efetivar a compra não consegue essa autorização do governo para adquirir a arma de fogo. Ou seja, é um desrespeito total ao voto popular”, disse.

Bene diz que uma mudança necessária é acabar com o poder que o governo tem de negar a autorização sem nenhuma justificativa. 

Povo fala

A Itatiaia foi às ruas ouvir a opinião da população sobre o tema. A maioria dos entrevistados quer o cumprimento do que foi decidido no referendo. “O outro lado, dos marginais, não foi desarmado. Então o cidadão ficou sem defesa. Não é que o cidadão de bem tenha que ter arma, mas a polícia deveria ter um controle maior sobre o armamento junto aos marginais”, disse o engenheiro Ricardo. 

“Quem sai no prejuízo sempre é a sociedade. A gente não pode andar armado, mas os bandidos continuam andando armados”, opinou o vigia João Batista de Souza.

Ouça a reportagem completa com Jacqueline Moura

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