O Consultor de negócios e políticas Guilherme
Araújo lamenta o falecimento, em Johannesburgo, do ganhador do Prêmio Nobel da
Paz de 1993 e maior ícone da luta contra a segregação racial na África do Sul,
Nelson Mandela. Em seus 95 anos de vida, 27 destes vividos na prisão de Robben
Island, Mandela levou seu povo a vivenciar a liberdade, a justiça e a
democracia, direitos inegociáveis que por tantos anos lhe foram furtados.
Graças a sua luta, chegou ao fim o regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993. Mas “Madiba”, como também era chamado, foi além. Quando assumiu a presidência da África do Sul, assumiu a missão de libertar seu povo da cultura de segregação racial e o fez através do incentivo à paixão nacional pelo rugby e de discursos pacifistas que ecoaram mundialmente.
“Lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. Esse é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”, registrou Mandela em um discurso de três horas durante seu julgamento, em 1964, quando foi acusado de sabotagem e traição. Com esta mensagem, Mandela lançava ao mundo mensagens de fraternidade e paz.
Ainda precisaremos de muitos anos para avaliar o real tamanho de suas conquistas. Afinal, o mundo carece de lições como as que pregavam o mestre Nelson Mandela. De modo que é prematuro mensurarmos a grandeza de sua obra pela humanidade.
Guilherme Araújo
Consultor
de negócios e políticas & Blogueiro
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