GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 4 de junho de 2013

A complicada dinâmica do relacionamento com homens casados

A complicada dinâmica do relacionamento com homens casados

A coisa mais fácil do mundo é tachar quem se envolve com homem casado como vagabunda, desleal, periguete e outras coisas mais. O problema é quando a mulher se vê mais enrolada como novelo em pata de gato ao perceber que está envolvida com um homem casado.

Ela começou a história nem sempre sabendo (às vezes sim, mas fingindo que não). No fundo nutria uma esperança de que aquelas promessas que ele fazia se cumpririam e se compadecia dos relatos de que seu relacionamento é ruim e que estava no fim. Mesmo depois de descobrir que aquele casamento não está nada perto de uma separação, fica difícil voltar atrás e recuar nos sentimentos.

Não é impossível, mas muitas mulheres veem como uma tarefa quase inviável tentar se desligar emocionalmente de um homem casado. Muitas se condenam e sabem que não deveriam entrar numa barca furada, mas mesmo assim cedem aos seus impulsos e entram cada vez mais na história. Lentamente vão perdendo autonomia, liberdade e quando percebem já estão mais que enterradas numa areia movediça emocional. Se recuam sofrem, se avançam também, então diante do destino inevitável preferem ficar com o homem em questão.

Depois de um tempo questionam a si mesmas se estão perdendo tempo. Começam a inventar desculpas para amigos e familiares quando perguntada sobre um namorado. O segredo sempre ronda seus passos e tudo precisa ser sussurrado. É uma tortura que passa a ser um desafio para algumas e outras até gostam desse frio na espinha de fazer tudo debaixo dos panos.

As que persistem anos adentro, abrindo mão de um convívio mais próximo ou uma relação pública, acabam parando de se questionar sobre os reais motivos que as levaram a permanecer no anonimato afetivo em nome de um amor pela metade. Se é que é alguma metade.

Sem perceber, ela própria dá ânimo para que o cara siga no seu relacionamento "infeliz" com a esposa. Ele sabe que pode contar com tudo o que quer simultaneamente sem muito esforço. Na tentativa de recuar, mais uma vez desiste e vai tentando convencer a si mesma que não se importa, mesmo que no fundo suspire pelo dia em que ele será só dela.

Porque não lutam por exclusividade? Não posso responder por todas, mas grande parte delas sabe secretamente que o relacionamento não passa só por delícias e no final ela quer apenas a fatia quente e saborosa do bolo. O que torna um relacionamento real e cheio de desafios ela deixa para as outras que resolveram entrar de cabeça numa relação. Ela vai tocando uma vida pela metade, que talvez seja a única parte que consegue carregar...

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