GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Crítica: Vice-Líder, "Got Talent Brasil” acerta com Rafael Cortez, mas nível de candidatos e júri decepcionam

Crítica: Vice-Líder, "Got Talent Brasil” acerta com Rafael Cortez, mas nível de candidatos e júri decepcionam - 1 (© Divulgação Record)


Duas meninas de seis anos, uma chamada Shayane e a outra Shakira, dançando Psy e transformando uma pomba em um galo.
O primeiro número do “Got Talent Brasil” mostrou bem o que se esperar da nova atração da Record. A partir o que se viu foi uma série de atrações repetidas a exaustão em genéricos como “Qual é o Seu Talento?” e “Astros”, do SBT.
A Record caprichou na apresentação, na edição e finalização do produto. Mas, o verniz não esconde o cheiro de velharia do projeto. Para o programa de estreia, esperava-se um nível melhor de candidatos.
O enquadramento das câmeras só atrapalhou quem estava em casa querendo acompanhar as performances no palco. A direção também precisa esquecer a plateia e os jurados e lembrar que o foco é o candidato.
Rafael Cortez foi uma aposta acertada. Carismático, o ex-CQC se destacou e foi responsável por segurar parte da audiência com seu carisma. Tem tudo para ser o novo Rodrigo Faro da Barra Funda. No entanto, o programa é pouco para o talento do apresentador. Que, aliás, ficou bem melhor sem o terno preto do humorístico da Band.
Quanto ao júri, a Record deveria ter apostado em nomes mais fortes já que o projeto é a grande novidade da programação do canal em 2013. Sidney Magal nunca foi uma estrela do primeiro time como tentou a edição nos fazer acreditar e foi ofuscado pelo desconhecido do grande público, Milton Cunha. Inteligente e perspicaz, o carnavalesco fez os comentários mais pertinentes. Mas, tomou a bancada para si e cansou a audiência.
Já Daniella Cicarelli teria feito enorme barulho fosse contratada há seis anos. Hoje, a apresentadora é apenas uma ex-VJ da MTV que não encontrou seu lugar na TV aberta (isso para não usar os termos pejorativos da turma do Twitter). Apesar de cautelosa, a ex-mulher de Ronaldo Fenômeno cativou o público ao se comover com o choro do péssimo candidato Nikolas, um menino de 15 anos, cuja mãe deve ter lhe convencido que cantava bem a ponto de participar de um programa de calouros.
Voltando à Cica, suas caretas durante as avaliações remetem as reações de Britney Spears na bancada do “The X-Factor”. É, sem dúvida, quem melhor se comunica com a câmera.
No final, “GotTalent” fez bonito na audiência e manteve o segundo lugar com folga. Com média de oito pontos, ficou três pontos à frente do SBT – terceiro lugar no horário. Já no Twitter, fez um barulho considerável e emplacou quatro hastags no Trending Topic nacional.
A prova de fogo será na semana que vem quando o programa não será mais novidade. É bom a produção encontrar o mais rápido possível a Susan Boyle da versão brasileira. Afinal, um show de calouros precisa muito mais de que qualidade técnica e um apresentador engraçadinho para fazer sucesso.
É preciso candidatos carismáticos e talentosos. E nesse quesito, o primeiro episódio deixou muito a desejar. Mais um pouco, levava um "X".

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