O planejamento da Marinha e da Petrobrás para recuperar a chata - embarcação que transporta carga - com 10 mil l de óleo combustível, que naufragou em dezembro de 2011 na Antártida, prevê que há possibilidade de vazamento do poluente. Isso afetaria espécies animais e colocaria o País na condição de infrator de um tratado de conservação ambiental do continente. A chata foi rebocada para a Estação Antártica Comandante Ferraz, base científica e militar na Ilha Rei George, e foi a pique na Baía do Almirantado, a 900 m da praia. O caso foi mantido em sigilo pelo governo brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ela levava um carregamento feito pela Petrobrás para operar geradores em temperaturas muito baixas. No local, vivem 30 cientistas brasileiros, 15 militares - dois deles morreram em um incêndio no último sábado - e 15 funcionários civis que cuidam da manutenção. Uma vistoria verificou que há chance de uma ruptura durante o processo de recuperação do flutuante e do carregamento. Em nota divulgada na sexta-feira, o Centro de Comunicação Social da Marinha admite a hipótese de o óleo vazar durante o içamento por boias e um guindaste.
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