GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Ronda publica foto com decote generoso; relembre posts sensuais da lutadora Mais recente imagem faz parte de ensaio comercial da qual atleta é protagonista


Fora de ação desde novembro do ano passado, quando perdeu o cinturão do UFC para Holly Holm, Ronda Rousey segue levando os fãs ao delírio nas redes sociais.
Em uma de suas mais recentes publicações, a loira aparece com um decote para lá de generoso - a imagem faz parte de um ensaio comercial para um dos patrocinadores da lutadora.
"Para mim, perfeito nunca significa estar sempre melhorando. O que significa para você?", ela pergunta na legenda.
Confira na galeria outras publicações mais "ousadas" da ex-campeã.

Presa com réplicas de fuzil, idosa faz crochê em base da PRF Aos policiais, ela afirmou que estaria levando os “brinquedos” a pedido de uma pessoa que seguia viagem em outro ônibus com destino a SP

Presa com réplicas de fuzil, idosa faz crochê em base da PRFUma idosa de 71 anos foi presa transportando réplicas de fuzil e pistola durante a fiscalização de um ônibus em Itu (SP), na manhã deste domingo (28), após ser flagrada por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) no km 74 da Rodovia Castello Branco.
As armas falsas foram encontradas durante a abordagem de um ônibus que seguia de Assunção, no Paraguai, e tinha como destino a cidade de São Paulo. A polícia encontrou na bagagem pertencente a idosa 17 réplicas de fuzil, 9 de revólver calibre 12 e 13 de pistola.
Segundo informações, a suspeita também levava medicamentos contrabandeados, como 200 comprimidos de estimulante sexual e outros 310 remédios usados para emagrecer e como anabolizantes em academias.
Após o flagrante, a mulher ainda chegou a fazer crochê enquanto esperava o registro da ocorrência na base da polícia. Aos policiais, ela afirmou que estaria levando os “brinquedos” a pedido de uma pessoa que seguia viagem em outro ônibus.

Aos 90 anos, gaúcho se forma em pedagogia Celestino Costella recebeu o diploma em cerimônia no campus da Universidad ede Caxias do Sul na noite deste sábado

O sábado (28) foi uma noite muito especial para Celestino Costella, que aos 90 anos comemorou o diploma da primeira graduação, na Universidade de Caxias do Sul, da cidade de Bento Gonçalves, na serra gaúcha.
O senhor baixinho e de cabelos brancos, após seis anos de estudos, colou grau em pedagogia e recebeu o carinho não só da própria família, mas dos demais graduandos da noite, de acordo com a Zero Hora. Único formando de pedagogia, Celestino celebrou ao lado de concluintes de ciências biológicas, comércio internacional e ciências contábeis.
"Meu coração está estourando de alegria", disse, minutos antes de receber o diploma.
Ao som de música italiana, o público presente no ginásio da faculdade vibrou como em final de campeonato quando seu Celestino, acompanhado de uma professora, percorreu os cerca de 200 metros de passarela até o palco. O novo pedagogo fazia viagens de cerca de duas horas, três vezes por semana, para ir estudar.e não conseguiu segurar a emoção. Já diplomado, enxugou algumas lágrimas enquanto assistia à colação de graus dos demais formandos.
"Estou recebendo muitos elogios, não sei se é por causa da idade, eu nem sei se mereço tudo isso", comentara, pouco antes.
Celestino frequentou as 3 mil horas previstas no programa do curso com raríssimas faltas e, para ajudar na compreensão dos textos mais complexos, contratou até uma professora particular. Se a rotina de estudos pode parecer pesada para quem é jovem, imagine para quem tem 90 anos: morando em Veranópolis, o estudante viajava de ônibus até o campus da UCS em Bento Gonçalves para frequentar as aulas.
Casado a 66 com Maria Sbrissa, de 84 anos, união que gerou 11 filhos e 15 netos.

Após divórcio, Mariana Mesquita e Luizão vendem mansão no litoral por 8 milhões de reais

O casal: mansão em Maresias posta à venda após separação 
O casal: mansão em Maresias posta à venda após separação (Foto: Greg Salibian/Folhapress)
Acaba de ser posta à venda por 8 milhões de reais uma mansão em Maresias, no Litoral Norte. O negócio é uma consequência do divórcio entre a socialite Mariana Mesquita e o ex-jogador Luizão. Eles romperam de forma discreta no começo do ano. Ficaram juntos quinze anos e têm um casal de filhos (uma de 14 e um de 11).

Na separação, o ex deixou o tríplex onde eles moravam, em Perdizes. “Continuamos amigos”, diz Mariana. “Evitamos falar sobre isso pois não gosto de me expor”, acrescenta ela, que integrou o elenco do reality Mulheres Ricas, em 2013, na Band.

Ana Furtado brinca durante despedida de Tiago Leifert do 'É de Casa': 'Vaza!'


Ana Furtado brincou com Tiago Leifert, quando o apresentador se despediu do 'É de Casa', neste sábado, 27 de agosto de 2016: 'Vaza!'Apresentador deixou o matinal para assumir o 'Big Brother Brasil' no lugar de Pedro Bial
Tiago Leifert foi ao "É de Casa" para se despedir do programa que comandava desde a estreia, em agosto do ano passado, na manhã deste sábado (27). O apresentador participou do último bloco do matinal e foi chamado por André Marques. O jornalista vai assumir a apresentação do "Big Brother Brasil" no lugar de Pedro Bial, que irá substituir Jô Soares nas madrugadas da TV Globo.
Ao entrar no jardim da atração, o marido da repórter Diana Garbin brincou com o churrasco que estava sendo preparado para o almoço. "É a melhor maneira de se despedir. Mas vocês vão me ver bastante. Vão ter que me engolir, como diria o Neymar", disse Tiago. Quem também entrou na brincadeira foi Zeca Camargo, apontado por internautas por estar, supostamente, acima do peso: "O nome vai mudar para 'BBT': 'Big Brother Tiago'".
Ao se despedir dos seus companheiros de "É de Casa", o apresentador garantiu fazer o melhor de si em seu novo desafio profissional. "Vou trabalhar duro para vocês me abraçarem mais rapidamente. Todo o começo é difícil. Foi assim no 'Globo Esporte' e foi assim aqui", afirmou o jornalista, que seguirá à frente do "The Voice Brasil". O novo apresentador do reality já disse ter um "medinho" de assumir o comando da atração exibida desde 2002.
Apresentadores 'eliminam' Tiago
Depois, Zeca, André Marques - criticado na web ao raspar a cabeça -, Patricia Poeta e Ana Furtado reproduziram a noite de votação do "BBB" e deram justificativas para "eliminar" Tiago. "Toda vez que tem comida no programa não pode ter glúten por causa dele", disse o ator. "Apesar do talento dele para dublar músicas, ele nunca fez isso aqui. Nem cantou e nem rebolou um pouquinho", completou a ex-apresentadora do "Jornal Nacional".
"Nada contra você, Tiagão. É por afinidade", brincou Zeca. "Tem que votar em alguém? Foi um ano de convivência e me dou bem com todo mundo. Acho ele meio marrento, acha que sabe tudo de esporte e música. Vaza!", disparou, com muito bom humor, a mulher de Boninho. "A gente só está brincando. Ele não foi eliminado. Só está mudando para uma outra casa", destacou André. "Quero direito de resposta", apontou Tiago.
Por fim, o jornalista, aprovado por Bial como novo comandante do "BBB", ganhou um kit de ferramentas. "Para passar no raio-x do aeroporto vai ser tranquilo. Vou levar na mala de mão", disse ao segurar um serrote. "Já entendi, Boninho. Bem sutil o seu recado. Vou tirar a barba", completou ao pegar duas lâminas de barbear.

Alemanha espera receber 300 mil refugiados até o fim de 2016 Em 2015, em torno de 1,1 milhão de refugiados chegaram à Alemanha, um recorde absoluto

A Alemanha espera receber este ano até 300 mil solicitantes de asilo em seu território, informou neste domingo o Escritório Federal para os Migrantes e Refugiados (BAMF), ou seja, menos de um terço do total dos demandantes de asilo que chegaram em 2015.
"Nós nos preparamos para a chegada de entre 250 mil e 300 mil solicitantes de asilo este ano", declarou o presidente do BAMF, Frank-Juergen Weise, em uma entrevista ao jornal Bild am Sonntag."Podemos assegurar serviços ótimos para até 300 mil. Se chegarem mais pessoas, estaremos sobre pressão e passaremos a uma situação de crise. Em qualquer caso, não viveremos as condições que conhecemos no ano passado", completou.
Em 2015, em torno de 1,1 milhão de refugiados chegaram à Alemanha, um recorde absoluto, submetendo a administração encarregada das solicitações de asilo a uma forte pressão e colocando em prova a chanceler Angela Merkel e seu governo de coalizão.
O fechamento da rota dos Bálcãs e a assinatura de um controverso acordo entre a União Europeia (UE) e a Turquia em março, destinado a frear a travessia de pessoas desde a costa turca até as ilhas gregas —principais portas de entrada na UE—, conduziram à diminuição das chegadas de refugiados procedentes do Oriente Médio e do Afeganistão.
O BAMF realizou avanços em matéria de registro de solicitações de asilo, segundo Frank-Juergen Weise, mas, provavelmente, não conseguirá examinar os 530 mil casos pendentes antes do final do ano.
A integração dos migrantes autorizados a ficar no país ao mercado de trabalho será um processo "complicado e custoso", segundo o funcionário, que, contudo, mostrou-se otimista em relação às perspectivas a longo prazo.
"Podemos fazê-lo", declarou. "Finalmente, conseguimos gerenciar muito bem o que ia mal no início desta crise [há um ano]. E a economia da Alemanha vai tão bem que, graças a Deus, poderemos assumir isto", completou.
Contudo, a opinião pública continua dividida a respeito da política migratória de Merkel. A chanceler, que abriu as fronteiras aos migrantes no início de setembro passado, endureceu desde então sua política, mas considera que a Alemanha é capaz de integrar as centenas de milhares de recém-chegados.

Governo Temer suspende programa de combate ao analfabetismo 13 milhões de brasileiros não sabem decifrar nem um bilhete simples


O Brasil, com uma das piores taxas de analfabetismo da América do Sul, interrompeu o programa federal que ensina jovens e adultos a ler e escrever. No país, 13 milhões não sabem decifrar nem um bilhete simples, o equivalente a 8,3% da população com 15 anos ou mais.
Esse contingente era o foco do 'Brasil Alfabetizado', executado por Estados e municípios com verba do governo federal.
Segundo a Folha de S. Paulo, o Ministério da Educação diz que o programa está em operação, prefeituras e governos estaduais, no entanto, relatam um bloqueio no sistema da pasta que impede o cadastro de alunos -o que inviabiliza o início de novas turmas.
A interrupção do programa foi confirmada pelo Ministério a uma cidadã que o questionou sobre o tema por meio da Lei de Acesso à Informação. "Até o momento não há previsão de reabertura do Sistema Brasil Alfabetizado para ativação de novas turmas", respondeu, em junho, a pasta chefiada pelo ministro Mendonça Filho (DEM).
Somente os alunos cadastrados antes desse bloqueio estão frequentando as aulas. De acordo com o ministério, são 168 mil no atual ciclo, iniciado em outubro do ano passado.
O número explicita o encolhimento do programa. Relatórios da pasta mostram que, até 2013 (dados mais recentes), eram ao menos 1 milhão de atendidos ao ano.
O jornal questionou a todos os governos do Nordeste, onde estão 54% dos analfabetos do país, sobre a situação do Brasil Alfabetizado. Sete dos nove Estados da região responderam, e relataram, no mínimo, expressiva queda de atendimento desde o bloqueio do programa e, nos piores casos, o fim dos cursos de alfabetização.
"Em 2016, devido à suspensão do Programa Brasil Alfabetizado pelo MEC, as atividades letivas ainda não tiveram início", disse a secretaria de Educação do Ceará.
Os governos de Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia também relataram redução e descontinuidades do programa, que foi criado em 2003.
Um documento deste ano feito por um grupo que incluiu o Ministério da Educação aponta uma taxa de alfabetização de 47% a 56% dos alunos.
A pouca integração com a Educação de Jovens e Adultos (EJA - antigo supletivo) é uma das explicações para resultados negativos do programa, ao lado da baixa qualificação de educadores.
Os problemas deixam o Brasil ainda mais atrasado no compromisso assumido em conferência mundial, em 2000, de chegar a 2015 com uma taxa de analfabetismo de 6,7%. Se seguir no ritmo atual, só chegara à meta em 2022.
O Ministério da Educação afirma que o Brasil Alfabetizado "está mantido e encontra-se em execução", e que está iniciando a preparação de novas turmas, mas ainda não há uma data para que isso ocorra.
A gestão do ministro Mendonça Filho (DEM), que assumiu em maio, também afirma que encontrou cortes no orçamento de 2016 para os programas Brasil Alfabetizado, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Pro Jovem no valor de R$ 120 milhões, e que os mesmos programas já haviam sofrido corte na ordem de R$ 112 milhões em 2015.
É o que aconteceu com cinco Estados de 2013 para 2014, ano com dados mais recentes: AL, GO, PI, RS e SP.
A assessoria do ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante (PT), que comandou a área até o afastamento da presidente Dilma Rousseff, atribuiu problemas orçamentários da pasta à situação política e criticou o que chamou de "desmonte" da área.
Ele disse ter mantido ações no Brasil Alfabetizado em 2016, mesmo com restrições financeiras.

Lei que proíbe burquíni pode criar tensões irreparáveis, diz ministro Várias personalidades da direita se pronunciaram a favor de uma lei que proíba este traje de banho islâmico


Uma lei que proíba o uso do burquíni seria "inconstitucional, ineficaz" e poderia criar "tensões irreparáveis", advertiu neste domingo (28) o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, em uma entrevista ao jornal "La Croix".
Embora várias personalidades da direita se pronunciaram a favor de uma lei que proíba este traje de banho islâmico centro de uma forte polêmica, o governo socialista "rejeita legislar a esse respeito, visto que uma lei seria inconstitucional, ineficaz e de natureza capaz de suscitar antagonismos e tensões irreparáveis", declarou o ministro.
Na sexta-feira (26), a mais alta instância jurídica francesa pôs um freio às proibições do burquíni. E chamou os prefeitos "ao respeito das liberdades garantidas pelas leis", evocando todos os municípios que proibiram na França esse traje de banho islâmico.
Essa decisão não apagou a polêmica que agita a classe política francesa, no momento em que vários candidatos da direita realizaram atos de campanha durante o fim de semana visando as primárias de novembro, que determinarão seu candidato para as eleições presidenciais de 2017.
O ex-presidente Nicolas Sarkozy, que se lançou em uma campanha com uma inclinação muito à direita, defendeu a proibição do burquíni, em nome de preservar o "modo de vida francês".
Seu rival na direita, o ex-primeiro-ministro Alain Juppé, líder nas pesquisas, ao contrário, se opõe a uma lei antiburquíni "de circunstância". "Onde vai parar esse frenesi que se apoderou da sociedade francesa? Vamos amanhã proibir vestir saias longas nas escolas?", ironizou. 

Governo Temer suspende programa de combate ao analfabetismo

O Brasil, com uma das piores taxas de analfabetismo da América do Sul, interrompeu o programa federal que ensina jovens e adultos a ler e escrever. No país, 13 milhões não sabem decifrar nem um bilhete simples, o equivalente a 8,3% da população com 15 anos ou mais.
Esse contingente era o foco do 'Brasil Alfabetizado', executado por Estados e municípios com verba do governo federal.
Segundo a Folha de S. Paulo, o Ministério da Educação diz que o programa está em operação, prefeituras e governos estaduais, no entanto, relatam um bloqueio no sistema da pasta que impede o cadastro de alunos -o que inviabiliza o início de novas turmas.
A interrupção do programa foi confirmada pelo Ministério a uma cidadã que o questionou sobre o tema por meio da Lei de Acesso à Informação. "Até o momento não há previsão de reabertura do Sistema Brasil Alfabetizado para ativação de novas turmas", respondeu, em junho, a pasta chefiada pelo ministro Mendonça Filho (DEM).
Somente os alunos cadastrados antes desse bloqueio estão frequentando as aulas. De acordo com o ministério, são 168 mil no atual ciclo, iniciado em outubro do ano passado.
O número explicita o encolhimento do programa. Relatórios da pasta mostram que, até 2013 (dados mais recentes), eram ao menos 1 milhão de atendidos ao ano.
O jornal questionou a todos os governos do Nordeste, onde estão 54% dos analfabetos do país, sobre a situação do Brasil Alfabetizado. Sete dos nove Estados da região responderam, e relataram, no mínimo, expressiva queda de atendimento desde o bloqueio do programa e, nos piores casos, o fim dos cursos de alfabetização.
"Em 2016, devido à suspensão do Programa Brasil Alfabetizado pelo MEC, as atividades letivas ainda não tiveram início", disse a secretaria de Educação do Ceará.
Os governos de Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia também relataram redução e descontinuidades do programa, que foi criado em 2003.
Um documento deste ano feito por um grupo que incluiu o Ministério da Educação aponta uma taxa de alfabetização de 47% a 56% dos alunos.
A pouca integração com a Educação de Jovens e Adultos (EJA - antigo supletivo) é uma das explicações para resultados negativos do programa, ao lado da baixa qualificação de educadores.
Os problemas deixam o Brasil ainda mais atrasado no compromisso assumido em conferência mundial, em 2000, de chegar a 2015 com uma taxa de analfabetismo de 6,7%. Se seguir no ritmo atual, só chegara à meta em 2022.
O Ministério da Educação afirma que o Brasil Alfabetizado "está mantido e encontra-se em execução", e que está iniciando a preparação de novas turmas, mas ainda não há uma data para que isso ocorra.
A gestão do ministro Mendonça Filho (DEM), que assumiu em maio, também afirma que encontrou cortes no orçamento de 2016 para os programas Brasil Alfabetizado, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Pro Jovem no valor de R$ 120 milhões, e que os mesmos programas já haviam sofrido corte na ordem de R$ 112 milhões em 2015.
Foi o que aconteceu com cinco Estados de 2013 para 2014, ano com dados mais recentes: AL, GO, PI, RS e SP.
A assessoria do ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante (PT), que comandou a área até o afastamento da presidente Dilma Rousseff, atribuiu problemas orçamentários da pasta à situação política e criticou o que chamou de "desmonte" da área.
Ele disse ter mantido ações no Brasil Alfabetizado em 2016, mesmo com restrições financeiras.

Temer vai privatizar presídios, creches e hospitais


O presidente interino, Michel Temer, já definiu quando iniciará o processo programa de concessões em parceria com os estados: será após a viagem que fará à China, para a reunião do G-20. O objetivo é privatizar áreas como hospitais, creches, presídios e saneamento.
Temer quer dar a abertura para o capital privado em todos os setores possíveis, fugindo do formato tradicional de fazer concessões apenas na área de infraestrutura. De acordo com o jornal O globo, os estados receberão uma garantia da União, por meio de seus ativos, para fechar os contratos. O governo estuda usar os Fundos de Participação dos Estados e Municípios como uma segunda garantia para as PPPs darem certo.
"Vamos acabar com o conteúdo nacional exacerbado, que só traz superfaturamento. Só vamos manter aquilo em que formos competitivos. Ao invés de generalizado, será setorizado. Temos que mudar a visão do investimento público, ampliando ao máximo as concessões. Faremos PPPs (parcerias público-privadas) para esgoto, penitenciárias, hospitais e creches, comprando vagas para as crianças. É mais racional do ponto de vista do gasto público", disse um auxiliar de Temer envolvido nos programas.

sábado, 27 de agosto de 2016

O universo privatizado

Ao ler uma notícia recentemente, lembrei-me do Tratado de Tordesilhas, que ainda deve ser ensinado nas escolas, devido à importância do tema.
O tal tratado, de 1494, ganhou o nome da cidade espanhola onde o documento foi assinado e estabelecia uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde, sendo que as terras achadas ou ainda por achar, a leste, pertenceriam a Portugal e a Oeste seriam da Espanha, com o direito de explorá-las. Ou seja, o que Portugal e Espanha fizeram foi, basicamente, dividir o mundo entre eles.
Agora – neste ano da graça de 2016, do século XXI – o governo americano deu “total liberdade” a uma companhia de transportes para planejar viagens à Lua. A empresa chama-se Moon Express e localiza-se no Vale do Silício, região da Califórnia onde se concentram companhias de inovação e tecnologia. Outras empresas, como a SpaceX e a Bigelow Aerospace, também disputam os direitos de mineração na Lua, que é rica em recursos naturais.
Passados mais de 500 anos do Tratado de Tordesilhas, a história se repete. Os Estados Unidos concedem direito de exploração a empresas, com objetivos comerciais, como se fossem donos da Lua.
Alguém poderia argumentar: “Bom, mas eles chegaram lá primeiro”. Esse me parece mau argumento, primeiro, porque “chegar primeiro” deveria valer apenas para disputas esportivas e não para decisões cruciais para o destino da humanidade. Depois, porque a Rússia poderia reivindicar-se dona do espaço, já que foi a (antiga) União Soviética a pôr um homem fora da órbita da Terra, Yuri Gagarin.
E, antes dos americanos, um equipamento soviético (não tripulado) também chegou à Lua. A espaçonave Luna 2 tocou o solo lunar e espatifou-se por lá (ainda não havia tecnologia para o pouso). A operação seguinte, a Luna 3 foi ao lado escuro da lua e fez fotos de alta resolução. Em 1970, os soviéticos foram mais longe: fizeram pousar uma sonda em Vênus. Por isso, os russos seriam donos da Estrela d’Alva?
Porém, se a empresas – com recursos econômicos e tecnologia de ponta – fosse negado o direito de explorar os corpos celestes – já que a humanidade vai necessitar expandir-se algum dia -, de que modo isso poderia ser feito?
Alguns analistas defendem um acordo internacional para estabelecer critérios para a exploração do espaço. Seria um tratado para pôr sob a responsabilidade da comunidade internacional todos os corpos celestes, tornando-os patrimônio da humanidade.
Porém, é óbvio que algo assim iria contrariar os grandes grupos econômicos, que olham para o céu como os portugueses e espanhóis olhavam para o “novo mundo”: como oportunidade de negócios.
E, também, será que estamos sozinhos no universo ou poderemos nos encontrar com outras formas de vida inteligentes, como os europeus encontraram, por aqui, os donos primordiais das terras “descobertas”? Se fosse assim, como isso se resolveria?
Mas, enfim, aquele negócio de vender terreno na Lula tornou-se verdade. Não pela façanha de estelionatários enganando incautos, mas sob o controle da maior potência econômica e militar do planeta. Comprar terrenos na Lua tornou-se realidade – vejamos se a serviço de uma boa causa ou para atender aos interesses de uma pequena elite no topo da pirâmide econômica. Uma passada de olhos pela história não admite bons prognósticos.
NOTAS
Hotel no espaço
A empresa SpaceX, do bilionário Elon Musk, pretende enviar uma nave não tripulada até Marte, em 2018. A Bigelow Aerospace, do magnata Robert Bigelow, quer explorar o espaço para fins turísticos. Ele já colocou em órbita uma nave para testar a possibilidade de um hotel espacial.

Morando em Marte
A empresa Mars-One recruta voluntários para uma viagem sem volta até Marte, onde fundariam uma colônia de humanos. A previsão é que a viagem seja feita em 2022. Milhares de pessoas inscreveram-se para participar da experiência.

“Escola sem partido” quer transformar estudante em dedo-duro

O movimento “escola sem partido” insere-se no conservadorismo que assola o mundo, cujo maior representante, atualmente, é Donald Trump, tendo como antípoda complementar o autodenominado Estado Islâmico. Não se engane: ambos querem a mesma coisa e um precisa do outro para sustentar sua política tacanha, repressiva e autoritária.
Não por acaso havia admiração recíproca entre o nazismo e o stalinismo, pois ambos buscavam a uniformização da sociedade: um em nome da “pureza da raça”; o outro idealizando um “igualitarismo” que pressupunha o assassinato da individualidade.
Esses caras acham que se pode chegar a um mundo asséptico, livre de “ideologias”, como se as pessoas vivessem fora da cultura, em um mundo absolutamente objetivo, em que todas as coisas tivessem valor único. O que não sabem – ou sabem muito bem – é que o conjunto de ideias defendidas por eles constitui-se ideologia, mesmo sem ousar dizer o nome, a qual querem vender pelo valor de face, sob a capa da objetividade e da “neutralidade”. Compre quem for ingênuo.
Esse tipo de gente odeia a diversidade, em qualquer forma que ela se apresente; acha “antinatural” fugir do papai-e-mamãe; entende que sexo é só para gerar filhos; condena o amor entre iguais, como se fosse algo aberrante; e vê uma conspiração dos devassos para dominar o coração e as mentes de crianças e jovens inocentes.
O que esses projetos de lei da “escola sem partido”, tramitando no Congresso e em Assembleias e Câmaras em todo o Brasil propõem, entre outras coisas, é que em toda sala de aula seja colado um cartaz com os “deveres do professor”, com seis itens genéricos; e a obrigação de todas as secretarias de educação criarem um dispositivo para receber denúncias anônimas contra professores que supostamente violarem direitos dos alunos.
Ou seja, querem emparedar o professor e transformar cada estudante em potencial dedo-duro, pronto a denunciar o mestre “doutrinador”. Ora, um estudante de esquerda pode sentir-se “doutrinado” quando o professor estiver falando sobre liberalismo; já um de direita pode pensar o mesmo quando a aula for a respeito do marxismo. O professor teria de caminhar sobre o fio da navalha e desenvolver mecanismos de autocensura para não ofender a sensibilidade de nenhum estudante, ou seja, uma educação castrada intelectualmente.
O tal cartaz, aparentemente razoável quando lido distraidamente, traz em seu item 5: “O professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”.
Mas será que eles, os partidários da “escola sem partido”, pensam que todas as famílias pensam exatamente do mesmo jeito? Como o professor vai resolver esse dilema? E a escola não seria um lugar para o estudante ter contato com alguma coisa diferente, com ideias diversas e até opostas àquelas que vê na própria família, de modo a abrir-se para o mundo?
Claro que é equivocado o professor usar a sala de aula para “doutrinar” estudantes ou fazer proselitismo político ou religioso, de qualquer confissão. O bom professor é aquele que desafia a inteligência do aluno, levando-o a pensar de forma independente, apresentando os diversos aspectos de um problema, de um fato ou de uma situação histórica.
Mas não será com meia dúzia de regrinhas, aterrorizando professores, e transformando alunos em vigilantes dos bons costumes, que se alcançará o objetivo de melhorar a educação.
NOTAS
Escola de espiões
Vejam o que recomenda o portal Escola sem Partido ao estudante “que está sendo vítima de doutrinação política e ideológica” na sala de aula: “Na dúvida, não se precipitem. Planejem a sua denúncia. Anotem os episódios, os conteúdos e as falas mais representativas da militância política e ideológica do seu professor. Anotem tudo o que possa ser considerado um abuso da liberdade de ensinar em detrimento da sua liberdade de aprender”(…).

Senado
O projeto de lei da Escola sem Partido é de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), pastor evangélico. Em consulta pública lançada pelo Senado, o projeto já recebeu comentários de mais de 330 mil pessoas.

Assembleias e Câmaras
Projetos semelhantes tramitam na Câmara dos Deputados, em sete Assembleias Legislativas (incluindo o Ceará) e em 12 Câmaras Municipais.

Página informa sobre prêmios de jornalismo

Os jornalistas Katia Brembatti (Gazeta do Povo/PR), Ana Krüger e Gustavo Panacioni criaram uma página que informa sobre todos os prêmios de jornalismo.
Uma das seções informa, por ordem cronológica, o prazo de inscrição e a categoria do prêmio (temático, estudantes ou profissionais), com um link levando para o regulamento.
Também é possível assinar a newsletter gratuitamente e receber informações quinzenalmente.

O universo privatizado

Ao ler uma notícia recentemente, lembrei-me do Tratado de Tordesilhas, que ainda deve ser ensinado nas escolas, devido à importância do tema.
O tal tratado, de 1494, ganhou o nome da cidade espanhola onde o documento foi assinado e estabelecia uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde, sendo que as terras achadas ou ainda por achar, a leste, pertenceriam a Portugal e a Oeste seriam da Espanha, com o direito de explorá-las. Ou seja, o que Portugal e Espanha fizeram foi, basicamente, dividir o mundo entre eles.
Agora – neste ano da graça de 2016, do século XXI – o governo americano deu “total liberdade” a uma companhia de transportes para planejar viagens à Lua. A empresa chama-se Moon Express e localiza-se no Vale do Silício, região da Califórnia onde se concentram companhias de inovação e tecnologia. Outras empresas, como a SpaceX e a Bigelow Aerospace, também disputam os direitos de mineração na Lua, que é rica em recursos naturais.
Passados mais de 500 anos do Tratado de Tordesilhas, a história se repete. Os Estados Unidos concedem direito de exploração a empresas, com objetivos comerciais, como se fossem donos da Lua.
Alguém poderia argumentar: “Bom, mas eles chegaram lá primeiro”. Esse me parece mau argumento, primeiro, porque “chegar primeiro” deveria valer apenas para disputas esportivas e não para decisões cruciais para o destino da humanidade. Depois, porque a Rússia poderia reivindicar-se dona do espaço, já que foi a (antiga) União Soviética a pôr um homem fora da órbita da Terra, Yuri Gagarin.
E, antes dos americanos, um equipamento soviético (não tripulado) também chegou à Lua. A espaçonave Luna 2 tocou o solo lunar e espatifou-se por lá (ainda não havia tecnologia para o pouso). A operação seguinte, a Luna 3 foi ao lado escuro da lua e fez fotos de alta resolução. Em 1970, os soviéticos foram mais longe: fizeram pousar uma sonda em Vênus. Por isso, os russos seriam donos da Estrela d’Alva?
Porém, se a empresas – com recursos econômicos e tecnologia de ponta – fosse negado o direito de explorar os corpos celestes – já que a humanidade vai necessitar expandir-se algum dia -, de que modo isso poderia ser feito?
Alguns analistas defendem um acordo internacional para estabelecer critérios para a exploração do espaço. Seria um tratado para pôr sob a responsabilidade da comunidade internacional todos os corpos celestes, tornando-os patrimônio da humanidade.
Porém, é óbvio que algo assim iria contrariar os grandes grupos econômicos, que olham para o céu como os portugueses e espanhóis olhavam para o “novo mundo”: como oportunidade de negócios.
E, também, será que estamos sozinhos no universo ou poderemos nos encontrar com outras formas de vida inteligentes, como os europeus encontraram, por aqui, os donos primordiais das terras “descobertas”? Se fosse assim, como isso se resolveria?
Mas, enfim, aquele negócio de vender terreno na Lula tornou-se verdade. Não pela façanha de estelionatários enganando incautos, mas sob o controle da maior potência econômica e militar do planeta. Comprar terrenos na Lua tornou-se realidade – vejamos se a serviço de uma boa causa ou para atender aos interesses de uma pequena elite no topo da pirâmide econômica. Uma passada de olhos pela história não admite bons prognósticos.
NOTAS
Hotel no espaço
A empresa SpaceX, do bilionário Elon Musk, pretende enviar uma nave não tripulada até Marte, em 2018. A Bigelow Aerospace, do magnata Robert Bigelow, quer explorar o espaço para fins turísticos. Ele já colocou em órbita uma nave para testar a possibilidade de um hotel espacial.

Morando em Marte
A empresa Mars-One recruta voluntários para uma viagem sem volta até Marte, onde fundariam uma colônia de humanos. A previsão é que a viagem seja feita em 2022. Milhares de pessoas inscreveram-se para participar da experiência.

Sobrou o golpe

Passa-se um mês e o Brasil parece continuar patinando (quase) no mesmo lugar. Porém, firma-se cada vez mais a dificuldade de a presidente Dilma Rousseff voltar a governar o País, apesar da impossibilidade de comprovar a participação dela em qualquer ato justificador de seu afastamento. Golpe portanto, ainda que sob uma aparente réstia de legalidade.
Tem ficado também cada vez mais claro que os que se puseram contra o impedimento não eram, necessariamente, “petistas” ou partidários do governo Dilma. O Psol, cuja oposição ao petismo é induvidosa, desde o princípio manteve-se nas trincheiras da democracia, que sairá ferida com a banalização do impeachment.
O PSTU – talvez o partido da esquerda mais radical em atividade – rachou recentemente, pois uma de suas alas defendia que a sigla se manifestasse claramente contra o impeachment, porém, mantendo as críticas (ferozes) que historicamente fez aos governos do PT.
Até mesmo colunistas do establishment, como Elio Gaspari, admitem que “Há golpe”, título de artigo dele, publicado na edição de 29/6/2016. Gaspari revolteia e diz que há um golpe “no sentido vocabular”, seja lá o que isso signifique. Talvez uma confissão envergonhada pela percepção tardia.
As tais “pedaladas” já estão desmoralizadas. Agora, o governo de Michel Temer vem fazendo o mesmo que Dilma fazia ao autorizar gastos extras com medidas provisórias. A “diferença” é que Temer pede o aval do TCU para efetuar os gastos.
Sob o argumento de “urgência”, já conseguiu liberar R$ 2,9 bilhões para o governo do Rio usar nas Olimpíadas. O novo pedido é para abrir crédito extraordinário em socorro a áreas de desastre. Se o tribunal continuar condescendente com Temer, terá de analisar se errou ao considerar irregular o mesmo procedimento de Dilma, em 2015.
Portanto, os argumentos dos defensores do impeachment estão se estreitando, e vai restar apenas um: golpe.