sexta-feira, 27 de maio de 2016

O que me impressiona é que em pleno século.XXI as pessoas ainda tentem culpar a vítima.


Acabei de sair de um grupo onde alguns estudantes de direito, que Deus queira nunca se formem ou amadureçam, culpabilizavam a menina.

Ela poderia ser viciada, prostituta, adepta de sexo grupal, rainha da orgia. Podia estar transando com 32 homens e não quisesse dar para o 33°, ainda assim seria estupro, ainda assim seria crime. 

Tem a história de uma atriz pornô que transou com 250 homens para bater um record e não foi crime, foi noticiado como proeza, esdrúxula mas proeza porque havia o consentimento da atriz.

Ninguém pode possuir o corpo do outro, seja homem ou mulher, sem o seu consentimento.

É óbvio que serve de alerta e de exemplo para os adolescentes que gostam da aventura e o risco de lidar com traficantes, acham isso irado, ser chegado do tráfico. Pena que a maioria dos jovens insistem em aprender com os próprios erros.

Mas com tudo, não dá para aceitar que culpem agora a vítima por ter seu corpo invadido, corrompido, violado, dilacerado, estuprado.

Reflitam quando forem atirar as suas pedras, pode estar um dos seus no caminho.

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